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11374-(2) Diário da República, 2.ª série — N.

º 82 — 29 de abril de 2014

PARTE C

MINISTÉRIO DA SAÚDE au) Sífilis Congénita;


av) Sífilis, excluindo Sífilis Congénita;
aw) Síndroma Respiratória Aguda — SARS;
Direção-Geral da Saúde ax) Tétano, excluindo Tétano Neonatal;
ay) Tétano Neonatal;
Despacho n.º 5681-A/2014 az) Tosse Convulsa;
ba) Toxoplasmose Congénita;
A Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, prevê que o diretor-geral da bb) Triquinelose;
Saúde defina quais as doenças transmissíveis de notificação obrigatória. bc) Tuberculose;
Prevê, igualmente, que sejam determinados os métodos de vigilância bd) Tularémia;
epidemiológica e microbiológica, as doenças transmissíveis e outros be) Varíola;
riscos que devem ser abrangidos pela rede de informação e comunica- bf) VIH (Infeção pelo vírus da imunodeficiência humana)/SIDA;
ção, os critérios de seleção dessas doenças, tendo em conta as redes de bg) Yersiniose.
colaboração existentes em matéria de vigilância, a definição de casos,
especialmente das características clínicas e microbiológicas e a natureza e 2 — As doenças previstas no número anterior devem ser notificadas
tipo de dados e informações a recolher e transmitir pelas entidades ou au- quer se tratem de casos possíveis, prováveis ou confirmados, nos termos
toridades integradas na rede de vigilância epidemiológica para prevenção do Regulamento de Notificação Obrigatória de doenças transmissíveis
e controlo das doenças transmissíveis e outros riscos em saúde pública. e outros riscos em saúde pública, previsto no n.º 1 do artigo 16.º da Lei
Para a definição das doenças é tida em consideração a Decisão de n.º 81/2009, de 21 de agosto.
Execução da Comissão Europeia, de 8 agosto de 2012, que altera a 3 — A declaração é obrigatória nos casos de doença, assim como
Decisão n.º 2002/253/CE, da Comissão, de 19 de março de 2002, que nos de óbito.
estabelece definições de casos para a notificação de doenças trans- 4 — A definição de caso das doenças sujeitas a notificação obriga-
missíveis à rede comunitária ao abrigo da Decisão n.º 2119/98/CE, do tória é a constante do anexo ao presente despacho, do qual faz parte
Parlamento Europeu e do Conselho. integrante.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 9.º e no n.º 2 do
artigo 16.º da Lei n.º 81/2009, de 21 de agosto, determino: 21 de abril de 2014. — O Diretor-Geral da Saúde, Francisco George.
1 — Estão sujeitas a notificação obrigatória as seguintes doenças:
a) Botulismo; ANEXO
b) Brucelose;
c) Campilobacteriose; Definição de caso
d) Cólera;
e) Criptosporidiose; (a que se refere o n.º 4)
f) Dengue;
g) Difteria; Botulismo
h) Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ);
Critérios clínicos
i) Doença de Creutzfeldt-Jakob variante (vDCJ);
j) Doença de Hansen (Lepra); Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas:
k) Doença de Lyme (Borreliose); Botulismo de origem alimentar e botulismo das feridas
l) Doença dos Legionários;
m) Doença Invasiva Meningocócica; Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
n) Doença Invasiva Pneumocócica; a) Disfunção bilateral dos nervos cranianos (por exemplo, diplopia,
o) Doença Invasiva por Haemophilus influenzae; visão desfocada, disfagia e debilidade bulbar),
p) Equinococose/Hidatidose; b) Paralisia simétrica periférica.
q) Febre Amarela;
r) Febre Escaro-Nodular (Rickettsiose); Botulismo infantil
s) Febre Q; [o tipo de botulismo que se manifesta habitualmente nas crianças
t) Febre Tifoide e Febre Paratifoide; (< 12 meses de idade) também pode atingir crianças com mais de 12 me-
u) Febres Virais transmitidas por mosquitos e outros artrópodes; ses de idade e, ocasionalmente, adultos com alterações da anatomia e
v) Giardíase; da microflora gastrointestinais]
w) Gonorreia;
x) Gripe Não Sazonal; Criança que preenche pelo menos um dos seis critérios seguintes:
y) Hepatite A; a) Obstipação;
z) Hepatite B; b) Letargia;
aa) Hepatite C; c) Inapetência;
ab) Hepatite E; d) Ptose palpebral;
ac) Infeção por Bacillus anthracis; e) Disfagia;
ad) Infeção por Chlamydia trachomatis, incluindo Linfogranuloma f) Fraqueza muscular geral.
venéreo;
ae) Infeção por Escherichia coli produtora de Toxina Shiga ou Vero
(Stec/Vtec); Critérios laboratoriais
af) Infeção por vírus do Nilo Ocidental; Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
ag) Leishmaniose Visceral;
ah) Leptospirose; a) Isolamento de Clostridium botulinum no caso do botulismo infantil
ai) Listeriose; (fezes) ou do botulismo a partir de feridas (na ferida); tratando-se de
aj) Malária; adultos, o isolamento de Clostridium botulinum nas fezes não é relevante
ak) Paralisia Flácida Aguda; para o diagnóstico de botulismo de origem alimentar;
al) Parotidite Epidémica; b) Deteção da toxina botulinum numa amostra biológica.
am) Peste;
an) Poliomielite Aguda; Critérios epidemiológicos
ao) Raiva;
ap) Rubéola Congénita; Pelo menos uma das duas relações epidemiológicas seguintes:
aq) Rubéola, excluindo Rubéola Congénita; a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
ar) Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi; firmados (por exemplo, alimentos, partilha de agulhas ou de outros
as) Sarampo; objetos);
at) Shigelose; b) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados.
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Definição de caso Cólera


Caso possível
Não aplicável. Critérios clínicos
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Caso confirmado a) Diarreia;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. b) Vómitos.

Brucelose Critérios laboratoriais


Critérios clínicos Isolamento de Vibrio cholerae numa amostra biológica
E
Pessoa com febre
Confirmação da presença do antigénio O1 ou O139 no material isolado
E pelo menos um dos sete critérios seguintes: E
a) Sudorese (profusa, predominantemente noturna); Confirmação da presença da enterotoxina da cólera ou do gene da
b) Calafrios; enterotoxina da cólera no material isolado.
c) Artralgia;
d) Astenia; Critérios epidemiológicos
e) Depressão;
Pelo menos uma das quatro relações epidemiológicas seguintes:
f) Cefaleias;
g) Anorexia. a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados;
Critérios laboratoriais b) Transmissão a partir de um caso confirmado;
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
d) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
a) Isolamento de Brucella spp. a partir de uma amostra biológica; contaminada.
b) Resposta de anticorpos específica para Brucella (teste de agluti-
nação padronizado, fixação de complemento, ELISA). Definição de caso
Caso possível
Critérios epidemiológicos Não aplicável.
Pelo menos uma das quatro ligações epidemiológicas seguintes: Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
a) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados; Caso confirmado
b) Exposição a produtos de um animal confirmadamente contaminado Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
(leite ou laticínios);
c) Contágio de pessoa por animais confirmadamente infetados (secre-
ções ou órgãos contaminados, por exemplo, leucorreia, placenta); Criptosporidiose
d) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados. Critérios clínicos
Definição de caso Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Caso possível a) Diarreia;
Não aplicável. b) Dores abdominais.
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
epidemiológica. Critérios laboratoriais
Caso confirmado Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
a) Confirmação da presença de oocistos de Cryptosporidium nas fezes;
b) Confirmação da presença de Cryptosporidium nos fluidos intestinais
Campilobacteriose ou em amostras recolhidas por biópsia do intestino delgado;
c) Deteção de ácido nucleico de Cryptosporidium nas fezes;
Critérios clínicos d) Deteção do antigénio do Cryptosporidium nas fezes.
Pessoa que preenche pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Diarreia; Critérios epidemiológicos
b) Dor abdominal; Uma das cinco ligações epidemiológicas seguintes:
c) Febre.
a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
Critérios laboratoriais b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
a) Isolamento de Campylobacter spp. nas fezes ou no sangue. firmados;
Se possível, é conveniente proceder à identificação da espécie. c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
Critérios epidemiológicos
contaminada.
Pelo menos uma das cinco relações epidemiológicas seguintes:
Definição de caso
a) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
Caso possível
b) Transmissão a partir de um caso confirmado;
c) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con- Não aplicável.
firmados; Caso provável
d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados; Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente Caso confirmado
contaminada. Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.

Definição de caso Dengue


Caso possível
Não aplicável.
Critérios clínicos
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Pessoa com febre e pelo menos dois dos seguintes sintomas: cefa-
Caso confirmado leias, dor retro orbitária, mialgia, artralgia, exantema, manifestações
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. hemorrágicas
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Critérios laboratoriais Critérios laboratoriais


