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Disciplina: História

Turma: 9º D

A Mocidade Portuguesa

Janeiro/2019
Índice
I-Introdução.....................................................3

II-Desenvolvimento...................................4,5,6

III-Anexos....................................................7,8

IV-Bibliografia.................................................9

V-Conclusão.................................................10

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I-Introdução

Este trabalho vai tratar o tema da Mocidade Portuguesa, que foi criada em 19
de maio de 1936, durante o Estado Novo, com o objetivo de abranger toda a
juventude - escolar ou não e tinha, como fins:
• estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física,
• a formação do carácter e a devoção à Pátria,
• impor o sentimento da ordem,
• fomentar o gosto da disciplina,
• o culto dos deveres morais, cívicos e militares através do Decreto-Lei
n.º 26 611.
Este foi um período da História de Portugal muito importante, pois foram muitos
os acontecimentos que, ao mesmo tempo que outros países da Europa,
ocorreram e nos trouxeram até aos dias de hoje.

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II- Desenvolvimento

A Mocidade Portuguesa era uma organização nacional que foi criada em 1936,
por António de Oliveira Salazar e que abrangia obrigatoriamente toda a
juventude, escolar ou não, e que acabou por se estender dos 7 aos 25 anos,
para “estimular o desenvolvimento integral da sua capacidade física, a
formação do caráter e a devoção da pátria, no sentimento da ordem, no gosto
da disciplina e no culto de dever militar”
O Regulamento da Mocidade Portuguesa foi aprovado a 4 de dezembro de
1936, pelo Decreto n.º 27 301.
A ela deveriam pertencer, obrigatoriamente, os jovens dos sete aos vinte e
cinco anos. Os seus membros encontravam-se divididos por quatro escalões
etários ( doc.1 ):
 Lusitos, dos 7 aos 10 anos;
 Infantes, dos 10 aos 14 anos;
 Vanguardistas, dos 14 aos 17 anos;
 Cadetes, dos 17 aos 25 anos.
A Mocidade Portuguesa estava dotada de um hino que dava a ideia de
felicidade por pertencer a esta organização e que começava assim:” Lá vamos,
cantando e rindo...”, foi escrito pelo poeta Mário Beirão e música de Rui Correia
Leite. Também era obrigatório o uso de uniformes, masculino e feminino.( doc.2
), os jovens identificavam-se com um cartão de identificação da Mocidade e
tinham uma forma de saudar os seus “superiores”. ( doc.3 )

A 8 de dezembro de 1937, foi aprovado o regulamento da Mocidade


Portuguesa Feminina (MPF), definida como «secção feminina da organização
nacional Mocidade Portuguesa (M.P.F.) a cargo da Obra das Mães pela
Educação Nacional».
De acordo com o texto deste diploma, esta organização «cultivará nas filiadas
a previdência, o trabalho coletivo, o gosto da vida doméstica e as várias formas

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do espírito social próprias do sexo, orientando para o cabal desempenho da
missão da mulher na família, no meio a que pertence e na vida do Estado».
Entre 1939 e 1947 o Comissariado Nacional da Mocidade Portuguesa dirigiu a
publicação mensal Mocidade Portuguesa Feminina ( doc.4).
A 17 de fevereiro de 1939, a Organização foi alargada «à Mocidade
Portuguesa das colónias, de origem europeia e à juventude indígena
assimilada» a quem é «dada uma organização nacional e pré-militar que
estimule a sua devoção à Pátria, o desenvolvimento integral da sua
capacidade física e a formação de carácter,e que,incutindo-lhes o sentimento
da ordem, o gosto pela disciplina e o culto do dever militar, as coloque em
condições de concorrer eficazmente para a defesa da Nação.»
A Mocidade Portuguesa tinha no topo da hierarquia um Comissário Nacional,
nomeado pelo ministro da Educação Nacional. O primeiro Comissário Nacional
a dirigir a Mocidade Portuguesa foi Francisco José Nobre Guedes, de 1936 a
1940. Este era simpatizante do III Reich e procurou criar uma organização de
juventude nacional inspirada no modelo alemão da Juventude Hitleriana.
O segundo comissário nacional foi Marcello Caetano ( doc.5 ), de 1940 a 1944.
Este era fiel à política portuguesa de neutralidade na 2ª Grande Guerra mundial
e procedeu a grandes reformas que afastaram a Mocidade Portuguesa do
modelo inicial militarista, aproximando-a da Igreja Católica e de outras
organizações de juventude como os escuteiros. A sua ação marcou de maneira
significativa a orientação da organização por muito tempo.
Desde 1960, foram comissários nacionais, o general Raul Pereira de Castro,
substituído por Leopoldino de Almeida, em 1961; o tenente-coronel Carlos
Gomes Bessa; a partir de 1965 o arquiteto Melo Raposo, sucedido pelo
tenente-coronel Fonseca Dores e, por último, desde 1971 (ano em que a
filiação na Mocidade Portuguesa se tornou voluntária), o engenheiro Manuel da
Silva Lourenço Antunes, até ao 25 de abril de 1974.
Em 1971, foi criado o Secretariado para a Juventude do Ministério da
Educação Nacional que assumiu a função de organismo de execução da
política de juventude do Governo, sendo-lhe atribuídas a maioria das
competências que até aí estavam a cargo da Mocidade Portuguesa e da
Mocidade Portuguesa Feminina. Ao mesmo tempo, a 8 de novembro, a
Mocidade Portuguesa e a Mocidade Portuguesa Feminina foram transformadas
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em simples associações nacionais de juventude, passando a ter um carácter
não obrigatório.
Esta remodelação conduziu a uma diminuição acentuada da importância
destas organizações do Estado Novo.
Em 25 de abril de 1974, a Junta de Salvação Nacional procedeu à sua extinção
imediata através do Decreto-Lei n.º 171/74, da mesma data.

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Anexos
Doc.1

Doc.2

7
Doc.3

Doc. 4

Doc.5

8
Bibliografia

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mocidade_Portuguesa#A_hist
%C3%B3ria
 https://www.google.com/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiws7i3
7ovgAhUImBQKHdnvBuYQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F
%2Fpt.slideshare.net%2Fcarlosvieira%2Fmocidade-
portuguesa12127946&psig=AOvVaw1n2JrUQRv2HifJxJwa_NXd&
ust=1548606339867481
 https://www.google.com/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiHqO
Cd8ovgAhWHGBQKHSj2BBwQjRx6BAgBEAU&url=https%3A
%2F%2Fpt.slideshare.net%2Fcarlosvieira%2Fmocidade-
portuguesa12127946&psig=AOvVaw02EGLKXqRuh_Q3Aov2p1y
6&ust=1548607169401405
 https://www.google.com/url?
sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwja4Pic
-IvgAhWtA2MBHQG3AVEQjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F
%2Fblogtudotem.blogspot.com%2F2015%2F11%2Fmocidade-
portuguesa-amores-
edesamores.html&psig=AOvVaw02EGLKXqRuh_Q3Aov2p1y6&u
st=1548607169401405
 Oliveira, Ana; O fio da História;Texto Editores;2015

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Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que durante o Estado Novo existiu uma
Organização que permitia pouca liberdade aos jovens e que, através dela, o
Estado tentava controlar os ideais dos jovens portugueses.

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