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EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DA VARA

DO SISTEMA DOS JUIZADOS FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


SALVADOR – BAHIA

EMENTA - DEMORA EXCESSIVA EM


ATENDIMENTO. TEMPO DE ESPERA NA
AGÊNCIA SUPERIOR A DUAS HORAS. LUCRO
BANCÁRIO LÍQUIDO DO DEMANDADO NÃO
JUSTIFICA DEMORA INJUSTIFICADA EM
ATENDIMENTO. CONFIGURADO DEVER DE
INDENIZAR.

JOACY ROCHA CAETANO, brasileiro, maior, portador do RG nº 14.918.267-89 e


inscrito no CPF nº 056.312.575-64, filho de Sr. Joaci Oliveira Caetano e Sra. Rita de
Cássia Rocha residente e domiciliado na Rua Maria Alice Conceição, nº 07, Bolívia,
Município de Valença, BA, CEP 45400-000, telefone (71) 9 9153-6819 endereço
eletrônico: joacyrc93@hotmail.com, por sua advogada e procuradora constituída
conforme incluso instrumento de mandato (Doc. nº 01), com Endereço Profissional
na rua Manoel Ribeiro nº 128, 1º andar, sala B, bairro Tento, Valença – Bahia, CEP:
45.400-000, vem com a peculiar respeitabilidade de estilo, à augusta presença
de Vossa Excelência, com na legislação infra invocada, promover a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Em face BANCO CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, pessoa jurídica pública de direito


privado, com CNPJ nº 00.360.305/0078-93, com sede na Rua Governador

Sousa e Nunes
Rua Manoel Ribeiro nº 128, 1º andar, sala B, Tento , Valença- Bahia, CEP 45.400-000
Email: sousaenunesadv@gmail.com;
Gonçalves, nº 249, centro, Valença, Bahia, CEP 45.400-000, tendo em vista as
razões e fatos que passa a expor e requerer:

1. PRELIMINARES

DO PEDIDO DE ISENÇÃO DE CUSTAS PROCESSUAIS

Tendo em vista que a autora se encontra impossibilitada de arcar com as


despesas processuais sem prejuízo do seu próprio sustento e de sua família.
Requer a concessão do benefício da gratuidade da justiça, nos termos da
Legislação Pátria, inclusive para efeito de possível recurso nos termos da
lei 1.060/50 e artigo 5º LXXIV da Constituição Federal/98.

DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

O requerente opta pela realização de audiência conciliatória (CPC, art. 319,


inc. VII), razão qual requer a citação da requerida, por carta (CPC, art. 247, caput)
para comparecer à audiência designada para essa finalidade (CPC, art. 334, caput
c/c § 5º).

2. DOS FATOS

Declara o autor que é exerce função de vigilante sanitário na secretaria de


saúde do município de Valença, aprovado pelo REDA, que no dia 06 de abril de
2018 (sexta-feira) dirigiu-se até a empresa Ré objetivando sacar o seu primeiro
salário, com seu contra cheque em mãos foi até a agência bancária nº 0078, retirou
a senha de nº VEC 120, ás 12:46 (conforme doc.anexo);

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Que devido há horas de espera, por volta de 13:15 solicitou informações
com um funcionário, que orientou apresentar o documento diretamente no caixa,
assim o autor fez, foi submetido a retirar outra senha de nº VEC 125 ás 13:27;

Que explanou toda a demanda, no entanto, foi informado que o seu nome
não constava no sistema da Ré para efetuar o pagamento, que deveria passar pelo
atendimento, posto que era necessário realizar assinaturas;

Que novamente o autor retornou para o atendimento geral, foi recebido


pelo preposto da Ré, no entanto, nada foi solucionado, momento que o autor após
03 (três) horas aguardando foi dispensado sem compreender o motivo da ausência
do seu nome na lista do sistema do Réu;

Que no dia 09 de abril de 2018 (segunda-feira) novamente se dirigiu até a


empresa Ré, retirando a senha nº VCE 150, ás 13:15 (conforme doc. anexo) que
ficou horas e horas aguardando, que haviam poucos funcionários, muitas pessoas
reclamando, insatisfeitos com tanta morosidade;

Que por volta de 16h o autor indignado com tanta demora, se dirigiu ao
preposto da Ré para colher explicações, momento que o mesmo de forma
desdenhosa disse: não posso fazer nada!

