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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS SINUSÓIDES EM VIGOTAS TRELIÇADAS NO

COMBATE AO CISALHAMENTO

Cássio Soares Pereira Reis1


Francielle Dutra de Assunção2
Guilherme Ferreira de Souza3
Jhemerson Lucas da Silva Reis4
Lorena Aparecida Dias Arêdes5
Dayane Ferreira Gonçalves6
Heriston Rodrigues7

RESUMO

Com o avanço das técnicas da construção civil, o uso de lajes treliçadas teve um
grande crescimento, no entanto, existem poucos estudos sobre a mesma. A fim
de obter características técnicas da armadura diagonal das treliças para analisar
sua influência no combate ao cisalhamento, foi realizado experimento prático
com 16 elementos de laje treliçada, sendo 8 elementos com altura de 13 cm,
destes, 4 permaneceram com as armaduras diagonais e 4 tiveram as armaduras
diagonais retiradas, e os outros 8 elementos com altura de 17 cm, onde 4
permaneceram com as armaduras diagonais e 4 tiveram as armaduras diagonais
retiradas. Para a realização do experimento, foi feito um estudo que garantia o
rompimento dos corpos de prova por cisalhamento, sendo acrescidas barras
longitudinais que reforçaram o elemento quanto ao rompimento por flexão. Após
os rompimentos, fez-se uma análise a partir do teste T de Student, onde se
conclui que o uso das diagonais para treliças TR08644 contribui em 16% para o
combate ao cisalhamento e nas treliças TR12645 não existe essa contribuição,
logo, acredita-se que essa diferença se dê pela variação da altura e inclinação
das diagonais de treliças pré-moldadas.

1 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce: E-mail:


cassio.eng@hotmail.com
2 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce; E-mail:

francielledutra90@hotmail.com
3 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce; E-mail:

guizaosouza.civil@gmail.com
4 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce; E-mail:

jhemersonlucas@hotmail.com
5 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce; E-mail:

lorenaaredes.eng@gmail.com
6 Orientadora Professora do curso de Engenharia Civil da Universidade Vale do Rio Doce; E-

mail: dayane.ferreira@univale.br
7Co-orientador Professor do Instituto Federal de Minas Gerais; E-mail:

heristonrodrigues@hotmail.com

1
Palavras-chave: Laje treliçada. Cisalhamento. Armadura diagonal.

1 INTRODUÇÃO

As lajes treliçadas estão sendo utilizadas em maior escala no Brasil,


porém há uma limitação de estudos específicos abordando este tema. A primeira
norma nacional relacionada à laje pré-fabricada foi a NBR 14859:2002, que teve
sua última atualização no ano de 2016. A necessidade de conhecimentos mais
aprofundados sobre lajes pré-moldadas treliçadas vem da ousadia que cresce a
cada dia da arquitetura moderna, estruturas com vãos maiores e pouca utilização
de vigas. Por isso, hoje, exige uma maior necessidade de informações
específicas para este assunto.
Segundo a NBR 14859-1:2016 as lajes pré-fabricadas são elementos
planos, constituídos por elementos pré-fabricados, estruturais e inertes, são
capazes de vencer vãos e suportar carregamentos conforme especificações de
projeto.
Este trabalho teve como objetivo analisar o efeito das sinusóides no
combate ao cisalhamento em lajes treliçadas pré-moldadas. A NBR 6118:2014
apresenta a seguinte definição:

“As lajes nervuradas são lajes moldadas no local ou com nervuras pré-
moldadas, cuja zona de tração para momentos positivos esteja
localizada nas nervuras entre as quais pode ser colocado material
inerte”. (NBR 6118, 2014).

As lajes treliçadas constituem de uma barra longitudinal superior (banzo


superior), duas barras longitudinais inferiores (banzo inferior) e duas barras
transversais (sinusóides) colocadas na diagonal. Segundo a NBR 14859-3:2016
os fios e barras de aço da armadura treliçada devem ser unidos através de solda
por eletrofusão (caldeamento) nos nós, a fim de garantir a solidez da estrutura,
bem como para não alterar as características físico-químicas do aço.
De acordo com o manual da PUMA (2002), as lajes treliçadas apresentam
grandes vantagens, sendo algumas delas a capacidade de vencer grandes vãos
livres suportando altas cargas, redução da quantidade de vigas, pilares e
elementos de fundação, redução do custo final da estrutura considerando a

2
redução de aço e menor peso próprio. Com isso, a análise da influência das
diagonais, justifica-se pela otimização do sistema caso haja uma contribuição no
combate ao cisalhamento, visto que a possibilidade de considerar as diagonais
para efeito de cálculo, poderia reduzir ainda mais o consumo de aço.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Analisou-se por meio de experimentos práticos a influência das diagonais


para o combate ao cisalhamento em lajes treliçadas pré-moldadas, sendo feito
um estudo preliminar que possibilitou definir a dimensão dos corpos de prova,
utilizando modelos de treliça TR08644 e TR12645 com e sem armaduras
diagonais, e posteriormente fabricadas as fôrmas que comportaram os
elementos de laje treliçada. Para realizar a análise, foi realizado experimento
prático com 16 corpos de prova, subdivididos conforme Tabela 1.

