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2ª SEMANA PAULISTA DE

MOBILIZAÇÃO CONTRA A SÍFILIS

Objetivos e metas para o enfrentamento


da Sífilis no Plano Municipal de Saúde.

Ações prioritárias de combate a Sífilis na


Programação Anual de Saúde.

APARECIDA LINHARES PIMENTA


ASSESSORA DO COSEMS SP
PLANEJAMENTO DO SUS
( PORTARIA Nº 2.135/2012)
Plano Municipal de Saúde – PMS;

Programação Anual de Saúde – PAS;

Relatório Anual de Gestão – RAG;

Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior.


TRIANGULO DE MATUS
projeto técnico -
político para a Saúde
no município,
considerando
princípios e diretrizes
do SUS;
TRIANGULO DE MATUS
Três vértices do Triângulo de Governo:
1. Projeto de governo: projeto técnico político para
saúde no Município, considerando realidade local e
princípios, diretrizes e políticas do SUS;
2. Capacidade de Governo: conhecimento e
experiências do gestor e da equipe que contribuam
para viabilizar o projeto;
3. Governabilidade: capacidade de articular atores e
recursos para apoiar e fortalecer o projeto na
prática.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
2018 a 2011
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS

Deve expressar o processo de planejamento sob a


coordenação do gestor municipal e apresentar as intenções e os
resultados a serem buscados no período de 4 anos, expressos
em objetivos, diretrizes e metas. Prazo: 15 de abril de 2017.
É referência para definição anual das ações e serviços de saúde,
e instrumento de monitoramento e avaliação do sistema
municipal de saúde.

A elaboração do PS compreende dois momentos especiais:


1. análise situacional da saúde do município;
2. definição de diretrizes, objetivos , indicadores e metas;
3. Monitoramento e avaliação.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE - PS
Ferramenta de Gestão que parte da compreensão dos principais
problemas e desafios da gestão municipal para apontar ações e
medidas para atingir os objetivos estabelecidos;

O Plano deve dialogar com as políticas e dispositivos legais do


SUS, com foco na realidade loco regional, adequando
indicadores ( Pacto de Indicadores) e metas factíveis para o
contexto do município;

A articulação do que está estabelecido no SUS com a situação


do município e região de saúde é um desafio importante para a
equipe de gestão e planejamento, considerando a
interdependência dos entes federados no SUS e a autonomia
dos municípios;

Os serviços de referencia regional devem estar explicitados no


Plano.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
Considerando que a Sífilis Congênita é um
problema de saúde publica em muitos municípios,
faz-se necessário incluir dados epidemiológicos de
Sífilis Congênita na análise situacional da saúde do
município;
Série histórica dos últimos 5 anos de casos de
Sífilis Congênita e de tratamento de sífilis em
gestante notificados no SINAN (consultar a base
municipal ou o site do CRT/DST Aids:
www.crt.saude.sp.gov.br, em Gestão – Vigilância
Epidemiológica – Dados Epidemiológicos).
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
No Plano deve constar a descrição da rede básica do
município, com número de UBS e cobertura de Saúde da
Família;

Importante descrever como está a assistência pré-natal no


município, com dados que possam inclusive subsidiar as
propostas para enfrentamento da Sífilis;

Importante descrever a referência laboratorial para os exames


de rotina do pré natal, que inclui VDRL e teste treponêmico (
Elisa, quimioluminescência, TPHA ou FTA-Abs);

Nos municípios menores é importante considerar a


pactuação na CIR em relação aos laboratórios.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
A definição de diretrizes, objetivos e metas no
enfrentamento da Sífilis a serem estabelecidas no Plano
vai depender da situação epidemiológica dao município;
As diretrizes e objetivos no caso da Sífilis são
relacionadas com a organização da rede de atenção
materno infantil ( Cegonha), com ênfase na
implementação e fortalecimento da AB e qualificação da
Assistência pré natal, bem como assistência ao parto e
nascimento;

