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Técnico de Som
e Operador de Áudio

M
1 - Elementos e Dispositivos Numa Cadeia de Áudio.

CO
A .
Nota: Nesta Lição apresentamos os dispositivos de uma maneira
genérica. Contudo, cada um deles será analisado detalhadamente
nos outros módulos.
A N
N T
Todo o sistema de áudio seja ele qual for, doméstico ou profis-
A
sional, pode ser divido basicamente da seguinte forma:

S
T O
1 – Fontes de Programas
2 – Processadores

T U
3 – Mixers
4 – Amplificadores

TI
5 – Caixas Acústicas
6 – Cabos e Conectores
S
IN M
O quinto item (cabos e conectores) já foi visto no volume – 1.
mas ainda faltam alguns assuntos relacionados que veremos mais adi-
ante. O
.C
Dentro de cada item podemos enumerar uma série de equipa-

N A
mentos e dispositivos que são usados de acordo com sua finalidade.
Vamos descrever nesta lição os principais equipamentos
numa cadeia de áudio profissional.

TA
1.1 – Fontes de Programas.
A N
S
Os aparelhos ou dispositivos chamados d fontes de progra-

tema. Estes podem ser: T O


mas (ou sinais) são aqueles que geram o sinal a ser amplificado pelo sis-

T U
TI
1 – Microfones
2 – Instrumentos Musicais

N S
3 - Cd Player
4 – DVD Player
I
5 – Tape Deck
6 – Toca Discos (pickup)

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Cada uma dessas fontes de programas funciona sob princípi-
O
os diferentes. Por exemplo: os microfones, tape-deck e pickup funcionam
C
A .
baseados nos fenômenos eletromagnéticos. Já os Cd’s e DVD’s players
utilizam a modulação de um feixe de laser para fazer a leitura da mídia.

1.1.1 – Microfones. A N
N T
O uso de microfones está ligado mais à finalidades profissio-

S A
nais. Eles são usados para captar o som de vozes ou instrumentos acús-
ticos, tais como violão, instrumentos de percussão como baterias, etc.

T O
Existem vários tipos d microfones, cada um tendo uma finalidade dife-
rente. Por exemplo: há microfones especialmente projetados para capta-
U
ção de voz, em quanto que outros são idéias para captar sons de grande
T
T I
impacto, como os de uma bateria.
De um modo geral os microfones podem ser classificados em
duas categorias básicas: quanto ao principio de funcionamento e quanto
S
à forma de captação.
N
I M
-Principio de Funcionamento O
.C . Os microfones mais usados
e comuns são de dois tipos: os Dinâmicos e os Capacitivos.

- Dinâmicos.
N A
Esses microfones funcionam baseados nos fe-

TA
nômenos do eletromagnetismo. Ele é constituído de um diafragma (mem-
brana) solidário a uma bobina de fio de cobre imersa num campo magné-

N
tico. Quando a membrana recebe os estímulos da pressão sonora do ar

SA
ela vibra de acordo com essas variações e leva junto consigo a bobina. A
bobina ao se movimentar imersa no campo magnético gera um sinal elé-
trico variável que posteriormente será amplificado. Os microfones dinâ-

T O
micos têm boa resposta aos sons graves (freqüências baixas).

T U
- Capacitivos . Os microfones capacitivos funcionam aprovei-

T I
tando o efeito de capacitância que pode existir entre duas placas de me-
tal separadas por um isolante nas quais se aplica uma tensão elétrica.
S
Se uma das placas vibrar, a tensão elétrica aplicada a elas também vari-

IN
ará de acordo com essas vibrações. Nesse tipo de microfone a membrana
ou diafragma que recebe os sinais sonoros constitui-se uma das placas
do capacitor. Tais microfones também são chamados de “condenser”

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nome antigo dado aos capacitores. Uma característica ímpar desses mi-

CO
crofones é que eles requerem uma fonte de tensão para funcionarem de-
vido ao próprio principio de funcionamento e também por que todos eles

A .
possuem um pré-amplificador interno para casar a alta impedância do
microfone com os mixers. Devido a isso, em alguns microfones, usa-se

A N
uma bateria para fornecer essa tensão, mas nos microfones profissionais
essa tensão é suprida pela própria mesa de som (mixer). Essa alimenta-

N T
ção de tensão das mesas chama-se “phantom power” e normalmente
aplicam entre os terminais 1 e 2,3 do plug (XLR) do microfone uma ten-
são contínua de 48VCC.

S A
Uma característica importante desses microfones é sua alta
sensibilidade e menor saturação, o que quer dizer que eles “agüentam”
altas pressões sonoras.
T O
T U
- Forma de Captação . Os microfones podem ser classificados

T I
quanto à forma de captação, ou seja, o ângulo de abertura de captação
do som. Neste caso eles se dividem em duas classes básicas: os

S
Onidirecionais e os Direcionais.

I-NOnidirecionais. M
. Os microfones onidirecionais podem cap-
O
tar em relação ao seu eixo central sons em todas os sentidos, ou seja,

.C
eles podem captar com igual intensidade sons numa
abertura angular de360º, isto é, de qualquer direção.