Critérios laboratoriais para confirmação do caso: Isolamento de Corynebacterium diphtheriae, Corynebacterium ul-
cerans ou Corynebacterium pseudotuberculosis produtores de toxinas
Pelo menos um dos seguintes cinco critérios: numa amostra biológica.
a) Isolamento do vírus do Dengue numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico do vírus do dengue numa amostra Critérios epidemiológicos
biológica;
c) Deteção do antigénio do vírus do Dengue numa amostra biológica; Pelo menos uma das relações epidemiológicas seguintes:
d) Aumento significativo do nível da resposta imunitária específica a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
(seroconversão) ao vírus do Dengue, em amostras séricas emparelhadas; b) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
e) Resposta de anticorpos (IgM) específica para o vírus do Dengue,
numa única amostra de soro e confirmação por neutralização. Definição de caso
Caso possível
Critérios laboratoriais do caso provável: Pessoa que preenche os critérios clínicos relativos à difteria respi-
Resposta imunitária específica ao vírus Dengue numa única amostra ratória clássica.
Caso provável
de soro. Pessoa que preenche os critérios clínicos de difteria (difteria respi-
Os resultados serológicos deverão ser interpretados de acordo com o ratória clássica, difteria respiratória ligeira, difteria cutânea, difteria de
estado vacinal (vacinas contra flavivirus) e eventual exposição prévia outros locais) e epidemiológicos.
a outras infeções por flavivirus. Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Critérios epidemiológicos
Pessoa com história de viagem ou residência, nas últimas três semanas, Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)
em região que cumpra um dos critérios seguintes:
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) Esporádica
a) Onde haja transmissão mantida de dengue (declarada pelas auto-
ridades nacionais do país afetado); Condições prévias:
b) Com história de casos autóctones ou surto de dengue (declarados a) Pessoa com demência rapidamente progressiva;
pelas autoridades nacionais do país afetado); b) Exames de rotina não apontam para um diagnóstico alternativo;
c) Onde tenha sido detetada a presença de vetores competentes para c) Sem história de exposição a hormonas hipofisárias, nem de trans-
o vírus dengue. plante de dura-máter, ou de outra forma iatrogénica da doença;
d) Ausência da apresentação clínica da forma genética de encefalopatia
Definição de caso espongiforme transmissível.
Na ausência de surto
Caso possível Critérios clínicos
Não aplicável.
Caso provável a) Mioclonias;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e um dos seguintes: b) Perturbações visuais ou cerebelosas;
c) Disfunção piramidal e ou extrapiramidal;
d) Mutismo acinético.
Critérios epidemiológicos
Critérios laboratoriais para caso provável. Critérios complementares
Caso confirmado e) Traçado do EEG típico, que consiste na presença generalizada
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de confirmação de caso de complexos trifásicos periódicos, aproximadamente a 1 Hertz por
Durante um surto segundo.
Caso possível f) Hipersinal do núcleo caudado e putamen, ou pelo menos em duas
Não aplicável regiões corticais (temporal, parietal ou occipital) na RMN cerebral;
Caso provável g) Determinação da proteína 14-3-3 no líquido cefalorraquidiano
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos positiva;
Caso confirmado h) Degenerescência esponjosa e depósitos de proteína priónica no
Pessoa com pelo menos um dos seguintes: encéfalo no exame neuropatológico.
Preenche os critérios laboratoriais de confirmação de caso;
Preenche os critérios clínicos E critérios laboratoriais de caso provável. Critérios laboratoriais
Não aplicável.
Difteria Critérios epidemiológicos
Não aplicável.
Critérios clínicos
Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas: Definição de caso de DCJ esporádica
Caso possível
Difteria respiratória clássica: Pessoa com demência rapidamente progressiva;
Uma doença das vias respiratórias superiores com laringite, nasofa- E
ringite ou amigdalite Pelo menos dois dos quatro critérios clínicos;
E E
Membranas/pseudomembranas aderentes. Duração inferior a dois anos.
Caso provável
Difteria respiratória ligeira: Pessoa com demência rapidamente progressiva;
E
Uma doença das vias respiratórias superiores com laringite, nasofa- Pelo menos dois dos quatro critérios clínicos;
ringite ou amigdalite E
Sem EEG apresenta o traçado característico da DCJ esporádica nas pri-
Membranas/pseudomembranas aderentes. meiras fases da doença.
Ou
Difteria cutânea: Pessoa com demência rapidamente progressiva;
E
Lesão cutânea.
Pelo menos dois dos quatro critérios clínicos;
E
Difteria de outros locais:
Hipersinal do núcleo caudado e putamen, ou pelo menos em duas
Lesão da conjuntiva ou das mucosas. regiões corticais (temporal, parietal ou occipital) na RMN cerebral.
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Ou Definição de caso de DCJ genética


Critérios de caso possível Caso possível
E Não aplicável.
Determinação da proteína 14-3-3 no líquido cefalorraquidiano po- Caso provável
sitiva. Pessoa com doença neuropsiquiátrica progressiva;
Caso confirmado E
Confirmação de degenerescência esponjosa e depósitos de proteína Encefalopatia espongiforme transmissível confirmada ou provável
priónica no encéfalo no exame neuropatológico. num familiar com parentesco de primeiro grau.
Ou
Pessoa com doença neuropsiquiátrica progressiva;
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) Iatrogénica
E
Condições prévias: Mutação patogénica do gene da proteína priónica (PRNP).
a) Pessoa que sofra de uma doença neuropsiquiátrica progressiva há Caso confirmado
pelo menos seis meses; Pessoa com encefalopatia espongiforme transmissível confirmada;
E
b) Exames de rotina não apontam para um diagnóstico alternativo;
Encefalopatia espongiforme transmissível confirmada ou provável
c) Ausência da apresentação clínica da forma genética de encefalopatia
num familiar com parentesco de primeiro grau.
espongiforme transmissível;
Ou
d) Com história de potencial exposição iatrogénica:
Pessoa com encefalopatia espongiforme transmissível confirmada;
i) Antecedentes de transfusão de sangue e derivados; E
ii) História de exposição a hormonas hipofisárias; Mutação patogénica do gene da proteína priónica (PRNP).
iii) História de transplante de órgãos ou tecidos, nomeadamente dura-
-máter ou córnea; Doença de Creutzfeldt-Jakob Variante (vDCJ)
iv) História de intervenção neurocirúrgica;
v) História de outras intervenções cirúrgicas ou endoscópicas. Condições prévias:
a) Pessoa que sofra de uma doença neuropsiquiátrica progressiva há
Critérios clínicos pelo menos seis meses;
b) Exames de rotina não apontam para um diagnóstico alternativo;
Não aplicável. c) Sem história de exposição a hormonas hipofisárias, nem de trans-
plante de dura-máter, ou de outra forma iatrogénica da doença;
Critérios laboratoriais d) Ausência da apresentação clínica da forma genética de encefalopatia
Não aplicável. espongiforme transmissível.

Critérios epidemiológicos Critérios clínicos

Não aplicável. a) Sintomas psiquiátricos precoces (depressão, ansiedade, apatia,


isolamento, ideias delirantes);
Definição de caso de DCJ iatrogénica b) Sintomas sensitivos dolorosos (Inclui dor evidente e ou disestesias);
Caso possível c) Ataxia;
Não aplicável. d) Mioclonias, coreia ou distonia;
Caso provável e) Demência.
Pessoa com doença neuropsiquiátrica progressiva de apresentação
predominantemente por uma síndrome cerebelosa, que recebeu hormona Critérios complementares
hipofisária; a) O EEG não apresenta o traçado típico da DCJ esporádica nos
Ou estádios precoces da doença;
Provável Doença de Creutzfeldt-Jakob com um reconhecido fator b) Hipersinal do pulvinar bilateralmente na RMN cerebral;
de risco iatrogénico. c) Biopsia da amígdala palatina positiva para proteína priónica (PrP);
Caso confirmado d) Determinação da proteína 14-3-3 no líquido cefalorraquidiano
Pessoa com Doença de Creutzfeldt-Jakob confirmada, com reconhe- positiva;
cido risco iatrogénico. e) Degenerescência esponjosa e depósitos de proteína priónica no
encéfalo no exame neuropatológico.
Nota. — A relevância de qualquer exposição para a causa da do-
ença deve ter em conta a data da exposição relativamente ao início da
doença. Critérios laboratoriais
Não aplicável.
A lista das eventuais causas iatrogénicas é provisória, uma vez que
podem ocorrer outros mecanismos, não reconhecidos atualmente, de
doença humana causada por priões. Critérios epidemiológicos
Transmissão a partir de um caso confirmado (por ex. transfusão
Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) Genética ou Familiar sanguínea)
Condições prévias: Definição de caso de vDCJ
a) Pessoa que sofra de uma doença neuropsiquiátrica progressiva há Caso possível
pelo menos seis meses; Pessoa que reúne as condições prévias;
b) Exames de rotina não apontam para um diagnóstico alternativo; E
c) Sem história de potencial exposição iatrogénica; Apresenta mioclonias, coreia, distonia ou demência;
d) Com apresentação clínica da forma genética de encefalopatia E
espongiforme transmissível. O EEG não apresenta o traçado característico da DCJ esporádica nas
primeiras fases da doença;
Caso provável
Critérios clínicos Pessoa que reúne as condições prévias;
Não aplicável. E
Apresenta mioclonias, coreia, distonia ou demência;
E
Critérios laboratoriais O EEG não apresenta o traçado característico da DCJ esporádica nas
Não aplicável. primeiras fases da doença;
E
Hipersinal do pulvinar bilateralmente na RMN cerebral.
Critérios epidemiológicos
Ou
Não aplicável. Pessoa que reúne as condições prévias;
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E d) Nevrite craniana;
Biopsia da amígdala palatina positiva para a proteína priónica (PrP). e) Encefalomielite;
Caso confirmado f) Meningoencefalite;
Pessoa que reúne as condições prévias; g) Radiculopatias (radiculoneuropatia);
E h) Bloqueio auriculoventricular;
Degenerescência esponjosa e depósitos de proteína priónica no en- i) Miocardite.
céfalo no exame neuropatológico.

