1. Recheie o abstrato e o geral com o concreto e o específico. Forneça casos, exemplos, fatos.
2. Imprima ritmo à sua escrita. (Inspire-se na poesia: acentuação, número de sílabas, paralelismo,
número de orações...).
5. Expanda.
6. Contraia.
8. Surpreenda. Uma idéia nova. Um ângulo novo. Uma imagem nova. Um jeito novo.
24. Conte: 1, 2, 3, 4, 5... Um: síntese, simplicidade. Dois: comparação, contraste. Três: equilíbrio,
completude, finalização. Quatro...: exaustividade, amplitude, listagem.
25. Encontre sua voz. Encontre o tom. (Abstrato. Concreto. Solene. Informal. Objetivo.
Subjetivo. Argumentativo. Alusivo. Lírico. Poético. Sério. Irônico. Brincalhão. Militante.
Apaixonado. Neutro. Distante. Envolvido. Convencional. Experimental.)
28. Faça a pontuação significar. Faça a paragrafação significar. [P. ex., um longo parágrafo
descrevendo algo dramático, ruidoso, seguido de um parágrafo curto de uma única frase: “De
repente, tudo se acalmou”.
32. Ilustre.
33. Repita.
34. Ajuste seu nível. Não escreva abaixo do que você pode. Não aspire a escrever acima do que
você pode.
39. Leia para escrever. Preste atenção à forma, aos diferentes artefatos de escrita (imagens,
figuras, sintaxe, pontuação, paralelismos, assonâncias, aliterações, gênero, estilo, voz, tom,
posição enunciativa...). Por um momento, esqueça o significado.
41. Imite.
42. Medite.
45. Molhe as plantas. Arrume o quarto. Telefone para a amiga. Depois de escrever.
50. Revele aos poucos. [Como num filme com final surpreendente, mas cheio de pistas].