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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.390.193 - PB (2013/0192011-6)

RELATORA : MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES


RECORRENTE : JOESEL GOMES DA SILVA E OUTROS
ADVOGADOS : FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS
IRACEMA PINTO DE MEDEIROS
RECORRIDO : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
REPR. POR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial, interposto por JOESEL GOMES DA SILVA E


OUTROS, contra acórdão do TRF da 5ª Região, assim ementado:

EMBARGOS INFRINGENTES. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.


VIGILANTE. UNIVERSIDADE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
AUSÊNCIA DE AMPARO LEGAL.
- Ausência de amparo legal à concessão de adicional de periculosidade
aos servidores públicos que exercem atividade de vigilância, independente
do uso ou não de arma de fogo, pois eventual risco a que estes estejam
submetidos não se enquadra entre aqueles previstos na legislação
trabalhista a ser adotada, segundo a remissão feita pelos arts. 68 da Lei
8.112/90 e 1º do Decreto-lei 1.873/81.
- O art. 193 da CLT considera operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente
com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. A Lei
7.369/85 assegura o pagamento de tal adicional com relação à atividade
com exposição à eletricidade.
- As normas regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho não
poderiam estabelecer a atividade de vigilância como periculosa, para fins
de percepção do adicional, pois do contrário extrapolariam a norma legal a
ser regulamentada, não sendo, por esse motivo, o caso de adotar o
entendimento de que tal rol é meramente exemplificativo.- Embargos
infringentes não providos.

Daí a interposição do Recurso Especial, com base na alínea a, do


permissivo constitucional, no qual se afirma violação dos arts. 1º da Lei 1.873/81, 68 da
Lei 8.112/90 e 193 da CLT. Sustentam os recorrentes que são vigilantes de instituições
federais e que têm direito ao adicional de periculosidade, com base nos diplomas legais
supracitados. Afirmam que o rol de atividades elencadas na Norma Regulamentadora 16
é meramente exemplificativo, não abarcando todas as atividades que expõe a vida do
trabalhador.
Com as contrarrazões (fls. 358/366e), foi o Recurso Especial admitido pelo
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Tribunal de origem.
É o relatório.
A irresignação merece acolhimento.
Em outros casos idênticos aos dos presentes autos, em que vigilantes,
inclusive da própria instituição recorrida, pleiteiam o adicional de periculosidade, o
posicionamento desta Corte foi no sentido deles terem direito ao aludido adicional,
porquanto o rol de atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas, previsto na
lei, é meramente exemplificativo.
No mesmo sentido, confira-se o precedente:

ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO


AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL.
VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ENQUADRAMENTO DA
ATIVIDADE. IRRELEVÂNCIA. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que o art. 68 da Lei 8.112/90,
por se tratar de regra de eficácia imediata e plena, não necessita de
regulamentação. Precedente: REsp 378.953/RS, Rel. Min. José Arnaldo da
Fonseca, Quinta Turma, DJ 13/5/02.
2. Diversamente da base de cálculo, o Regime Jurídico dos servidores
públicos não definiu os demais parâmetros para a concessão da
vantagem, tais como os percentuais devidos a cada adicional, tampouco
especificou quais seriam as atividades albergadas. Dessa forma, para
aferição dos demais pressupostos, deve ser observado o disposto na
legislação trabalhista, nos moldes do art. 1º do Decreto-Lei n° 1.873/81.
3. A ausência do enquadramento da atividade desempenhada não
inviabiliza a sua consideração para fins de percepção de adicional, desde
que as instâncias ordinárias tenham como comprovada sua
periculosidade, como na espécie.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1.375.562/RN, Rel. Min.
Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 02/02/2012).

Confiram-se, ainda, as seguintes decisões monocráticas: REsp n.


1.443.068/PB, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 02/12/2014; REsp n. 1.458.389/PB,
Rel. Min. Sérgio Kukina, DJe 16.6.2014.
Diante do exposto, dou provimento ao recurso especial para restabelecer a
sentença.
Intimem-se.
Brasília, 23 de fevereiro de 2015.

MINISTRA ASSUSETE MAGALHÃES


Relatora

Documento: 44374478 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 27/02/2015 Página 2 de 2


21/03/2011 16:47 - Sentença. Usuário: VRV

Ação Ordinária nº 2009.82.00.007314-4

Sentença TIPO "A"

(Res. CJF nº 535/2006)

Autores: JOESEL GOMES DA SILVA e OUTROS

Ré : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

SENTENÇA

Vistos, etc.

