VII SRST – SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES

INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES – INATEL

ISSN 2358-1913
SETEMBRO DE 2017

Amplificadores de Potência Para Transmissão Via

Satélite TWTA e SSPA
Mariana Siqueira de Souza1, Carlos Nazareth Motta Marins2

Abstract - This article aims to demonstrate the main

characteristics of power amplifiers, especially the TWTAs and
SSPAs, as well as some of their parameters for satellite
transmission systems. In addition, to complement the study, it
seeks to perform a comparative analysis between SSPA and
TWTA amplifiers for Ku-band.
Index Terms - Amplifiers, efficiency, linearity.
Resumo - Este artigo tem como objetivo demonstrar as
principais características dos amplificadores de potência,
especialmente os TWTAs e SSPAs, bem como alguns de seus
parâmetros para sistemas de transmissão via satélite. Além disso,
para complementar o estudo, busca-se realizar uma análise
comparativa entre os amplificadores SSPA e TWTA da banda
Ku.
Palavra chave – Amplificadores, eficiência, linearidade.
A. Amplificadores de potência
O amplificador é definido como o equipamento capaz de
aumentar o nível do sinal aplicado em sua entrada, oferecendo
em sua saída um sinal com maior intensidade. O aumento do
nível do sinal entrada se dá pelo do consumo de energia
fornecida por uma fonte de alimentação.
Neste processo nem toda energia oferecida pela fonte de
alimentação é totalmente transformada de sinal na saída do
amplificador. Parte da energia da fonte é transformada em
calor, pelos componentes elétricos e eletrônicos que
constituem o amplificador.
A Figura 1 apresenta este conceito de forma esquemática:

I. INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentará as principais características e
parâmetros dos amplificadores de alta potência utilizados nos
sistemas de transmissão dos enlaces via satélite, levando em
consideração as possíveis degenerações causadas por eles nos
sinais de transmissão.
Neste sentido, o foco deste estudo será apenas o
amplificador de potência, nas configurações em estado sólido
e valvulado, conhecidos respectivamente como SSPA (Solid
State Power Amplifier) e TWTA (Traveling Wave Tube
Amplifier). Fig. 1. Funcionamento básico de um amplificador de potência
De forma a entender suas principais características, serão Estes equipamentos têm como objetivo principal amplificar
abordados a linearidade e a eficiência destes amplificadores, sinais, mas não só: é preciso que isso seja feito com a menor
através dos seguintes parâmetros: intermodulação, relação degeneração do sinal, ou seja, maior linearidade e com a maior
sinal/ruído, ponto de compressão de 1dB e eficiência eficiência possível.
energética. Esta, inclusive, é uma característica diferenciadora do
Com isso, pretende-se compará-los e diferenciá-los de amplificador de alta potência. Isso porque, um amplificador de
forma que seja possível identificar sua melhor aplicação, pequenos sinais visa basicamente o ganho, enquanto o de alta
conforme a necessidade. potência visa o ganho atrelado a bons desempenhos de
eficiência e linearidade.
II. CONCEITOS BÁSICOS Apesar de existirem diversas classificações, este estudo foca
Antes de uma análise mais detida dos amplificadores SSPA na análise da linearidade e eficiência, assim como as
e TWTA, é necessário o entendimento do funcionamento características dos SSPAs e TWTAs, sendo desnecessário,
básico de um amplificador, através das suas características portanto, classificar de maneira geral os amplificadores.
gerais.
B. Linearidade
A linearidade é um dos parâmetros mais importantes
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de quando se trata de amplificadores, visto que quanto mais
Telecomunicações, como parte dos requisitos para obtenção do Certificado de
Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. linear for o amplificador, menor será sua influência negativa
Orientador: Prof. Dr. Carlos Nazareth Motta Marins. Trabalho Aprovado em no sinal que ele amplificar.
07/2017.
 Um amplificador linear ideal é aquele que aumenta a
potência de um sinal, sem causar qualquer distorção. Porém,
na prática, todos os amplificadores acabam por causar algum
tipo de distorção.
Portanto, em sentido amplo, os amplificadores lineares são
aqueles que enquanto trabalham próximo ao ponto de
saturação, causam pouca distorção no sinal. O ponto de
saturação é aquele em que a potência de saída não aumenta
linearmente em função de um aumento da potência de entrada.
Neste universo, através da análise da linearidade é possível
dimensionar as degenerações causadas pelos amplificadores
nos sinais por ele amplificados.
C. Eficiência
A eficiência de um amplificador é a sua capacidade de
amplificar o sinal utilizando-se do mínimo de energia possível.
Em outras palavras, a eficiência é medida através da razão
entre potência fornecida e a potência consumida:
(1)
em um mesmo amplificador, criando dois – ou mais – novos
sinais de saída, não harmonicamente relacionados com os
sinais de entrada [9].
(2)
Ganho Linear Distorções
Importante salientar que a intermodulação – em especial a
de terceira ordem – também é um grande desafio, já que a
proximidade do sinal principal com o novo sinal gerado, causa
extrema dificuldade em sua filtragem.
Porém, é possível analisar seu comportamento através da
seguinte equação:
(3)
A Figura 2 abaixo ilustra basicamente os produtos de
intermodulação de terceira ordem:

Em outras palavras, a eficiência é simplesmente a razão

entre a potência útil pela potência total fornecida pela fonte de
alimentação.
É preciso esclarecer que eficiência não é sinônimo de
desempenho, já que este último está muito mais relacionado
com a capacidade máxima de operação do amplificador,
levando em consideração outros parâmetros, como a
linearidade.
D. Figuras de mérito
Figuras de mérito são critérios utilizados para caracterizar o
desempenho de um amplificador.
Para este estudo, analisar-se-á a “intermodulação”, a Fig. 2. Intermodulação
“relação sinal/ruído (SNR)” e o “ponto de compressão de
1dB”, que são as figuras de mérito mais utilizadas no Utilizando-se da intermodulação é possível calcular a razão
aferimento da potência de saída linear. da degeneração do sinal, conforme equação (4), já que estes
Infelizmente quase que a totalidade dos fabricantes não espúrios gerados possuem frequências iguais, respectivamente,
declaram detalhadamente em seus manuais estas informações, à soma e a diferença dos sinais de entrada.
sendo vagos em descrever o método utilizado na medição (4)
destas figuras de mérito, sendo que não raras vezes nem
mesmo fazem referências a elas.
2. Relação Sinal/Ruído
1. Intermodulação
Ruído são sinais espúrios que se somam ao sinal desejado.
A intermodulação é o resultado da interação de dois ou mais Podem ser causados por fatores externos ao amplificador, mas
sinais que trafegam por um componente ou sistema de também são causados por fatores internos ao sistema de
comportamento não-linear. Esta interação resulta no amplificação [3].
surgimento de componentes indesejados no sinal de saída, que Como o ruído é um limitante da potência mínima de um
não fazem parte do sinal original de entrada, o que resulta em sinal a ser amplificado, bem como tem direta influência no
distorção e interferências na comunicação. desempenho de um amplificador, sua análise passa a ser
Esta distorção pode ser observada no domínio do tempo, determinante.
pela alteração da forma de onda resultante ou no domínio da A relação sinal/ruído é comumente representada pela sigla,
frequência pelo surgimento de novas componentes espectrais, em inglês, SNR (Signal-to-Noise Ratio) e consiste na razão
conhecidas como produtos de intermodulação, espúrios de entre a potência do sinal principal sobre o ruído sobreposto ao
intermodulação ou ainda como componentes harmônicos. sinal, podendo ser matematicamente representada pela
Neste sentido, a intermodulação é uma consequência da equação (5).
não-linearidade do amplificador. Isso ocorre quando dois ou
mais sinais de frequências são aplicados concomitantemente
 (5)
Assim, quanto mais alta for a relação sinal/ruído, menor
será a influência do ruído no sinal.
3. Ponto de Compressão de 1dB
Os produtos de intermodulação gerados pela não-
linearidade ficam mais evidentes quando o amplificador
trabalha próximo a sua zona de saturação. Considera-se a
região de saturação como sendo aquela em que o amplificador
opera com compressão de ganho igual ou superior a 1dB.
Isso porque, o ponto de compressão 1 dB de um
amplificador é o momento em que a curva de transferência do
amplificador se desvia da ideal linearidade, no total de 1dB
[7].
“O ponto de compressão de 1 dB é definido como sendo a
tensão, na entrada ou na saída, em que a curva real, com
comportamento não linear, está 1dB abaixo da curva
considerada ideal” [4].
A Figura 3 a seguir ilustra tanto a não linearidade de um
amplificador quanto o ponto de compressão de 1dB:
Fig. 3. Ponto de Compressão de 1 dB
Esta figura de mérito apresenta o ponto onde há distorção
relevante, ou seja, o limite entre a região pseudo-linear e não
linear. Desta forma, o ponto de compressão de 1 dB demonstra
qual é o ponto máximo que o amplificador deve operar, sem
sofrer grandes distorções.
III. SSPA E TWTA
A. Amplificadores de válvulas de onda caminhante (TWTA)
Os amplificadores valvulados empregados em comunicação
via satélite, utilizam em sua grande maioria as válvulas de
ondas caminhantes. Estes componentes são usados para estas
aplicações, uma vez que fornecem altos níveis de potência de
sinal amplificado em altas frequências. Este tipo de
amplificador converte energia cinética de um feixe de elétrons
em energia eletromagnética, conforme demonstrado na Figura
4.
Fig. 4. TWTA
A Figura 4 apresenta um canhão de elétrons que introduz
um feixe de elétrons para dentro da região do amplificador,
esses elétrons são atraídos pelo coletor que estabelece um
circuito de interação no amplificador e a partir disso, criam-se
condições necessárias para que ocorra a transformação da
energia cinética em energia eletromagnética [1]. Assim,
quando é injetado um sinal de rádio frequência na entrada de
um amplificador TWTA, este sinal percorre o tubo onde
ocorre a transformação explicada anteriormente, resultando na
amplificação deste sinal.
Importante esclarecer que na Figura 4, o sinal de entrada
está representado com a mesma amplitude do sinal saída.
Porém, na prática, o nível do sinal amplificado será sempre
maior na saída. Foi representado desta maneira, já que o
objetivo desta figura é ilustrar as partes internas do
amplificador, dando menor ênfase à representação do sinal.
B. Amplificadores de estado sólido (SSPA)
Estes equipamentos levam este nome por ser construído por