Nota. — O traçado típico do EEG na DCJ esporádica consiste na Critérios laboratoriais


presença generalizada de complexos trifásicos periódicos, aproxima- a) Isolamento de Borrelia burgdorferi a partir de uma amostra bio-
damente a 1 Hertz por segundo. Isto pode ser ocasionalmente visto em lógica;
estádios avançados da vDCJ. b) Resposta de anticorpos para Borrelia burgdorferi por imunofluo-
rescência indireta ou ELISA, seguidas de Western Imunoblot, no soro
A biopsia de amígdala não é um exame de rotina nem é recomendada ou no líquido cefalorraquidiano;
em casos em que o EEG tem a aparência típica da DCJ esporádica, mas c) Deteção de ácido nucleico numa amostra biológica.
pode ser útil em casos suspeitos nos quais as características clínicas são
compatíveis com a vDCJ e a RMN não revela hipersinal do pulvinar
bilateralmente. Critérios epidemiológicos
Doença de Hansen (Lepra) Um dos seguintes critérios:
a) Picada por carraça, confirmada, nos 32 dias anteriores ao início
Critérios clínicos dos primeiros sintomas;
b) Ligação epidemiológica a animais com infeção (residência ou visita
Lepra lepromatosa (multibacilar)
em áreas onde a Borreliose de Lyme circula em roedores ou veados).
a) Nódulos, pápulas, máculas e infiltrações difusas, bilaterais e simé-
tricas, normalmente numerosas (mais do que cinco) e extensas; Definição de caso
b) Obstrução respiratória; Caso possível
c) Epistaxis; Não aplicável.
d) Irite; Caso provável
e) Queratite. Caso clínico com uma ligação epidemiológica
Caso confirmado
Lepra tuberculoide (paucibacilar) Um caso com critérios clínicos e confirmação laboratorial
a) Lesões cutâneas bilaterais assimétricas, menos numerosas (até
cinco), circunscritas, anestésicas ou hipostésicas; Doença dos Legionários
b) Envolvimento grave dos nervos periféricos.
Critérios clínicos
Critérios laboratoriais
Pessoa com pneumonia.
a) Demonstração de bacilos ácido-álcool resistentes num esfregaço
de lesão cutânea;
b) Demonstração de bacilos ácido-álcool resistentes numa biopsia Critérios laboratoriais
da pele ou nervo. Critérios laboratoriais para confirmação do caso:
Critérios epidemiológicos Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Ligação epidemiológica com um ou mais casos prováveis ou con- a) Isolamento de Legionella spp. em secreções respiratórias ou de
firmados; qualquer tecido proveniente de um local normalmente estéril;
b) Visita ou residência, dentro do período de incubação, em área onde b) Deteção de antigénio de Legionella pneumophila na urina;
a doença seja endémica. c) Aumento significativo da resposta imunitária específica (serocon-
versão) ao serogrupo 1 da Legionella pneumophila em amostras séricas
Classificação de caso
Caso possível emparelhadas.
Pessoa que apresente critérios clínicos da doença
Critérios laboratoriais do caso provável:
Caso provável
Pessoa que apresente critérios clínicos da doença e uma ligação epi- Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
demiológica
Caso confirmado a) Deteção de antigénio de Legionella spp. em secreções respiratórias
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais ou tecido pulmonar, nomeadamente através da utilização de anticorpos
monoclonais marcados com fluoresceína, por técnica de imunofluo-
rescência direta;
Doença de Lyme (Borreliose) b) Deteção de ácido nucleico de Legionella spp. nas secreções res-
piratórias, no tecido pulmonar ou noutro tecido normalmente estéril;
Critérios clínicos c) Aumento significativo do nível da resposta imunitária específica
Pessoa com os seguintes critérios clínicos: (seroconversão) à Legionella pneumophila distinta do serogrupo 1, ou
Eritema migrans (exantema migratório, concêntrico com uma zona a outra Legionella spp. em amostras séricas emparelhadas;
clara central) com pelo menos 5 cm de diâmetro; d) Determinação de um único título elevado de anticorpos séricos
E específicos para Legionella pneumophila do serogrupo 1.
a) Febre;
b) Mal-estar geral; Critérios epidemiológicos
c) Fadiga; Não aplicável.
d) Cefaleias;
e) Rigidez da nuca; Definição de caso
f) Mialgias; Caso possível
g) Artralgias migratórias; Não aplicável.
h) Linfadenopatia. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e critérios laboratoriais de
Manifestações tardias: caso provável.
a) Poliartrite com preferência pelas grandes articulações; Caso confirmado
b) Artrite crónica; Pessoa que preenche os critérios clínicos e critérios laboratoriais de
c) Meningite assética; caso confirmado.
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Doença Invasiva Meningocócica b) Deteção de ácido nucleico de Hemophilus influenzae em amostra


retirada de um local normalmente estéril;
Critérios clínicos
Nota. — Deve proceder-se à tipagem de isolados para determinação
Pessoa que preenche pelo menos um dos cinco critérios seguintes: do serotipo capsular.
a) Febre;
b) Sintomas e sinais meníngeos; Critérios epidemiológicos
c) Exantema petequial; Não aplicável.
d) Choque sético;
e) Artrite sética. Definição de caso
Caso possível
Critérios laboratoriais Não aplicável.
Caso provável
Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Não aplicável.
a) Isolamento de Neisseria meningitidis a partir de um local normal- Caso confirmado
mente estéril, incluindo lesões purpúricas; Pessoa que preenche os critérios laboratoriais.
b) Deteção de ácido nucleico de Neisseria meningitidis a partir de um
local normalmente estéril, incluindo lesões purpúricas; Equinococose/Hidatidose
c) Deteção do antigénio de Neisseria meningitidis no líquido cefa-
lorraquidiano;
d) Deteção de diplococos gram-negativos no líquido cefalorraqui- Critérios clínicos
diano. Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância.
Critérios de diagnóstico:
Nota. — Sempre que possível, deve proceder-se à tipagem de isolados
para determinação do serotipo. Pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
a) Histopatologia ou parasitologia compatível com Echinococcus
Critérios epidemiológicos multilocularis ou E. granulosus (por ex., visualização direta do proto-
-escolex no líquido quístico);
Ligação epidemiológica com um caso confirmado. b) Deteção da morfologia macroscópica patognomónica dos quistos
em amostras cirúrgicas;
Definição de caso c) Lesões orgânicas características reveladas por técnicas de imagio-
Caso possível logia (por ex., tomografia axial computorizada, ecografia, ressonância
Pessoa que preenche os critérios clínicos. magnética), confirmadas por análises serológicas;
Caso provável d) Deteção de anticorpos séricos específicos de Equinococcus spp.
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. por meio de análises serológicas de alta sensibilidade e confirmação
Caso confirmado da sua presença por meio de uma análise serológica de grande espe-
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. cificidade;
e) Deteção de ácido nucleico de Equinococcus multilocularis ou E.
Doença Invasiva Pneumocócica granulosus numa amostra biológica.

Critérios clínicos Critérios laboratoriais


Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância. Não aplicável.

Critérios laboratoriais Critérios epidemiológicos


Pelo menos um dos três critérios seguintes: Não aplicável.
a) Isolamento de S. pneumoniae a partir de um local normalmente
Definição de caso
estéril; Caso possível
b) Deteção de ácido nucleico de S. pneumoniae a partir de um local Não aplicável.
normalmente estéril; Caso provável
c) Deteção do antigénio do S. pneumoniae a partir de um local nor- Não aplicável.
malmente estéril. Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios de diagnóstico.
Critérios epidemiológicos
Não aplicável. Febre Amarela

Definição de caso Critérios clínicos


Caso possível
Não aplicável. Pessoa com febre
Caso provável E
Não aplicável. Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Caso confirmado a) Icterícia;
Pessoa com um produto biológico proveniente de local normalmente b) Hemorragia generalizada.
estéril, preenchendo os critérios laboratoriais.
Critérios laboratoriais
Doença Invasiva por Haemophilus Influenzae
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
Critérios clínicos a) Isolamento do vírus da febre amarela numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico do vírus da febre amarela;
Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância. c) Deteção do antigénio do vírus da febre amarela;
d) Resposta de anticorpos específica para o vírus da febre amarela;
Critérios laboratoriais e) Exame necrópsico revela lesões histopatológicas hepáticas ca-
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: racterísticas.

a) Isolamento de Hemophilus influenzae a partir de um local nor- Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo
malmente estéril; com a situação vacinal contra flavivírus.
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Critérios epidemiológicos Caso provável


Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
Ter visitado, na semana anterior, uma região onde se registem ou se
epidemiológica.
presuma que ocorram casos de febre amarela.
Caso confirmado
Definição de caso Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Caso possível
Não aplicável. Febre Tifoide e Febre Paratifoide
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação Critérios clínicos
epidemiológica.
Caso confirmado Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Pessoa não vacinada recentemente que preenche os critérios clínicos a) Febre prolongada;
e laboratoriais. b) Pelo menos dois dos quatro critérios seguintes:
Em caso de vacinação recente, pessoa em quem tenha sido detetada
a estirpe selvagem do vírus da febre amarela. i) Cefaleias;
ii) Bradicardia relativa;
iii) Tosse não produtiva;
Febre Escaro-Nodular (Rickettsiose) iv) Diarreia, obstipação, mal-estar geral ou dor abdominal.

Critérios clínicos Nota. — Os sintomas da febre paratifoide são os mesmos da febre


tifoide, embora, geralmente menos pronunciados.
Pessoa com pelo menos um dos seguintes:
Febre, artralgias, cefaleias e mialgias de inicio súbito, erupção macu- Critérios laboratoriais
lopapular não pruriginosa ou petéquias, linfadenopatia regional;
E Isolamento de Salmonella typhi ou paratyphi numa amostra biológica.
Lesão primária na pele típica resultante da picada da carraça;
Critérios epidemiológicos
Critérios laboratoriais Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes:
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes: a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
a) Isolamento de Rickettsia conorii em cultura celular; firmados;
b) Deteção de ácido nucleico de R. conorii em tecidos cutâneos e b) Transmissão a partir de um caso confirmado;
sangue; c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados.
c) Deteção de Rickettsia sp em tecidos cutâneos;
d) Deteção de anticorpos IgM ou IgG (seroconversão) contra Ricket- Definição de caso
tsia do grupo das febres exantemáticas (imunofluorescência, ELISA); Caso possível
Não aplicável.
Caso provável
Critérios epidemiológicos Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Picada por carraça, confirmada, nos sete dias anteriores ao início Caso confirmado
dos sintomas. Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.

Definição de caso Febres Virais Transmitidas por Mosquitos ou Outros Artrópodes


Caso possível
Não aplicável.
Caso provável Critérios clínicos
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. a) Febre;
b) Manifestações hemorrágicas diversas suscetíveis de conduzir a
falência multiorgânica.
Febre Q
Critérios laboratoriais
Critérios clínicos
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Pessoa que preenche pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Isolamento do vírus específico numa amostra biológica;
a) Febre; b) Deteção de ácido nucleico específico do vírus numa amostra bio-
b) Pneumonia; lógica seguida de genotipagem.
c) Hepatite.
Critérios epidemiológicos
Critérios laboratoriais
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Ter viajado nos últimos 21 dias numa região onde se sabe ou se
a) Isolamento de Coxiella burnetii numa amostra biológica; suspeita que ocorreram casos de febres virais transmitidas por mosquitos
b) Deteção de ácido nucleico de Coxiella burnetii numa amostra ou outros artrópodes;
biológica; b) Ter tido contacto próximo, nos últimos 21 dias, com um caso pro-
c) Resposta imunológica específica à Coxiella burnetii (IgG ou IgM vável ou confirmado de febre viral transmitida por mosquitos ou outros
fase II). artrópodes que tenha tido início de sintomas nos últimos seis meses.