JOESEL GOMES DA SILVA, SEVERINO AVELINO DE SOUZA,


PAULO ALVES DE SOUZA, JOSÉ WILLIAM DE SOUZA SILVA, GENIVAL GOMES PONTES e JOSÉ
MANUEL PINHEIRO, qualificados nos autos, propuseram ação ordinária, com pedido de
antecipação de tutela, em desfavor da UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB
objetivando a implantação de adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre os
vencimentos conforme a CLT, art. 193, § 1º, e/ou, alternativamente, de 10% (dez por cento)
conforme a Lei nº 8.270/91, art. 12, I, § 3º, mais juros, correção monetária e honorários
advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
2. Requereram também justiça gratuita.

3. A petição inicial (fls. 03/10), que veio acompanhada de


procuração (fls. 11) e documentos (fls. 12/95), expôs textualmente o seguinte:

"(...) são servidores públicos federais e exercem a função de vigilantes junto à promovida.

Trabalham portando arma de fogo, fazendo a segurança e guarda nas guaritas que dão acesso
à instituição, no Hospital Universitário, bem como em todos os demais setores da autarquia
federal, zelando pelo seu patrimônio, servidores, estudantes e visitantes. Fazem também a
segurança dos automóveis que se encontram no estacionamento privativo da UFPB.

Válido registrar que nas dependências da promovida existem instituições financeiras como a
Caixa Econômica Federal, Banco Real, Banco do Brasil, Santander e cooperativas de crédito, a
exemplo da CREDUNI, e em todas existe transporte e movimentação de valores. Há também
agência de venda de passe estudantil.

Quando ocorre alguma situação suspeita ou de perigo real nessas instituições financeiras, a
despeito das mesmas possuírem segurança própria, o setor de vigilância da UFPB é
comunicado e os promoventes têm o dever funcional de comparecer no local de perigo a fim
restabelecer a ordem.

Ocorre que os promoventes, apesar de desempenharem atividade de risco às suas


integridades físicas, perigosas, com o porte de arma de fogo, não percebem o adicional de
periculosidade a que fazem jus."

4. Decisão fundamentada (fls. 104/105) deferiu o pedido de


justiça gratuita e indeferiu de antecipação de tutela.

5. A citação foi realizada (fls. 111vº) consoante o CPC, art. 285.

6. A contestação tempestiva (fls. 115/126), acompanhada de


documentos (fls. 127/143), argüiu a improcedência do pedido, dizendo principalmente o
seguinte:

"De início, impende ressaltar que a atividade de vigilante, exercida pelos autores, não é
considerada, por lei, como perigosa, tampouco, foi demonstrado nos autos prova em
contrário. No caso, restou claro que suas atividades limitam-se a identificação de pessoal,
controle de entrada e saída de veículos e rondas de inspeções - atividades estas que não lhes
impunham "riscos de vida", senão aqueles ordinariamente suportados por qualquer
trabalhador.

As atividades de vigilante não se revestem, repita-se, de caráter perigoso, pressuposto fático


autorizador da concessão do adicional pretendido. Com efeito, a atividade dos vigilantes, regra
geral, é, basicamente, zelar pelo patrimônio da instituição."

7. A impugnação (fls. 147/150) a essa contestação renovou os pedidos inicialmente


formulados.

8. Autos conclusos (fls. 151).

9. Autos foram, em seguida, convertidos em diligência para


juntada de petição (fls. 152vº).

10. Petição dos AA (fls. 153/154) pela juntada de documentos (fls.


156/175).

11. Autos foram, finalmente, conclusos (fls. 151) para sentença.

Relatados, DECIDO.

12. O caso admite julgamento antecipado na conformidade do que


dispõe o CPC, art. 330, I, e a matéria dos autos está regida, principalmente, pelos seguintes
diplomas legais e regulamentares: as Leis nºs 8.112/90, arts. 61, IV, 68, § 2º, e 70, 8.270/91,
art. 12, § 3º, o Decreto-Lei nº 1.873/81, art. 1º, a CLT, art. 193, § 1º, a Norma
Regulamentadora nº 16, do Ministério do Trabalho e a Orientação Normativa nº 17, da
Secretaria da Administração Federal.