Que além do autor estava com ele para a mesma demanda outros colegas
que podem atestar de forma veemente o descaso e a desdenha que a Requerida
agiu com o autor;

Que completou 18h e o autor ainda estava lá aguardando a boa vontade dos
prepostos da Ré realizar o atendimento, e o pior, o autor esteve na sexta, retornou
na segunda e mesmo assim depois de tanta humilhação e descaso assinou os
documentos e não houve o pagamento do autor; (conforme contrato assinado que
consta a data dia 09.04.2018, doc. anexo)

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Excelência, o autor possui inúmeros compromissos, necessitava do dinheiro,
e depois de ter esperado dias, horas e mais horas ainda recebe a infeliz notícia que
seu dinheiro só poderá ser retirado no outro dia, ESTAMOS FALANDO DE UMA
EMPRESA MILIONÁRIA, QUE DEVERIA PRESTAR UM SERVIÇO DE EXCELÊNCIA PARA
O CONSUMIDOR, TODAVIA, SUBMETE OS MESMOS A AGUARDAR 5H POR UM
ATENDIMENTO QUE NA VERDADE SE TORNOU FRUSTRADO!!!!!!!

O ABSURDO NÃO PARA POR AI, após o infeliz atendimento o autor solicitou
um comprovante constando o horário de saída da empresa Ré, foi orientado a
procurar o Sr. gerente, isso o fez, o autor solicitou ao gerente um comprovante ou
até mesmo uma assinatura na própria senha de atendimento constando o horário
de saída, no entanto, de forma curta e grossa, o mesmo se recusou;

Excelência, veja só o tamanho da falta de respeito do Réu com a parte


autora que é vulnerável e hipossuficiente, que infelizmente fica a mercê da boa
vontade da Ré, o autor tanto na sexta-feira, quanto na segunda- feira solicitou a
sua chefe a saída antes de findar o expediente afim de solucionar o problema,
posto que, necessitava do seu salário, não teve oportunidade de almoçar, adentrou
na agência bancária, ás 13:15, como não imaginava que a demora fosse tamanha,
apenas aguardou, ás 15h a agência se fechou, e simplesmente o autor ficou até as
18h, sem almoçar, sem fazer sequer um lanche, a conduta da Ré fere de morte do
código de defesa do consumidor;

Na hipótese aventada, não há falar-se em mero aborrecimento ou dissabor

comuns à vida em sociedade.

Do mesmo modo que para o promovido tempo é dinheiro, para o

promovente tempo perdido também é dinheiro, levando-se em conta que deixou


de produzir, de trabalhar e de desempenhar quaisquer outras atividades por conta

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do descaso a que é submetido quando é obrigado a tanto tempo permanecer no

interior da agência.

Em tempos de crise onde para o cidadão comum e trabalhador, todo tempo

disponível tem de ser empregado em algo útil, para o promovido pouca importa,

porque anualmente seu lucro líquido beira os bilhões de reais, logo, não há

interesse do mesmo em prestar, oferecer um serviço de qualidade para todos os

clientes.

3. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

Prescreve a inteligência do art. 5, Inciso -V, da Carta Magna, In Verbis:

“É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da


indenização por dano material, moral ou à imagem”.

É o que estabelece o Art. 186 do Código Cível, aplicável no presente caso:

“Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligência


ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

Na mesma seara, o Código Cível garante ao Acionante a devida reparação,


conforme o Art.927, “in verbis”:

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a
outem fica obrigado a repara-lo.”

