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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – PÓLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS


PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

AD1 da disciplina “Ciências dos Materiais”


Coordenadora: Nádia Valéria Vasconcellos de Avila

ALUNO: Luiz Victor de Brito Soares


MATRÍCULA: 17217160060
PÓLO: Piraí
CURSO: Engenharia de Produção

1. O que se estuda em Ciência dos Materiais e qual sua importância para a


engenharia?

A Ciência dos Materiais envolve a investigação das relações que existem


entre as estruturas e as propriedades dos materiais. A Engenharia de Materiais,
com base nessas correlações estrutura-propriedade, no projeto ou na Engenharia
da estrutura de um material para produzir um conjunto pré-determinado de
propriedades, produzindo novos produtos ou sistema usando materiais existentes
e/ou para desenvolver técnicas para o processamento de materiais. Muitos
engenheiros (de todas as especialidades) irão alguma vez se deparar com um
problema de projeto envolvendo materiais. Então, quanto mais familiarizado estiver
um engenheiro ou cientista com várias características e relações estrutura-
propriedade, assim como as técnicas de processamento dos materiais, mais
capacitado e confiante este profissional estará para fazer escolhas ponderadas de
materiais com base nos seus conhecimentos.

2. Quais são as quatro classificações dos materiais quanto às suas


propriedades (físicas, químicas e mecânicas)? Cite pelo menos três
propriedades de cada classificação.

São os metais, que possuem propriedades como: ser relativamente rígido e


resistente e, ainda assim, são dúcteis (isto é, são capazes de sofrer grandes
deformações sem ocasionar fratura) e são resistentes à fratura, o que os torna
amplamente utilizados em aplicações estruturais.
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As cerâmicas que possuem propriedades como: ser tipicamente isolantes à


passagens de calor e eletricidade (isto é, possuem baixas condutividades elétricas),
são mais resistentes a altas temperaturas e ambientes severos e são extremamente
frágeis (ausência de ductilidade).
Os polímeros, que possuem propriedades como: baixas densidades, são
relativamente inertes quimicamente e não reativos em diversos ambientes, além de
possuírem baixa condutividade elétrica e são não-magnéticos.
Os compósitos possuem características específicas dependendo de seus
constituintes e suas proporções. A fibra de vidro, por exemplo, possui característica
de ser relativamente resistente e rígida (mas também são frágeis), flexíveis e dúctil,
além de possuir baixa densidade.

3. Defina estrutura cristalina de um material?

É a maneira segundo a qual os átomos, íons ou moléculas estão arranjados


espacialmente. Existe um número extremamente grande de estruturas cristalinas
diferentes, todas elas com ordenação atômica de longo alcance. A regularidade com
que os átomos se agregam nos sólidos decorre de condições geométricas impostas
pelos átomos envolvidos, pelo tipo de ligação atômica e pela compacidade. Estas
variam desde estruturas relativamente simples, como ocorre para os metais, até
estruturas relativamente simples, como ocorre para os metais, até estruturas
excessivamente complexas, com as que são apresentadas por alguns materiais
cerâmicos e poliméricos.

4. O que vem a ser uma célula unitária de uma rede cristalina? E parâmetro de
rede da célula unitária?

A ordenação atômica em sólidos cristalinos indica que pequenos grupos de


átomos formam um padrão repetitivo. Dessa forma, ao descrever estruturas
cristalinas, com frequência torna-se conveniente subdividir a estrutura em pequenas
entidades que se repetem, essas são chamadas de células unitárias. As células
unitárias para a maioria das estruturas cristalinas são paralelepípedos ou prismas
que possuem três conjuntos de faces paralelas. Uma célula unitária é escolhida
para representar a simetria da estrutura cristalina, onde todas as posições dos
átomos no cristal podem ser geradas mediante translações proporcionais às
distancias inteiras da célula unitária ao longo de cada uma das suas arestas. Assim
sendo, a célula unitária consiste na unidade estrutural básica ou bloco de
construção básico da estrutura cristalina e define a estrutura cristalina e, virtude da
sua geometria e das posições dos átomos no seu interior. Uma vez que existem
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muitas estruturas cristalinas diferentes possíveis, algumas vezes é conveniente


dividi-las em grupos, de acordo com as configurações das células unitárias e/ou
arranjos atômicos. Um desses esquemas está baseado na geometria da célula
unitária, isto é, no formato do paralelepípedo apropriado para a célula unitária,
independente das posições atômicas na célula. Nesse contexto, um sistema de
coordenadas x, y, z é estabelecido com a sua origem localizada em um dos vértices
da célula unitária. Cada um dos eixos x, y, z coincide com um dos três vértices do
paralelepípedo que se estende a partir deste vértice. A geometria da célula unitária
é completamente definida em termos de seis parâmetros: os comprimentos das três
arestas a, b, c e os três ângulos entre os eixos α, β e γ. Ou seja, o tamanho das
arestas da célula unitária e os ângulos entre os eixos cristalográficos são chamados
de constantes de rede ou parâmetros de rede.

Figura 1 - Geometria de uma célula unitária geral

5. Explique com suas palavras o que é fator de empacotamento em uma célula


unitária.

