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FACISA - FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

UNIC CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP CURSO DE


FISIOTERAPIA
ELTON JONE TEZA

TERAPIA MANUAL COMO MÉTODO DE TRATAMENTO DA


CEFALÉIA DO TIPO TENSIONAL

SINOP
2018
ELTON JONE TEZA

TERAPIA MANUAL COMO MÉTODO DE TRATAMENTO DA


CAFALÉIA DO TIPO TENSIONAL

Projeto apresentado ao Curso de Bacharelado


em Fisioterapia da Instituição FACISA
(Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas).

Orientador: Fernanda Vasconcelos

SINOP
2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

1.1 O PROBLEMA.........................................................................................................5

2 OBJETIVOS...............................................................................................................6

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO........................................................................6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.................................................6

3 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................7

4 dor e cefaleia..............................................................................................................8

5 TERAPIA MANUAL....................................................................................................9

5 METODOLOGIA.......................................................................................................17

6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO............................................................18

REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
5

1 INTRODUÇÃO
6

1.1 O PROBLEMA

Devido ao cotidiano agitado que temos hoje, nos deparamos com inúmeras
queixas de pessoas relatando episódios de enxaqueca (dor de cabeça, cefaleia) no
decorrer do dia ou durante todo o dia, e até episódios que duram dias. Isso devido
ao estresse excessivo da carga de trabalho, problemas pessoais, financeiros e
outros diversos motivos que geram algum tipo de tensão no indivíduo.
O grande problema é que diante dessa patologia, vemos que na maioria das
vezes as pessoas procuram se automedicar, ao invés de procurar um profissional
capacitado para diagnosticar o problema e encontrar a causa de todo esse
problema. Sendo essa automedicação fruto de uma cultura adotada pela sociedade
como também pelo não conhecimento de outros métodos de tratamento que vão
além da medicação e que procuram encontrar a causa de todo esse quadro
patológico que afeta tanto o lado físico como também o psicológico, social e
financeiro, etc., de indivíduos que chegam à se isolar e reduzir suas atividades
devido à dor e o incomodo causado pela cefaleia.
Diante dessa realidade, podemos levantar o questionamento: Como a terapia
manual pode auxiliar no tratamento da Cefaleia do Tipo Tensional?

2 OBJETIVOS
7

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Descrever como a terapia manual pode contribuir no tratamento da cefaleia


do tipo tensional.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

1. Descrever a Cefaleia do Tipo Tensional e apresentar os impactos


sociais e econômicos ocasionados pela cefaleia tensional;
2. Apontar as técnicas de terapia manual que podem ser aplicadas no
tratamento da cefaleia do tipo tensional;
3. Descrever a eficácia da terapia manual como alternativa de tratamento
para a patologia em questão, e a relação custo / benefício desse
método, desde a prevenção até o tratamento.
3 JUSTIFICATIVA