transistores que são maciços (sólidos) [11], ao contrário de
uma válvula que possui alguns espaços entre partes e peças
onde se institui vácuo.
Estes transistores são compostos de semicondutores que
permitem que o sinal seja amplificado. Importante esclarecer
que os SSPAs são formados por transistores em paralelo, com
o objetivo de produzir altas potências:
Fig. 5. SSPA
IV. TWTA versus SSPA
A. Metodologia
Cada tipo de amplificador será melhor otimizado para
determinado tipo de cenário.
 Neste universo, há relevante variedade de amplificadores
TWTA e SSPA, bem como extensa gama de fabricantes, o
que, por sua vez, dificulta a comparação entre eles.
Porém, todas as comparações diretas deste artigo foram
feitas entre o TWTA 750W e o SSPA 600W GaN, ambos
projetados para operação em banda Ku.
Para o TWTA, o fabricante escolhido foi o CPI -
Communications & Power Industries LLC [6] e para o SSPA
foi escolhida o IRT Technologies Inc. [5], ambos os
fabricantes são norte-americanos e atuantes no mercado
brasileiro.
B. Confiabilidade
A Boeing Corporation, notória também por fabricar
satélites, realizou no ano de 2006 um estudo comparativo
sobre a confiabilidade dos amplificadores TWTA e SSPA.
Para tal foram analisadas mais de 150 milhões de horas de
uso, divididas em quase 3000 amplificadores em órbita [2].
A conclusão deste estudo foi que tanto o TWTA quanto o
SSPA são extremamente confiáveis e duráveis, tendo ambos,
inclusive, durabilidade média muito superior ao restante do
conjunto de um satélite.
C. Utilização por Banda
Este mesmo estudo da Boeing Corporation também
compilou o uso dos amplificadores, subdivididos por banda,
conforme pode ser observado através da Figura 6:
Fig.6. Amplificadores por Banda
Assim, pela análise da Figura 6, é possível notar que os
amplificadores TWTA são praticamente hegemônicos na
banda Ku e Ka, enquanto os amplificadores SSPA
predominam de forma relevante na banda L, S e na banda C.
D. Treinamento e Experiência
Enquanto os SSPAs, em regra, trabalham com baixa tensão,
os TWTAs trabalham com alta tensão. Neste sentido, para
operar amplificadores TWTAs é exigida mão-de-obra mais
qualificada, o que, por sua vez, gera um custo maior de
implantação e manutenção [8].
E. Peso e Dimensão
Na comparação deste artigo, o TWTA mede 32,4 x 29,2 x
56,5 cm, enquanto o SSPA mede 66,0 x 97,8 x 30,5 cm.
As dimensões também refletiram no peso, já que o SSPA
pesa 56,7 kg enquanto o TWTA pesa 35,9 kg.
F. Potência de Saída Linear
A potência de saída linear de um amplificador reflete as
degenerações causadas nos sinais por ele amplificados.
Isso porque, quanto mais linear, menor será a influência do
amplificador no sinal, ou seja, será considerado linear o
amplificador que enquanto trabalha próximo ao ponto de
saturação, causa pouca distorção ao sinal.
Ao analisar os manuais dos amplificadores em questão,
nota-se que o TWTA tem potência de saída linear em
58,75dBm enquanto o SSPA tem 55dBm.
Aqui é importante ressaltar que os data sheets dos produtos
analisados não especificaram os critérios de aferição destes
valores, prejudicando, assim, uma análise pormenorizada,
através das figuras de mérito relevantes.
Porém é possível afirmar que ambos os amplificadores
podem ser considerados – em sentido amplo – como
amplificadores lineares, já que visam muito mais a linearidade
do que o ganho.
G. Eficiência
Impossível analisar a eficiência de um amplificador sem
levar em consideração também a linearidade. Assim, o estudo
da eficiência dos amplificadores em análise, foram feitas em
paralelo à linearidade:
TABELA I
TABELA DE EFICIÊNCIA – BANDA KU
ESPECIFICAÇÃO TWTA 750 W SSPA 600 W
Potência de Saída Linear 58,75 dBm 55 dBm
Consumo 2300 W 1800 W
Eficiência 11,30% 7,80%
Consumo de energia em execução
$ 5.037,00 $ 3.952,00
24/7/365 $0.25 kWh
V. CONCLUSÕES
Conforme visto, as comparações diretas entre TWTAs e
SSPAs feitas foram exclusivamente para a banda Ku, com
potência relativamente parecida. (750W e 600W)
Assim a comparação identificou relevante vantagem para o
amplificador TWTA [2]. Esta vantagem é nitidamente
percebida na Figura 6, já que quase a totalidade dos
amplificadores que operam na banda Ku são TWTA.
Isso porque há nítida limitação de potência dos
componentes de estado sólido se comparados aos valvulados,
principalmente para as bandas Ku e Ka.
De outro lado, para as bandas C, S e L em baixa potência, o
mais indicado são os SSPAs, já que estas trabalham em faixas
de frequência de operação menores. Até porque atualmente os
componentes de estado sólido apresentam menor custo,
facilidade de operação e menores dimensões e peso, embora,
como vimos, no quesito durabilidade e eficiência serem
praticamente equivalentes aos valvulados [2][4][8].
Portanto, ao escolher a tecnologia do amplificador, os
fatores típicos que deverão ser considerados são o preço para o
nível de potência desejado, a eficiência, a linearidade, os
custos operacionais, peso, tamanho, e a faixa de frequência de
operação.
Assim, se a aplicação não demandar banda larga e for de
baixa potência, os SSPAs terão grandes chances de serem a
melhor solução. Já os TWTAs serão melhor empregados
quando o requisito for maior nível de potência de saída. Os
TWTAs entregam maior largura de banda, com o melhor
consumo de energia e confiabilidade elevados a um custo
efetivo menor que outras tecnologias, para alta potência.