13. Os AA. comprovaram serem servidores públicos federais


ocupantes do cargo de vigilante e os respectivos vencimentos funcionais (fls. 16/20, 24/27,
33/38, 43/48, 54/58 e 63/68).
14. Comprovaram também, no que mais importa, que trabalham
portando arma de fogo e que freqüentam habitualmente ambientes considerados de riscos e
em condições de periculosidade (fls. 164 e 168/174, respectivamente).

15. A R., por sua vez, desconstituiu apenas em parte a prova


produzida pela contra-parte (fls. 115/126), considerando que restou comprovado que os AA.
freqüentam habitualmente ambientes considerados de riscos e em condições de
periculosidade.

16. Com efeito, quanto à implantação de adicional de


periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre os vencimentos, é procedente, porque a
atividade de vigilância, por si só, já pressupõe a exposição da vida do trabalhador, nos limites
da razoabilidade, ao perigo, o que resulta no direito à percepção do adicional de
periculosidade, nos termos da CLT, art. 193, aplicável ao servidor público, conforme o Decreto-
Lei n° 1.873/81, art. 1º (AC nº 377846, TRF - 5ª Região, DJ de 26/setembro/2008, pág. 1104), já
que para a concessão do adicional de periculosidade deverão ser observadas as situações
estabelecidas em lei específica.

17. O perigo da atividade de vigilância decorre principalmente


pelas armas utilizadas pelos AA. (cnf. item 14, retro) e fornecidas pela R. (fls. 164) para poder
ter condições de garantir a segurança de suas instalações.

18. O rol das atividades enumeradas como perigosas pela Norma


Regulamentadora n° 16, do Ministério do Trabalho, é meramente exemplificativo, motivo pelo
qual, apesar de não estar textualmente prevista, a atividade de vigilância também deve ser
abarcada (AC nº 377785, TRF - 5ª Região, DJ de 27/março/2008, pág. 994 - Nº 59).

19. Quanto à implantação de adicional de periculosidade de 10%


(dez por cento), é improcedente, porque para a concessão do referido adicional de
periculosidade deverão ser observadas as situações estabelecidas em lei específica, mais
precisamente o Decreto-Lei nº 1.873/81, art. 1º, c/c a CLT, art. 193, § 1º, em razão de o
adicional ser concedido nas condições disciplinadas pela legislação trabalhista, e não pela
aplicação da Lei nº 8.270/91, art. 12, I, § 3º.

20. A respeito, o seguinte julgado mutatis mutandis aplicável á


espécie:
"EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. IFET. VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.
POSSIBILIDADE.

1. Hipótese de ação ordinária em que buscou a implantação na remuneração dos autores do


adicional de periculosidade no percentual de 30%(trinta por cento), ou, alternativamente, de
10%(dez por cento), bem como o pagamento das parcelas vencidas até o quinquenio anterior
ao ajuizamento da ação.

2. As armas utilizadas pelos vigilantes são adquiridas e fornecidas pela própria administração
da autarquia ré, que proporciona, inclusive, treinamento aos seus servidores por meio de
cursos ministrados pela Polícia Federal, para poderem ter condições de garantir a segurança
de suas instalações.

(...).

4. A atividade de vigilância, por si só, já pressupõe a exposição da vida do trabalhador, nos


limites da razoabilidade, ao perigo, o que resulta no direito à percepção do adicional de
periculosidade, nos termos do art. 193, da CLT, aplicável ao servidor público, conforme o art.
1°, da Lei n° 1.873/81. ( TRF 5ª Região - AC - Apelação Cível - 377846- Processo:
200284000068663 - UF: RN - Órgão Julgador: Terceira Turma - Data da Decisão: 21/08/2008 -
Relator(a): Desembargadora Federal Joana Carolina Lins Pereira).

5. A hipótese é de se dar provimento à apelação para que seja implantado nos vencimentos
dos apelantes, o adicional de periculosidade no percentual de 30%, nos termos do art. 1º do
Decreto-lei nº. 1.873/81 c/c com o art. 193, parágrafo 1º, do CLT, bem como o pagamento das
parcelas atrasadas a este titulo, ate o quinquênio anterior ao ajuizamento da ação em face da
prescrição das parcelas anteriores a esse periodo.

(...).

