Ação e ética
Liberdade
Ética e cidadania
Prof. Igor Coelho
Ação e ética
A liberdade
A ética é definida pela ação do indivíduo, mas para determinar quando indivíduo é de fato livre para agir
surgem três teorias: Teoria do determinismo absoluto; teoria da liberdade absoluta; teoria da relação
dialética entre liberdade e determinismo.
DETERMINISMO ABSOLUTO
O homem é determinado e livre ao mesmo tempo. Estes dois polos não se excluem; antes, se complementam. Nesta
perspectiva não faz sentido pensar em uma liberdade absoluta, nem em uma negação absoluta da liberdade. A liberdade é
sempre concreta, situada no interior de um conjunto de condições objetivas de vida. Embora nossa liberdade seja
restringida por fatores objetivos que cercam a nossa existência concreta, podemos sempre atuar no sentido de alargar as
possibilidades dessa liberdade, e isso será tanto mais eficiente quanto maior for a nossa consciência a respeito desses
fatores. Compactuam com essa concepção Espinosa, Hegel e Marx. Embora haja muitas diferenças 0entre eles, o ponto em
comum é a ideia de que a liberdade é a compreensão da necessidade (dos determinismos).
Racionalismo ético
A razão humana possui lugar central na vida ética
Racionalismo
Duas ético na ética racionalista: a intelectualista e a
correntes se destacam
voluntarista
As duas correntes concordam que somos seres passionais, ou seja,
sofremos influencia dos apetites, desejos e impulsos.
Os desejos muitas vezes são desmedidos e cabe a razão dar esse
limite.
Algumas paixões nos tornam imorais e incapazes da vida ética.
A ética apresenta-se como trabalho da vontade ou da inteligência no
controle das paixões.
Concepção intelectualista
Depende do conhecimento, só por
VIDA ignorância que fazemos o mal e nos A RAZÃO DEVE Para conduzir
ÉTICA deixamos nos arrastar pelos impulsos CONCHECER O BEM a vontade
e paixões contrárias a virtude.
Atualmente a perspectiva utilitarista é visível nas decisões que têm por base a análise custo-benefício, sendo
o comportamento eticamente correto se o número de benefícios causados for superior aos custos originados
por esse comportamento. O utilitarismo não hesitará em violar uma regra moral para tentar obter um
grande bem para um grande número de pessoas, justificando deste modo os meios com os fins, para além
do fato, o que é aliás uma das críticas feitas a esta teoria, aparentemente não ter qualquer preocupação com
a minorias, importando apenas a maximizar o bem para o maior número de pessoas possível.
Princípios fundamentais do utilitarismo
1. Princípio do bem-estar
2. Consequencialismo
3. Agregação
4. Imparcialidade
5. Universalismo