Embora a cefaleia seja uma fisiopatologia complexa e muitas vezes não tenha
um diagnóstico preciso, que identifique sua causa, existem várias pesquisas em que
os autores sugerem que o quadro álgico seja desencadeado pela contração
muscular isométrica sustentada (por isso o nome cefaleia do tipo tensional). Isso
leva a uma redução do aporte sanguíneo, gerando consequentemente uma
deficiência de nutrientes e em seguida isquemia.
Na maioria dos casos, o aumento das contrações musculares é decorrente de
tensão emocional (relacionamentos, trabalho, questões financeiras, preocupações
do dia-a-dia), que geram o aumento dos níveis de catecolaminas circulantes, que
por sua vez acabam gerando mais contração de fibras musculares. Essas
contrações acabam alterando a postura, sendo que nem sempre o indivíduo percebe
essa alteração, e acaba por manter essa postura errada por um longo período,
agravando o quadro.
Devido ao incomodo e a dor, geralmente as pessoas procuram uma farmácia
e compram analgésicos e anti-inflamatórios, que até auxiliam no tratamento, mas
que muitas vezes acabam apenas maquiando a dor e não tratam a causa, fazendo
com que esses episódios se repitam de tempos em tempos, e acarretem prejuízos
tanto no que diz respeito à saúde física como também emocional, social e todas as
outras áreas de nossa vida, já que em muitos dos casos os pacientes relatam sentir
uma dor incapacitante, que os deixa impossibilitados de trabalhar, socializar, etc.,
com vontade de se isolar.
Diante desse contexto e em vista dos resultados apresentados por diversos
autores, a terapia manual com suas diversas abordagens, se mostra uma eficiente
ferramenta para o tratamento da cefaleia do tipo tensional tendo em vista que suas
técnicas favorecem reações fisiológicas, que equilibram e normalizam diversas
doenças nos tecidos do corpo e suas manifestações dolorosas, proximais ou distais,
só que sem os efeitos colaterais que provocados pelos fármacos. Além disso, a
fisioterapia através da terapia manual procura encontrar o fator causal dessa
patologia, fazendo com que sejam reduzidas a chances de o paciente desenvolver
um novo quadro álgico.
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4 DOR E CEFALEIA

Antes de começarmos a falar de cefaleia e sobre o que ela é, vamos


procurar entender o que é Dor, como ela ocorre fisiologicamente em nosso
organismo? Segundo HALL (2011): "A Dor É Mecanismo Protetor. A dor ocorre
sempre que os tecidos são lesionados, fazendo com que o indivíduo reaja para
remover o estímulo doloroso.". A dor segundo o mesmo autor é classificada em dois
tipos: dor rápida e dor lenta:
A dor rápida é sentida, dentro de 0,1 segundo, após a aplicação de estímulo
doloroso, enquanto que a dor lenta começa somente após 1 segundo ou
mais, aumentando lentamente durante vários segundos e, algumas vezes,
durante minutos. [...] A dor rápida também é descrita por meio de vários
nomes alternativos, como dor pontual, dor em agulhada, dor aguda e dor
elétrica. [...] A dor lenta também tem vários nomes, como dor em
queimação, dor persistente, dor pulsátil, dor nauseante e dor crônica.

A dor é identificada pelo organismo através de receptores espalhados pelos


diversos tecidos do corpo, e que levam essa informação até o sistema nervoso
depois de serem ativadas através de estímulos que podem ser mecânicos, térmicos
ou químicos. De acordo com HALL (2011):
Os receptores para dor na pele e em outros tecidos são terminações
nervosas livres. Eles existem dispersos nas camadas superficiais da pele,
bem como em certos tecidos internos, como o periósteo, as paredes das
artérias, as superfícies articulares e a foice e o tentório da abóboda
craniana.

A cefaleia ou popular dor de cabeça é uma patologia cuja principal sintoma é


a dor, e quem nunca sofreu uma crise de dor de cabeça ou enxaqueca? Esse é um
problema que atinge milhares de pessoas, independente de gênero, idade, etc., e
mesmo assim na maioria das vezes as pessoas acabam por não procurar por
profissional capacitado para diagnosticar sua causa, e optam por se automedicarem.

Segundo o ANA-SUS (2013), a cefaleia:


A cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é um sintoma que
precisa ser considerado como sinal de alerta, uma vez que sua ocorrência
pode estar relacionada a problemas de maior gravidade. Pode ser episódica
ou contínua, envolvendo ou não estruturas orgânicas na etiologia da dor
(SANVITO; MONZILLO, 1997).

A cefaleia mais comum é a do tipo tensional, onde segundo ALMEIDA (2014),


''Estudos epidemiológicos estimam que aproximadamente 95% da população sofrem
ou sofrerão algum episódio de cefaleia ao longo da vida''; sendo que essa patologia
10

pode ser definida como, qualquer dor referida no segmento cefálico, sendo o que
caracteriza a cefaleia do tipo tensional, são as contrações musculares. Porém vale
lembrar que existem diversos tipos de dor de cabeça, sendo que cada
pessoa/indivíduo apresenta um quadro específico.