7. Apelação provida."

(AC nº 508210, TRF - 5ª Região, DJE de 24/fevereiro/2011, pág. 632)

21. Conseqüentemente, têm os AA. direito ao recebimento do


adicional de periculosidade no percentual de 30% (dez por cento) sobre os seus vencimentos
básicos, além do pagamento das diferenças.

22. Isto posto, fundamentado no CPC, art. 269, I, e demais


legislação e jurisprudência referidas acolho, em parte, o pedido, com resolução de mérito,
para condenar a R. UNIÃO a implantar nos vencimentos dos AA. JOESEL GOMES DA SILVA,
SEVERINO AVELINO DE SOUZA, PAULO ALVES DE SOUZA, JOSÉ WILLIAM DE SOUZA SILVA,
GENIVAL GOMES PONTES e JOSÉ MANUEL PINHEIRO o adicional de periculosidade, no
percentual de 30% (trinta por cento) dos vencimentos básicos, mais o pagamento das parcelas
atrasadas a este título, até o qüinqüênio anterior ao ajuizamento até sua efetiva quitação, a
serem encontradas em liquidação, sobre o que incidirão juros moratórios de 0,5% (meio por
cento) ao mês, a partir da citação, com correção monetária desde o vencimento do débito, na
forma do Manual de Orientação de Procedimentos para Cálculos na Justiça Federal, aprovado
pela Res. CJF nº 561/2007; a partir da entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009 (DOU de
30/junho/2009), que alterou a Lei nº 9.494/1997, art. 1º-F, incidirão, a título de atualização da
dívida e de juros de mora, apenas os índices oficiais de remuneração básica e de juros
aplicados às cadernetas de poupança, e a prescrição quinquenal.

23. Honorários advocatícios proporcionalmente distribuídos,


conforme o CPC, artigos 20, parágrafo 4º, e 21, caput, de 10% (dez por cento) sobre o valor
total da condenação.

24. Remessa de ofício, segundo o CPC, art. 475, inc. I.

25. Custas ex lege.

26. P.R.I.

João Pessoa, 21/março/2011

JOÃO BOSCO MEDEIROS DE SOUSA

Juiz Federal da 1ª Vara


Superior Tribunal de Justiça
RECURSO ESPECIAL Nº 1.443.068 - PB (2014/0064253-3)

RELATOR :
MINISTRO BENEDITO GONÇALVES
RECORRENTE :
MANOEL PEDRO DA SILVA
RECORRENTE :
JOSÉ ARIMATÉIA DE OLIVEIRA
RECORRENTE :
DANIEL PEREIRA DE FONTES
ADVOGADO :
FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS E OUTRO(S)
RECORRIDO :
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
REPR. POR :
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
EMENTA
ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO.
VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ENQUADRAMENTO
DA ATIVIDADE. IRRELEVÂNCIA. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL
PROVIDO.

