QUIXERAMOBIM/CE
2018
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Universidade Estácio de Sá
Especialização em Políticas Sociais Integradas
Quixeramobim/CE
2018
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Introdução
Desenvolvimento
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cidades brasileiras, em condições subumanas de habitação, favorecendo assim a consolidação e o
crescimento exacerbado da criminalidade.
Assim sendo, é bem claro que em conjunto com o próprio desenvolvimento
econômico e a concentração de renda por uma pequena parcela populacional, cresceu também as
disparidades sociais englobando a miséria, baixos índices de escolaridades, má distribuição de renda,
insuficiência dos serviços de saúde, condições precárias de moradia, o desemprego, a fome, a
desnutrição, a mortalidade infantil, a violência, dentre muitas outras multifacetadas expressões da
questão social que ora assola nosso país.
Assim e bem evidente que entre as causas mais explicitas destacam-se: A escandalosa
gestão pública dos recursos naturais, salários mais baixos e a própria carência de empregos com registro
profissional (terceirização). Além disso, o engendramento de um modelo político capitalista, centrado
no conceito de mais valia e de consumo e a própria corrupção dos governos, também são causas para o
aumento da desigualdade entre uma classe social e outra, já que governos corruptos tendem a tornar o
“rico cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre”. Afora disso, outro problema capaz de
aumentar a desigualdade entre as classes sociais é a própria falta de investimentos em âmbito social e
cultural, onde educação e saúde pública de qualidade também são de extrema importância, porém,
infelizmente são deixados de lados em muitos países, assim como é o caso do nosso país na
contemporaneidade.
Considerações Finais
Portanto, diante desta realidade que hoje e aqui vivemos, podemos concluir que essas
desigualdades não poderiam deixar de trazer uma série de consequências, a começar com o
alastramento da miséria e a pobreza que por sua vez, são as grandes responsáveis pela concentração de
favelas, o crescimento da marginalização, expandindo cada vez mais a criminalidade. Além disso, a
desigualdade é também a principal causa da mortalidade infantil, da desnutrição e da própria fome, não
só envolvendo crianças, mais também todas as famílias carentes que não têm recursos suficientes para
manter suas necessidades básicas.
Por fim enfatizamos que a desigualdade social também intensifica cada vez mais o
crescimento das classes socialmente excluídas, lembrando que isso é um fator capaz de atrasar e muito
o progresso gradativo de uma nação em vários aspectos no que diz respeito à educação, saúde, moradia,
emprego e outros direito do cidadão, não garantidos pelos governos que tanto se comprometem no
período de campanhas eleitorais, todavia quando eleitos programam políticas públicas focalizadas onde
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não consegue solucionar a problemática da desigualdade, priorizando apenas o crescimento econômico,
deixando a sociedade em segundo plano.
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Referências Bibliográficas:
Marcelo Cortes Neri (Coord.), Miséria, Desigualdade e Estabilidade: O Segundo Real, mimeo CPS,
Fundação Getúlio Vargas, 2006, disponível em www.fgv.br/cps/pesquisas/site_ret_port/ e no site oficial
da Presidência, www.planalto.gov.br.
Bacha, Edmar Lisboa e Roberto Mangabeira Unger. 1978. Participação, salário e voto um projeto de
democracia para o Brasil. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Camargo, José Márcio e André Urani. 1996. Flexibilidade do mercado de trabalho no Brasil. Rio de
Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas.
Cardoso, Fernando Henrique e Bolivar Lamounier. 1975. Os partidos e as eleições no Brasil. Rio de
Janeiro: Paz e Terra.