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30/08/2017

Farmacodinâmica

Profa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Aspectos moleculares
FARMACOLOGIA

O que o organismo faz com o fármaco?


O que o fármaco faz no organismo?

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

CORRELAÇÃO
FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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Farmacodinâmica

Farmacodinâmica

• Estudo dos mecanismos pelos quais a associação da molécula do


fármaco a um sítio de ligação (efeitos bioquímicos)  resposta
fisiológica

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Farmacodinâmica

Medicamentos de ação geral

[F]LIVRE + R  [F-R]
SANGUE

AÇÃO

EFEITO TERAPÊUTICO

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Farmacodinâmica

SUPERDOSE

 [F]LIVRE + R   [F-R]
SANGUE

 AÇÃO

 EFEITO

INTOXICAÇÃO
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Farmacodinâmica

SUBDOSE

[F]LIVRE  + R  [F-R] 
SANGUE

AÇÃO 

EFEITO 

SUBMEDICAÇÃO
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Farmacodinâmica

Farmacodinâmica

• Sítio de ligação  cerca de 90% são proteínas

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Farmacodinâmica

Classes de Fármacos
• Não atuam em alvos proteicos
▫ Diuréticos osmóticos  manitol

▫ Laxantes  metilcelulose e ágar

▫ Acidificantes e alcalinizantes urinários  cloreto de amônio e


bicarbonato de sódio

▫ Anestésicos gerais  halotano

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Farmacodinâmica

Alvos de ligação de fármacos


• Fármacos que interagem com:
▫ Enzimas
▫ Proteínas carreadores
▫ Ácidos nucleicos
▫ Canais iônicos
▫ Receptores farmacológicos

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Farmacodinâmica

Ligação do fármaco ao receptor


• Modelo chave-fechadura

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Farmacodinâmica

Ligação do fármaco ao receptor

Fármaco

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Farmacodinâmica

Ligação do fármaco ao receptor

Katzung et al., 12ª ed


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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Farmacologia clássica  curva dose-resposta

Eficácia

Potência

Brunton et al, 12ª ed


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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Os fármacos podem fazer duas coisas com os receptores

▫ Se ligar a eles (afinidade)

▫ Possivelmente alterar seu comportamento com relação ao sistema


da célula hospedeira (eficácia)

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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor

• Afinidade  força química que promovem a associação do


fármaco com o receptor

• Eficácia  informação codificada na estrutura química de um


fármaco que promove a alteração do receptor quando o fármaco
está ligado

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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Teoria da ocupação  Lei de ação das massas

Rang et al., 8ª ed
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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor

• Agonista  fármacos que se ligam aos receptores fisiológicos e


mimetizam os efeitos reguladores dos compostos endógenos de
sinalização

• Antagonista  fármacos que se ligam aos receptores sem efeito


regulador, porém sua ligação bloqueia a ligação dos agonistas
endógenos

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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Tipo de agonismo

▫ Agonista total (pleno)

▫ Agonista parcial

▫ Agonista inverso

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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor

• Agonista total (pleno)  fármaco que em determinada


concentração produz uma resposta completa (eficácia de 100%)

• Agonista parcial  fármacos que não produz uma resposta plena


em qualquer concentração (nunca atingirá uma eficácia de 100%)

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Farmacodinâmica

Duas formas de quantificar o agonismo

Agonista total
Brunton et al, 12ª ed

Agonista parcial

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Farmacodinâmica

Agonistas parciais

Rang et al., 8ª ed
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Farmacodinâmica

Ativação constitutiva do receptor e agonista inverso


• Modelo de dois estados

parcial
Total Total

Rang et al., 8ª ed
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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor

• Agonista inverso  fármacos que apresenta seletividade pelo


receptor do estado de repouso, apresenta eficácia negativa
Reduz a atividade do receptor, enquanto o antagonista mantêm inalterada.

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Farmacodinâmica
Regulação da atividade de um receptor com fármacos seletivos para
sua conformação

Atividade basal do receptor - já está ativo

Resposta a partir de receptor ativo, de


Brunton et al, 12ª ed agonista inverso
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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor

• Tipo de antagonismo

▫ Antagonista competitivo Compete pelo sítio de ligação primário do receptor com o


agonista.
▫ Antagonista não-competitivo Antagonista não compete com o agonista pelo sítio principal de
ligação do receptor, pois se liga no sítio alostérico ,
modificando a conformação do receptor.

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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Antagonista competitivo
▫ Um fármaco com afinidade pelo seu receptor, mas sem atividade
intrínseca, compete com o agonista pelo mesmo sítio de ligação
primário do receptor

Com o acréscimo de
antagonista, é necessário
uma maior quantidade de
agonista para realizar o
mesmo efeito, mesmo que a
eficácia fique inalterada.