O fator de empacotamento é representado pela fração do volume de uma


célula unitária que corresponde a esferas sólidas, assumindo o modelo da esfera
atômica rígida, indicado pela seguinte fórmula:

FEA = volume de átomos em uma célula unitária


volume total da célula unitária

Consistindo no máximo empacotamento possível para um conjunto de


esferas onde todas possuem o mesmo diâmetro.

6. Quando um determinado material é fabricado através de diferentes


processos, porque ocorrem mudanças em suas propriedades?

O emprego de materiais na forma de produtos acabados envolve,


geralmente, etapas de processamento onde algumas de suas características
podem ser significativamente alteradas, o que, normalmente, resulta em
modificações na estrutura interna do material. Por exemplo, a modificação da forma
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geométrica de um material metálico, ou seja, a conformação plástica do mesmo,


acarreta em alterações no estado de tensão da estrutura atômica, bem como pode
modificar a estrutura ao nível atômico. As condições encontradas durante tal
processamento exercem influência decisiva no arranjo final dos átomos do material.
Um exemplo típico é a produção de uma peça metálica obtida pelos processos de
fundição de metais, como é o caso de um pistão de um automóvel. Neste caso, um
molde, geralmente metálico, com uma cavidade com a mesma forma geométrica do
pistão é preenchido por um volume de metal líquido. Após a solidificação deste
metal, a peça é desmoldada e a fundição do pistão é concluída. Se a velocidade de
solidificação do metal líquido foi alta e baixa, a estrutura interna do material será
afetada em relação a defeitos nos arranjos atômicos e, assim, influenciando as
propriedades da peça.

7. Quais são os tipos de defeitos que podem ocorrer num cristal? Descreva
brevemente cada um deles.

Os defeitos estruturais existem nos materiais independentemente das


impurezas químicas. Imperfeições associadas à rede pontual cristalina são
chamados defeitos pontuais. Os dois tipos mais comuns de defeitos pontuais
associados aos sólidos elementares são a vacância ou lacuna, que é simplesmente
um sítio atômico não ocupado na estrutura do cristal e o interstício, que é um átomo
que ocupa um sítio intersticial normalmente não ocupado por um átomo na estrutura
cristalina perfeita, de modo que dois átomos ocupem posições próximas a um sítio
atômico unicamente ocupado na estrutura perfeita.
Defeitos lineares ou discordâncias são imperfeições na rede cristalina que
ocorrem em uma fila de átomos. Os defeitos lineares são conhecidos como
discordâncias e elas podem surgir durante a solidificação (cristalização) ou podem
se formar durante a deformação plástica.
Os defeitos planares ou interfaciais são contornos que possuem duas
dimensões e que normalmente separam regiões dos materiais que possuem
diferentes estruturas cristalinas e/ou orientações cristalográficas. Essas
imperfeições incluem as superfícies externas, os contornos de grãos, os contornos
de maclas, as falhas de empilhamento e os contornos de fase.
Os defeitos volumétricos ocorrem em três dimensões e são maiores do que
as anteriores. E são divididos em inclusões, que são impurezas estranhas ao
material, como óxidos e sulfetos; precipitados, que são aglomerados de partículas
em que a composição difere da matriz; fases, que ocorrem quando o limite de
solubilidade do soluto (impurezas) é ultrapassado; porosidades, que acontece
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quando existe a presença de gases durante o processo de solidificação em metais


ou durante o processo de compactação de pós em cerâmicas.

8. Diferencie as vacâncias e impurezas dos defeitos de Schottky e Frenkel.

As vacâncias e as impurezas ocorrem em sólidos metálicos, ou seja,


materiais formados por ligações metálicas. As ligações metálicas favorecem a
ocorrência desses defeitos. Já os defeitos de Schottky e Frenkel ocorrem em sólidos
iônicos, ou seja, materiais formados por ligações iônicas, como por exemplo, as
cerâmicas. Esses sólidos são formados por íons positivos e negativos. Mas os
vazios são necessários nesse tipo de material. Porém, eles precisam se formados
de modo que o sólido permaneça neutro eletricamente, caso contrário haverá a
formação de um centro de carga.

9. Defina o que são, e como podem ocorrer as discordâncias?

Uma discordância é um defeito linear ou unidimensional entorno do qual


alguns dos átomos estão desalinhados. Virtualmente, todos os materiais cristalinos
contêm algumas discordâncias que foram introduzidas durante a solidificação,
durante a deformação plástica e como uma consequência das tensões térmicas
resultantes de um resfriamento rápido. As discordâncias estão envolvidas na
deformação plástica dos materiais cristalinos, tanto dos metais como das cerâmicas.
Elas também são observadas em materiais poliméricos.

10. Descreva com suas palavras o que é grão. Qual é a importância do


tamanho de grão para as propriedades dos materiais?

Um sólido pode ser formado de uma única fase (monofásico) e ainda assim
consistir em um agregado de cristais que apresentam diferentes orientações. Os
cristais individuais neste agregado policristalino são usualmente denominados
grãos. Conhecer o tamanho do grão de um material policristalino é importante,
porque principalmente na resistência mecânica. Portanto, controlando o tamanho
de grão podemos controlar as propriedades mecânicas.

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