Indivíduos que são acometidos por essa patologia sofrem muito com as
limitações, sendo essa uma importante e frequente causa da de afastamento de
atividades diárias, sejam elas pessoais ou profissionais. De acordo com BRAGA, et
al. (2012):
A dor de cabeça gera sofrimento físico, além de prejuízos sociais, laborais,
emocionais e econômicos. A cefaleia, por ser uma queixa muito frequente
entre estudantes, também está relacionada a dificuldades de aprendizado,
com fracasso educacional, absenteísmo escolar, em média de 2,8 dias/ano,
maior vulnerabilidade a comorbidades e prejuízo na qualidade de vida.

Como ocorre então a cefaleia tensional? Segundo HALL (2011):


Cefaleias Resultantes de Espasmo Muscular. A tensão emocional
geralmente faz com que muitos músculos da cabeça, especialmente os
músculos ligados ao couro cabeludo e os músculos cervicais ligados ao
osso occipital, fiquem espásticos, sendo postulado como uma das causas
de cefaleia. A dor da espasticidade dos músculos da cabeça supostamente
é referida às áreas sobrejacentes da cabeça e gera o mesmo tipo de
cefaleia que as lesões intracranianas.

Quando por algum motivo há o bloqueio do fluxo sanguíneo para um tecido,


geralmente esse tecido apresenta sensação de dor, dessa forma podemos ver que
quando algum músculo está em estado de tensão, e que essa tensão prejudica o
fluxo sanguíneo para o crânio, chegamos a um quadro de cefaleia do tipo tensional,
onde a dor é resultado de um quadro de tensão muscular que esta obstruindo o fluxo
sanguíneo e por consequência afetando a oxigenação e o metabolismo em
determinada região.

Para comprovar que o espasmo muscular pode ter como consequência a


cefaleia, alguns estudiosos desenvolveram experimentos que demonstrassem esse
efeito fisiológico, segundo MEDEIRO; LIMA; SIQUEIRA (2012):
Cyriax, e posteriormente Harold Wollf, injetaram solução hipertônica nos
músculos da cabeça, provocando um espasmo palpável e consequente
cefaléia, constatando a possibilidade de contratura muscular reflexa na
cabeça e no pescoço como provocador desta dor, ressaltam ainda que a
tensão emocional poderia desencadear contraturas musculares levando a
compressão das artérias subjacentes, resultando em um processo
isquêmico doloroso.
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Assim de acordo com o UNA-SUS (2013), as crises de cefaleia tensional de


intensidade leve podem aliviar como repouso ou com exercícios de relaxamento,
onde podemos também contemplam outras técnicas como mobilização, manipulação
e alongamentos, que também proporcionam relaxamento muscular. Já as demais
crises devem ser tratadas com analgésicos comuns ou AINEs (anti-inflamatórios não
esteróides).

5 TERAPIA MANUAL

Visto que o objetivo do trabalho é apontar as vantagens do tratamento


conservador da cefaleia tensional por meio de técnicas manuais, vamos agora
entender o que são essas técnicas e como elas funcionam. Podemos citar como
técnicas fisioterapêuticas manuais, utilizadas no tratamento de cefaleia e de muitas
outras patologias, as seguintes técnicas:

Massoterapia;

Mobilizações e Manipulações articulares;

RPG;

Técnica de Tração Cervical.

5.1 MASSOTERAPIA

A massagem é uma técnica milenar, onde vários povos de diversas partes do


mundo a tempos descobriram seus benefícios e sua eficácia no tratamento da dor e
de diversas patologias, além de trazer uma sensação muito prazerosa. Pelo fato de
ser uma técnica muito antiga e de ter se desenvolvido em diferentes lugares,
existem diversas variações de técnicas, cada qual com sua particularidade.
12

Segundo ANDRADE E CLIFFORD (2014): "Os efeitos terapêuticos da


massagem podem ser definidos como sendo mecânicos, fisiológicos e psicológicos.
Para esta lista, alguns autores acrescentam os efeitos reflexos e os efeitos
energéticos".