Brunton et al, 12ª ed


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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Antagonista pseudoirreversível
▫ Fármaco possui uma dissociação lenta

Brunton et al, 12ª ed


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Farmacodinâmica

Interação fármaco-receptor
• Antagonista não-competitivo Diminuição da
▫ Esse tipo de fármaco produz eficácia do
agonista por conta
seu efeito ligando-se a um da mudança de
sítio receptor diferente do afinidade
que é usado pelo agonista ocasionada pelo
antagonista.
primário
▫ Altera a afinidade do
receptor a seu agonista

Brunton et al, 12ª ed

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Farmacodinâmica

Ligação do fármaco ao receptor

Benzodiazepínicos e barbitúricos
Katzung et al., 12ª ed

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Farmacodinâmica

Outros tipos de antagonismo

• Antagonismo entre fármacos


▫ Antagonismo químico  interação em solução forma
Solução quimicamente incompatível, que
precipitado
▫ Antagonismo farmacocinético  uma substância que afeta a
absorção, o metabolismo ou a excreção da outra
▫ Bloqueio da relação receptor-efetuador  um antagonista não-
competitivo descreve a situação em que o antagonista bloqueia,
em algum ponto adiante do receptor, a cadeia de eventos que leva
a produção de uma resposta ao agonista
▫ Antagonismo fisiológico  dois agentes produzem efeitos
fisiológicos opostos Ach e Adrenalina
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Farmacodinâmica

Natureza dos efeitos farmacológicos

Rang et al., 8ª ed
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Mecanismo de ação dos fármacos

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Farmacodinâmica

Característica das moléculas-sinal


• Esteroidais e não esteroidais

RECEPTOR INTRACELULAR RECEPTOR DE SUPERFÍCIE CELULAR

Molécula pequena Membrana plasmática


hidrofóbica Receptor de
superfície celular

Proteína
carreadora

Molécula hidrofílica
Não - esteroidal
Receptor intracelular
Esteroidal
Alberts et al., 5ª ed (modificado)
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Farmacodinâmica

Característica das moléculas-sinal


• Esteroidais e não esteroidais
Grupo 1 Grupo 2
Polipeptídios, proteína,
Tipos Esteroides, iodotironinas
glicoproteínas, catecolaminas
Solubilidade Lipofílicos Hidrofílico
Transporte de proteínas Sim Não
Meia vida plasmática Longas (horas ou dias) Curta (minutos)
Receptor Intracelular Membrana plasmática
Mediador Complexo Ligante-receptor AMPC, Ca2+, IP3, DAG e outros
Segundos-mensageiros

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Farmacodinâmica

Receptores que transduzem o sinal transmitem a


mensagem do ligante
“A mensagem é mais importante do que o mensageiro”

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Farmacodinâmica

Acetilcolina (Ach)

M2
M3
N

Alberts et al., 5ª ed
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Farmacodinâmica

Fármacos que interagem com receptores farmacológicos

• Receptores intracelulares (citoplasmáticos ou nucleares) Lipossolúvel

• Receptores de superfície (transmembranares) Hidrossolúvel

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Farmacodinâmica

Fármacos que interagem com receptores farmacológicos


• Receptores intracelulares
▫ Constituem uma família de 48 membros
(40% receptores órfãos)
Receptor que ainda não se sabe o que se liga nele

▫ Exemplos
 Receptores de esteroides circulantes
(androgênios, estrogênios, glicocorticoides)
 Receptores dos hormônios tireoidianos Golan, 3 ed

 Receptores de vitaminas lipossolúveis (A e D)


Fatores de transcrição ativados por ligantes
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Farmacodinâmica

Fármacos que interagem com receptores farmacológicos


• Exemplos de moléculas que si ligam em receptores intracelulares

Alberts et al., 5ª ed
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Farmacodinâmica

Receptores intracelulares

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Receptores intracelulares
• Uma propriedade importante
desses receptores é que eles
precisam ser acoplados
▫ Ligantes

▫ Elemento de Resposta
Hormonal (HRE)

▫ Correguladores (coativadores e
correpressores) Brunton et al, 12ª ed

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Farmacodinâmica

Receptores intracelulares

Alberts et al., 5ª ed
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Farmacodinâmica

Receptores intracelulares

Rang et al., 8ª ed
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Farmacodinâmica

Papel Fisiopatológico dos Receptores Nucleares

• São alvos biológicos de aproximadamente 10% de todos os


fármacos prescritos

• Doenças associadas ao seu mau funcionamento  inflamação,


câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e
distúrbios na reprodução