3.1 DO DEVER DE INDENIZAR

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Deve o banco promovido ser condenado a indenizar a partir de ao menos
três pontos de vista, o primeiro mais conservador e o último ousado mas que
responde a novas necessidades criadas pelo mercado de consumo e pelo agir
pouco ético dos fornecedores.
Vejamos:
a) O promovido deve ser responsabilizado por que a espera na fila por
tempo superior ao tempo razoável definido por lei municipal - caso exista - e pelo
senso comum causa dano moral , visto por fora – o dano imaterial - apenas como
as consequências negativas do ato no espírito ou na psique do ofendido , muito
embora, sabe-se, o dano moral não signifique apenas isso, somente um abalo
relevante na alma, mas alcance, mesmo sem o padecimento anímico, toda
circunstância em que ocorra ofensa a um direito de personalidade.

E existe aí um aborrecimento mais do que o normal e do corriqueiro do dia


a dia de uma pessoa.

Id quod plerumque accidit , isto é, a permanência em uma fila de caixa por


mais de uma hora, especialmente nos tempos de hoje, de compromissos
inadiáveis, é extremamente estressante; aguarde-se em pé ou sentado, a aflição
será sempre grande; e de olhos postos nisso é que os legisladores municipal e
estadual procuraram tratar a questão estabelecendo aos bancos providências que
minimizem o problema.

Isso e mais a necessidade de atender a outras pessoas, como ocorreu no


caso, com o tempo escoando, causa mais do que um mero dissabor, como se
costuma dizer; cria um sério desconforto, algo que afeta de modo relevante a
integridade psíquica, a paz de espírito, e nessa medida causa um dano moral, que
se pode conceituar como toda ofensa a alguma dimensão da dignidade da pessoa
humana, expressa de regra pela lesão a um direito fundamental, como o direito à
integridade psicofísica.

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3.2 DO DANO MORAL

No caso em tela se pode: (1) conceituar o dano moral como algo que vai
muito além da tranquilidade pessoal, da necessidade de ser ter um mínimo de paz
de espírito assegurada, e que compreende todas as violações a direitos de
personalidade, e (2) conjugar esse conceito mais abrangente de dano moral com a
noção de tempo e com a visão que se deve ter do tempo para a pessoa, conforme
a doutrina parece conceber como desvio produtivo do consumidor.

Toda vez que um fato desses acontece, isto é, toda vez que dado
fornecedor entrega ao consumidor um produto final defeituoso ou o submete a
uma prática legalmente proibida, o consumidor acaba precisando desperdiçar o
seu tempo e desviar as suas competências – de atividades necessárias ou por ele
preferidas – para tentar sanar o problema criado pelo fornecedor, o que tem um
custo de oportunidade intrinsicamente irrecuperável, que o consumidor não deseja
para si.
Evidenciado está que a voluntariedade inerente ao processo de consumo –
quando o consumidor despede seus recursos e deixa de fazer alguma coisa em
consequência de sua livre escolha e vontade – dá lugar a uma situação de
contrariedade e de perda para ele.Explicando melhor: nessas circunstâncias
recorrentes de mau atendimento, o consumidor é levado a se afastar de uma
atividade que deveria ou desejaria estar realizando – como trabalhar, estudar,
consumir, cuidar de si, divertir-se, descansar, estar com entes queridos– para
gastar seu tempo e suas competências na tentativa de resolver um problema de
consumo ao qual não deu causa, mas que o está sujeitando a algum prejuízo,
potencial ou efetivo.
Afinal de contas, as pessoas sempre querem mais tempo – principalmente
“tempo livre”– do que a porção que lhes cabe em vida, uma vez que o tempo
representa, na conclusão de economistas, “a medida suprema da riqueza
humana”.