O mesmo autor ainda nos apresenta a seguinte classificação das técnicas de


massagem:

Técnicas de reflexo superficial: estas técnicas envolvem apenas a pele e


produzem efeitos reflexos, como a analgesia contra-irritante, mas não geram efeitos
mecânicos.

Técnicas de líquido superficial: estas técnicas envolvem a pele, a fáscia


superficial e o tecido adiposo subcutâneo abaixo da camada de fáscia profunda.
Elas produzem efeitos mecânicos sobre os vasos linfáticos superficiais e,
possivelmente, sobre a circulação venosa.

Técnicas neuromusculares: estas técnicas envolvem o músculo e os tecidos


nele contidos. Elas afetam a função do elemento contrátil, a hidratação do tecido
conjuntivo e o retorno linfático, podendo também produzir efeitos reflexos
complexos.

Técnicas de tecido conjuntivo: estas técnicas envolvem as camadas


superficial e profunda do tecido conjuntivo. Elas afetam mecanicamente a
hidratação, a extensibilidade e a modelagem do tecido conjuntivo, podendo também
produzir efeitos reflexos complexos.

Técnicas de movimento passivo: estas técnicas produzem substancial


movimento tecidual ou articular sem esforço por parte do cliente. Elas envolvem
múltiplos tecidos e estruturas e possuem efeitos amplos sobre o fluxo de líquidos, o
tecido conjuntivo e o controle neural do tônus muscular.

Técnicas de percussão ou percussivas: estas técnicas deformam e liberam


rapidamente os tecidos. Elas envolvem tecidos diferentes, dependendo da força com
a qual são aplicadas. Elas são utilizadas principalmente na reabilitação
cardiopulmonar para auxiliar mecanicamente a drenagem brônquica e a liberação
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das vias aéreas. Podem também produzir efeitos neuromusculares reflexos úteis.

5.2 MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULARES

A mobilização articular é um dos métodos de tratamento mais utilizados pela


fisioterapia, principalmente em pacientes que necessitam de reabilitação ortopédica,
mas não deixa de ser uma importante ferramenta nas demais áreas de tratamento
(neurológica, hospitalar, etc.). Contudo, por haverem vários métodos de mobilização
articular, a melhor forma de se escolher aquela que irá ser aplicada ao tratamento de
determinado paciente, é realizar uma boa anamnese e se atentar as particularidades
de cada paciente.

Segundo FRANÇA et al., 2005; MARINZECK; SOUVLIS, 2011 (apud


NASCIMENTO 2013, p. 17):
Pesquisadores dizem que as mobilizações articulares grau II e III promovem
analgesia, pois estes movimentos agem nos mecanoceptores da
articulação, que vão estimular grandes fibras sensoriais que deprimem a
transmissão dos sinais dolorosos. Estes estudos revelam efeitos
analgésicos paralelamente ao aumento da atividade nervosa simpática.
(FRANÇA et al., 2005; MARINZECK; SOUVLIS, 2011) encontraram
variações no sistema nervoso simpático periférico após mobilização
póstero-anterior em C5 – C6. Segundo (JGS; REBELATTO, 2007) dizem
que a terapia manual teve resultados significativos na melhora da dor em
paciente que sofrem de cefaléias do tipo tensional.

Existe também a técnica de manipulação articular, que é muito utilizada em


conjunto com as técnicas de mobilização, o que caracteriza a manipulação articular
é a forma como ela é executada, através de movimentos em alta velocidade, mas de
pequena amplitude, onde de maneira geral o movimento ou a manipulação ocorre no
final da amplitude da articulação, e ocorre de forma rápida para que o paciente não
sinta algum tipo de incômodo ou dor que o levem a realizar uma contração da
musculatura, o que dificultaria ou impossibilitaria a execução da técnica de maneira
eficaz e segura.