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Farmacodinâmica

Fármacos que interagem com receptores farmacológicos


• Superfamílias de receptores que estão envolvidas na sinalização
transmembranar
▫ Ionotrópicos

▫ Catalíticos

▫ Metabotrópicos ou GPCRs
Golan, 3 ed

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Farmacodinâmica

Receptores Ionotrópicos

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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  canais iônicos


• Consiste de associação de várias subunidades proteicas, cada qual
contendo vários segmentos transmembranares

Rang et al., 8 ed

• Essas estruturas oligoméricas são canais iônicos abertos por


ligantes (hormônios)

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Farmacodinâmica

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Farmacodinâmica

Família dos receptores ionotrópicos

Receptores colinérgicos
4 alfa-hélice

5 alfa-hélica

Receptores glutamatérgicos

2 alfa-hélice
www.mpih-frankfurt.mpg.de/.../Bilder/nicke1.jpg Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Ionotrópicos  canais iônicos


• A maior parte dos ligantes para esses canais iônicos são
neurotransmissores
▫ Receptor nicotínico da ACh (canal de Na+ e K+ )

▫ Receptor NMDA do glutamato (canal de Na+, K+ e Ca2+)

▫ Receptor GABAA do GABA ou receptor da glicina (canal de Cl-)

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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  canais iônicos


• Receptor nicotínico (Nm) Muscular
Subunidades: , ,  e 

Brunton et al, 12ª ed


duas alfa: acetilcolina se liga
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  canais iônicos


• Receptor nicotínico (Nm)

mudança conformacional devido à


ligação da ACh: entrada de sódio e
saída de potássio, que leva a uma
despolarização

Rang et al., 7 ed

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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  canais iônicos


• Receptor nicotínico (Nm)

Golan et al., 3 ed
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  Receptor e glutamato (NMDA)

(a)

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  Receptor e glutamato (AMPA)

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  Receptor e glutamato (cainato)

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  Canais Iônicos Abertos por Ligantes

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Farmacodinâmica

Rang et al., 7 ed

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Ionotrópicos  GABAA

• Ácido -aminobutírico  GABA

• Principal neurotransmissor
inibitório do SNC
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Farmacodinâmica

Ionotrópicos  GABAA
• Permeável ao Cl–
• Formado por subunidades
• Tetra ou pentamérico

Garrett; Grisham, 3ª ed
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30/08/2017

Farmacodinâmica

Características estruturais do receptor GABAA

Benzodiazepínicos GABA
Causa uma hiperpolarização

Cl–
Barbitúricos

Esteroides

Picrotoxina

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Receptor GABAA como alvo terapêutico

Muscimol Diazepam Fenobarbital


Agonista

• Potencialização alostérica
dos efeitos do GABA Bicuculina Flumazenil
Bloqueador Antagonista benzodiazepínico
http://www.benzobuddies.org/forum/index.php?topic=33474.0
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30/08/2017

Farmacodinâmica

Ionotrópicos  Glicina

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Receptores Metabotrópicos

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Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)
• Receptores com 7 segmentos transmembranares - 7 -hélices

massa

Garrett; Grisham, 3ª ed
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Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)

• Acoplados à Proteína G

• Mais de 50% dos medicamentos, hoje, têm ação nesse tipo de


receptor

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Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)
• Na espécie humana existem

▫ Mais de 700 GPCRs

▫ Mais de 20 proteínas G

▫  15 efetores

Alberts et al., 5ª ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)
• Exemplos

▫ Receptores muscarínicos (M1-M5)  acetilcolina

▫ Receptores adrenérgicos ( e )  adrenalina e noradrenalina

▫ AT1 e AT2  angiotensina II

▫ H1, H2 e H3  histamina

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Farmacodinâmica

Rang et al., 7 ed Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)

• Proteína G  Transdutores biológicos

▫ Regulam a abertura e o fechamento das vias de sinalização celular


mediada por hormônios

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Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)
• Proteína G

▫ Afinidade por nucleotídios de guanina (GDP e GTP)

▫ Proteína heterotrimérica (,  e )

▫ Atividade GTPásica

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Farmacodinâmica

A função da proteína G
Estado de repouso
Receptor Receptor ocupado pelo agonista

Alvo Alvo Alvo Alvo


1 2 1 2
Inativo Inativo Inativo

Proteína-alvo
GTP hidrolisado ativada

Alvo Alvo Alvo Alvo


1 2 1 2
Ativo Ativo Ativo Ativo

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Farmacodinâmica

Rang et al., 7 ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Brunton et al, 12ª ed


Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Golan et al, 3ª ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Metabotrópicos (GPCR)
• Uma das funções de
proteínas G é amplificar o
sinal do ligante