N A
Devido a esse fato eles são mais susceptíveis ao efei-
to da microfonia ou realimentação acústica, tão inde-

TA
sejável em apresentações ao vivo. Por isso o uso des-
ses microfones se restringe, quase sempre,à estúdios

trevista.
A N
de TV e Rádio, onde é muito comum programas de en-

S
No estúdio são usados como microfones de

TO
lapela que mantém a sensibilidade de captação em
qualquer situação, mesmo quando o entrevistador

T U
precisa mover a cabeça para ler o texto e falar com o
entrevistado. No campo (lugares públicos) são os mi-

T I
crofones ideais para entrevista, visto que são imunes
ao ruído provocado pelo vento e, devido ao fato de
S
captarem sons em todas as direções, não há necessi-
N
I
dade de se direcionar o microfone diretamente para a
boca do entrevistado.

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A Figura – 1 mostra o ângulo de abertura des-
ses microfones.
CO
A .
- Direcionais. Os microfones direcionais ou
unidirecionais podem ser divididos em três tipos: os
Cardióides, os Supercardióides e os Hipercardióides.

A N
Cardióides. Os microfones cardióides recebem

N T
esse nome devido ao seu padrão de captação se parecer ao
formato de um coração. Esse tipo de microfone possui mai-

S A
or alcance de captação em relação aos onidirecionais. Devi-
do ao seu padrão de captação voltado para frente, ele pos-

TO sui uma alta relação entre os sons vindos na direção de seu


eixo (sons diretos) e os sons vindos de outras direções

T U (sons indiretos ou aleatórios). A Figura – 2 mostra que seu


ângulo de abertura ou padrão de captação é de 131º em re-

TI lação ao seu eixo de captação frontal. Graças a este ângulo


de captação mais fechado, os microfones com padrão de

NS captação cardióide têm uma sensibilidade 1,7 vez maior

I M
para os sons projetados na direção do seu eixo frontal em

O
relação aos sons aleatórios, do que os onidirecionais.

Supercardiódes .C . Como o próprio nome sugere

N A
seu ângulo de captação é mais fechado do que os
cardióides, ou seja, cerca de 115º em relação ao seu eixo

T A
frontal. Graças a este ângulo de captação mais fechado, os
microfones com padrão de captação supercardióide têm

N
uma sensibilidade 1,85 vez maior para os sons projetados

SA
na direção do seu eixo frontal em relação aos sons aleatóri-
os, do que, os onidirecionais. Na Figura – 3 temos ilustrado
esse padrão.

TO Hipercardióides . Esses microfones possuem

T U ângulo de captação ainda mais fechado, tipicamente em

T I torno dos 105º. Graças a este ângulo de captação, os mi-


crofones com padrão de captação hipercardióides têm uma

S sensibilidade 2 vezes maior para os sons projetados na di-

IN
reção do seu eixo frontal em relação aos sons aleatórios, do
que os onidirecionais. Na Figura – 4 vemos ilustrado seu
padrão polar.

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CO
Os microfones com padrão de captação cardióide,
supercardióide e hipercardióide devido a menor sensibilidade aos sons

A .
vindos pela parte traseira são muito usados em apresentações ao vivo,
onde a imunidade ao efeito da realimentação acústica (microfonia) é de-
sejável.

A N
Existem muitos fabricantes de microfones profissionais, sen-

N T
do alguns deles: AKG, Shure, Samson, Neumann, Eletro-Voice, Dylan,
Leson, Sennheiser, Áudio-Técnica, e outros.

mencionas aqui.
S A
A Figura – 5 mostra exemplos de microfones das marcas

Essa foi apenas uma apresentação geral dos microfones, que

TO
é um dos principais gerador de programas numa cadeia de áudio profis-
sional. Ainda há outros tipos de microfones tais como os Wireless (sem
U
fio).de Lapela, Shotgun, PZM, Bidirecionais e outros. Nas próximas apos-
T
TI
tilas iremos descrever detalhadamente o principio de funcionamento dos
microfones e outros detalhes técnicos importantes.

S
IN O
M
.C
N A
TA
A N
S
TO
T U
T I
N S
I

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M
O
1.1.2 – Instrumentos Musicais.
C
A .
Os instrumentos musicais também são fontes de programas

N
associados ao uso profissional. Quanto ao principio de captação do som,
os instrumentos musicais estão divididos em três tipos básicos: os elé-
A
T
tricos, os eletrônicos e os acústicos.
Os instrumentos musicais elétricos, tais como guitarras,
N
contrabaixo e outros utilizam captadores magnéticos ou piezelétricos de

S A
contato para transformar as variações da pressão do ar (produzidas pe-
las vibrações das cordas, por exemplo) em impulsos elétricos, que poste-

TO
riormente serão amplificados e ouvidos através dos alto-falantes do sis-
tema. A Figura – 6 mostra o exemplo de um captador magnético.

T U
TI
NS
I M
C O
A.
AN
Já os instrumentos eletrônicos semelhantes aos

internos.
NT
sintetizadores geram o sinal elétrico diretamente através de osciladores

SA
Quanto aos instrumentos musicais acústicos eles necessitam
de microfones para captarem o som gerado e transforma-los em sinais
elétricos para posterior amplificação. Esse é o caso dos violões, violinos,

TO
bateria acústica, instrumentos de sopro, etc.
A microfonação, isto é, o correto posicionamento de microfo-
U
nes, para captar os sons desses instrumentos, exige técnica e conheci-
T
T I
mento. Cada tipo de instrumento exige uma técnica e um microfone ade-
quado, Veremos isso ao longo do curso.
S
IN

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1.1.3 – Cd Player.
M
CO
A tecnologia usada nos Cd’s player utiliza um ou mais feixes

A .
de raio laser para fazer a captação das informações digitais contidas nos
CD’s para serem convertidas em sinais analógicos que posteriormente

A N
serão amplificados. Os Cd’s player como fonte de programas são utiliza-
dos também em ambientes domésticos quanto profissionais. No uso pro-

N T
fissional são utilizados para colocar uma programação musical no ar que
antecede a um evento. Veremos como funciona a tecnologia de geração e

A
reprodução digital em outra apostila.