Tabela 1: Subdivisão dos grupos de treliça para ensaio


Treliça Subdivisão Quantidade Diagonal

TR08-A 4 SIM
TR08644
TR08-B 4 NÃO
TR12-A 4 SIM
TR12645
TR12-B 4 NÃO
Fonte: Autores

Todos os elementos de laje foram concretados com concreto usinado de


20 MPa e, após 28 dias, os 16 elementos foram submetidos ao rompimento
através do ensaio por flexão a quatro pontos, onde romperam por cisalhamento
devido ao acréscimo de barras adicionais, estas que foram determinadas
previamente, para garantir o rompimento por cisalhamento e não à flexão. Além
dos ensaios de flexão a quatro pontos, foram realizados os ensaios slump-test,
segundo a NBR NM 67:1998 – “Determinação da consistência pelo abatimento
do tronco de cone”, confirmando que o concreto atendeu aos critérios
estabelecidos pela norma, e o teste de resistência característica do concreto à
compressão, conforme NBR 5738:2015 – “Concreto: Procedimento para
moldagem e cura de corpos de prova”, onde foram moldados 8 corpos de prova
cilíndricos de dimensões 10x20 cm; destes, 4 tiveram sua cura de forma

3
submersa e 4 foram curados com areia, água e lona, a fim de obter os dados
diferenciais em sua resistência devido ao tipo de cura. No fluxograma, encontra-
se o procedimento estudado e executado para o desenvolvimento prático.

Estudo e definição dos Divisão dos grupos de Confecção das fôrmas para
protótipos. treliças. os corpos de prova.

1- Slump Test; Após 28 dias:


2- Concretagem dos corpos 1- Rompimento dos corpos
Análise e aferição dos
de prova cilíndrivos; de prova cilíndricos;
resultados.
3- Concretagem dos corpos 2- Rompimento dos corpos
de prova treliçados. de prova treliçados.

Figura 1: Fluxograma de procedimentos


Fonte: Autores

2.1 DIMENSIONAMENTO E FABRICAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA


TRELIÇADOS

Foram fabricadas em canteiro de obra quatro formas para execução dos


corpos de prova treliçados, executadas com madeirite e fixadas com sarrafos,
pregos e arame recozido. Os corpos de prova foram definidos de acordo com
modelo utilizado por Melo (2003), conforme esquema estático mostrado na
Figura 2, porém com uma redução de 03 vezes o seu tamanho, necessária
devido aos equipamentos disponíveis para rompimento dos corpos de prova,
onde as seções transversais tiveram 42 x 100 cm, conforme Figura 3.

4
Figura 2: Esquema estático.
Fonte: Melo, 2003

Figura 3: Esquema estático.


Fonte: Autores

Cada forma comportou 04 corpos de prova, tendo seu tamanho final com
168x100 cm. Em cada forma utilizou-se 03 chapas de zinco com 0,42 mm de
espessura, com a função de separar os elementos de laje treliçada sem
comprometer suas características finais, conforme Figura 4.

Figura 4: Esquema estático fôrma de madeirite com chapa de zinco.


Fonte: Autores

As treliças foram confeccionadas com armaduras adicionais de combate


à flexão para que o rompimento ocorresse por cisalhamento, onde foi adicionada
uma barra com diâmetro de 10 mm na sapata da treliça e duas barras com
diâmetro de 12,5 mm acima da sapata. O cobrimento adotado atendeu à tabela
7.2 da NBR 6118:2014, que se refere à classe de agressividade ambiental,
sendo a região de Governador Valadares classificada como CAII, com

5
agressividade moderada tipo urbano, pequeno risco de deterioração, e o
cobrimento nominal com tolerância de execução de 10 mm, ficando definido um
cobrimento de 25 mm para laje de estrutura de concreto armado. A Figura 5
mostra a armação das treliças com a armadura adicional de flexão.