DECISÃO

Trata-se de recurso especial interposto por Manoel Pedro da Silva e outros, com
fundamento no art. 105, III, "a", da CF, contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da
5ª Região que está assim ementado (fls. 182-186):
ADMINISTRATIVO. VIGILANTE DE UNIVERSIDADE. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. RISCO À INTEGRIDADE. INOCORRÊNCIA.
1. O reconhecimento da atividade de vigilante como sujeita a condições especiais
reclama a necessária comprovação do uso de arma de fogo como fator
caracterizador da periculosidade do labor.
2. Hipótese em que não restou comprovado que a função desempenhada expunha a
integridade física dos suplicantes a situações de risco.
3. A simples notícia, veiculada na imprensa, de incidentes envolvendo a prática de
crimes no interior do campus universitário não assegura, por si só, a percepção da
aludida vantagem. Precedente do Plenário desta Corte (EIAC 20878, DJE
03/08/2012).
4. Apelação e remessa providas.
Os aclaratórios foram rejeitados (fls. 200-203).
Os recorrentes alegam violação dos arts. 1º da Lei n. 1.873/81, 68 da Lei n. 8.112/90 e 193
da CLT. Para tanto, argumentam que a legislação aplicável ao presente caso não faz nenhum
menção à necessidade de uso de arma de fogo para que os vigilantes de instituições federais façam
jus ao adicional de periculosidade.
Sustentam que não se faz necessária à comprovação de utilização de armas de fogo pelos
vigilantes de instituições federais para que os mesmos façam jus ao adicional de periculosidade,
motivo pelo que deve o presente recurso especial ser provido.
Nas contrarrazões oferecidas às fls. 222-231, a União opõe-se inicialmente dizendo que as
pretensões recursais encontram óbices nas Súmulas 7 e 211 do STJ e 282 e 356 do STF. No mérito,
consigna que as atividades prestadas em condições de periculosidades estão relacionadas na Norma
Regulamentadora n. 16 do Ministério do Trabalho, aprovada pela Portaria n. 3.214/78 e pelo
Decreto n. 93.412/86, "não estão inserta nesse rol a de vigilante " (fl. 228) e que: "o fato do
Recorrente desempenhar a função de vigilante, munido, ou não de arma de fogo, não lhe
confere o direito à percepção do adicional de periculosidade. em face da ausência de
porevisão legal nesse sentido ." (fl. 229)
Crivo positivo de admissibilidade juntado à fl. 233.
Documento: 42404086 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 02/12/2014 Página 1 de 3
Superior Tribunal de Justiça
É o relatório. Passo a decidir.
No Juízo monocrático, julgou-se procedente o pedido formulado na inicial, condenando a
Universidade Federal da Paraíba ao pagamento do adicional de periculosidade, no percentual de
30%, em favor dos autores, relativo ao exercício da função de vigilante.
O Tribunal de origem deu provimento ao recurso de apelação, ao fundamento de que o
reconhecimento da atividade de vigilante como sujeita a condições especiais reclama a necessária
comprovação do uso de arma de fogo como fator caracterizador da periculosidade do labor.
Ao contrário do sustentado nas contrarrazões, o recurso especial preenche os requisitos de
admissibilidade, momento em que passo à análise do mérito recursal.
Conforme delimitado nos autos, o cerne da questão a ser dirimida diz respeito à
possibilidade de concessão de adicional de periculosidade aos vigilantes do Instituição Superior de
Ensino Público.
É bom que se diga que a questão aqui trazida não é nova, porquanto esta Corte Superior já
firmou compreensão de que o rol de atividades consideradas insalubres, perigosas ou penosas,
previsto na lei, é meramente exemplificativo, mormente porque a CLT limita-se a definir, de forma
genérica, como atividades perigosas aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado,
na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho (art. 193 com a redação dada
pela Lei 6.514/77).
Nesse sentido, mutatis mutandis :
ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. VIGILANTE.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE.
IRRELEVÂNCIA. AGRAVO NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça já decidiu que o art. 68 da Lei 8.112/90, por se
tratar de regra de eficácia imediata e plena, não necessita de regulamentação.
Precedente: REsp 378.953/RS, Rel. Min. José Arnaldo da Fonseca, Quinta Turma,
DJ 13/5/02.
2. Diversamente da base de cálculo, o Regime Jurídico dos servidores públicos não
definiu os demais parâmetros para a concessão da vantagem, tais como os
percentuais devidos a cada adicional, tampouco especificou quais seriam as
atividades albergadas. Dessa forma, para aferição dos demais pressupostos, deve
ser observado o disposto na legislação trabalhista, nos moldes do art. 1º do
Decreto-Lei n° 1.873/81.
3. A ausência do enquadramento da atividade desempenhada não inviabiliza a sua
consideração para fins de percepção de adicional, desde que as instâncias ordinárias
tenham como comprovada sua periculosidade, como na espécie.
4. Agravo regimental não provido. (AgRg no Ag 1375562/RN, Rel. Ministro Arnaldo
Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 02/02/2012)
Esse entendimento coaduna-se com a Súmula 198, do extinto Tribunal Federal de
Recursos, segundo a qual: "atendidos os demais requisitos, é devida a aposentadoria especial,
se perícia judicial constata que a atividade exercida pelo segurado é perigosa, insalubre ou
penosa, mesmo não inscrita em regulamento ".
Lado outro, o Juízo monocrático foi cristalino na afirmação de que: "a ré não
desconstituiu a prova produzida pela contra-parte (fls. 77/92), considerando que restou
comprovado que os autores frequentam habitualmente ambientes considerados de riscos e em
condições de periculosidade ." (fl. 143)
Destarte, a ausência do enquadramento da atividade desempenhada não inviabiliza a sua
consideração para fins de percepção de adicional, desde que as instâncias ordinárias tenham como

Documento: 42404086 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 02/12/2014 Página 2 de 3


