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ISCED DE LUANDA

Discente: António J. S. Issenguel.

Ano lectivo: 2018; Sala: 11; Curso: Filosofia; Turno: Regular; 4.º Ano.

Docente: Msc. Pedro Miguel.

Disciplina: Filosofia Africana.

Frantz Omar Fanon

Fanon nasceu em França, aos 20 de julho de 1925, isto é, na década 20 do século


XX, foi psiquiatra, filosofo e ensaísta marxista, possuía dupla ascendência francesa e
africana, envolveu fortemente na luta pela independência da Argélia e influenciou os
temas relacionados à descolonização e da psicopatologia da colonização.

É um dos fundadores do pensamento terceiro-mundista1. Foi vítima de leucemia


e morreu em 1961, com os seus 36 anos de idade.

Dentre as suas obras destaco: “Os condenados da terra” e “Pele negra máscaras
brancas”.

“Os condenados da terra”: Nesta obra prefaciada por Jean Paul Sartre, Fanon
objectivava a mudança de atitude dos africanos tendente a uma África livre da Europa,
pois em sua visão a Europa impedia o avanço dos homens africanos e os submetia nos
seus próprios desígnios por meio do seu ardor, cinismo e violência, deste modo, defende
a necessário que afastarmos as iniciativas miméticas dos modelos e esquemas europeus,
que corresponde a uma imitação caricatural e obscena. De igual modo, ele caracteriza o
europeu como narciso (egoísta). Em suma, subscreve-se que o apelo de Fanon consistia
na transformação de África a partir da invenção e da descoberta e isso é fundamental a
mudança de procedimento, o desenvolvimento dos pensamentos novos colocando de pé
um homem novo.
1
É uma corrente no pensamento político de esquerda que considera a divisão entre nações desenvolvidas,
classicamente liberais, e nação em desenvolvimento ou do “terceiro- mundo. ([em linha] Consult.
[15.05.2018] “Disponível: WWW: < https:/pt.m. Wikipedia. Org/wiki/ terceiro-mundismo).

1
“Pele negra máscaras brancas”: Nesta obra Fanon objectivava a desalienação do
homem preto, isto é, do africano em relação à cultura européia, mas para sugere a
necessidade da escolarização dos negros para compreenderem o passado histórico do
homem negro, ele defende que a pele negra não é depositaria de valores específicos,
pois a grande banalidade do negro é querer ser como os brancos, por conseguinte, o
negro já admitiu a superioridade indiscutível do branco sobre os negros, mas o seu apelo
é que o homem não instrumentalize ou domine jamais o homem pelo homem e que o
preto e o branco, têm de se afastar das vozes desumanas e devem entrar em
comunicação.

Portanto, não é à toa que Fanon é considerado como uma das fontes centrais nos
estudos culturais, pós-coloniais e africanos, pois ele testemunhou as atrocidades
provocadas pela guerra contra a dominação francesa, e uniu-se a resistência argelina e
participou activamente na política africana pós-colonial.

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