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Agrupamento de Escolas Eng.

Fernando Pinto de Oliveira

TESTE DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS – 9º Ano


2º Período - março

GRUPO I
Lê o texto.

Continuamos esmagados pelos Descobrimentos?

As descobertas são o período da história que hoje parece dizer mais aos portugueses, mas nem
sempre foi assim. Se a escola não mudar, aliás, elas correm o risco de ser uma memória cada vez mais
distante. Feita de glórias de navegadores, mas também do trabalho de homens comuns, de dúvidas e de
corrupção.

Muitas são as perguntas que surgem quando procuramos explicar a relação especial que os
portugueses mantêm com os Descobrimentos, mas será que os conhecem? Será que é por eles que o mar
tem um papel tão importante na cultura portuguesa, no seu imaginário, ou é só porque geograficamente
Portugal é um país pequeno com uma costa grande?
Fizemos estas e outras perguntas a dois historiadores e a um poeta e ensaísta. Quisemos saber,
sobretudo, se os portugueses ainda estão, de alguma forma, “esmagados” pela memória de uma época em
que tinham outro papel no mundo. Uma época em que havia Portugal em todos os continentes.
Vasco Graça Moura, poeta e ensaísta, que entre 1988 e 1995 presidiu à Comissão Nacional para as
Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, reconhece que continuamos “marcados” pelo que
Portugal foi capaz de fazer a partir do começo do século XV, mas que essa memória, tantas vezes de olhos
fechados à dura realidade do dia a dia do país nessa época e carregada de mitificações, não molda o que
somos hoje nem limita a leitura que fazemos do passado – ajuda, antes, a compreendê-lo.
“Temos um peso, uma carga histórica”, começa por dizer, sentado no seu gabinete do Centro
Cultural de Belém, de que é hoje presidente. “Sabemos que tivemos importância em relação ao mar, aos
caminhos que ele abre. Isto mesmo quando não sabemos nada de história e não lemos Os Lusíadas. Por
outro lado, há um sentimento de impotência disfarçada de que hoje só vivemos dificuldades e ainda não
encontramos uma maneira de as ultrapassar, embora possamos pressentir que no mar pode estar a chave
para a solução de muitos problemas.”
Em tempos de crise como a que a Europa atravessa, com duros reflexos em Portugal, há uma certa
tendência para fazer comparações “disparatadas” entre um presente amargo e um “passado de glória” que
teve grandes protagonistas como o infante D. Henrique, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque ou Fernão
de Magalhães, lembra Graça Moura.
Lucinda Canelas, in Público online, 26 de setembro de 2009 (texto adaptado, acedido em janeiro de 2013)

Responde aos itens que se seguem de acordo com as orientações que te são dadas.

1. As afirmações apresentadas de (A) a (G) correspondem a ideias-chave do texto que acabaste de ler.
Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas ideias aparecem no texto. Começa
a sequência pela letra (D).
(A) Hoje há tendência para comparações irrealistas entre o tempo dos Descobrimentos e o tempo presente.
(B) A crise da Europa tem reflexos em Portugal.
(C) Quando se procura entender a relação que os portugueses têm com os Descobrimentos, surgem muitas
perguntas.
(D) As Descobertas dizem hoje muito aos portugueses, mas nem sempre foi assim.
(E) Algumas personalidades da nossa cultura responderam a certas questões sobre a relação que os
portugueses têm com os descobrimentos.
(F) Persiste a ideia de que as dificuldades do presente são inultrapassáveis, embora se acredite no papel do
mar como chave para os problemas nacionais.
(G) Um dos entrevistados reconheceu que os Descobrimentos não alteram a nossa atual forma de ser.
2. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto. Escreve o
número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
(A) O pronome “elas” (l. 3) refere-se a “descobertas”.
(B) O pronome “os” (l. 6) refere-se a “portugueses”.
(C) O pronome “que” (l. 14) refere-se a “Vasco Graça Moura”.
(D) O pronome “ele” (l. 21) refere-se a “mar”.

GRUPO II

Lê o texto.

1 As armas e os barões assinalados


Que, da Ocidental praia Lusitana, 3 Cessem do sábio Grego e do Troiano
Por mares nunca dantes navegados As navegações grandes que fizeram;
Passaram ainda além da Taprobana, Cale-se de Alexandro e de Trajano
Em perigos e guerras esforçados A fama das vitórias que tiveram;
Mais do que prometia a força humana, Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
E entre gente remota edificaram A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Novo Reino que tanto sublimaram; Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
2 E também as memórias gloriosas Luís de Camões, Os Lusíadas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da morte libertando:
Cantando espalharei por toda a parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.