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Consequentemente, o “tempo” – no sentido de tempo pessoal, útil ou livre;
de recurso produtivo limitado da pessoa - deveria integrar, ao lado da vida, da
saúde, da liberdade, da igualdade, da privacidade, da honra, da imagem, do
patrimônio material etc., o rol de bens e interesses jurídicos expressamente
abrigados pela Constituição da República, o que atualmente não ocorre no Brasil…
Todavia entende-se que, muito embora as “situações de desvio produtivo
do consumidor” possam de fato ser consideradas um dano injusto, o “tempo” –
por ser o suporte implícito da vida, recurso produtivo basilar e bem primordial da
pessoa humanas – merece tratamento jurídico especial que o destaque, fora da
mencionada cláusula geral de tutela da personalidade – a qual provavelmente
aprisionaria o desvio produtivo a um mero “novo fato gerador de dano moral”...
De todo modo, as situações cotidianas de mau atendimento, ao fazer com
que o consumidor inconformado precise se desviar de suas atividades habituais –
para tentar sanar a falha do fornecedor que esteja lhe causando algum tipo de
prejuízo -, acarretam invariavelmente a perda definitiva de uma parcela do tempo
de vida do consumidor, bem como ocasional o redirecionamento indesejado das
suas competências.

3.3 DO EMBASAMENTO DA PRETENSÃO

Na obra - “Dano moral em consequência da perda do tempo livre”, o


magistrado (André Gustavo Corrêa de Andrade) assim prenunciou:

“Muitas situações da vida cotidiana nos trazem a sensação de perda de


tempo: o deslocamento entre a casa e o trabalho, as filas para pagamento em
bancos, a espera de atendimento em consultórios médicos e dentários e tantas
outras obrigações que nos absorvem e tomam um tempo que gostaríamos de
dedicar a outras atividades. Essas são as situações que devem ser toleradas,
porque, evitáveis ou não, fazem parte da vida em sociedade.

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O mesmo não se pode dizer de certos casos de demora no cumprimento de
obrigação contratual, em especial daqueles em que se verifica desídia, desatenção
ou despreocupação de obrigados morosos, na grande maioria das vezes pessoas
jurídicas, fornecedoras de produtos ou serviços, que não investem como deveriam
no atendimento aos seus consumidores, ou que desenvolvem práticas abusivas,
ou, ainda, que simplesmente veem os consumidores como meros números de sua
contabilidade.

Quando está diretamente em jogo um interesse econômico, o tempo


desempenha um papel fundamental, como se percebe pela previsão de juros de
mora, da cláusula penal moratória ou, ainda, da possibilidade de indenização por
lucros cessantes.

Por isso, afigura-se razoável que a perda do tempo, ainda que não implique
prejuízo econômico ou material, dê ensejo a uma indenização.

A ampliação do conceito de dano moral, para englobar situações nas quais


um contratante se vê obrigado a perder o seu tempo livre em razão da conduta
abusiva do outro, não deve ser vista como indício de uma sociedade intolerante,
mas como manifestação de uma sociedade que não está disposta a suportar
abusos.”

“Todavia, deve-se atentar para louvável ampliação dos casos de dano


moral, em que está presente um aborrecimento relevante, notadamente pela
perda do tempo útil.

Como bem exposto por Vitor Guglinski, “a ocorrência sucessiva e acintosa


de mau atendimento ao consumidor, gerando a perda de tempo útil, tem levado a
jurisprudência a dar seus primeiros passos para solucionar os dissabores
experimentados por milhares de consumidores, passando a admitir a reparação
civil pela perda do tempo livre”.

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A indenização também pode encontrar a sua razão de ser no argumento de
doutrina que confere ao dano moral e à responsabilidade civil o papel preventivo:
Uma vez erigida a reparação do dano como instrumento de construção de uma
sociedade pós-moderna, a Responsabilidade Civil encontra no dano moral uma
válvula de escape das tensões sociais, e aproveita a sua capilaridade para assumir
novos papéis.

Sem grande lógica, o dano moral se torna dano moral punitivo ou dano
moral com caráter de desestímulo, profilático, pedagógico e tantas outras
denominações que demonstram a prevalência cada vez mais da forma sobre o
conteúdo.