S
1.1.4 – DVD Player
TO
U
Os DVD’s player usam a mesma tecnologia dos Cd’s player, a
T
T I
diferença é que a quantidade de informação num DVD é muito maior, vis-
to que esse tipo de mídia contém não só informação musical mas tam-
S
bém de vídeo. Seu uso é mais restrito ao ambiente doméstico.
N
I M
1.1.5 – Tape-deck.
C O
A.
Os tape-deck foram usados durante muitos anos como equi-

N
pamento de gravação quer em estúdio ou no lar. Houve época em que
quase todo mundo tinha um gravador magnético em casa, o chamado
A
NT
gravador de cassete (K7). Antigamente os estúdios utilizavam gravado-
res de rolo multi-pista para gravar os trabalhos que posteriormente seri-
am prensados na forma de disco de vinil. Os tape-deck funcionam base-

SA
ados nos fenômenos eletromagnéticos. O principio de funcionamento dos
gravadores/reprodutores magnéticos é o seguinte: na gravação a infor-

TO
mação a ser gravada (musica, voz) na forma de sinal elétrico passa por
uma bobina de fio de cobre com núcleo de ferro, chamada de cabeça gra-
U
vadora. Essa bobina gera um campo magnético variável análogo ao sinal
T
TI
elétrico que o gerou. A cabeça gravadora é percorrida por uma fita de
plástico na superfície da qual fora previamente depositado (durante a fa-

S
bricação) uma camada de pó de ferro (óxido de ferro).
Durante seu movimento, quando a fita passa na frente da ca-
N
I
beça gravadora, os impulsos magnéticos presente ali ficam gravados na
camada de ferro da fita. Desta forma o sinal, que é uma cópia do som que

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M
o originou, fica gravado na fita. Quando a fita passa novamente na frente
O
da cabeça, com o aparelho comutado agora para reproduzir, os pequenos
C
A .
campos magnéticos, gravados na fita geram uma pequena corrente elé-
trica na bobina da cabeça que é análoga às variações desse campo. Es-
sas variações, agora novamente na forma de sinal elétrico, são

sobre isso futuramente. A N


amplificadas e podem ser ouvidas no alto-falante. Veremos mais detalhes

N T
Os aparelhos de gravação magnética foram substituídos, em
boa parte, pelos métodos de gravação digital, muito em moda nos estú-

S A
dios de gravação modernos. Contudo, não de pode dizer que a tecnologia
de gravação digital substituiu o sistema magnético, pois existem muitos

TO
estúdios pelo mundo que realizam seus trabalhos usando tais equipa-
mentos. Devemos nos lembrar ainda que até a invenção do sistema digi-

T U
tal tudo o que havia sido gravado em estúdio ou em casa fora feito com
gravadores magnéticos, e muitos desses trabalhos continuam gravados
I
em fita até hoje.
T
N S
I 1.1.6 – Toca Disco (pickup).
M
C O
Embora muitos afirmem que os toca discos de vinil sejam

A.
equipamentos que pertencem ao século passado, o fato é que até hoje
são fabricados equipamentos desse tipo a preços que chegam a uma pe-

AN
quena fortuna. Isso por que muitos audiófilos não abrem mão da quali-
dade de gravação encontrada nos bolachões (discos de vinil). Na Euro-

NT
pa, por exemplo, crescem o número de produtoras de disco de vinil e
cada vez mais as pessoas estão s curvando diante da superioridade de

SA
gravação encontrado no vinil. Isso tudo tem a ver com o fato de que para
gravar uma informação analógica, tal a como a música, em forma digital
é preciso suprimir algumas informações presentes no sinal para que pos-

T O
sam caber dentro da mídia digital, ou seja, no Cd. No final das contas, o
que temos gravado no Cd não é exatamente o mesmo que se teria caso a
U
mesma música fosse gravada num disco de vinil. Os toca discos (pickup)
T
I
são muito utilizados hoje pelos DJ’s.
T
S
IN

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1.2 – Processadores. M
CO
Numa cadeia de áudio profissional, os processadores são qua-

A .
se que obrigatórios. Eles conseguem modificar certas características do
som para que se possa ouvi-lo adequadamente em qualquer ambiente.

A N
Existem vários tipos de aparelhos designados de processadores com fi-
nalidades diferentes, mas os principais para uma instalação de som em

N T
ambiente fechados ou ao ar livre são os seguintes. Equalizadores,
Crossovers, Compressores, Limiters, Gate e Delayers.

S A
1.2.1 – Equalizadores.

TO
T U
Os equalizadores são equipamentos capazes de atuar em de-
terminadas freqüências do sinal sonoro, atenuando ou reforçando o gan-

T I
ho dessas freqüências. Além disso, dependendo do tipo de equalizador,
ele pode atuar sobre outros parâmetros do sinal elétrico. Podemos distin-
S
guir dois tipos básicos de equalizador: os Equalizadores Gráficos e os

I-NEqualizador Gráfico.
Paramétricos.