De acordo com BARRAK et al., 1990 (apud, RAUSCHKOLB, 2012):

A terapia manual é uma área que utiliza técnicas manuais de mobilização e


manipulação articular, massagem do tecido conectivo, fricção transversa,
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mobilização neural entre outras para avaliação e tratamento das dores de


origem neuro-músculo-esquelética e de restrição de amplitude de
movimentos articulares fisiológicos e acessórios.

Diferente dos movimentos realizados na manipulação, os movimentos da


mobilização são realizados de forma mais suave e lenta, assim, depois de realizada
a avaliação do paciente pode-se decidir qual técnica será utilizada, de acordo com a
necessidade do indivíduo, já que segundo WRIGHT, 1995; NOGUEIRA, 2008 (Apud,
RAUSCHKOLB, 2012): "Os efeitos neurofisiológicos da mobilização e manipulação
são os mesmos".

5.3 RPG (REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL)

Visto que, muitas vezes as contraturas ou espasmos musculares são


provocados por más posturas adotadas pelos indivíduos, e que esses quadros
levam ao paciente estar predisposto a apresenta crises de cefaleia tensional, a
técnica do RPG (Reeducação Postural Global) torna-se uma importante ferramenta
no tratamento e prevenção desse quadro patológico.

De acordo com BISPO JUNIOR (2010):


A questão da postura deve ser difundida em âmbito coletivo não apenas
como questão estética, mas como atitude corporal inerente a uma vida
saudável e fator preventivo para diversas doenças. No âmbito da atenção
básica, o fisioterapeuta deve atuar preferencialmente com grupos
populacionais, orientando sobre as posturas mais adequadas para cada
grupo ou para cada situação.

O francês Philippe Emmanuel Souchard foi quem criou o método RPG,


através de muito estudo e pesquisa, principalmente em biomecânica. Em seu site
encontramos a seguinte descrição do método:
A Reeducação Postural Global, conhecida por suas iniciais RPG, é um
método inovador da fisioterapia criado e desenvolvido pelo francês Philippe
Emmanuel Souchard. Nasceu de sua obra “Campo Fechado” publicada em
1981, na França, depois de 15 anos de pesquisa no domínio da
biomecânica. Souchard viaja pelo mundo todo ensinando a sua técnica para
milhares de fisioterapeutas, já chegando a criar organizações em 14 países.
O termo reeducação postural sempre foi utilizado na fisioterapia, mas o uso
da sigla RPG surgiu com o seu criador, assim como, a originalidade e
autenticidade do método.
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A RPG consiste em ajustamentos na postura para reorganização dos


segmentos do corpo humano, permitindo a reorganização e o reequilíbrio
dos músculos que firmam a postura. Identifica e alonga os músculos
considerados responsáveis pela alteração postural.

5.4 TÉCNICA DE TRAÇÃO CERVICAL

Entre as técnicas utilizadas para se obter a descompressão das estruturas


articulares, neurológicas e vasculares, temos a técnica de tração cervical, que
através dessa descompressão trás o alívio das tensões musculares reduzindo os
espasmos e consequentemente os quadros de cefaleia tensional.

De acordo com SOUZA (2011):


A tração manual consiste na aplicação de uma força de distração
longitudinal para promover alongamento dos tecidos moles adjacentes à
coluna vertebral. As vantagens da tração manual incluem o feedback
sensorial do toque, a especificidade da técnica e o conforto do paciente,
mantendo-o em repouso. Alguns efeitos fisiológicos da tração incluem a
descompressão das estruturas articulares, neurológicas e vasculares, o
alongamento dos tecidos moles e a estimulação dos mecanorreceptores,
proporcionando alívio da dor e redução do tônus muscular.

