º 82 — 29 de abril de 2014
PARTE C
E d) Nevrite craniana;
Biopsia da amígdala palatina positiva para a proteína priónica (PrP). e) Encefalomielite;
Caso confirmado f) Meningoencefalite;
Pessoa que reúne as condições prévias; g) Radiculopatias (radiculoneuropatia);
E h) Bloqueio auriculoventricular;
Degenerescência esponjosa e depósitos de proteína priónica no en- i) Miocardite.
céfalo no exame neuropatológico.
a) Isolamento de Hemophilus influenzae a partir de um local nor- Nota. — Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo
malmente estéril; com a situação vacinal contra flavivírus.
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Critérios epidemiológicos Nota. — Exclui febres virais com definição de caso específica.
Pelo menos uma das duas relações epidemiológicas seguintes: Definição de caso
a) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con- Caso possível
firmados; Não aplicável.
b) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
Definição de caso epidemiológica.
Caso possível Caso confirmado
Não aplicável. Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
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Nos recém-nascidos, pelo menos um dos seguintes dois critérios: Exclusivamente no caso de SHU, podem ser utilizados os seguintes
critérios laboratoriais para confirmar a presença de STEC/VTEC:
a) Conjuntivite; Resposta imunitária específica aos serogrupos de Escherichia coli.
b) Pneumonia.
Nota. — Convém proceder, se possível, ao isolamento e à caracte-
Linfogranuloma venéreo rização adicional por serotipo, tipo de fago, genes eae e subtipos dos
Pelo menos um dos cinco critérios seguintes: genes stx1/stx2.
a) Uretrite; Critérios epidemiológicos
b) Úlcera genital; Pelo menos uma das cinco ligações epidemiológicas seguintes:
c) Linfadenopatia inguinal;
d) Cervicite; a) Transmissão a partir de um caso confirmado;
e) Proctite. b) Exposição à mesma fonte de infeção de um ou mais casos con-
firmados;
Critérios laboratoriais c) Transmissão a partir de animais confirmadamente infetados;
d) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados;
Infeção por Chlamydia Trachomatis distinta de Linfogranuloma ve- e) Exposição a uma fonte de infeção ambiental, confirmadamente
néreo contaminada.
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
Definição de caso
a) Isolamento de Chlamydia trachomatis de uma amostra do trato Caso possível de SHU associado à toxina Shiga
ano-genital ou da conjuntiva; Pessoa que preenche os critérios clínicos para o SHU.
b) Confirmação da presença de Chlamydia trachomatis por imuno- Caso provável de STEC/VTEC
fluorescência direta numa amostra biológica; Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
c) Deteção de ácidos nucleicos de Chlamydia trachomatis numa epidemiológica.
amostra biológica. Caso confirmado de STEC/VTEC
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais.
Linfogranuloma Venéreo
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Infeção por Vírus do Nilo Ocidental
a) Isolamento de Chlamydia trachomatis de uma amostra do trato
ano-genital ou da conjuntiva; Critérios clínicos
b) Deteção de ácido nucleico de Chlamydia trachomatis numa amostra Pessoa com febre;
biológica; Ou
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
E
Identificação dos serovares (genovares) L1, L2 ou L3. a) Encefalite;
b) Meningite.
Critérios epidemiológicos
Critérios laboratoriais
a) Contacto sexual com um caso confirmado;
b) Contágio por via vertical, sendo a mãe um caso confirmado. Critérios laboratoriais para confirmação do caso:
Pelo menos um dos quatro seguintes:
Definição de caso
Caso possível a) Isolamento do vírus do Nilo Ocidental (VNO) a partir de sangue
Não aplicável. ou do líquido cefalorraquidiano;
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Critérios epidemiológicos
Malária
Relação epidemiológica por transmissão pessoa a pessoa.
Critérios clínicos
Definição de caso
Pessoa com febre ou antecedentes de febre Caso possível
Pessoa que preenche os critérios clínicos.
Critérios laboratoriais Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e epidemiológicos.
Pessoa com pelo menos um dos três critérios seguintes: Caso confirmado
a) Demonstração da presença de Plasmodium spp. por microscopia Pessoa não recentemente vacinada que preencha os critérios labo-
ótica, em esfregaço sanguíneo e ou gota espessa; ratoriais.
b) Deteção de ácido nucleico de Plasmodium spp. no sangue; Em caso de vacinação recente: qualquer pessoa na qual tenha sido
detetada a estirpe selvagem do vírus da parotidite epidémica.
c) Deteção de antigénios de Plasmodium spp.