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comprovada sua periculosidade, tal qual ocorreu no caso sub examine em que o Tribunal de origem
consignou, expressamente, que a atividade de vigilância desempenhada pelos recorridos os expõe a
diversos perigos, o que torna necessário o uso de armamento.
No mesmo sentido, envolvendo a mesma tese: REsp n. 1.282.822/RN, Relator o Ministro
Benedito Gonçalves, DJe de 12/3/2013; AREsp 17.858/RN, Relator o Ministro Arnaldo Esteves
Lima, DJe de 25/4/2012; REsp n. 1.406.533/PB, Rel. Min. Sérgio Kukina, decisão no DJE
28.11.2013, com trânsito em julgado em 13.12.2013.
Diante do exposto, dou provimento ao recurso especial para restabelecer a sentença.
Publique-se. Intimem-se.
Brasília (DF), 25 de novembro de 2014.

Ministro BENEDITO GONÇALVES


Relator

Documento: 42404086 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 02/12/2014 Página 3 de 3


Ação Ordinária nº 5247-38.2011.4.05.8200

Sentença TIPO "A"

(Res. CJF nº 535/2006)

Autores: MANOEL PEDRO DA SILVA e OUTROS

Ré : UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB

SENTENÇA

Vistos, etc.

MANOEL PEDRO DA SILVA, JOSÉ ARIMATÉIA DE OLIVEIRA e


DANIEL PEREIRA DE PONTES, qualificados nos autos, propuseram ação ordinária em desfavor
da UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB objetivando a implantação de adicional de
periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre os vencimentos conforme a CLT, art. 193, § 1º,
e/ou, sucessivamente, de 10% (dez por cento) conforme a Lei nº 8.270/91, art. 12, I, § 3º, mais
juros, correção monetária e honorários advocatícios de 20% (vinte por cento) sobre o valor da
condenação.

2. Requereram também justiça gratuita.


3. A petição inicial (fls. 03/12), que veio acompanhada de
procurações e documentos (fls. 13/66), expôs textualmente o seguinte:

"(...) são servidores públicos federais e ocupam o cargo de vigilante junto à promovida, com
lotação no Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, Campus III da UFPB, em
Bananeiras.

Trabalham fazendo a segurança e guarda nas guaritas que dão acesso à instituição promovida,
bem como em todos os demais setores da autarquia federal, zelando pelo seu patrimônio,
servidores, estudantes e visitantes. Fazem, também, a segurança do alojamento dos
estudantes que residem na Universidade.

(...).

Pelas atividades elencadas no quadro acima, fácil concluir o risco a que estão submetidos os
autores, vez que possuem, dentre as atribuições, a de evitar roubos, atos de violência, e
escoltar e proteger pessoas encarregadas de transportar dinheiro e valores, podendo a
qualquer momento, enfrentar situações em que coloquem suas vidas a perigo.

Acrescente-se ao perigo já exposto, o fato da UFPB-Bananeiras possuir seus portões de acesso


sempre abertos ao público externo, ligando duas partes da cidade de Bananeiras-PB, de
trânsito livre a todas as pessoas e automóveis que nele desejem transitar.

Quando ocorre alguma situação suspeita ou de perigo real nessas instituições financeiras, a
despeito das mesmas possuírem segurança própria, o setor de vigilância da UFPB é
comunicado e os promoventes têm o dever funcional de comparecer no local de perigo a fim
restabelecer a ordem e apreender os infratores."

4. Decisão fundamentada (fls. 74) deferiu os pedidos de justiça


gratuita e de prioridade na tramitação do feito.

5. A citação foi realizada (fls. 75vº) consoante o CPC, art. 285.

6. A contestação tempestiva (fls. 77/92), acompanhada de


documentos (fls. 93/104), argüiu a improcedência do pedido, dizendo principalmente o
seguinte:

"De início, impende ressaltar que a atividade de vigilante, exercida pelos autores, não é
considerada, por lei, como perigosa, tampouco, foi demonstrado nos autos prova em
contrário. A Lei nº 1.873/81 estabeleceu que os adicionais de insalubridade e periculosidade
devidos aos servidores públicos federais serão disciplinados na forma da legislação trabalhista.
O art. 193 da CLT, por sua vez, define como perigosas as atividades em que há contato
permanente com inflamáveis ou explosivos.