O
M
Os equalizadores gráficos são os
.C
mais simples de se operar. São um grande aliado na correção da acústica

N A
de um ambiente e também são armas poderosas para diminuir o efeito
de realimentação acústica, chamada de microfonia. O equalizador gráfi-

TA
co nada mais é do que um conjunto de filtros sintonizados em freqüênci-
as especificas e sobre as quais se pode alterar o seu ganho.

N
Os controles (fader) atuam sobre freqüências especificas.
Quando o controle estiver no meio dizemos que ele está em “Flat” (nive-
A
lado) o que quer dizer que aquela determinada freqüência não sofre
S
qualquer alteração, não há reforço nem atenuação no seu nível. Na posi-

T O
ção “flat” o sinal passa pelo equalizador sem sofrer qualquer alteração: é
como se o sinal fosse desviado do aparelho.
U
É muito comum o uso desses aparelhos para fazer a compen-
T
T I
sação acústica de um ambiente. Como sabemos um ambiente sem trata-
mento acústico tende a realçar algumas freqüências enquanto que ou-

N S
tras são absorvidas. Com um equalizador gráfico podemos corrigir isso,
reforçando o nível da amplitude das freqüências que são facilmente ab-
I
sorvidas pelo ambiente e atenuando o nível de amplitude das freqüênci-
as que são realçadas por ele. Assim consegue-se uma resposta plana ou

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equalizada do ambiente às freqüências audíveis.
O
Dependendo do número de bandas os equalizadores podem
C
A .
exercer o controle sobre diversas freqüências fixas do espectro audível,
sendo que quanto maior o número de bandas, mais preciso será o equi-
pamento, ou seja, quanto maior o número de bandas, mais preciso serão
N
os ajustes de freqüência. Os tipos mais comuns são os seguintes:
A
NT
- Equalizador de 1 oitava = cobrem o espectro de áudio em
10 bandas nas seguintes freqüências: 31,5Hz – 63Hz – 125Hz – 250Hz –
A
500Hz – 1kHz – 2kHz – 4kHz – 8kHz – 16kHz.
S
TO- Equalizador de 2/3 de oitava = cobrem o espectro de áudio
em 15 bandas nas seguintes freqüências: 25Hz – 40Hz – 63Hz – 100Hz –

T U
160Hz – 250Hz – 400Hz – 630Hz – 1kHz – 1,6kHz – 2,5kHz – 4kHz – 6,3kHz
– 10kHz – 16kHz.

TI - Equalizador de 1/2 de oitava = cobrem o espectro de áudio


S
em 20 bandas nas seguintes freqüências: 22Hz – 31,5Hz – 44Hz – 63Hz –
N
I M
89Hz – 125Hz – 175Hz – 250Hz – 350Hz – 500Hz – 700Hz – 1kHz – 1,4kHz

O
– 2kHz – 2,8kHz – 4kHz – 5,6kHz – 8kHz – 11,2kHz – 16kHz.

C
A.
- Equalizador de 1/3 de oitava = cobrem o espectro de áudio
em 31 bandas nas seguintes freqüências: 20Hz – 25Hz – 31,5Hz – 40Hz –

AN
50Hz – 63Hz – 80Hz – 100Hz – 125Hz – 160Hz – 200Hz – 250Hz – 315Hz –
400Hz – 500Hz – 625Hz – 800Hz – 1kHz – 1,2kHz - 1,8kHz – 2kHz – 2,5kHz

20kHz
NT
– 3,1kHz – 4,5kHz – 5,6kHz – 7kHz – 8,7kHz – 10kHz – 12,5kHz – 16kHz –

SA
TO
T U
T I
S
IN

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É possível encontrar equalizadores de 61 bandas mas são

CO
muito raros e caros. Os mais comuns são os de 1 oitava para aplicações
não profissionais e os de 1/3 de oitava para estúdio e PA.

-Equalizador Paramétrico.
A .Os equalizadores paramétricos

AN
também possuem filtros que atuam sobre determinas freqüências, mas
diferentes dos equalizadores gráficos que podem modificar apenas a am-

N T
plitude do sinal de uma freqüência especifica, os paramétricos podem
atuar em três parâmetros distintos de um sinal: na amplitude, na largura
de banda e na freqüência.

S A
Vamos a um exemplo para ficar mais claro.
Tomemos como exemplo a freqüência de 1kHz. No equalizador

T O
gráfico podemos atenuar ou realçar a amplitude do sinal com essa fre-
qüência, mas as freqüências que ficam imediatamente abaixo e acima
U
desse valor também são afetadas.dependendo do número de bandas do
T
T I
equalizador. Se for um equalizador de 10 bandas, ao atuar sobre a fre-
qüência de 1kHz também estaremos afetando as freqüências próximas a

S
ela, isto é, as freqüências na banda inferior e superior, que vão de 500Hz

IN
até 2kHz. Se for um equalizador de 31 bandas essa faixa é mais estreita,
M
afetando as freqüências de 800Hz até 1,25kHz. Com um equalizador
O
paramétrico esse problema não existe, pois com ele podemos escolher
C
.
exatamente qual a freqüência que iremos atuar e qual a sua largura de
banda, isto é, as freqüências abaixo e acima dessa freqüência central
A
que serão afetadas. Desse modo esse tipo de equalizador nos permite

AN
modificar os três parâmetros de um sinal: Freqüência, Largura de banda
e Amplitude. Daí o nome de equalizador paramétrico.