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Sistemas Efetores

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Farmacodinâmica

Ciclase de adenilil

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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Farmacodinâmica

Sistema efetor Ciclase de Adenilil (AC)

Golan et al., 3 ed
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Farmacodinâmica

fosfodiesterase

Lehninger et al., 5 ed

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Farmacodinâmica

Ativação da PKA pelo AMPc

Alberts et al., 5ª ed
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Farmacodinâmica

Resíduos de aminoácidos que podem ser fosforilados

Lehninger et al., 5 ed

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Via da Gs-AC-AMPc

Actina
Miosina

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Papel fisiológico do AMPc


• Contração do músculo cardíaco  cronotropismo e inotropismo
positivos
• Relaxamento do músculo liso
• Excitatório  SNC
• Lipólise  tecido adiposo
• Glicogenólise  fígado e músculo
• Ação sobre os canais iônicos
• Reabsorção de água pelos rins  ADH
• Divisão e diferenciação celular  via CREB
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Farmacodinâmica

Ciclase de adenilil

Golan et al., 3 ed
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Farmacodinâmica

Proteínas Alvos do dímero βγ da Gi/o

• Inibe a ciclase de adenilil


• Estimula a ciclase de adenilil
• Estimulação de canais de K+
• Ativação da fosfolipase Cβ2
• Inibição de canais de Ca2+
• Estimulação da fosfolipase A2 (PLA2)
• Estimulação da fosfatidilinositol 3-cinase (PI 3-cinase)
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Sistema AC e Toxinas Bacterianas  Implicações Patológicas

ADP-ribosilação
ADP-ribosilação
Toxina da cólera Toxina pertussis
Garrett; Grisham, 3ª ed Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Fosfolipase C (PLC)

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Farmacodinâmica

Sistema efetor fosfolipase C (PLC)

Golan et al., 3 ed
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Farmacodinâmica

Sistema efetor fosfolipase C (PLC)

Alberts et al., 5ª ed
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Farmacodinâmica

Via da Gq/11-PLCβ

Actina
Miosina

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Farmacodinâmica

Proteínas Alvos para a PKC


• Ativação de canais de cálcio

• Inibição de canais de potássio

• Estimulação da MAPK

• PLD  (“feedback” + para produção de DAG)

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Farmacodinâmica

Papel Fisiológico da PKC


• Contração muscular
• Aumento da secreção glandular
• Movimentos celulares
• Crescimento e diferenciação celular
• Fusão de membrana (endocitose e exocitose)
• Liberação de neurotransmissores
• Elevação da pressão arterial

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Farmacodinâmica

Receptores Catalíticos

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Farmacodinâmica

Receptores Catalíticos
• Com 1 único ou 2 segmentos transmembranares (1 ou 2  hélices)

Cooper, 3 ed
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Farmacodinâmica

Receptores Catalíticos

Garrett; Grisham, 3ª ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Receptores Catalíticos
• Atividade cinase de tirosina (RTKs)
▫ Fatores de crescimento (EGF, FGF, PDGF, NGF)
▫ Receptores de insulina

• Atividade ciclase de guanilil


▫ Particulada  transmembranar  receptor do ANP

▫ Solúvel  receptor do NO

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Farmacodinâmica

Receptores tirosinas cinases (RTKs)

• RTKs ativam inúmeras vias de sinalização que regulam processos


críticos celulares

▫ Proliferação e diferenciação celular


▫ Sobrevivência e metabolismo celular
▫ Migração celular
▫ Controle do ciclo celular

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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Farmacodinâmica

Atividade cinase de tirosina (RTKs)

Brunton et al, 12ª ed


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Farmacodinâmica

Receptor de insulina
• Regulação da expressão
gênica pela Insulina

Lehninger et al., 5 ed
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30/08/2017

Farmacodinâmica

Receptor de insulina
• Via hipoglicemiante

Lehninger et al., 5 ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Atividade Ciclase de guanilil

Miosina
Brunton et al, 12ª ed
Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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30/08/2017

Farmacodinâmica

Papel Fisiológico do GMPC

• Vasodilatação

• Secreção intestinal

• Fosfotransdução retiniana

• Diminuição da pressão arterial

• Ereção peniana

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Receptores Catalíticos
• Tirosinas cinases não-receptoras (NRTKs)

▫ Receptores de citocina (interleucinas, hormônio do crescimento,


eritropoetina)

Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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Farmacodinâmica

Tirosinas cinases não-receptoras – receptores de citocina

Brunton et al, 12ª ed


Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

Farmacodinâmica

Resumo

Rang et al., 7 ed Prafa. Ana Carolina de Carvalho Correia

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ana.correia@upe.br

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