O Ministério do Trabalho e Emprego editou a Norma Regulamentar nº 16, que, conforme


citado pelo autor na exordial, apenas dispôs sobre atividades perigosas com explosivos e
inflamáveis, não havendo previsão de periculosidade para a função de "vigilante".

No caso, restou claro que suas atividades limitam-se a identificação de pessoal, controle de
entrada e saída de veículos e rondas de inspeções - atividades estas que não lhes impunham
"riscos de vida", senão aqueles ordinariamente suportados por qualquer trabalhador.

As atividades de vigilante não se revestem, repita-se, de caráter perigoso, pressuposto fático


autorizador da concessão do adicional pretendido. Com efeito, a atividade dos vigilantes, regra
geral, é, basicamente, zelar pelo patrimônio da instituição."

7. A impugnação, igualmente tempestiva (fls. 108/114),


acompanhada de cópias de sentenças judiciais pertinentes ao caso (fls. 115/122), rebateu a
argumentação da parte contrária e requereu, se necessário, a designação de audiência.

8. Facultada a especificação de provas (fls. 124), as partes nada


requereram (fls. 126 e 129).

9. Autos conclusos (fls. 130).

Relatados, DECIDO.

10. A ação já pode ser julgada, nos termos do CPC, art. 330, I, por
tratar de matéria de direito e haver suficiente documentação nos autos, razão porque indefiro
pedido de audiência para prova testemunhal (fls. 108/114).

11. No mais, os AA. comprovaram a condição de servidores


públicos federais nos cargos de vigilante/agente segurança e os respectivos vencimentos
funcionais (fls. 18/19, 24/26, 29/33 e 36/38) e trabalharem em ambientes de risco e de
periculosidade (fls. 39/42).

12. Ou seja, os AA. estão submetidos a riscos próprios à condição


de vigilantes, na conformidade do constante da descrição das atividades típicas do cargo de
vigilante (fls. 35) e, no caso, não se trata de aumento de vencimentos e, sim, de uma
compensação pelo exercício de suas atividades laborativas, como é o caso do adicional de
periculosidade.

13. A R., por sua vez, não desconstituiu a prova produzida pela
contra-parte (fls. 77/92), considerando que restou comprovado que os AA. freqüentam
habitualmente ambientes considerados de riscos e em condições de periculosidade.

14. Consequentemente, a implantação de adicional de


periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre os vencimentos, é procedente porque a
atividade de vigilância, por si só, pressupõe a exposição da vida do trabalhador, nos limites da
razoabilidade, ao perigo, o que resulta no direito à percepção desse adicional, nos termos da
CLT, art. 193, aplicável ao servidor público, conforme o Decreto-Lei n° 1.873/81, art. 1º (AC nº
377846, TRF - 5ª Região, DJ de 26/setembro/2008, pág. 1104).

15. O rol das atividades enumeradas como perigosas pela Norma


Regulamentadora n° 16, do Ministério do Trabalho, é meramente exemplificativo, motivo pelo
qual, apesar de não textualmente prevista, a atividade de vigilância também deve ser abarcada
(AC nº 377785, TRF - 5ª Região, DJ de 27/março/2008, pág. 994 - Nº 59); a respeito, o seguinte
julgado mutatis mutandis aplicável á espécie:

"EMENTA: ADMINISTRATIVO. VIGILANTE. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. POSSIBILIDADE DE


CONCESSÃO.

1. A atividade de vigilância gera exposição da vida do trabalhador, resultando no direito à


percepção do adicional de periculosidade, nos termos do art. 193, da CLT, aplicável ao servidor
público, conforme o art. 1°, da Lei n° 1.873/81.

2. O rol de atividades enumeradas como perigosas pela Norma Regulamentadora n° 16, do


Ministério do Trabalho, é meramente exemplificativo, de modo que a atividade de vigilância
também deve ser abarcada, mesmo não estando prevista textualmente.