N T
S A
TO
T U
TI
N S
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Devido a essa complexidade, os equalizadores paramétricos
O
possuem um número limitado de filtros, normalmente tendo dois (2) ou
C
quatro (4) filtros.

A .
Mas onde e como se usa um equalizador? O que significam
os termos: Oitava. Largura de banda e freqüência? Veremos isso nas pró-
ximas apostilas.
A N
1.2.2 – Crossover. N T
S A
O crossover é o equipamento responsável pela divisão de fre-

T O
qüência em vias, necessária para uma caixa acústica. Conforme ainda
vamos aprender não existe um alto-falante capaz de reproduzir todas as
U
freqüências que compõe o espectro de freqüências audíveis, tal como
T
T I
num programa musical, por exemplo. Existem alto-falantes designados
de Full Range que teoricamente responde a toda gama de freqüência,
mas não podem ser usados em sistemas de PA, onde se exige altas po-

N S
tências. Por isso o crossover, também chamado de divisor de freqüência,
I M
é importante, pois ele é constituído por dois ou mais filtros que dividem

C O
o programa a ser reproduzido nas freqüências próprias para cada alto-
falante. Um crossover de duas vias geralmente divide o som em graves e

A.
agudos ou graves e médio-agudos; um crossover de três vias geralmente
divide o som em graves, médios e agudos.

AN Passivos e os Ativos.
Existem dois tipos de crossovers:

- Crossover PassivoT
N . O crossover passivo é um divisor de

SA
freqüência composto por capacitores, indutores e resistores, e são
projetados para atuarem em determinadas freqüências designadas de
freqüências de corte. Geralmente o crossover passivo vem instalado den-

TO
tro das caixas de modo que neste caso não precisamos nos preocupar.

T U
T I
S
IN

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M
-Crossover Ativo. O crossover ativo deve ser instalado an-

CO
tes dos amplificadores, pois diferentes dos passivos, eles dividem os si-
nais em números de vias adequadas, mas depois o sinal precisa ser am-

A .
plificado para posteriormente ser mandado para os alto-falantes. Os
crossover ativos permitem ao operador mexer nas freqüências de corte.

A N
Na verdade, o operador precisa saber qual a freqüência de corte mais
adequada para determinada caixa ou conjunto de alto-falantes para en-

N T
tão escolher as freqüências de corte de cada via: grave, médio e agudo.
Podemos dizer que o crossover ativo é um dos equipamentos

S A
que mais exige conhecimento técnico do operador ou instalador, pois an-
tes de decidir pelos ajustes, o operador deve saber as características das
caixas que receberão o sinal,. Tal como curva de resposta em freqüência,

TO
para depois fazer os ajustes no aparelho. Alguns utilizam o crossover ati-
vo como se fosse um equalizador, o que é um erro grave. Se for feito um
U
ajuste errado isso pode causar a queima das unidades de drivers.
T
TI
Uma desvantagem dos crossover ativos em relação aos passi-
vos é que eles exigem um número maior de amplificadores. Enquanto

S
que um crossover passivo de três vis recebe o sinal de um único amplifi-

IN
cador e os distribui pelos alto-falantes da caixa, num sistema com
M
crossover ativo precisaríamos de três amplificadores: um para cada via.

C O
A.
AN
NT
SA
TO
T U
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1.2.3 – Compressores. M
CO
A .
Um compressor funciona reduzindo o ganho proporcionalmen-
te ao nível do sinal que entra no aparelho. É um equipamento capaz de

N
manter um sistema de áudio sem sobrecarga de sinal, pois através dele
podemos controlar os níveis máximos do sinal que serão enviados aos
A
T
amplificadores. Os compressores funcionam a partir de um limite fixado
por um ajuste denominado Threshold (limiar). Abaixo do threshold, o
N
ganho se mantém fixo; acima do threshold, o ganho vai-se reduzindo à

S A
medida que o nível do sinal na entrada aumenta. Pode-se dizer, de ma-
neira grosseira, que um compressor é um controle automático de volume
inteligente.
T O
Pode-se usar o compressor para atuar sobre a inteira progra-
U
mação a ser amplificada ou em apenas alguns canais. Por exemplo, po-
T
T I
demos conectar através da entrada insert da mesa o compressor para
controlar alguns sinais de elevada dinâmica, tais como os de uma bate-
ria. Pode-se assim, manter a dinâmica desse instrumento mais achatada,
S
ou menos agressiva. Há de fato muitas outras utilidades para o compres-
N
I M
sor e veremos algumas delas mais à frente.

C O
1.2.4 – Limiter.
A.
AN
Esse aparelho tem um funcionamento semelhante ao com-
pressor, diferindo no objetivo: ele corta o sinal de áudio a partir de um

NT
comando externo. Por exemplo: se tivermos um sistema com cinco micro-
fones ligados, sendo um para o entrevistador e os demais, um para cada

SA
entrevistado, podemos conseguir um efeito muito interessante e útil com
o limiter (limitador). O microfone do entrevistador poderia controlar o

TO
limiter e este por sua vez os outros microfones. Quando o entrevistador
fala no microfone, o limiter corta automaticamente o som dos outros mi-
crofones. Esse aparelho, aliás, é muito usado nos programas de Rádio e
TV.
T U
TI
1.2.5 – S
Gate.