Barra adicional de 12,5 mm

Barra adicional de 10 mm

Figura 5: Treliças com barras adicionais para combate a flexão


Fonte: Autores

As fôrmas foram fixadas no chão, niveladas e aprumadas, a fim de


preservar o que foi previsto em projeto. Após fixação das formas, os corpos de
prova foram montados colocando os blocos de EPS, as treliças, as barras
adicionais externas à sapata da treliça, a malha Q-61 e por fim os espaçadores,
garantindo o cobrimento, conforme Figura 6. O elemento de enchimento
utilizado, Poliestireno Expandido (EPS), possui suas dimensões padronizadas,
conforme previsto na NBR 14859-1:2016.

6
Figura 6: Fôrmas dos corpos de prova para concretagem
Fonte: Autores

As fôrmas foram separadas com alturas de 13 e 17 cm, e treliças com e


sem diagonal. No dia 16 de março de 2018, após a conferência dos corpos de
prova, foi realizada a concretagem. Para correto adensamento do concreto,
utilizou-se vibrador mecânico por imersão. Após aproximadamente 24 horas da
concretagem, foi iniciada a cura dos corpos de prova, onde utilizou-se lençol de
areia úmida com 2 cm de espessura, coberto por lona fixada nas bordas. Os
corpos de prova foram irrigados em média de 2 em 2 dias pelos primeiros 15 dias
e mantidos com a areia úmida até o dia do rompimento, que ocorreu 28 dias após
a concretagem. Dos corpos cilíndricos, 4 foram curados da mesma forma que os
corpos de prova treliçados, e 4 foram curados imersos em tanque de cura, com
o propósito de analisar a diferença na resistência de acordo com o tipo de cura
utilizado. Após os 28 dias da concretagem, os corpos de prova foram preparados
para rompimento, sendo retirados deles o EPS para que fosse possível a correta
análise das fissuras no rompimento.

7
2.2 METODOLOGIA DE ENSAIO NO CORPO DE PROVA

No ensaio de flexão a quatro pontos, o momento entre os apoios internos


permanece constante e no espaço entre eles, atuam apenas tensões de tração
e compressão. A Figura 4 mostra o esquema de um ensaio por flexão a quatro
pontos.

Figura 7: Ensaio Flexão a 4 pontos


Fonte: Autores

Com isso, obteve-se os diagramas de esforços de momento fletor e


momento cortante ao longo do corpo de prova.

Figura 8: Diagrama de Esforços Cortantes e Fletores


Fonte: Scaring, 2010

8
A formulação para este ensaio assume que existe um estado de flexão
pura, como pode ser visto no diagrama de esforço cortante da Figura 8, ou seja,
entre os roletes só existe momento fletor desconsiderando quaisquer outras
tensões que possa a vir do fato que exista carregamento concentrado agindo
sobre o corpo.
Para este ensaio, é importante induzir o rompimento por cisalhamento do
corpo de prova, portanto, caso ocorresse o rompimento na zona de flexão pura,
a amostra seria descartada, pois o rompimento se daria por flexão e não por
cisalhamento.
Os corpos de prova foram ensaiados no Laboratório de Ensaios
Mecânicos: Univale, e submetidos ao ensaio de flexão a quatro pontos. Os
elementos treliçados foram apoiados sob um pórtico metálico e a carga foi
aplicada através de um cilindro hidráulico com capacidade de 100 toneladas.
Através de um perfil metálico, essas cargas foram transferidas, passando por
roletes para dois pontos da viga, distantes a 22 cm do eixo de cada apoio,
conforme esquema estático apresentado na Figura 3. A Figura 9 apresenta o
detalhamento da montagem e da prensa.

Figura 9: Ensaio Flexão a 4 pontos


Fonte: Autores

9
Inicialmente foram levadas à prensa as amostras com as treliças TR08644
do grupo A (com diagonal) e posteriormente as amostras do grupo B (sem
diagonal). Em seguida foram ensaiadas as treliças TR12645 do grupo A, e logo
após as amostras do grupo B. Os resultados obtidos em toneladas foram
anotados para cada amostra. Em todos os ensaios, foi obtido o rompimento por
cisalhamento como esperado, como pode ser visto na Figura 10, o exemplo da
fissura obtida, tendo este ocorrido entre e o apoio e o rolete, na zona de tensão
cisalhante.