VI. REFERÊNCIAS
[1] Lopes D. T.; Análise multi-sinal e caracterização experimental de
válvulas de ondas progressivas (TWT) para aplicação em amplificadores
de micro-ondas; Dissertação de Doutorado, IPEN, São Paulo, 2012.
[2] E.F. Nicol, B.J. Mangus, M.K. De Pano, TWTA versus SSPA: A New
Look at Boeing Fleet On-Orbit Reliability Data and Comparison
Factors, 2006.
[3] Vilasboas F. R. C; Desenvolvimento de um Amplificador CMOS
Totalmente Integrado para Operar em 1,8 GHz; Dissertação de
Mestrado, UNIFEI, Dezembro de 2004.
[4] Marins C. N. M; Estudo Analítico e Numérico de um Enlace Digital de
Comunicação Via Satélite em condição orbital Geoestacionária;
Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Telecomunicações,
Fevereiro de 2004.
[5] IRT Technologies Amplifier SSPA GaN Ku-Band 600W, IRT
Technologies IPC™, Datasheet
[6] CPI Communications & Power Industries Amplifier 750W TWTA, CPI
Communications & Power Industries, Datasheet
[7] Braga J. A.; Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Major Telecomunicações; Dissertação de Mestrado, FEUP, Julho de
2010.
[8] CPI Communications & Power Industries. Disponível:
http://www.cpii.com/rffactcheck/ Revisado em 10/04/2017.
[9] All About Traveling Wave Tube Amplifiers (TWTA), L. Charan.
[10] High Power Amplifier Selection For Satellite Uplinks: A CPI
Technology Focus, SatMagazine, March 2015
[11] Langton, Charan. Fundamentals of Signals. 2008.