Responde, de forma completa e estruturada, aos itens que se seguem.

1. Na segunda estrofe, o poeta refere o objetivo da sua obra: “Cantando espalharei por toda a parte”.
1.1. Esclarece, por palavras tuas, o sentido deste verso.
1.2. Este propósito do poeta depende de uma condição. Transcreve o verso que a refere.
1.3. Baseando-te nas estâncias 1 e 2, indica quem se propõe o poeta “cantar” e o que fizeram para merecer a sua
atenção.
2. Transcreve da terceira estância o verso que sintetiza tudo aquilo que o poeta se propõe cantar.
2.1. Identifica o herói deste poema.
3. Centra a tua atenção nos versos:
“ Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana.”
“E aqueles que por obras valerosas / se vão da lei da morte libertando…”
3.1. Explicita o conceito de herói presente nos versos acima transcritos.
4. Na terceira estrofe, o poeta lança um apelo.
4.1. Transcreve os verbos que exprimem esse pedido.
4.1.1. Indica o modo verbal em que se encontram.
4.2. Esclarece em que consiste esse pedido.
4.3. Justifica a razão de ser desse pedido.

Lê as estrofes 33 e 34 do Canto I de Os Lusíadas e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item 5.

33 Sustentava contra ele Vénus bela, 34 Estas causas moviam Citereia,


Afeiçoada à gente Lusitana E mais, porque das Parcas claro entende
Por quantas qualidades via nela Que há de ser celebrada a clara Deia
Da antiga, tão amada, sua Romana; Onde a gente belígera se estende.
Nos fortes corações, na grande estrela Assi que, um, pela infâmia que arreceia,
Que mostraram na terra Tingitana, E o outro, pelas honras que pretende,
E na língua, na qual quando imagina, Debatem, e na perfilha permanecem;
Com pouca corrupção crê que é a Latina. A qualquer seus amigos favorecem.
Luís de Camões, Os Lusíadas,
edição de A. J. da Costa Pimpão

Vocabulário:
Terra Tingitana – Norte de África.
corrupção – alteração; mudança
Citereia – Vénus
Parcas – as três divindades que, segundo a mitologia clássica tinham em seu poder o destino das vidas humanas.
Deia - deusa
belígera – guerreira.
perfia – teimosia nas palavras e nas ações.

5. Redige um texto expositivo com um mínimo de 80 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o
conteúdo das estrofes 33 e 34.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de
conclusão. Organiza a informação da forma que considerares adequada, abordando os tópicos
seguintes.
 Identificação e classificação do episódio a que pertencem as estrofes;
 Integração do episódio na estrutura interna da obra;
 Referência ao plano narrativo aqui presente;
 Identificação das personagens que defendem posições opostas;
 Apresentação do motivo da discussão entre as duas personagens;
 Apresentação das três razões que suportam a posição sustentada pela personagem que
defende os portugueses;
 Justificação da importância deste episódio na glorificação do herói de Os Lusíadas.

GRUPO III

1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de modo a
identificares a função sintática desempenhada pela expressão destacada em cada frase.

COLUNA A COLUNA B
1. “… geograficamente Portugal é um país
pequeno…” (A) Complemento agente da passiva
2. Vasco Graça Moura, poeta e ensaísta, (B) Modificador do nome apositivo
reconheceu isso. (C) Vocativo
3. “… tinham outro papel no mundo.” (D) Complemento direto
(E) Modificador
4. As perguntas foram respondidas por (F) Predicativo do sujeito
historiadores e ensaístas.

2. Classifica as orações destacadas nas frases que se seguem.


a. “Se a escola não mudar, elas correm o risco de ser uma memória cada vez mais distante.”
b. Surgem muitas perguntas quando analisamos a relação dos portugueses com o mar.
c. Vasco Graça Moura afirmou que continuamos marcados pelos Descobrimentos.
3. Reescreve a frase que se segue na passiva.
O ensaísta apresenta muitos argumentos.
4. Reescreve em discurso indireto as palavras que a jornalista dirigiu ao poeta e ensaísta, Vasco Graça
Moura.
Será por causa dos Descobrimentos que o mar tem um papel tão importante na cultura
portuguesa, no seu imaginário, ou é só porque geograficamente Portugal é um país pequeno com
uma costa grande?
5. Reescreve a frase que se segue, substituindo o complemento direto pelo pronome pessoal
adequado.
O Ensaísta explicará à jornalista essa relação especial com o mar.

GRUPO IV
Escreve um texto, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, que pudesse ser divulgado
num jornal escolar, no qual manifestes a tua opinião sobre a importância de estudar uma obra como Os Lusíadas
no 9º Ano.

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