Deve ser realizada, se possível, a identificação até à espécie do Plas-
modium spp. Peste
Critérios epidemiológicos b) Ter tido contacto próximo com um ou mais casos de SARS, con-
firmados ou em investigação;
Sífilis primária/secundária
c) Antecedentes de viagem ou de residência numa zona atingida por
Contacto sexual com um caso confirmado. um surto de SARS;
d) Dois ou mais trabalhadores hospitalares com sinais clínicos de
Sífilis latente precoce (< 1 ano) SARS no mesmo serviço de saúde, que apresentem manifestações iniciais
Contacto sexual com um caso confirmado nos 12 meses anteriores. da doença no mesmo período de 10 dias;
e) Três pessoas ou mais (profissionais de saúde e ou doentes e ou visi-
Definição de caso tas) com sinais clínicos de SARS que apresentem manifestações iniciais
Caso possível da doença no mesmo período de 10 dias e uma relação epidemiológica
Não aplicável. com o mesmo serviço de saúde.
Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação Definição de caso durante o período interepidémico
epidemiológica ou pessoa que preenche os critérios clínicos e preenche (também se aplica durante um surto, numa área ou país não afe-
os critérios laboratoriais de caso provável. tado)
Caso confirmado Caso possível
Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de confirmação do caso. Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresente uma relação
epidemiológica.
Caso provável
Síndroma Respiratória Aguda — SARS Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresente uma relação
epidemiológica e que também preenche os critérios laboratoriais para
Critérios clínicos caso provável.
Caso confirmado a nível nacional
Pessoa com história de febre de início súbito ou febre ≥ 38°C (100,4°F) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
E firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
Pelo menos um dos três critérios seguintes: laboratório nacional de referência.
a) Tosse; Caso confirmado
b) Dificuldade respiratória; Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
c) Dispneia; firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
laboratório de referência e verificação da OMS para a SARS.
E Definição de caso durante um surto
Pelo menos um dos quatro critérios seguintes: (aplica-se durante um surto, numa área ou país onde haja pelo menos
a) Imagem radiológica de infiltrados pulmonares compatíveis com um caso confirmado laboratorialmente por um laboratório de referência
pneumonia atípica; e verificação da OMS para a SARS)
b) Imagem radiológica de insuficiência respiratória aguda; Caso possível
c) Sinais de pneumonia no exame necrópsico; Pessoa que preenche os critérios clínicos.
d) Sinais de insuficiência respiratória aguda no exame necrópsico. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e apresenta uma ligação
E epidemiológica com um caso confirmado (a nível nacional ou pela
Ausência de diagnóstico alternativo suscetível de explicar cabalmente OMS).
a doença. Caso confirmado a nível nacional
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a con-
firmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas por um
Critérios laboratoriais laboratório nacional de referência.
Critérios para caso confirmado Caso confirmado
Um dos três critérios seguintes:
Pelo menos um dos três critérios seguintes:
a) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para a
a) Isolamento de vírus em cultura celular de qualquer amostra bio- confirmação de casos, desde que as análises tenham sido efetuadas
lógica e identificação de SARS-CoV por métodos como a reação de por um laboratório de referência e verificação da OMS para a SARS;
polimerização em cadeia após retrotranscrição (RT-PCR); b) Caso confirmado a nível nacional, com uma ligação epidemiológica
b) Deteção de ácido nucleico de SARS-CoV pelo método de RT-PCR a uma cadeia de transmissão na qual pelo menos um dos casos tenha
(método validado) em: sido objeto de uma verificação independente por um laboratório de
i) Duas amostras clínicas diferentes (por ex., exsudado nasofaríngeo referência e verificação da OMS para a SARS;
e fezes); c) Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais para caso
ii) Na mesma amostra biológica recolhida em duas ou mais ocasiões provável e apresenta uma ligação epidemiológica com uma cadeia de
no decurso da doença (por exemplo, aspirados nasofaríngeos sequen- transmissão na qual pelo menos um dos casos tenha sido objeto de uma
ciais); verificação independente por um laboratório de referência e verificação
iii) Dois testes distintos ou repetição da RT-PCR utilizando um novo da OMS para a SARS.
extrato de ARN da amostra biológica original para cada um dos testes;
c) Resposta de anticorpos específica para SARS-CoV através de um Tétano, excluindo Tétano Neonatal
dos dois métodos seguintes ou equivalente, nomeadamente, um aumento
do título de anticorpos, por ensaio imunoenzimático (ELISA) ou imu- Critérios clínicos
nofluorescência indireta (IFI) de, pelo menos, quatro vezes, entre a fase Pessoa que preenche pelo menos dois dos três critérios seguintes:
aguda e a fase de convalescença, em amostras testadas em paralelo;
a) Contrações musculares dolorosas essencialmente dos masseteres
Critérios laboratoriais para caso provável e dos músculos do pescoço que provocam espasmos faciais conhecidos
por trismus e risus sardonicus;
Pelo menos um dos dois critérios seguintes:
b) Contrações musculares dolorosas dos músculos do tronco;
a) Um único teste de anticorpos positivo para SARS-CoV; c) Espasmos generalizados, frequentemente com opistótonos.