A reparação do dano pela perda do tempo passa a ter não apenas uma
função punitiva, mas, sobretudo, preventiva.

Chega-se, inclusive, a uma Responsabilidade Civil sem dano, uma


Responsabilidade Civil da antecipação.

Vimos que a disciplina assume hoje tal importância que acaba


transbordando para outros ramos do Direito, incorporando institutos até mesmo
no âmbito processual, como as tutelas inibitórias e outras formas de cessação do
ilícito.

E isso com maior razão quando se considera o que move os bancos a


prestar um serviço ineficiente de atendimento ao cliente – a economia; e a uma
troca nítida e fria do tempo da pessoa, quando se pode falar o mínimo, pelo lucro
no não-investimento na melhora dos serviços, e mesmo em uma hipótese em que
se possa falar em insignificância do dano, em microlesão:

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Autores como Paolo Gallo aludem para os reati bagatellari , ou seja, ilícitos
criminais insignificantes e que, por isso, tornam a lesão penal excessivamente
gravosa, razão pela qual defende como uma das hipóteses de aplicação da
indenização punitiva.
Mas, a nosso ver, é possível ampliar esse campo não apenas para micro
lesões que tipifiquem uma conduta penal, mas também micro lesões que
constituam simples formas de ilícitos civis.
Portanto, pode-se falar em dever de indenizar do réu.

4. DOS PEDIDOS

Quanto aos pedidos, ante o exposto, pede a Vossa Excelência à:

1- Conceder a assistência judiciária gratuita, conforme requerido


inicialmente;
2- Requer a Citação da Ré, no Endereço retro mencionado, para,
querendo, contestar no prazo de lei, sob pena de revelia e confissão ficta da
matéria;
3- Requer o autor, na forma do CDC, a inversão do ônus da prova em
seu favor, (ex-vi, art. 6º.Inciso-VIII, da Lei 8078/90, eis que é a parte
hipossuficiente na relação jurídica dispondo de meios tecnológicos necessários
para constituir sua prova. E que, em caso descumprimento da Ré, seja
aplicado a pena de confissão;

4- A procedência da ação para condenar o Réu a:


a) Seja a Ré condenada a indenização por ato ilícito (abuso de
direito/juros abusivos) nos exatos termos do art. 186, 187 e 927 do Código Civil
em especial pro ausência de Boa-fé, nos termos do art. 422 do CC. A parte Ré
comportou-se contraria ao direito e a boa fé e função social do contrato, quebrando
a confiança e gerando danos imensuráveis a parte autora, devendo ser condenada
a reparar;

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b) Seja a Ré condenada a indenizar pelos DANOS EXTRAPATRIMONAIS,
no importe de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) estes com maior relevância,
tendo em vista que o Autor foi terrivelmente ludibriado, enganado, perdendo a sua
paz, constituindo uma absurdo do tamanho do sol! Portanto, seja o valor fixado ser
valorizando o princípio inibidor de tal conduta;
5- Que seja condenada a Ré, nas custas processuais pertinentes ao feito,
bem como nos honorários advocatícios sucumbenciais, no percentual de 20%,
sobre o valor da causa, nos exatos termos da Lei Federal nº 8.906/94, por ser
imperativo de Justiça;
6- Em respeito ao art. 319 do CPC, VII, manifesta interesse na realização
da Audiência de Conciliação;
7- Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em lei
admitidas, INCLUSIVE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS ANEXOS A ESTA
EXORDIAL, RATIFICANDO A AUTENCIDADE, bem como pelo depoimento pessoal do
Representante da parte Ré, que fica desde já requerido, sob pena de confesso,
oitivas de testemunhas, juntadas de novos documentos, etc.

DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente lide o valor de R$ 37.480,00(trinta e sete mil e duzentos
reais), nos exatos termos do artigo 291, do NCPC.

Termos em que pede deferimento.


Valença, Bahia, 10 de abril de 2018.

Aritana Nunes
OAB/BA 52.625

Laiane Sousa
OAB/BA 34.756

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