A definição de metas deve explicitar a realização de


testes de sífilis nas gestantes usuárias do SUS, usando
como referência o Indicador do número de testes de
sífilis por gestante.
PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
Outra diretriz fundamental é investir em processos
de Educação Permanente, com objetivo de
qualificar os profissionais para as ações de
enfrentamento da Sífilis, incluindo metas de EP
para os profissionais das redes de atenção, com
ênfase nas equipes da AB;

Importante ainda estabelecer diretrizes, objetivos e


metas relacionadas ao fortalecimento da
Promoção e Vigilância em Saúde, utilizando os
Indicadores do município.
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE
SAÚDE
2017
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
- PAS

Define e detalha as ações do Plano de Saúde que vão ser


implementadas ano a ano, e deverão contribuir para o
alcance dos objetivos e metas do PS;

Descreve ações voltadas à promoção, proteção e


recuperação da saúde, e ações inerentes à gestão do
SUS;

Congrega programações específicas existentes;

Define as metas a serem alcançadas no ano, e descrever


as ações necessárias para alcançá-las
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Na PAS deve constar as receitas e despesas da
Saúde Municipal, no exercício correspondente,
detalhando se as receitas são municipais,
estaduais ou federais, bem como a sua alocação
em despesas de custeio ou de capital, de forma
detalhada;

Se o gestor for programar novas ações, programas


ou serviços de saúde, deve explicitar a fonte
desses recursos, sempre a luz do orçamento
municipal e dos repasses federais ou estaduais.
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Assistência pré-natal nas UBSs:
Ações para aperfeiçoar rotinas de consultas,
retornos, e exames das gestantes;
Ações para estimular o inicio do pre natal no
primeiro trimestre da gestação;
Ações para identificar, fazer busca ativa e tratar
gestantes que abandonaram o pré-natal, e
estratégias específicas para gestantes em
situação de vulnerabilidade social;
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Ações para garantir a realização dos testes
rápidos (sífilis, HIV) para as gestantes em todas
as unidades, para agilizar início de tratamento;

Ações específicas para identificar e tratar


parceiros das gestantes com sífilis;
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Ações para garantir Penicilina Benzatina nas UBS:
Buscar em parceria com o COSEMS e a SES
garantir, em tempo oportuno, entrega nos
municípios do medicamento, que é
responsabilidade do MS e da SES SP;
Organizar a dispensação e aplicação da Penicilina
nas UBS;
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE

Qualificar assistência ao parto e nascimento:

Garantir triagem sorológica para sífilis da mãe na


maternidade;

Definir na PAS ações para diagnóstico da sífilis


congênita e encaminhar a criança para tratamento e
acompanhamento nos serviços de referencia,
conforme Fluxograma proposto no Guia para Manejo
da Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita ( CRT
DST/AIDS da SES SP).
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Ações de Educação Permanente:

Capacitação das equipes das UBS para manejo


da sífilis em gestantes, com apoio da SES SP, se
necessário;

Capacitação dos profissionais do NASF para


atenção interdisciplinar na AB;

Apoio matricial nas UBS por especialista, se


possível;
PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE
Capacitação das equipes das maternidades para
manejo da sífilis congênita;

Capacitação das equipes das maternidades e dos


serviços de Pediatria especializados para
notificação dos casos de sífilis congênita.
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO
EM SAÚDE
A gestão inclui o processo contínuo de
planejamento, execução, monitoramento e
avaliação do SUS nos municípios;

O PMS e PAS são os instrumentos que registram


esse processo e o submetem ao controle social;

Nesse sentido, é fundamental que a questão da


sífilis congênita esteja explicitada no PMS e na
PAS para orientar as ações e tomadas de decisão
dos gestores e trabalhadores de saúde.
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO EM
SAÚDE
Considerando a importância epidemiológica da
Sífilis Congênita, os recursos disponíveis para
diagnóstico e tratamento e a gravidade da doença
nas crianças acometidas, é fundamental que os
gestores e profissionais de saúde se
responsabilizem efetivamente pelo controle e
redução da sífilis no país.

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