3. Apelação e remessa oficial improvidas."

(APELREEX nº 8399, TRF5, DJE de 26/maio/2011, pág. 520)

16. Dessa forma, os AA. têm direito ao recebimento do adicional


de periculosidade de 30% (dez por cento) sobre os seus vencimentos básicos.
17. Isto posto, fundamentado no CPC, art. 269, I, e demais
legislação e jurisprudência referidas acolho o pedido, com resolução de mérito, para condenar
a R. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB a implantar nos vencimentos dos AA.
MANOEL PEDRO DA SILVA, JOSÉ ARIMATÉIA DE OLIVEIRA e DANIEL PEREIRA DE PONTES o
adicional de periculosidade, no percentual de 30% (trinta por cento) dos vencimentos básicos,
mais o pagamento das parcelas atrasadas a este título, até o qüinqüênio anterior ao
ajuizamento até sua efetiva quitação, a serem encontradas em liquidação, sobre o que
incidirão juros moratórios de 0,5% (meio por cento) ao mês, a partir da citação, com correção
monetária desde o vencimento do débito, na forma do Manual de Orientação de
Procedimentos para Cálculos na Justiça Federal, aprovado pela Res. CJF nº 561/2007; a partir
da entrada em vigor da Lei nº 11.960/2009 (DOU de 30/junho/2009), que alterou a Lei nº
9.494/1997, art. 1º-F, incidirão, a título de atualização da dívida e de juros de mora, apenas os
índices oficiais de remuneração básica e de juros aplicados às cadernetas de poupança.

18. Honorários advocatícios pela R., fixados em R$1.500,00 (um


mil e quinhentos reais), nos termos do CPC, art. 20, § 4º.

19. Recorro de ofício, segundo o CPC, art. 475, inc. I.

20. Custas ex lege.

21. P.R.I.

João Pessoa, 10/setembro/2012

JOÃO BOSCO MEDEIROS DE SOUSA

Juiz Federal da 1ª Vara


https://eproc.trf4.jus.br/eproc2trf4/controlador.php?acao=acessar_doc...

APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA Nº 5003418-15.2015.4.04.7200/SC


RELATORA : Des. Federal VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA
APELANTE : ADALBERTO LEOPOLDO ADRIANO
: ANTONIO WILSON DA COSTA SILVEIRA
: CLAUDEMIR PEREIRA DO NASCIMENTO
: DIVO DACRUZ
: ELOIR RAMOS
: IRENE MARIA BOING KAVULACK
: LEANDRO LUIZ DE OLIVEIRA
: LUIZ CARLOS BIANECKI
: LUIZ GONZAGA DOS SANTOS
: MARCAL JOAO DO AMARAL
: MIROSLAU SIKORSKI
ADVOGADO : FLAVIANO SALES CUNHA MEDEIROS
APELANTE : UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC
APELADO : OS MESMOS

EMENTA

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR CIVIL. ARTIGO 12, CAPUT, DA LEI Nº


8.270/1991. ARTIGO 193 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO -
CLT. LEI Nº 12.740/2012. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXERCÍCIO
DE ATIVIDADE PERIGOSA. VIGILANTE.
Nos termos do disposto no caput do artigo 12 da Lei nº 8.270/1991, os servidores
civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais perceberão adicionais de
insalubridade e de periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos
trabalhadores em geral.
O artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, com a alteração determinada
pela Lei nº 12.740/2012, considera como atividades ou operações perigosas aquelas que
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a inflamáveis,
explosivos, energia elétrica, roubos ou outras espécies de violência física nas atividades
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
A exposição a perigo dos vigilantes não decorre do reconhecimento pela
Administração e pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE de que a atividade de vigilância
patrimonial é perigosa, mas sim, do exercício da atividade.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Egrégia 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, negar provimento
à apelação dos autores e dar parcial provimento à apelação da Universidade e à remessa oficial,
nos termos do relatório, votos e notas de julgamento que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado.

Porto Alegre, 14 de setembro de 2016.


Desembargadora Federal VIVIAN JOSETE PANTALEÃO CAMINHA
Relatora

1 de 2 23/09/2016 20:09
https://eproc.trf4.jus.br/eproc2trf4/controlador.php?acao=acessar_doc...

Documento eletrônico assinado por Desembargadora Federal VIVIAN JOSETE PANTALEÃO


CAMINHA, Relatora, na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e
Resolução TRF 4ª Região nº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do
documento está disponível no endereço eletrônico http://www.trf4.jus.br/trf4/processos/verifica.php,
mediante o preenchimento do código verificador 8518653v4 e, se solicitado, do código CRC A95BC371.
Informações adicionais da assinatura:
Signatário (a): Vivian Josete Pantaleão Caminha
Data e Hora: 16/09/2016 15:30

2 de 2 23/09/2016 20:09

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