Humana).
“Ciência espacial” > mostrou-se incapaz de dizer algo realmente significativo sobre
acontecimentos à medida que eles aconteciam no mundo > “trivialidade” do seu
objetivismo que era desinteressado pelo mundo.
As pessoas fazem não só histórias, mas também geografias > as relações tempo-espaço
tem relevância na constituição das sociedades e na condução da vida social > crônica e
profundamente perturbadora mudança em nossa experiência diária de tempo e
espaço: os lugares se tornam “fantasmagóricos” > são infiltrados e configurados em
termos de influencias bastante distantes deles > acarreta em profunda crise de
representação (compressão tempo-espaço).
Preocupação dos “ambientalistas” > pode, muitas vezes, ser restrito ao que é
considerado “natureza” (visão naturalista). Não considera que o AMBIENTE é mais do
que esse conceito de “natureza” e abarca também o mundo social, político e
econômico e material em que vivemos (descaso para as condições humanas).
Movimento ambientalista: eclético > foi se formando em mais de um século > tem
diferenciações no tempo e no espaço (ocidental) > ampla gama de interesses e
objetivos > divisão ecocentrista/tecnocentrista: visão não utilitária do mundo natural,
com bioética, antimaterialismo, rejeição da ciência “objetiva” e pouca fé no dilema
técnico/acréscimo em riqueza material é desejável e possível com administração dos
recursos, mundo de ciência e tecnologia “neutras”, visão utilitária dos recursos
naturais.
Diz o texto que o movimento não é claramente alinhado a visões ideológicas e políticas
(direita-esquerda) > o ecocentrismo porque diz representar um paradigma totalmente
novo e o tecnocentrismo porque considera os problemas ambientais como
politicamente neutros.
“Desenvolvimento sustentável” > não pressupõe crescimento zero, mas sim, com
limites que são definidos pela necessidade de respeitar os ciclos biogeoquímicos (que
podem ser ampliados) > “sustentabilidade”: difícil de definir e mais difícil de alcançar;
mas o conceito contribui pra mudar a percepção de que ambiente era um luxo apenas
para os ricos, transitando para a ideia de que ambiente é uma necessidade para
sobrevivência e para o desenvolvimento econômico.
Fim do século XX > mundo como aldeia global > questão ambiental: fome e ameaças
de riscos > alimento como o mais fundamental recurso obtido do ambiente > grau de
suprimento adequado e garantido de alimentos representa relacionamentos
ecológicos de dada população.