Mariana Siqueira de Souza nasceu em Baependi, MG, em 16 de Junho de

1988. Recebeu o título de Engenheira Eletricista Modalidade Eletrônica, pelo
Instituto Nacional de Telecomunicações – INATEL em Santa Rita do Sapucaí
em 2012. Integrante da equipe ganhadora da VII Olimpíada do Empreendedor
do Instituto Nacional de Telecomunicações – INATEL.

Carlos Nazareth Motta Marins nasceu em Rio Bonito, RJ, em 20 de Abril

de 1971. Recebeu o título de Doutor em Engenharia Elétrica pela Faculdade
de Engenharia Elétrica e de Computação da UNICAMP Departamento de
Semicondutores, Instrumentos e Fotônica em 2010. Mestre em
Telecomunicações, pelo Instituto Nacional de Telecomunicações INATEL em
2004. Graduado em Engenharia Elétrica, ênfase em Eletrônica e
Telecomunicações, pelo INATEL, em 1994. Técnico de Eletrônica pela ETE-
FMC, em 1989. Atua como professor dos cursos de graduação e pós
graduação. Foi professor da ETE-FMC, no curso de técnico de Eletrônica, de
1991 a 1999 e Engenheiro de desenvolvimento na área de radiofrequência da
Linear Equipamentos Eletrônicos S.A. de 1994 a 2004.