Critérios epidemiológicos Nota. — Exclui febres virais com definição de caso específica.
Pelo menos uma das duas relações epidemiológicas seguintes: Definição de caso
a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con- Caso possível
firmados; Não aplicável.
b) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
Definição de caso epidemiológica.
Caso possível Caso confirmado
Não aplicável. Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(9)

Giardíase Gripe Não Sazonal

Critérios clínicos Critérios clínicos


Pessoa que preenche pelo menos um dos quatro critérios seguintes: Pessoa que preenche um dos dois critérios seguintes:
a) Diarreia; a) Febre E sinais e sintomas de infeção respiratória aguda;
b) Dores abdominais; b) Morte por doença respiratória aguda de natureza ignorada.
c) Distensão abdominal;
d) Sinais de má absorção (por exemplo, esteatorreia, perda de peso). Critérios laboratoriais
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Critérios laboratoriais
a) Isolamento do vírus da gripe tipo A, subtipos e estirpes não sazonais,
Pelo menos um dos três critérios seguintes: numa amostra biológica;
a) Confirmação da presença de quistos ou trofozoítos de Giardia b) Deteção de ácido nucleico do vírus da gripe tipo A, subtipos e
lamblia nas fezes, nas secreções do duodeno ou em biópsia do intestino estirpes não sazonais, numa amostra biológica;
delgado; c) Resposta de anticorpos específica para o vírus da gripe tipo A,
b) Deteção do antigénio de Giardia lamblia nas fezes; subtipos e estirpes não sazonais (subida de quatro vezes ou mais dos
c) Deteção de ácido nucleico de Giardia lamblia nas fezes, nas se- títulos de anticorpos, ou título único elevado).
creções do duodeno ou em biópsia do intestino delgado.
Critérios epidemiológicos
Critérios epidemiológicos Pelo menos um dos quatro critérios seguintes (nos sete dias anteriores
Pelo menos uma das quatro relações epidemiológicas seguintes: ao início dos sintomas):
a) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados; a) Transmissão de pessoa a pessoa por contacto próximo com um
b) Transmissão a partir de um caso confirmado; caso provável ou confirmado;
c) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con- b) Exposição laboratorial: trabalho em laboratório onde haja o poten-
firmados; cial de exposição a vírus da gripe tipo A, subtipos e estirpes não sazonais;
d) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente c) Contacto próximo (menos de 1 m) com um animal cuja infeção
contaminada. pelo vírus da gripe tipo A, subtipos e estirpes não sazonais, tenha sido
confirmada (por ex., aves, felinos ou suínos);
Definição de caso d) Residência ou visita a uma área na qual esteja confirmada ou se
Caso possível suspeite da presença de vírus da gripe tipo A, subtipos e estirpes não
Não aplicável. sazonais, (de acordo com as notificações recebidas pela Organização
Caso provável Mundial de Saúde Animal (OIE) e pelo Sistema de Notificação de
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Doenças Animais (ADNS) da Comissão Europeia (SANCO) ou através
Caso confirmado de fontes informativas da Direção-Geral da Saúde) e pelo menos uma
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. das seguintes exposições:
i) Contacto próximo (menos de 1 m) com animais doentes ou mortos
Gonorreia (excluindo caça) na área afetada;
ii) Ter estado numa exploração agrícola na área afetada, onde tenham
Critérios clínicos sido notificados animais doentes ou mortos, no mês anterior, nomea-
Pessoa que preenche pelo menos um dos oito critérios seguintes: damente aves.
a) Uretrite; Definição de caso
b) Salpingite aguda; Caso possível
c) Doença inflamatória pélvica; Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
d) Cervicite; Caso provável
e) Epididimite; Pessoa com um teste positivo para vírus da gripe tipo A, subtipos e
f) Proctite; estirpes não sazonais, realizado por um laboratório não pertencente à rede
g) Faringite; nacional de laboratórios de referência para o diagnóstico da gripe.
h) Artrite. Caso confirmado a nível nacional
Pessoa com um teste positivo para vírus da gripe tipo A, subtipos e
Ou estirpes não sazonais, realizado por um laboratório pertencente à rede
Qualquer recém-nascido com conjuntivite. nacional de laboratórios de referência para o vírus da gripe.

Critérios laboratoriais Hepatite A


Pelo menos um dos quatro critérios seguintes: Critérios clínicos
a) Isolamento da Neisseria gonorrhoeae a partir de uma amostra Pessoa que apresenta os primeiros sintomas da doença (por exem-
biológica; plo, fadiga, dor abdominal, anorexia, náuseas e vómitos intermitentes)
b) Deteção de ácido nucleico de Neisseria gonorrhoeae numa amostra E
biológica; Pelo menos um dos três critérios seguintes:
c) Demonstração da presença de Neisseria gonorrhoeae numa amostra
biológica, por teste que utilize sondas para a deteção de ácido nucleico a) Febre;
(probe test) não amplificados; b) Icterícia;
d) Deteção microscópica de diplococos gram-negativos intracelulares c) Níveis séricos de aminotransferase elevados.
numa amostra uretral masculina.
Critérios laboratoriais
Critérios epidemiológicos Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Contacto sexual com um caso confirmado; a) Deteção de ácido nucleico de vírus da hepatite A no soro ou nas fezes;
b) Contágio por via vertical, sendo a mãe um caso confirmado. b) Resposta imunológica específica ao vírus da hepatite A;
Definição de caso c) Deteção do antigénio do vírus da hepatite A nas fezes.
Caso possível
Não aplicável. Critérios epidemiológicos
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
epidemiológica. a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
Caso confirmado b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. firmados;
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c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados; E


d) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente Pelo menos um dos três critérios seguintes:
contaminada.
a) Febre;
Definição de caso b) Icterícia;
Caso possível c) Níveis séricos de aminotransferase elevados.
Não aplicável.
Caso provável Critérios laboratoriais
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. a) Deteção de ácido ribonucleico de vírus da hepatite E no plasma
ou nas fezes;
Hepatite B b) Resposta imunológica específica ao vírus da hepatite E.

Critérios clínicos Critérios epidemiológicos


Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância. Pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
Critérios laboratoriais b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados;
Resultados positivos em, pelo menos, um ou mais dos seguintes c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
testes: d) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
Resposta de anticorpos IgM contra o antigénio core do vírus da He- contaminada;
patite B (anti-HBc). e) Estadia recente, há menos de três meses, numa região endémica.
a) Pesquisa de antigénio de superfície do vírus da Hepatite B (AgHBs); Definição de caso
b) Pesquisa de antigénio do envelope do vírus da Hepatite B (AgHBe); Caso possível
c) Pesquisa de ácidos nucleicos do vírus da Hepatite B (ADN VHB). Não aplicável.
Caso provável
Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
com a situação vacinal. Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Critérios epidemiológicos
Os critérios epidemiológicos não são relevantes para efeitos de vi- Infeção por Bacillus Anthracis
gilância.
Critérios Clínicos
Definição de caso
Caso possível Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas:
Não aplicável. Carbúnculo cutâneo
Caso provável
Não aplicável. Pelo menos uma das duas lesões seguintes:
Caso confirmado a) Lesão papular ou vesicular;
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. b) Escara negra com afundamento e edema circundante.

Hepatite C Carbúnculo gastrointestinal


Febre ou febrícula
Critérios clínicos E
Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância. Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
a) Dores abdominais intensas;
Critérios laboratoriais b) Diarreia.
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Carbúnculo por inalação
a) Deteção de ácido nucleico de vírus da hepatite C no soro (ARN VHC); Febre ou febrícula
b) Deteção do antigénio do core do vírus da Hepatite C (VHC — core) E pelo menos um dos dois critérios seguintes:
numa amostra biológica;
c) Deteção de anticorpo específico do vírus da hepatite C (Ac VHC), a) Insuficiência respiratória aguda;
verificada por teste confirmatório (por ex., immunoblot) em pessoas b) Evidência radiológica de alargamento mediastínico.
com mais de 18 meses de idade, e, sem evidência de infeção resolvida.
Carbúnculo meníngeo/meningoencefalítico
Critérios epidemiológicos Febre
E
Não aplicável. Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Definição de caso a) Convulsões;
Caso possível b) Perda da consciência;
Não aplicável. c) Sinais meníngeos.
Caso provável
Não aplicável. Septicémia provocada pelo carbúnculo
Caso confirmado Critérios clínicos e laboratoriais de septicémia.
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais.
Critérios laboratoriais
Hepatite E
a) Isolamento de Bacillus anthracis numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico de Bacillus anthracis numa amostra
Critérios clínicos
biológica.
Pessoa que apresenta os primeiros sintomas da doença compatíveis
com quadro de síndrome de hepatite vírica aguda (por ex., fadiga, dor Nota. — O esfregaço nasal positivo sem sintomatologia clínica não
abdominal, anorexia, náuseas e vómitos intermitentes) permite confirmar o diagnóstico.
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(11)

Critérios epidemiológicos Caso provável


Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes: epidemiológica.
a) Contacto com animais confirmadamente infetados; Caso confirmado
b) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados ou Pessoa que preenche os critérios laboratoriais.
originários de um animal confirmadamente infetado;
c) Exposição à mesma fonte de infeção que um caso humano con- Infeção por Escherichia Coli Produtora de Toxina Shiga
firmado. ou Vero (STEC/VTEC)
Definição de caso
Caso possível Critérios clínicos
Não aplicável. Diarreia provocada por STEC/VTEC:
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. Pessoa com pelo menos um dos seguintes critérios:
Caso confirmado a) Diarreia;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. b) Dores abdominais.