Figura 10 - Rompimento por cisalhamento no corpo de prova


Fonte: Autores

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO

O resultado do slump-test utilizado neste experimento, apresentou um


valor de abatimento igual a 13 cm, que caracteriza regime plástico, segundo a
NBR NM 67:1998. Os ensaios para caracterização do concreto quanto à

10
resistência à compressão dos corpos de prova, foram realizados após 28 dias
da concretagem. Teve-se no total 8 corpos de prova, os quais foram divididos
em grupos de 4 componentes cada. O grupo A corresponde aos corpos de prova
que tiveram a cura com areia e lona, e o grupo B corresponde à cura submersa.
Observa-se na Tabela 2 a carga de rompimento por compressão de cada corpo
de prova de acordo com o tipo de cura utilizado.

Tabela 2:Cargas de rompimento por compressão


Número corpos de Rompimento à compressão 28 dias
prova (MPa)
Grupo A Grupo B
1 37,09 36,00
2 34,73 37,08
3 36,36 34,11
4 38,54 36,69
Média 36,68 35,97

Fonte: Autores

3.2 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO NO CISALHAMENTO

Na Tabela 3 e Tabela 4, mostra-se a carga de rompimento dos corpos de


prova da laje treliçada, sendo as alturas correspondentes à treliça: TR08644 e
TR12645, respectivamente. Na Tabela 5 e Tabela 6 mostra-se o ângulo entre a
biela comprimida e as barras longitudinais da TR08644 e TR12645,
respectivamente.

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Tabela 3: Carga de Rompimento TR08644

Tensão de Rompimento (Tf)


TR08644
Com Diagonal Sem Diagonal
1 9,6 8,55
2 12,25 8,95
3 9,65 10,00
4 9,05 7,35
Média Tensão de 10,14 8,71
Rompimento

Fonte: Autores

Tabela 4: Carga de Rompimento TR12645

Tensão de Rompimento (Tf)


TR12645
Com Diagonal Sem Diagonal
1 11,55 12,40
2 8,5 9,65
3 13,6 12,25
4 11,25 10,6
Média Tensão de 11,225 11,225
Rompimento

Fonte: Autores

Tabela 5: Ângulo de Inclinação das diagonais de compressão


da TR08644

Ângulo de Rompimento (Φ)


TR08644
Com Diagonal Sem Diagonal
1 33,01 37,69
2 41,84 44,54
3 36,59 44,69
4 34,11 40,4
Média Ângulo 36,39 41,83
Rompimento

Fonte: Autores

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Tabela 6: Ângulo de inclinação das diagonais de compressão da
TR12645

Ângulo de Rompimento (Φ)


TR12645
Com Diagonal Sem Diagonal
1 48,47 43,00
2 53,99 45,37
3 49,75 49,82
4 44,59 44,00
Média Ângulo 49,20 45,55
Rompimento

Fonte: Autores

3.3 ANÁLISE DO CARREGAMENTO NA RUPTURA POR CISALHAMENTO

Segundo Downing e Clark (1992), o teste hipotético é um método


estatístico utilizado parar analisar evidências coletadas, com o fim de aceitar ou
rejeitar uma hipótese definida.
Para se compreender este método é necessário conhecer alguns
conceitos. Conforme Downing e Clark (1992): a) População: é o conjunto de
todos os elementos de interesse; b) Parâmetro: característica que descreve a
população; c) Amostra: grupo de elementos extraídos da população e utilizados
para estimar propriedades da mesma; d) Variável: característica da população
que será analisada; e) Dado: valor coletado no estudo. Ao observar estes
conceitos é possível perceber que eles se relacionam. No trabalho proposto a
população é a laje treliçada, como parâmetro a armação TR08644 e TR12645,
como variável a disposição das barras diagonais, e dados sendo os corpos de
prova que serão analisados.
Os corpos de prova em análise foram submetidos a cargas até o estado
limite último (ELU), tendo-se em todos os casos a ruptura por cisalhamento. Os
valores encontrados e a média da carga de rompimento podem ser observados
na Tabela 3 e Tabela 4. Na treliça TR12645 não se obteve ganho de resistência
entre o corpo de prova com diagonal e sem diagonal, como se observa pela

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média da carga de rompimento na Tabela 4. Para a treliça TR08644 obteve-se
um ganho de 16%, como se pode observar pela média da carga de rompimento
na Tabela 3.
Utilizou-se o método estatístico t de Student para analisar o teste
hipotético. Os resultados obtidos para o grupo com treliças TR12645 e TR08644
podem ser observados na Tabela 7 e Tabela 8, respectivamente. Sendo o X a
média amostral, S o desvio padrão e N a quantidade de amostras em cada grupo.
Ao grau de significância de 5% não se pode dispensar a hipótese nula, que
sugere que os resultados obtidos no grupo de controle são iguais ao resultado
do grupo tratado, uma vez que os resultados do Valor-p para treliças TR12645 e
TR08644 foram de 90% e 20%.

