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Cinema e literatura: poéticas e políticas da metaficção
AUTORREFLEXIVIDADE E CITAÇÃO
NOS MUSICAIS DE CHANTAL AKERMAN
Fábio Ramalho
INTRODUÇÃO
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cinema pode ser remetida praticamente aos seus inícios –, mas porque
nesse momento ela se consolida como prática pervasiva.
Dentre os fatores que teriam contribuído para a consolidação do
fenômeno da alusão, Carroll aponta: 1) a concepção de autoria que
decorre do trabalho dos críticos dos Cahiers du Cinéma, segundo
a qual certos diretores de cinema nos Estados Unidos eram lidos (e
legitimados) como artistas atuando dentro da indústria de modo a
expressar uma visão de mundo pessoal e um projeto estético singular;
2) a ampliação e consolidação da produção intelectual realizada por
instituições de ensino e pesquisa em cinema, que contribuem para a
circulação das obras, estabelecem marcos interpretativos e realçam
procedimentos formais e traços de estilo; e ainda 3) a emergência,
no cenário da realização cinematográfica, de diretores formados
pela prática da cinefilia e, portanto, detentores de grande bagagem
de conhecimento sobre a história do cinema, que seria então repro-
cessada e inserida nos filmes como atestados de filiação e marcas
de um “comprometimento expressivo” (CARROLL, 1982, p.55).
Tudo isso desemboca na disseminação das alusões não apenas a
obras e realizadores específicos, mas também a noções oriundas da
crítica que se dedicava à produção precedente e que foi sendo então
assimilada e reprocessada.1
No que diz respeito, especificamente, aos debates sobre os tra-
ços definidores dos gêneros cinematográficos e às transformações
ocorridas ao longo dos seus processos de configuração, Rick Altman
(1999, p.25) sublinha o fato de que “os filmes de gênero fazem um
uso pesado de referências intertextuais”, decorrendo daí sua “natu-
reza repetitiva e cumulativa”. É o caso do western – que, segundo
o autor, “evoca a história do western [como gênero] mais do que a
própria história do Oeste” – e também dos musicais, que aqui nos
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REFERÊNCIAS
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