Infeção por Chlamydia Trachomatis, incluindo Síndroma hemolítico urémico (SHU):


Linfogranuloma Venéreo Pessoa com insuficiência renal aguda e pelo menos um dos seguintes
dois critérios:
Critérios clínicos a) Anemia hemolítica microangiopática;
Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clíni- b) Trombocitopenia.
cas:
Infeção por Chlamydia trachomatis distinta de Linfogranuloma ve- Critérios laboratoriais
néreo Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Pelo menos um dos seis critérios seguintes: a) Isolamento de uma estirpe de Escherichia coli produtora de toxina
a) Uretrite; Shiga (Stx) ou portadora dos genes stx1 ou stx2;
b) Epididimite; b) Isolamento de Escherichia coli não fermentadora do sorbitol (NSF)
c) Salpingite aguda; O157 (sem testes genéticos Stx ou stx),
d) Endometrite aguda; c) Deteção direta de ácidos nucleicos dos genes stx1 ou stx2 (sem
e) Cervicite; isolamento da estirpe),
f) Proctite. d) Deteção direta de Stx livres nas fezes (sem isolamento da estirpe).

Nos recém-nascidos, pelo menos um dos seguintes dois critérios: Exclusivamente no caso de SHU, podem ser utilizados os seguintes
critérios laboratoriais para confirmar a presença de STEC/VTEC:
a) Conjuntivite; Resposta imunitária específica aos serogrupos de Escherichia coli.
b) Pneumonia.
Nota. — Convém proceder, se possível, ao isolamento e à caracte-
Linfogranuloma venéreo rização adicional por serotipo, tipo de fago, genes eae e subtipos dos
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes: genes stx1/stx2.
a) Uretrite; Critérios epidemiológicos
b) Úlcera genital; Pelo menos uma das cinco ligações epidemiológicas seguintes:
c) Linfadenopatia inguinal;
d) Cervicite; a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
e) Proctite. b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados;
Critérios laboratoriais c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
Infeção por Chlamydia Trachomatis distinta de Linfogranuloma ve- e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
néreo contaminada.
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Definição de caso
a) Isolamento de Chlamydia trachomatis de uma amostra do trato Caso possível de SHU associado à toxina Shiga
ano-genital ou da conjuntiva; Pessoa que preenche os critérios clínicos para o SHU.
b) Confirmação da presença de Chlamydia trachomatis por imuno- Caso provável de STEC/VTEC
fluorescência direta numa amostra biológica; Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
c) Deteção de ácidos nucleicos de Chlamydia trachomatis numa epidemiológica.
amostra biológica. Caso confirmado de STEC/VTEC
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Linfogranuloma Venéreo
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Infeção por Vírus do Nilo Ocidental
a) Isolamento de Chlamydia trachomatis de uma amostra do trato
ano-genital ou da conjuntiva; Critérios clínicos
b) Deteção de ácido nucleico de Chlamydia trachomatis numa amostra Pessoa com febre;
biológica; Ou
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
E
Identificação dos serovares (genovares) L1, L2 ou L3. a) Encefalite;
b) Meningite.
Critérios epidemiológicos
Critérios laboratoriais
a) Contacto sexual com um caso confirmado;
b) Contágio por via vertical, sendo a mãe um caso confirmado. Critérios laboratoriais para confirmação do caso:
Pelo menos um dos quatro seguintes:
Definição de caso
Caso possível a) Isolamento do vírus do Nilo Ocidental (VNO) a partir de sangue
Não aplicável. ou do líquido cefalorraquidiano;
11374-(12) Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014

b) Deteção de ácido nucleico do vírus do Nilo Ocidental no sangue Ou


ou no líquido cefalorraquidiano; Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais de caso
c) Resposta de anticorpos específica para o vírus do Nilo Ocidental provável.
(IgM) no líquido cefalorraquidiano; Caso confirmado
d) Título elevado de IgM do vírus do Nilo Ocidental no soro E de- Pessoa com critérios clínicos e confirmação laboratorial.
teção de IgG do vírus do Nilo Ocidental, e confirmação por teste de
neutralização. Leptospirose
Critérios laboratoriais de caso provável:
Critérios clínicos
Resposta de anticorpos específica para o vírus do Nilo Ocidental
no soro. Pessoa com
Febre
Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo Ou
com a situação vacinal contra flavivirus. Que preencha pelo menos dois dos onze critérios seguintes:
a) Calafrios;
b) Cefaleias;
Critérios epidemiológicos c) Mialgias;
Pelo menos uma das duas ligações epidemiológicas seguintes: d) Derrame conjuntival;
e) Manifestações hemorrágicas cutâneas e das mucosas, incluindo
a) Ligação epidemiológica a animais com infeção confirmada (ter hemoptise;
vivido ou ter visitado zonas onde o VNO é endémico nos cavalos e f) Erupções cutâneas;
nas aves ou ter estado exposto a picadas de mosquitos nessas zonas); g) Icterícia;
b) Ligação epidemiológica com um caso humano confirmado, por: h) Miocardite;
i) Transmissão vertical; i) Meningite;
ii) Transfusão sanguínea; j) Comprometimento renal;
iii) Transplante. l) Sintomas respiratórios.

Definição de caso Critérios laboratoriais


Caso possível
Não aplicável. Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Caso provável a) Isolamento de Leptospira interrogans ou de qualquer outra Lep-
Pessoa que preenche os critérios clínicos e pelo menos um dos dois tospira spp. patogénica numa amostra biológica;
critérios seguintes: b) Deteção de ácido nucleico de Leptospira interrogans ou de outras
a) Uma ligação epidemiológica; Leptospira spp. patogénicas numa amostra biológica;
b) Um critério laboratorial do caso provável. c) Confirmação da presença de Leptospira interrogans ou de outras
Leptospira spp. patogénicas por imunofluorescência numa amostra
Caso confirmado biológica;
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de confirmação do caso. d) Resposta imunitária específica à Leptospira interrogans ou a outras
Leptospira spp. patogénicas.
Leishmaniose Visceral
Critérios epidemiológicos
Critérios clínicos Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes:
a) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
Pessoa com pelo menos dois dos seguintes critérios: b) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, provável ou confir-
a) Febre; madamente contaminada (água, solos ou outros materiais contaminados
b) Mal-estar geral; por urina de animais infetados);
c) Anorexia; c) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos prováveis
d) Perda de peso; ou confirmados.
e) Esplenomegalia (de grandes dimensões) mole e indolor;
f) Hepatomegalia moderada; Definição de caso
g) Adenopatias inguinais e cervicais; Caso possível
h) Anemia; Não aplicável.
i) Trombocitopénia. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
epidemiológica.
Critérios laboratoriais Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Critérios laboratoriais para caso confirmado

a) Isolamento do Leishmania donovani a partir de uma amostra bio- Listeriose


lógica;
b) Demonstração da presença de Leishmania donovani numa amostra Critérios clínicos
biológica. Pessoa com pelo menos um dos três seguintes critérios:
Critérios laboratoriais para caso provável Listeriose do recém-nascido definida como:
Deteção de anticorpos para Leishmania donovani por imunofluores- Morte neonatal.
cência indireta ou ELISA. Ou
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes no 1.º mês de vida:
a) Granulomatose séptica;
Critérios epidemiológicos b) Meningite ou meningoencefalite;
Ligação epidemiológica a animais com infeção (residência ou visita c) Septicémia;
em áreas onde a Leishmaniose é endémica em cães); d) Dispneia;
e) Lesões cutâneas, das membranas ou da conjuntiva.
Definição de caso
Caso possível Listeriose durante a gravidez definida por pelo menos um dos três
Não aplicável. critérios seguintes:
Caso provável a) Aborto, espontâneo ou provocado, morte neonatal ou nascimento
Pessoa com critérios clínicos e epidemiológicos prematuro;
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(13)

b) Febre; Critérios laboratoriais


c) Sintomas gripais.
Não aplicável.
Outra forma de listeriose definida por pelo menos um dos quatro
critérios seguintes: Critérios epidemiológicos
a) Febre; Não aplicável.
b) Meningite ou meningoencefalite;
c) Septicémia; Definição de caso
d) Infeções localizadas tais como artrite, endocardite e abcessos. Caso possível
Não aplicável.
Caso provável
Critérios laboratoriais Não aplicável.
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos.
a) Isolamento de Listeria monocytogenes a partir de um local nor-
malmente estéril;
b) Isolamento de Listeria monocytogenes de um local normalmente Parotidite Epidémica
não estéril proveniente de um feto, nado-morto, recém-nascido ou da
mãe no prazo de 24 horas após o nascimento. Critérios clínicos
Pessoa com
Critérios epidemiológicos Febre
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes: E
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados; a) Início brusco da tumefação unilateral ou bilateral das parótidas ou
de outras glândulas salivares, sem outra causa aparente;
b) Contágio por via vertical, sendo a mãe um caso confirmado;
b) Orquite;
c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados.
c) Meningite.
Nota. — O período de incubação vai de 3 a 70 dias, sendo a maior
parte das vezes de 21 dias. Critérios laboratoriais
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Definição de caso
Caso possível a) Isolamento de vírus da parotidite epidémica numa amostra bio-
Não aplicável. lógica;
Caso provável b) Deteção de ácido nucleico do vírus da parotidite epidémica;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. c) Deteção, no soro ou na saliva, de anticorpos específicos contra
Caso confirmado o vírus da parotidite epidémica, característicos da resposta à infeção
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. aguda.
Ou
Mãe cujo feto, nado-morto ou recém-nascido tenha listeriose confir- Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo com
mada laboratorialmente. a situação vacinal.

Critérios epidemiológicos
Malária
Relação epidemiológica por transmissão pessoa a pessoa.
Critérios clínicos
Definição de caso
Pessoa com febre ou antecedentes de febre Caso possível
Pessoa que preenche os critérios clínicos.
Critérios laboratoriais Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Pessoa com pelo menos um dos três critérios seguintes: Caso confirmado
a) Demonstração da presença de Plasmodium spp. por microscopia Pessoa não recentemente vacinada que preencha os critérios labo-
ótica, em esfregaço sanguíneo e ou gota espessa; ratoriais.
b) Deteção de ácido nucleico de Plasmodium spp. no sangue; Em caso de vacinação recente: qualquer pessoa na qual tenha sido
detetada a estirpe selvagem do vírus da parotidite epidémica.
c) Deteção de antigénios de Plasmodium spp.
Deve ser realizada, se possível, a identificação até à espécie do Plas-
modium spp. Peste

Critérios epidemiológicos Critérios clínicos


Não aplicável. Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas:
Peste bubónica:
Definição de caso
Caso possível Febre;
Não aplicável. E
Caso provável Início brusco de linfadenite dolorosa.
Não aplicável.
Caso confirmado Peste septicémica:
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Febre.