Tabela 7: Resultados da distribuição amostral para o grupo com treliças


TR12645

TR12645
Com Diagonal Sem Diagonal
X 11,23 11,23
S 2,10 1,33
N 4,00 4,00
t 0,00
Valor-p 90%

Fonte: Autores

Tabela 8: Resultados da distribuição amostral para o grupo com treliças


TR08644

TR08644
Com Diagonal Sem Diagonal
X 10,14 8,71
S 1,43 1,09
N 4,00 4,00
t 1,58
Valor-p 20%

Fonte: Autores

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4 CONCLUSÃO

Mediante análise dos resultados obtidos nos ensaios experimentais,


considerando a presença e ausência das diagonais, diferentes alturas e seção
transversal dos corpos de prova, conclui-se que o uso das sinusóides nas treliças
TR08644 contribui em 16% para o combate ao cisalhamento, e nas treliças
TR12645 não existe essa contribuição. Acredita-se que essa diferença sobre a
influência das diagonais das treliças no combate ao cisalhamento, exista devido
à variação da altura e inclinação da diagonal das treliças pré-moldadas.
Sugere-se para trabalhos futuros, que sejam feitos experimentos com
outras variações de altura e seção transversal dos corpos de prova.

ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF THE SINUSOID IN LATTICE JOISTS TO


COMBAT SHEAR FORCES

ABSTRACT

With the advancement of civil construction techniques, the use of lattice


reinforced slabs has seen great growth; however, there are few studies on the
subject. In order to obtain technical characteristics of the diagonal reinforcement
of the trusses to analyze their influence in resisting shear, a practical experiment
was carried out with 16 slab elements, being 8 elements with a height of 13 cm,
of these, 4 remained with the diagonal reinforcements and 4 had the diagonal
reinforcements removed, the other 8 elements with a height of 17 cm, 4 remained
with the diagonal reinforcements and 4 had the diagonal reinforcements
removed. To carry out the experiment, a study was made that guaranteed the
failure of the slab elements by shear force, with the addition of longitudinal bars
that reinforced the element as to not fail by flexion. After the experiment, an
analysis was made in respect to Student's T test, where it was concluded that the
use of diagonals for the trusses TR08644 contributed 16% to the shear combat
and in the trusses TR12645 no such contribution existed, it is assumed that this
difference is due to the variation in height and inclination of the diagonals of the
precast trusses.

Keywords: Lattice joists. Shear. Diagonal Reinforcement.

15
AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os professores e profissionais envolvidos, pelo


apoio, paciência e incentivo durante esta pesquisa. Certamente o conhecimento
transmitido será de grande valia em nossa vida profissional, nos tornando mais
preparados para os desafios que encontraremos.
Em especial ao nosso amigo e eterno professor Hériston Rodrigues, que
gentilmente se dispôs em nos acompanhar em todas as etapas da pesquisa,
começando na elaboração do tema até a interpretação dos resultados,
ressaltamos seu importante papel na construção de conhecimento de todos nós.
Aos demais, o nosso muito obrigado!!!

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-1: Lajes


pré-fabricadas de concreto – Parte 1: Vigotas, minipainéis e painéis. Rio de
Janeiro, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14859-3:


Armadura, treliçadas eletrossoldadas para lajes pré-fabricadas – Requisitos.
Rio de Janeiro, 2016.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738:


procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro, 2015.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5739:Ensaios de


compressão de corpos-de-prova cilíndricos: concreto. Rio de Janeiro, 2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de


estruturas de concreto: procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

16
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NM 67: determinação
da consistência pelo abatimento do tronco de cone: concreto. Rio de Janeiro
1998.

DOULAS DOWNING, JEFFREY CLARK (1998) Estatística aplicada. São


Paulo: Saraiva.

MELO, José Gonçalves da Silva. Estudo do cisalhamento nas lajes


nervuradas pré-fabricadas com armação treliçada.2003. 160 f. (Dissertação
de mestrado em estruturas) – Faculdade de Tecnologia, Universidade de
Brasília, Brasília 2003.

PUMA – ARMAÇÃO TRELIÇADA (2003). Manual de fabricação – lajes


treliçadas. São Paulo. Disponível em
<http://www.treliart.com.br/downloads/Manual%20de%20Fabricacao.pdf>
Acesso em: 10 de ago. 2017.

SCARINGI, Dênis. Comportamento em Flexão a quatro pontos de tubos


compósitos produzidos pela técnica de enrolamento filamentar. Rio de
Janeiro: UFRJ, 2010.

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