6 METODOLOGIA

Utilizando o método de revisão bibliográfica, será realizada a pesquisa


através de livros e artigos, onde primeiramente se realizará a busca de material
através dos títulos dos trabalhos, seguido de leitura e avaliação dos mesmos, com
preferência de publicações mais recentes e que apresentem resultados relevantes.
Foram estudados os sintomas e as causas da cefaleia tensional, assim como
os métodos e técnicas de terapia manual envolvidas no tratamento da patologia em
questão, além de publicações e pesquisas realizadas sobre o impacto causado na
vida dos indivíduos acometidos por esse tipo de cefaleia.

Presente trabalho é uma revisão de literatura, qualitativa e descritiva


Trabalhos publicados nos últimos ... dias/meses/ anos.
A coleta de dados foi através de fontes/ dados...
A inclusão de obras e textos obedeceu aos seguintes critérios/ descritores: E como
critério para exclusão foram
7 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do
Trabalho de Conclusão de Curso.

2018 2019
ATIVIDADES UL GO ET UT OV EZ AN EV AR BR AI UN
Escolha do
tema. Definição do
problema de pesquisa
Definição dos
objetivos, justificativa.
Definição da
metodologia.
Pesquisa
bibliográfica e
elaboração da
fundamentação teórica.
Entrega da
primeira versão do
projeto.
Entrega da
versão final do projeto.
Revisão das
referências para
elaboração do TCC.
Elaboração
do Capítulo 1.
Revisão e
reestruturação do
Capítulo 1 e elaboração
do Capítulo 2.
Revisão e
reestruturação dos
Capítulos 1 e 2.
Elaboração do Capítulo
3.
Elaboração
das considerações
finais. Revisão da
Introdução.
Reestruturaç
ão e revisão de todo o
texto. Verificação das
referências utilizadas.
Elaboração
de todos os elementos
pré e pós-textuais.
Entrega da
monografia.
Defesa da
monografia. X
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REFERÊNCIAS

BARROS, Gustavo Daher Vieira de Moraes. Cefaleia atinge maior parte da


população. Disponível em: <https://www.materdei.com.br/cuidados-com-a-saude-
prevencao-e-cuidados/cefaleia-atinge-maior-parte-da-populacao>. Acesso em 24
out. 2018.

NASCIMENTO, A. R. do; NAVILLI JUNIOR, V.; AZEVEDO, M. V. G. T. de. Efeitos


terapêuticos da mobilização articular na cervicobraquialgia. Revista UNILUS
Ensino e Pesquisa, v. 10, n. 18, jan./mar. 2013, ISSN 1807-8850.

RAUSCHKOLB, Patrick. Efeitos das Técnicas Manuais de Mobilização e


Manipulação Articulares da Coluna Vertebral. Revista Saúde Integrada, v.9, n. 17
(2016) - ISSN 2447-7079.

ANDRADE, Carla-Krystin; CLIFFORD, Paul. Massagem: técnicas e resultados.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

HALL, John E. (John Edward), 1946 - Tratado de Fisiologia Médica / John E. Hall. -
12.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. Tradução de: Textbook of medical
physiology. ISBN 978-85-352-6803-4.

UNA-SUS, Eventos Agudos na Atenção Básica, Cefaleia. Florianópolis. UFSC. 2013.


https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/806.

http://www.rpgsouchard.com.br/rpg-souchard/. Acesso em 26 out. 2018.

SOUZA, Roger Burgo de; LAVADO, Edson Lopes; MEDOLA, Fausto Orsi; BLANCO,
Dirceu Henrique; BLANCO, João Henrique Dutra. Efeito da tração manual sobre o
comprimento da coluna cervical em indivíduos assintomáticos: estudo
randomizado controlado. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n. 1, p. 60-6,
jan. 2011. ISSN 1809-2950.

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