Paralisia Flácida Aguda Peste pneumónica:


Febre.
Critérios clínicos E
Pessoa com início agudo de paralisia, tipicamente simétrica nas situa- Pelo menos um dos três critérios seguintes:
ções de síndrome de Guillain-Barré, que pode progredir por um período a) Tosse;
de até 10 dias seguintes, acompanhado ou não de alterações sensitivas b) Dores torácicas;
e do líquido cefalorraquidiano. c) Hemoptise.
11374-(14) Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014

Critérios laboratoriais Raiva


Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Critérios clínicos
a) Isolamento de Yersinia pestis numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico de Yersinia pestis numa amostra bio- Pessoa com encefalomielite aguda
lógica (antigénio F1); E
c) Resposta de anticorpos específica para o antigénio F1 de Yersinia Pelo menos dois dos sete critérios seguintes:
pestis.
a) Alterações sensoriais na zona de uma mordedura de animal;
b) Paresia ou paralisia;
Critérios epidemiológicos c) Espasmos dos músculos responsáveis pela deglutição;
Pelo menos uma das quatro relações epidemiológicas seguintes: d) Hidrofobia;
e) Delírio;
a) Ligação epidemiológica com um ou mais casos humanos confir- f) Convulsões;
mados (via aérea a partir de casos de pneumonia); g) Ansiedade.
b) Ligação epidemiológica (por possível picada de pulga; por con-
tacto com carne ou animais infetados) com animais confirmadamente
infetados; Critérios laboratoriais
c) Trabalha em laboratório onde haja o potencial para exposição; Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
d) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados. a) Isolamento do vírus Lyssa de uma amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico do vírus Lyssa numa amostra biológica
Definição de caso (ex: saliva ou tecido cerebral);
Caso possível c) Deteção de antigénios do vírus Lyssa por imunofluorescência direta
Não aplicável. numa amostra biológica;
Caso provável d) Resposta de anticorpos específica para o vírus Lyssa por teste de
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação neutralização do vírus, no soro ou no líquido cefalorraquidiano.
epidemiológica.
Caso confirmado Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. com a situação vacinal.

Poliomielite Aguda Critérios epidemiológicos


Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes:
Critérios clínicos
a) Transmissão a partir de animais com infeção suspeita ou confir-
Pessoa <15 anos com paralisia flácida aguda (PFA) mada;
Ou b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos confir-
Qualquer pessoa em quem o médico suspeite de poliomielite (qual- mados (o mesmo animal);
quer idade). c) Transmissão a partir de um caso confirmado (ex: transplante de
órgãos).
Critérios laboratoriais
Isolamento do vírus ou deteção por técnica de biologia molecular; Definição de caso
Ou Caso possível
Pelo menos um dos seguintes critérios: Pessoa que preenche os critérios clínicos.
Caso provável
1 — Isolamento e identificação, por diferenciação intratípica de um Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
vírus selvagem da poliomielite (VSP); Caso confirmado
2 — Isolamento e identificação, por diferenciação intratípica, de vírus Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
polio derivado da vacina;
3 — Isolamento e identificação, por diferenciação intratípica de vírus
polio vacinal. Rubéola Congénita

Nota. — Diferenciação intratípica realizada por um laboratório de Critérios clínicos


referência para a vigilância da poliomielite, certificado pela OMS.
Rubéola congénita
Diferença na sequência VP1 comparada com o vírus vacinal do mesmo Não é possível definir critérios clínicos para a rubéola congénita.
serotipo: vírus polio selvagem >15 %, vírus polio derivado da vacina
entre 1 % e 15 %, vírus polio selvagem <1 % de diferença na sequência Síndrome da rubéola congénita (SRC)
VP1 comparada com o vírus vacinal do mesmo serotipo).
Criança < 1 ano de idade ou nado-morto:
Que preencha pelo menos dois dos critérios constantes da categoria A;
Critérios epidemiológicos
Ou
Pelo menos um dos critérios epidemiológicos seguintes: Um da categoria A e um da categoria B;
a) Contacto próximo com um caso confirmado;
b) Antecedentes de viagem a uma zona endémica de poliomielite ou Categoria A:
a uma zona onde haja suspeita ou confirmação de circulação do vírus a) Catarata;
da polio; b) Glaucoma congénito;
c) Pessoa inserida numa comunidade originária de um país de risco; c) Cardiopatia congénita;
d) Pessoa com menos de três doses de vacina contra a poliomielite d) Surdez;
ou sem registo vacinal. e) Retinite pigmentar;
Definição de caso Categoria B:
Caso possível
Pessoa que preenche os critérios clínicos identificados em a). a) Púrpura;
Caso provável b) Esplenomegalia;
Pessoa que preenche os critérios clínicos identificados em a) e pre- c) Microcefalia;
enche os critérios epidemiológicos. d) Atrasos no desenvolvimento;
Pessoa que preenche os critérios clínicos identificados em b). e) Meningoencefalite;
Caso confirmado f) Osteopatia radiotransparente;
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais. g) Icterícia com início nas primeiras 24 horas de vida.
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(15)

Critérios laboratoriais Definição de caso


Caso possível
Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Pessoa que preenche os critérios clínicos.
a) Isolamento do vírus da rubéola numa amostra biológica; Caso provável
b) Deteção de ácido nucleico do vírus da rubéola; Pessoa que preenche os critérios clínicos e pelo menos um dos dois
c) Resposta imunitária específica ao vírus da rubéola (IgM); critérios seguintes:
d) Persistência de IgG da rubéola entre os 6 e os 12 meses de idade
(pelo menos duas amostras com concentração semelhante de IgG da a) Uma ligação epidemiológica com um caso confirmado;
rubéola). b) Critérios laboratoriais do caso provável.

Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo com Caso confirmado


a situação vacinal. Pessoa não recentemente vacinada que preencha os critérios labora-
toriais de confirmação do caso.
Em caso de vacinação recente, uma pessoa em quem tenha sido
Critérios epidemiológicos detetada a estirpe selvagem do vírus da rubéola.
Filho ou nado-morto de uma mulher que teve uma infeção pela ru-
béola confirmada laboratorialmente durante a gravidez (contágio por Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi
via vertical).

Definição de caso Critérios clínicos


Caso possível Pessoa que preenche pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Não aplicável.
Caso provável a) Diarreia;
Nado-morto ou filho não testado ou com resultados laboratoriais b) Febre;
negativos que preencha pelo menos um dos dois critérios seguintes: c) Dores abdominais;
d) Vómitos.
a) Uma ligação epidemiológica e pelo menos um critério clínico da
categoria A da SRC;
b) Preenchimento dos critérios clínicos da SRC. Critérios laboratoriais
Isolamento de Salmonella (com exceção de S. typhi e S. paratyphi)
Caso confirmado nas fezes, na urina, numa zona do corpo (por ex., lesão infetada) ou em
Qualquer nado-morto que preencha os critérios laboratoriais
fluidos e tecidos corporais normalmente estéreis (por ex., sangue, líquido
Ou
cefalorraquidiano, tecido ósseo, líquido sinovial, etc.).
Qualquer criança que preencha os critérios laboratoriais e pelo menos
um dos dois critérios seguintes:
a) Uma ligação epidemiológica; Critérios epidemiológicos
b) Pelo menos um dos critérios clínicos da categoria A da SRC. Pelo menos uma das cinco relações epidemiológicas seguintes:
a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
Rubéola, excluindo Rubéola Congénita
b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados;
Critérios clínicos c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
Pessoa que apresenta um início brusco de exantema maculopapular d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
generalizado e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
E contaminada.
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
Definição de caso
a) Adenopatia cervical; Caso possível
b) Adenopatia suboccipital; Não aplicável.
c) Adenopatia retro- auricular; Caso provável
d) Artralgia; Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
e) Artrite. Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Critérios laboratoriais
Critérios laboratoriais para confirmação do caso: Sarampo
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Isolamento de vírus da rubéola numa amostra biológica; Critérios clínicos
b) Deteção de ácido nucleico de vírus da rubéola numa amostra Pessoa com febre
biológica; E
c) Deteção, no soro ou na saliva, de anticorpos específicos contra o Erupção cutânea maculopapular.
vírus da rubéola, característicos da resposta à infeção aguda, incluindo E pelo menos um três critérios seguintes:
teste de avidez das IgG.
a) Tosse;
Critérios laboratoriais no que respeita ao caso provável: b) Rinite;
c) Conjuntivite.
Deteção de anticorpos específicos (IgM) contra o vírus da Rubéola.

Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo Critérios laboratoriais


com a situação vacinal. Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Na grávida é necessário confirmar os resultados positivos dos anti-
corpos IgM contra o vírus da rubéola (isto é, com um teste de avidez por a) Isolamento do vírus do sarampo a partir de uma amostra biológica;
IgG específico da rubéola, que demonstre uma baixa avidez). Em certas b) Deteção do ácido nucleico do vírus do sarampo num produto
situações, como no caso de surtos de rubéola confirmada, a deteção de biológico;
anticorpos IgM antivírus da rubéola pode ser considerada confirmatória, c) Deteção, no soro ou na saliva, de anticorpos específicos contra o
exceto em casos de gravidez. vírus do sarampo, característicos da resposta à infeção aguda;

Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo


Critérios epidemiológicos com a situação vacinal. Se a vacina foi efetuada há pouco tempo, deve
Ligação epidemiológica com um caso confirmado. ser investigada a infeção pela forma selvagem do vírus.
11374-(16) Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014

Critérios epidemiológicos Critérios laboratoriais para caso provável:


Ligação epidemiológica com um caso confirmado. Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Resultado da análise VDRL positiva no líquido cefalorraquidiano;
Definição de caso
Caso possível b) Análises serológicas treponémicas e não treponémicas reativas
Pessoa que preenche os critérios clínicos no soro da mãe;
Caso provável c) Título dos anticorpos não treponémicos do filho quatro ou mais
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. vezes superiores ao título dos anticorpos no soro materno.
Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. Critérios epidemiológicos
Em caso de vacinação recente, uma pessoa em quem tenha sido
Contágio por via vertical, sendo a mãe um caso confirmado.
detetada a estirpe selvagem do vírus do sarampo.
Definição de caso
Shigelose Caso possível
Não aplicável.
Critérios clínicos Caso provável
Lactente ou criança que preenche os critérios clínicos e pelo menos
Pessoa que preenche pelo menos um dos quatro critérios seguintes: um dos dois critérios seguintes:
a) Diarreia; a) Uma ligação epidemiológica;
b) Febre; b) Critérios laboratoriais para caso provável.
c) Vómitos;
d) Dores abdominais. Caso confirmado
Criança que preenche os critérios laboratoriais de confirmação do caso.
Critérios laboratoriais
Isolamento de Shigella spp. a partir de uma amostra biológica. Sífilis, excluindo Sífilis Congénita

Critérios epidemiológicos Critérios clínicos


Pelo menos uma das cinco relações epidemiológicas seguintes: Sífilis primária
a) Transmissão a partir de um caso confirmado; Pessoa com um ou mais cancros duros (úlceras), geralmente indolores
b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con- nas zonas genital, perineal ou anal, na mucosa bucal ou faríngea, bem
firmados; como em qualquer outra zona extragenital.
c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados; Sífilis secundária
e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente Pessoa que preenche pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
contaminada.
a) Exantema maculopapular difuso que atinge muitas vezes as palmas
Definição de caso das mãos e as plantas dos pés;
Caso possível b) Linfadenopatia generalizada;
Não aplicável. c) Condilomas acuminados;
Caso provável d) Enantema;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. e) Alopecia difusa.
Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. Sífilis latente precoce (< 1 ano)
História clínica compatível com a ocorrência de infeção — durante
Sífilis Congénita os 12 meses anteriores.