IN Gate em inglês quer dizer porta ou portão. É exatamente isso


que esse aparelho faz: ele abre e fecha a passagem do sinal. Seu funcio-

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M
namento é automático: quando há um determinado nível de sinal presen-

CO
te em sua entrada ele permite sua passagem, caso contrário o gate per-
manece fechado. É muito útil em programas ao vivo ou mesmo durante

A .
as gravações, pois ele mantém o microfone ou o instrumento cortado du-
rante as pausas e só abre ao receber o sinal quando se fala no microfone
ou se toca o instrumento.

A N
1.2.6 – Delayer.
N T
S A
Um delayer tem como objetivo causar um atraso no sinal que
está presente em sua entrada. Ele pode, por exemplo, ser usado como

TO
processador de efeito para criar o efeito de eco, mas em sistemas de am-
plificação ao vivo eles são muito úteis para causar um atraso ao som en-
U
viado ao sistema de caixas que ficam mais afastadas do PA principal jun-
T
TI
to ao palco. Conforme veremos em outra apostila, para se ter uma cober-
tura total num show ao vivo é preciso às vezes instalar sistemas de PA
S
de apoio para o público que fica mais afastado do palco. Se não se cau-

IN M
sar um atraso no sinal enviado para esse sistema o público que está
afastado do palco perceberá uma sensação desagradável de eco, visto
O
que ouvirão primeiro o som vindo do sistema de apoio e logo em seguida
C
o som do PA principal.

A.
1.3 – Mixer.
AN
NT
É sem dúvida a peça principal em qualquer sistema de som
profissional. Pode-se dizer que o Mixer (misturador) é o coração do siste-

SA
ma, pois através dele passam todos os sinais oriundos das fontes de pro-
gramas antes de seguirem para os processadores e amplificadores.

TO
Existem mixers de diversas capacidades, complexidade e re-
cursos. Podemos encontrar mixers de 2 ou 4 canis até com 60 canais ou
U
mais. Também há muitas variedades de recursos de um modelo para ou-
T
T I
tro. Regra geral, porém os seguintes recursos podem ser encontrados na
maioria dos mixers de médio porte:

- Mic.
N S
Entradas de microfones – balanceadas ou não.
- Line.
- Gain.
I
Entradas de linha – balanceada ou não.
Controles de ganho individual para cada canal.

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- Phantom Power. Alimentação de 48VCC para microfones condenser.
O
- EQ. Equalizador individual podendo ser total ou paramétrico.
C
.
- Controle PAM. Controla o endereçamento do sinal para mono/estéreo.
- Fader. (volume) individual para cada canal.
A
- Mute. Corta o sinal daquele canal.

A N
- Auxiliares. Controle de volume podendo ser pós ou pré fader.
- Master. Controle geral de volume.

NT
- Sub-Master. Controle geral de volume de um sub grupo.
- PFL/AFL. Pré-escuta através de fone de ouvido.
A
- VU Meter. Indica através de LED’s ou ponteiro a intensidade do sinal.
S
TOÉ importante ressaltar que estes não são os únicos recursos
disponíveis e que nem todos os mixers possuem tais recursos. Conforme

T U
mencionamos, esses são recursos encontrados numa mesa (mixer) de
porte médio. Cada um desses recursos bem como outros serão estuda-
I
dos detalhadamente na apostila que trata do funcionamento dos mixers.
T
NS
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C O
A.
AN
NT
SA
TO
T U
T I
S
IN

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1.4 – Amplificadores. M
CO
Os amplificadores são responsáveis por elevar o nível do si-

A .
nal da mesa ou de um processador a fim de poder excitar apropriada-
mente os alto-falantes ou caixas acústicas. Os amplificadores são fabri-

A N
cados com capacidades de potência de saída que vão dos 100W até mais
de 4000W. Podem ser mono ou estéreo. Um erro muito comum entre al-

N T
guns é o fato de medirem a qualidade de um amplificador pela sua po-
tência:- quanto maior a potência melhor o parelho. Isto é um ledo engano

S A
pois a qualidade de um amplificador não está ligada à sua potência mas
sim à outras características. As características ou parâmetros técnicos

- Potência. T O
mais importantes de um amplificador são:

U
Especificada em RMS. A unidade de medida é o Watt(W).
- Resposta em Freqüência.
T Medida em Hertz (Hz).
- THD.
- Slew Rate. TI
Ou Distorção Harmônica Total. Expressa em %.
Medido em volts/microssegundo.
S
- Relação Sinal/Ruído ou S/R. Dada em dB.

IN
- Fator de Amortecimento.
- Sensibilidade. M
Esse parâmetro expressa uma relação.
Dado em V (Volts).
O
.C
A concepção e o projeto do circuito de saída dos amplificado-

N A
res determinam a que tipo de classe de operação ele pertence. Embora
existam muitas classes de operação vamos destacar somente as mais co-
muns:

- Classe A. TA
Este tipo de operação só é encontrado em am-

A N
plificadores para usos domésticos em equipamentos denominados de
High-End, ou seja, altíssima qualidade, topo de linha. Sua característica
S
principal está na baixíssima distorção total (THD) e alta relação sinal/ru-

T O
ído (S/R). Para se conseguir isso os estágios de saída permanecem con-
duzindo ou consumindo corrente todo o tempo, mesmo que não haja si-
U
nal na entrada. Por causa disso, tais aparelhos têm um péssimo rendi-
T
T I
mento., que é relação entre a potência consumida pelo amplificador e a
potência útil entregue aos alto-falantes. Para se ter uma idéia: de toda a

S
potência que um amplificador classe A consome da fonte, durante seu
funcionamento, somente 25% é realmente aproveitada para ser transfor-
N
I
mada em som. Por isso o uso de tais amplificadores está restrito ao am-
biente doméstico, onde potência é o que menos interessa.