b) Um resultado PCR positivo para SARS-CoV, numa única amostra
biológica e num único teste. Critérios laboratoriais
Pessoa que preenche pelo menos um dos cinco critérios seguintes: a) Isolamento de Clostridium tetani a partir de uma zona infetada;
b) Deteção da toxina tetânica numa amostra de soro.
a) Ter risco ocupacional (ex: trabalho em laboratório) de contacto
com produtos biológicos ou materiais possivelmente contaminados ou
Critérios epidemiológicos
com animais selvagens possivelmente reservatórios do vírus SARS-CoV
(ou suas excreções ou secreções); Não aplicável.
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Critérios epidemiológicos Pessoa que preenche pelo menos um dos dois critérios seguintes:
Não aplicável. Febre
Definição de caso E
Caso possível Exantema caracterizado por vesículas ou pústulas, com a mesma fase
Pessoa que preenche os critérios clínicos. de desenvolvimento e distribuição centrífuga.
Caso provável Formas atípicas caracterizadas por pelo menos um dos quatro critérios
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais de caso seguintes:
provável.
Caso confirmado a) Lesões hemorrágicas;
Pessoa que preenche os critérios clínicos e laboratoriais de caso b) Lesões planas de aspeto aveludado que não evoluem para vesículas;
confirmado. c) Erupção sinusoidal;
d) Forma mais atenuada (varíola menor ou alastrim).
Tularémia
Critérios laboratoriais
Critérios clínicos
Critérios laboratoriais para a confirmação de caso
Pessoa que apresenta pelo menos uma das seguintes formas clínicas:
Pelo menos uma das duas análises laboratoriais seguintes:
Tularémia ulceroglandular:
a) Isolamento da varíola (vírus da varíola) numa amostra biológica,
Úlcera cutânea; seguida de sequenciação (só em laboratórios com nível de segurança P4);
E b) Deteção do ácido nucleico do vírus da varíola numa amostra
Linfadenopatia regional.
biológica, seguida de sequenciação (só em laboratórios com nível de
Tularémia glandular segurança P4).
Gânglios linfáticos aumentados e dolorosos sem úlceras aparentes.
Os resultados laboratoriais devem ser interpretados de acordo com
Tularémia oculoglandular a situação vacinal.
Conjuntivite;
Critérios laboratoriais do caso provável
E
Linfadenopatia regional. Identificação de partículas de Orthopoxvirus ao microscópio ele-
trónico.
Tularémia orofaríngea
Linfadenopatia cervical Critérios epidemiológicos
E pelo menos um dos três critérios seguintes:
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes:
a) Estomatite;
b) Faringite; a) Ligação epidemiológica com um ou mais casos confirmados;
c) Amigdalite. b) Trabalho em laboratório onde haja potencial para exposição;
c) Associação a ataque bioterrorista.
Tularémia intestinal
Pelo menos um dos três critérios seguintes: Definição de caso
a) Dores abdominais; Caso possível
b) Vómitos; Pessoa que preenche os critérios clínicos.
c) Diarreia. Caso provável
Pessoa que preenche os critérios clínicos e pelo menos um dos dois
Tularémia pneumónica critérios seguintes:
Pneumonia. a) Ligação epidemiológica com um caso humano confirmado;
Tularémia tifoide b) Preenchimento dos critérios laboratoriais do caso provável.
Pelo menos um dos dois critérios seguintes: Caso confirmado
a) Febre sem sinais nem sintomas precoces de localização; Pessoa que preenche os critérios laboratoriais de caso confirmado.
b) Septicémia. Durante um surto: pessoa que preenche os critérios clínicos e epi-
demiológicos.
Critérios laboratoriais
Pelo menos um dos três critérios seguintes: VIH (Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana) /SIDA
a) Isolamento de Francisella tularensis numa amostra biológica;
b) Deteção de ácido nucleico de Francisella tularensis numa amostra Critérios clínicos (SIDA)
biológica;
c) Resposta imunitária específica a Francisella tularensis. Pessoa que apresenta uma das manifestações clínicas referidas na
definição europeia de caso de SIDA para:
Critérios epidemiológicos a) Adultos e adolescentes ≥ 13 anos:
Pelo menos uma das três relações epidemiológicas seguintes: i) Critérios baseados na referência European Centre for the Epide-
a) Exposição a uma fonte comum; miological Monitoring of AIDS. 1993 revision of the European AIDS
b) Contágio de pessoa por animais; surveillance case definition. AIDS Surveillance in Europe, Quarterly
c) Exposição a alimentos/água confirmadamente contaminados. Report 1993; n.º 37, pp. 23-28.
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