Critérios clínicos Sífilis latente tardia (> 1 ano)


Criança < 2 anos de idade que preenche pelo menos um dos 10 cri- Pessoa com serologia positiva (v. nos critérios laboratoriais).
térios seguintes:
a) Hepatoesplenomegalia; Critérios laboratoriais
b) Lesões mucocutâneas;
c) Condilomas acuminados; Critérios laboratoriais para caso confirmado
d) Rinite persistente; Pelo menos um dos quatro testes seguintes:
e) Icterícia; a) Confirmação da presença de Treponema pallidum em exsudados
f) Pseudoparalisia (devida a periostite e osteocondrite); ou tecidos provenientes de lesões por exame direto em campo escuro;
g) Envolvimento do sistema nervoso central; b) Confirmação da presença de Treponema pallidum em exsudados
h) Anemia; ou tecidos provenientes de lesões através da marcação de anticorpos
i) Síndrome nefrótica; por imunofluorescência direta;
j) Desnutrição. c) Confirmação da presença de Treponema pallidum em exsudados
ou tecidos provenientes de lesões por reação de polimerização em ca-
Critérios laboratoriais deia (PCR);
d) Deteção de anticorpos para Treponema pallidum por teste de rastreio
Critérios laboratoriais para caso confirmado (hemaglutinação (TPHA), aglutinação de partículas (TPPA) ou ensaio
Pelo menos um dos três critérios seguintes: imunoenzimático (EIA) E adicionalmente, deteção de anticorpos IgM
específicos para Treponema pallidum (por IgM-ELISA, IgM “immu-
a) Demonstração da presença de Treponema pallidum por exame
noblot” ou 19S-IgM FTA-Abs) confirmado por um segundo teste de
direto em campo escuro em material proveniente do cordão umbilical,
deteção de IgM.
da placenta, do exsudado nasal ou de lesões cutâneas;
b) Demonstração da presença de Treponema pallidum por imuno- Critérios laboratoriais para caso provável
fluorescência direta em material proveniente do cordão umbilical, da
placenta, do exsudado nasal ou de lesões cutâneas; Deteção de anticorpos para Treponema pallidum por teste não trepo-
c) Deteção de IgM específico para Treponema pallidum (FTA-abs, nénico (VDRL, RPR ou equivalente) e treponémico (hemaglutinação
EIA) E uma análise não treponémica reativa (VDRL, RPR) no soro (TPHA), aglutinação de partículas (TPPA) ou ensaio imunoenzimático
da criança. (EIA), FTA-Abs ou equivalente);
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(17)

Critérios epidemiológicos b) Ter tido contacto próximo com um ou mais casos de SARS, con-
firmados ou em investigação;
Sífilis primária/secundária
c) Antecedentes de viagem ou de residência numa zona atingida por
Contacto sexual com um caso confirmado. um surto de SARS;
d) Dois ou mais trabalhadores hospitalares com sinais clínicos de
Sífilis latente precoce (< 1 ano) SARS no mesmo serviço de saúde, que apresentem manifestações iniciais
Contacto sexual com um caso confirmado nos 12 meses anteriores. da doença no mesmo período de 10 dias;
e) Três pessoas ou mais (profissionais de saúde e ou doentes e ou visi-
Definição de caso tas) com sinais clínicos de SARS que apresentem manifestações iniciais
Caso possível da doença no mesmo período de 10 dias e uma relação epidemiológica
Não aplicável. com o mesmo serviço de saúde.
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação Definição de caso durante o período interepidémico
epidemiológica ou pessoa que preenche os critérios clínicos e preenche (também se aplica durante um surto, numa área ou país não afe-
os critérios laboratoriais de caso provável. tado)
Caso confirmado Caso possível
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de confirmação do caso. Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresente uma relação
epidemiológica.
Caso provável
Síndroma Respiratória Aguda — SARS Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresente uma relação
epidemiológica e que também preenche os critérios laboratoriais para
Critérios clínicos caso provável.
Caso confirmado a nível nacional
Pessoa com história de febre de início súbito ou febre ≥ 38°C (100,4°F) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
E firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
Pelo menos um dos três critérios seguintes: laboratório nacional de referência.
a) Tosse; Caso confirmado
b) Dificuldade respiratória; Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
c) Dispneia; firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
laboratório de referência e verificação da OMS para a SARS.
E Definição de caso durante um surto
Pelo menos um dos quatro critérios seguintes: (aplica-se durante um surto, numa área ou país onde haja pelo menos
a) Imagem radiológica de infiltrados pulmonares compatíveis com um caso confirmado laboratorialmente por um laboratório de referência
pneumonia atípica; e verificação da OMS para a SARS)
b) Imagem radiológica de insuficiência respiratória aguda; Caso possível
c) Sinais de pneumonia no exame necrópsico; Pessoa que preenche os critérios clínicos.
d) Sinais de insuficiência respiratória aguda no exame necrópsico. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
E epidemiológica com um caso confirmado (a nível nacional ou pela
Ausência de diagnóstico alternativo suscetível de explicar cabalmente OMS).
a doença. Caso confirmado a nível nacional
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
Critérios laboratoriais laboratório nacional de referência.
Critérios para caso confirmado Caso confirmado
Um dos três critérios seguintes:
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a
a) Isolamento de vírus em cultura celular de qualquer amostra bio- confirmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas
lógica e identificação de SARS-CoV por métodos como a reação de por um laboratório de referência e verificação da OMS para a SARS;
polimerização em cadeia após retrotranscrição (RT-PCR); b) Caso confirmado a nível nacional, com uma ligação epidemiológica
b) Deteção de ácido nucleico de SARS-CoV pelo método de RT-PCR a uma cadeia de transmissão na qual pelo menos um dos casos tenha
(método validado) em: sido objeto de uma verificação independente por um laboratório de
i) Duas amostras clínicas diferentes (por ex., exsudado nasofaríngeo referência e verificação da OMS para a SARS;
e fezes); c) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para caso
ii) Na mesma amostra biológica recolhida em duas ou mais ocasiões provável e apresenta uma ligação epidemiológica com uma cadeia de
no decurso da doença (por exemplo, aspirados nasofaríngeos sequen- transmissão na qual pelo menos um dos casos tenha sido objeto de uma
ciais); verificação independente por um laboratório de referência e verificação
iii) Dois testes distintos ou repetição da RT-PCR utilizando um novo da OMS para a SARS.
extrato de ARN da amostra biológica original para cada um dos testes;

c) Resposta de anticorpos específica para SARS-CoV através de um Tétano, excluindo Tétano Neonatal
dos dois métodos seguintes ou equivalente, nomeadamente, um aumento
do título de anticorpos, por ensaio imunoenzimático (ELISA) ou imu- Critérios clínicos
nofluorescência indireta (IFI) de, pelo menos, quatro vezes, entre a fase Pessoa que preenche pelo menos dois dos três critérios seguintes:
aguda e a fase de convalescença, em amostras testadas em paralelo;
a) Contrações musculares dolorosas essencialmente dos masseteres
Critérios laboratoriais para caso provável e dos músculos do pescoço que provocam espasmos faciais conhecidos
por trismus e risus sardonicus;
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
b) Contrações musculares dolorosas dos músculos do tronco;
a) Um único teste de anticorpos positivo para SARS-CoV; c) Espasmos generalizados, frequentemente com opistótonos.
b) Um resultado PCR positivo para SARS-CoV, numa única amostra
biológica e num único teste. Critérios laboratoriais

Critérios epidemiológicos Pelo menos um dos dois critérios seguintes:

Pessoa que preenche pelo menos um dos cinco critérios seguintes: a) Isolamento de Clostridium tetani a partir de uma zona infetada;
b) Deteção da toxina tetânica numa amostra de soro.
a) Ter risco ocupacional (ex: trabalho em laboratório) de contacto
com produtos biológicos ou materiais possivelmente contaminados ou
Critérios epidemiológicos
com animais selvagens possivelmente reservatórios do vírus SARS-CoV
(ou suas excreções ou secreções); Não aplicável.
11374-(18) Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014