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- Classe B. Esta classe resolve o problema de baixo rendi-
O
mento encontrado na classe A, mas introduz em conseqüência disso uma
C
A .
distorção muito alta, chamada de Crossover, ou distorção de cruzamen-
to. Para se conseguir alto rendimento (em torno de 70%), na topologia
classe B os transistores de saída permanecem cortados, quer dizer, sem

A N
consumo de corrente, e só entram em condução quando há sinal na en-
trada. Na verdade, essa classe de amplificadores é usada mais em apa-

N T
relhos portáteis, alimentados a pilhas ou baterias, onde o mais importan-
te é o consumo, que de ser baixo, não importando muito a qualidade do
som.
A
S AB.
T O
- Classe Como o próprio nome sugere, esta classe reú-
ne as características das classes A e B. Os transistores de saída nesta

T U
topologia ficam polarizados durante todo o tempo, mas com uma peque-
na corrente chamada de corrente de repouso. Com isso os transistores

TI
não precisam passar do estado de corte para o de condução somente na
presença do sinal, como acontece na configuração em classe B. Esta pe-
S
quena corrente de repouso proporciona um alto rendimento (em torno de
N
I M
60%) e baixa distorção. Tendo em vista esses fatores, os amplificadores

C O
com topologia AB são os mais usados em todos os setores onde se exige
bom rendimento e baixa distorção. São encontrados em quase todos os

A.
amplificadores de uso doméstico ou profissional. Quase todos os amplifi-
cadores para uso profissional, como em estúdio e PA usam esse tipo de
dispositivo.

AN
- Classe D
NT . Este tipo de topologia é baseado no principio
da modulação por largura de pulso, ou PWM, que em resumo funciona

SA
assim: o sinal de entrada, o sinal de áudio no caso, é referenciado por um
sinal em forma de onda triangular, suja freqüência é muitas vezes maior
que a máxima freqüência do espectro de áudio (20kHz). O resultado des-

T O
sa modulação é um sinal em forma de onda quadrada com amplitude
igual ao longo do eixo do tempo mas com largura de pulso variável.Visto
U
que a fonte de alimentação agora trabalha com um sinal cuja amplitude
T
T I
é estável, isto confere a esse tipo de amplificador um rendimento muito
alto (90%). O sinal após isso passa por um filtro passa-baixa que recupe-

S
ra o sinal de áudio original para enviá-lo ao alto-falante. Esse tipo de

IN
topologia contudo trabalha às custas de um alto índice de ruído razão
pela qual sua utilidade encontra aplicação em sistemas onde esse fator
não interfere muito, tais como aparelhos portáteis de som e telefonia.

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M
-Classe H. Essa classe de operação reúne a vantagem da

CO
classe A (baixa distorção) e da classe AB (alto rendimento). Consegue-se
isso fazendo com que a tensão de alimentação da fonte seja variável con-

A .
forme o sinal de entrada. Ou seja, se o sinal na entrada tem nível baixo,
entra em operação uma fonte de baixa potência, se o sinal na entrada

AN
tem nível alto, entra em operação uma fonte de alta potência. A fonte de
alimentação portanto é chaveada todo o tempo de acordo com o nível do

N T
sinal de entrada. Isto confere a este amplificador um ótimo rendimento.
Mas devido ao fato de trabalhar com o chaveamento da fonte, este am-

S A
plificador tem certos limites de uso em relação à freqüência do sinal. Eles
têm boa relação sinal/ruído nas baixas freqüências (sons graves) mas
não são recomendados para amplificar sinais de alta freqüência (sons

T O
agudos). Pelo fato de apresentarem alto rendimento eles têm sido cada
vez mais usados em amplificação de sistemas de som profissionais, par-
U
ticularmente em PA, mas somente para a amplificação dos graves.
T
T I
Essas são as classes ou topologias de amplificação mais co-
muns. Existem outras, até com nomes bem estranhos, mas na maioria

S
dos casos são variações das topologias apresentadas aqui.

N
I M
- Note o aluno um ponto importante:
C O
A.
Nem sempre aparelhos fabricados para uso profissional são
ideais para uso doméstico e vice-versa. Por exemplo: imagine que você

AN
compre um amplificador profissional de alta potência bonito e imponen-
te. Mas quando escuta suas músicas preferidas num volume moderado,

N T
o que, aliás, é sempre recomendável, percebe uma deficiência nas fre-
qüências altas, ou seja, o som agudo sai muito distorcido. Começa então

S A
a culpar as caixas, os cabos, ou o próprio Cd. Daí olha o manual do fabri-
cante do amplificador e descobre que sua classe de operação é do tipo H

TO
E só depois de ler esta lição do nosso curso é que percebe o erro que co-
meteu. Esta incompatibilidade existe principalmente entre amplificado-

T U
res, caixas acústicas e alto-falantes fabricados para uso doméstico em
relação aos fabricados para uso profissional.

T I
Aqui você aprendeu por que isso ocorre com os amplificado-
S
res, nas outras lições entenderá porque isso ocorre também com caixas
N
I
acústicas e alto-falantes.