Definição de caso Critérios laboratoriais


Caso possível
Não aplicável. Pelo menos um dos quatro critérios seguintes:
Caso provável a) Confirmação da presença de Toxoplasma gondii em tecidos ou
Pessoa que preenche os critérios clínicos. fluidos corporais (recém-nascido);
Caso confirmado b) Deteção de ácido nucleico de Toxoplasma gondii numa amostra
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais. biológica (fluidos corporais do recém-nascido);
c) Resposta de anticorpos específicos para Toxoplasma gondii (Ig M,
IgG e IgA) num recém-nascido;
Tétano Neonatal
d) Títulos sempre estáveis de IgG de Toxoplasma gondii em crianças
Critérios clínicos com menos de 12 meses.
Criança com menos de 29 dias de idade com:
Critérios epidemiológicos
a) Amamentação e choro normal nos dois primeiros dias de vida;
Não aplicável.
b) Início de doença entre o 3.º e 28.º dias de vida;
c) Incapacidade de mamar (trismo) que progride para rigidez muscular Definição de caso
generalizada e ou convulsões (espasmos musculares) e opistótonos; Caso possível
Não aplicável.
Critérios laboratoriais Caso provável
Não aplicável.
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Caso confirmado
a) Isolamento de Clostridium tetani a partir de uma zona infetada, Criança que preenche os critérios laboratoriais.
nomeadamente cordão umbilical;
b) Deteção da toxina tetânica numa amostra de soro. Triquinelose

Critérios epidemiológicos Critérios clínicos


Não aplicável. Pessoa que preencha pelo menos três dos seis critérios seguintes:
a) Febre;
Definição de caso b) Mialgias;
Caso possível c) Diarreia;
Não aplicável. d) Edema facial (edema periorbital e palpebral)
Caso provável e) Eosinofilia;
Pessoa que preenche os critérios clínicos. f) Hemorragias subconjuntivais, subungueais e retinianas.
Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Critérios laboratoriais
Tosse Convulsa a) Confirmação da presença de larvas de Trichinella larvae em tecidos
musculares obtidos por biopsia;
Critérios clínicos b) Resposta imunitária específica para Trichinella larvae por IFA (imu-
nofluorescência indireta), ELISA (seroconversão por prova de imunoa-
Pessoa com bsorção enzimática) ou Western Blot (imunotransferência enzimática).
Tosse persistente durante pelo menos duas semanas
E
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Critérios epidemiológicos
a) Tosse paroxística; Pelo menos uma das duas relações epidemiológicas seguintes:
b) Gemido ou silvo inspiratório; a) Exposição a alimentos confirmadamente contaminados (carne);
c) Vómitos provocados pela tosse. b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
Ou firmados.
Qualquer pessoa a quem um médico tenha diagnosticado tosse convulsa;
Ou Definição de caso
Episódios de apneia dos lactentes. Caso possível
Não aplicável.
Critérios laboratoriais Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
a) Isolamento de Bordetella pertussis a partir de uma amostra bio-
lógica; Tuberculose
b) Deteção de ácido nucleico de Bordetella pertussis em produto
biológico; Critérios clínicos
c) Resposta de anticorpos específica para Bordetella pertussis. Pessoa que preenche os dois critérios seguintes:
Sinais, sintomas e ou imagens radiológicas compatíveis com tuber-
Critérios epidemiológicos
culose ativa, qualquer que seja a sua localização.
Ligação epidemiológica com um caso confirmado. E
Decisão tomada por um médico de administrar ao doente um ciclo
Definição de caso completo de terapia antituberculose.
Caso possível Ou
Pessoa que preenche os critérios clínicos. Resultados anatomopatológicos necrópsicos compatíveis com tubercu-
Caso provável lose ativa, que tivessem exigido tratamento antibiótico antituberculose,
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos. caso o diagnóstico tivesse sido feito em vida.
Caso confirmado
Pessoa que preencha os critérios clínicos e laboratoriais. Critérios laboratoriais
Critérios laboratoriais de caso confirmado:
Toxoplasmose Congénita
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Critérios clínicos a) Isolamento do complexo Mycobacterium tuberculosis (com exclu-
Os critérios clínicos não são relevantes para efeitos de vigilância. são de Mycobacterium bovis-BCG) numa amostra biológica;
Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014 11374-(19)

b) Deteção de ácido nucleico do complexo Mycobacterium tubercu- Definição de caso


losis numa amostra biológica e baciloscopia positiva por microscopia Caso possível
ótica convencional ou fluorescente. Não aplicável.
Caso provável
Critérios laboratoriais de caso provável: Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Caso confirmado
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
a) Baciloscopia positiva por microscopia ótica convencional ou
fluorescente;
b) Deteção de ácido nucleico do complexo Mycobacterium tubercu- Varíola (doença erradicada, a nível mundial, em 1980)
losis numa amostra biológica;
c) Exame histológico revela lesões granulomatosas.
Critérios clínicos

Critérios epidemiológicos Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Não aplicável. Febre
Definição de caso E
Caso possível Exantema caracterizado por vesículas ou pústulas, com a mesma fase
Pessoa que preenche os critérios clínicos. de desenvolvimento e distribuição centrífuga.
Caso provável Formas atípicas caracterizadas por pelo menos um dos quatro critérios
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais de caso seguintes:
provável.
Caso confirmado a) Lesões hemorrágicas;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais de caso b) Lesões planas de aspeto aveludado que não evoluem para vesículas;
confirmado. c) Erupção sinusoidal;
d) Forma mais atenuada (varíola menor ou alastrim).
Tularémia
Critérios laboratoriais
Critérios clínicos
Critérios laboratoriais para a confirmação de caso
Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas:
Pelo menos uma das duas análises laboratoriais seguintes:
Tularémia ulceroglandular:
a) Isolamento da varíola (vírus da varíola) numa amostra biológica,
Úlcera cutânea; seguida de sequenciação (só em laboratórios com nível de segurança P4);
E b) Deteção do ácido nucleico do vírus da varíola numa amostra
Linfadenopatia regional.
biológica, seguida de sequenciação (só em laboratórios com nível de
Tularémia glandular segurança P4).
Gânglios linfáticos aumentados e dolorosos sem úlceras aparentes.
Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo com
Tularémia oculoglandular a situação vacinal.
Conjuntivite;
Critérios laboratoriais do caso provável
E
Linfadenopatia regional. Identificação de partículas de Orthopoxvirus ao microscópio ele-
trónico.
Tularémia orofaríngea
Linfadenopatia cervical Critérios epidemiológicos
E pelo menos um dos três critérios seguintes:
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes:
a) Estomatite;
b) Faringite; a) Ligação epidemiológica com um ou mais casos confirmados;
c) Amigdalite. b) Trabalho em laboratório onde haja potencial para exposição;
c) Associação a ataque bioterrorista.
Tularémia intestinal
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Definição de caso
a) Dores abdominais; Caso possível
b) Vómitos; Pessoa que preenche os critérios clínicos.
c) Diarreia. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e pelo menos um dos dois
Tularémia pneumónica critérios seguintes:
Pneumonia. a) Ligação epidemiológica com um caso humano confirmado;
Tularémia tifoide b) Preenchimento dos critérios laboratoriais do caso provável.
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Caso confirmado
a) Febre sem sinais nem sintomas precoces de localização; Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de caso confirmado.
b) Septicémia. Durante um surto: pessoa que preenche os critérios clínicos e epi-
demiológicos.
Critérios laboratoriais
Pelo menos um dos três critérios seguintes: VIH (Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana) /SIDA
a) Isolamento de Francisella tularensis numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico de Francisella tularensis numa amostra Critérios clínicos (SIDA)
biológica;
c) Resposta imunitária específica a Francisella tularensis. Pessoa que apresenta uma das manifestações clínicas referidas na
definição europeia de caso de SIDA para:
Critérios epidemiológicos a) Adultos e adolescentes ≥ 13 anos:
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes: i) Critérios baseados na referência European Centre for the Epide-
a) Exposição a uma fonte comum; miological Monitoring of AIDS. 1993 revision of the European AIDS
b) Contágio de pessoa por animais; surveillance case definition. AIDS Surveillance in Europe, Quarterly
c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados. Report 1993; n.º 37, pp. 23-28.
11374-(20) Diário da República, 2.ª série — N.º 82 — 29 de abril de 2014

b) Crianças < 13 anos de idade: Caso confirmado


ii) Critérios baseados na referência European Centre for the Epide- Infeção pelo VIH
miological Monitoring of AIDS. European case definition for AIDS Pessoa que preenche os critérios laboratoriais da infeção pelo VIH.
surveillance in children — revision 1995. HIV/AIDS Surveillance in SIDA
Europe, Quarterly Report 1995; n.º 48, pp. 46-53. Pessoa que preenche os critérios clínicos relativos à SIDA, bem como
os critérios laboratoriais relativos à infeção pelo VIH.
Critérios laboratoriais (VIH)
Adultos, adolescentes e crianças com idade ≥ 18 meses: Yersiniose

Pelo menos um dos três critérios,


Critérios clínicos
a) Resultado positivo de um teste de rastreio para a pesquisa de anticor-
pos anti-VIH ou de um teste de rastreio combinado (anticorpos anti-VIH Pelo menos um dos cinco critérios seguintes:
e antigénio p24 do VIH), confirmado por um teste mais específico de a) Febre;
pesquisa de anticorpos (por ex., por Western blot); b) Diarreia;
b) Resultado positivo da pesquisa de anticorpos em dois testes imu- c) Vómitos;
noenzimáticos (EIA), confirmado por um resultado positivo de um d) Dor Abdominal (pseudoapendicite);
terceiro teste EIA,
e) Tenesmo.
c) Resultados positivos em duas amostras separadas de pelo menos
uma das três pesquisas seguintes:
i) Deteção de ácido nucleico do VIH (VIH-ARN, VIH-ADN); Critérios laboratoriais
ii) Deteção do VIH pelo teste do antigénio p24 VIH, confirmada por Isolamento de Yersinia enterocolitica ou Yersinia pseudotuberculosis
teste de neutralização; humana patogénica numa amostra biológica.
iii) Isolamento do VIH.
Crianças com menos de 18 meses: Critérios epidemiológicos
Resultados positivos em duas amostras distintas (excluindo o sangue Pelo menos uma das quatro relações epidemiológicas seguintes:
do cordão umbilical) de pelo menos uma das três pesquisas seguintes:
a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
a) Isolamento do VIH; b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
b) Deteção de ácido nucleico do VIH (VIH-ARN, VIH-ADN); firmados;
c) Deteção do VIH pelo teste do antigénio p24 VIH, confirmada c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
por teste de neutralização, no caso de crianças com pelo menos 1 mês. d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados.

Critérios epidemiológicos Definição de caso


Caso possível
Não aplicável.
Não aplicável.
Definição de caso Caso provável
Caso possível Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Não aplicável. Caso confirmado
Caso provável Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Não aplicável. 207785724

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