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1.5 – Caixa Acústica. M


C O
A .
O último elo numa cadeia de áudio, doméstico ou profissional,
são as caixas acústicas, pois são elas as responsáveis por transformar a

A N
alta potência elétrica entregue pelos amplificadores em ondas sonoras.
Mas, uma pergunta oportuna: por que precisamos da caixa?

N T
Por que não podemos usar o alto-falante solto, sem estar instalado numa
caixa? Isto nós veremos em outra lição. Por enquanto vejamos quais os
tipos básicos de caixa.

S A
As caixas acústicas dividem-se em dois grandes grupos:

-T
O
Caixa tipo Fechada ou Selada (Closet Box)
1

T U
2 - Caixa tipo Refletor de Graves (Bass Reflex).

TI
S 1 - Caixa tipo Fechada - A caixa tipo Selada é o mais sim-

IN
ples dos sonofletores (caixa acústica) consistindo em um volume de ar
M
confinado dentro de uma caixa totalmente fechada.

C O
Existem dois tipos básicos:

A .
- Caixa tipo Baffle Infinito. Esse tipo de caixa caracteriza-se

A N
pelo grande volume interno, maior que o volume Vas do alto-falante. Não
são muito comuns entre os fabricantes comerciais de caixas, sobre tudo

N T
pelo alto custo devido ao tamanho, mas pode ser uma boa opção para os
montadores caseiros. A resposta que esse tipo de caixa apresenta aos

SA
graves é insuperável, mas há quem não goste, visto que são graves mais
suaves. Não são usuais em sistemas profissionais.

T O
- Caixa tipo Suspensão Acústica. É uma variante de caixa

T U
tipo baffle infinito, apenas que o volume interno da caixa é menor, mas
continua sendo uma caixa fechada. É a mais simples de todas e mais fá-

T I
cil de ajustar e construir. Normalmente essa concepção de caixa é mais
usada em som doméstico. Tem resposta mais plana do que os outros ti-
S
pos, com graves mais macios. Alguns preferem este tipo de resposta ao

IN
graves, outros acham muito fracos; gostam de graves com mais impacto.
Tudo depende do gosto.

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M
2 - Refletor de Graves (Bass Reflex).

CO
Esse tipo de caixa caracteriza-se por possuir um duto chama-

A .
do de pórtico, por onde sai o som gerado dentro da caixa. Sua resposta
aos graves é maior e melhor do que as do tipo selada, cerca de 3dB, ou

A N
seja, o dobro. Por isso mesmo são as preferidas nas instalações de siste-
mas PA e mesmo de som domésticos. A presença do duto, entretanto

N T
acrescenta componentes estranhos e indesejáveis no som, o que torna o
ajusto e o projeto dessas caixas bem mais difícil e complicado. Contudo,

S A
a principal vantagem dessas caixas é o seu reduzido tamanho em com-
paração com as do tipo seladas, considerando-se o mesmo rendimento.
Quando a caixa, independentemente do tipo, se selada ou re-

TO
fletora de grave, usa o alto-falante para projetar o som diretamente para
fora, quer dizer a energia acústica é transferida para o ar diretamente
U
pelo cone do alto-falante, dizemos que tais sonofletores (caixas acústi-
T
TI
cas) são do tipo Radiador Direto.
Tal tipo de radiação sonora depende exclusivamente do alto-

S
falante ou alto-falantes para acoplar ou transferir para o ar a energia so-

IN
nora que ele transformou a partir do impulso elétrico que recebeu. Esse
M
sistema é considerado de baixo rendimento visto que o alto-falante é um
O
dispositivo inerentemente de baixo rendimento. Contudo existe um tipo
C
a caixa tipo Corneta ou Bandpass.
A.
de caixa que aumente consideravelmente o rendimento do alto-falante. É

Na caixa tipo corneta (Horn), o alto-falante é montado numa

AN
caixa que pode ser tanto selada como refletora de graves, e esta por sua
vez é montada dentro de outra caixa, sendo o som projetado para fora

NT
através de um tubo que pode ter várias formas e dimensões, chamando
de pórtico. Sem entrarmos em detalhes agora, basta afirmar que o prin-

SA
cípio da caixa tipo corneta reside no fato do diafragma do alto-falante (o
cone) movimentar uma pequena massa de ar com grande pressão na cai-

TO
xa onde está instalado (garganta) e esta por sua vez transforma esta pe-
quena massa de ar de grande pressão num grande fluxo de ar na saída

T U
da corneta, ou seja, seu pórtico.
O princípio da caixa tipo corneta foi originalmente descrito

T I
por P.W. Klipsch, em 1941 e hoje é amplamente difundido em sistema de
PA de alta potência. Quase todas as caixas que se vê instaladas em som
S
ao vivo para grandes áreas são do tipo corneta, tanto para os graves
N
I
como para os médio-agudos.

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Oportunamente iremos detalhar o assunto sobre caixas acús-
O
ticas, seus tipos, dicas de construção bem como alguns cálculos que nos
C
A .
permitem projetar caixas eficientes.
Assim pudemos ver nessa lição uma visão geral dos princi-
pais componentes associados a uma cadeia de áudio. Nesta lição você

A N
aprendeu conceitos importantes que não iremos repetir, por isso certifi-
que-se de tê-los entendido muito bem. Os detalhes sobre cada equipa-
T
mento aqui considerados nos outros módulos..
N
S A
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