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Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Saúde


Área Disciplinar: Enfermagem
10º CLE – 1º Ano
Unidade Curricular: Enfermagem I

Virginia Henderson

Professor Joaquim Lopes

Estudantes:

Catarina Guerreiro

Diana Cunha

Marta Martins

Sofia Barão

Setúbal

Ano lectivo 2009/2010


 Modelo Conceptual de Virginia
Henderson:

O modelo conceptual de Virginia Henderson surgiu em meados dos anos


50, no qual estavam patentes influências da pirâmide das Necessidades
Humanas de Maslow e da teoria psicossocial do desenvolvimento de Erickson.
Para além disso, este modelo conceptual estava associado ao paradigma da
integração, em que a Enfermagem era principalmente orientada para a pessoa.
Assim, a pessoa passou a ser considerada como um todo - composto por
partes que interagem entre si – ou seja, passou a ser vista como um “ser bio-
psico-socio-cultural-espiritual”.

 Principais Conceitos:

 Enfermagem:

Henderson definiu a enfermagem em termos praticáveis afirmando que:

“A única função da enfermeira é assistir o indivíduo, doente ou saudável, no


desempenho das actividades que contribuem para a saúde ou para a sua
recuperação (ou para a morte pacifica) que executaria sem auxílio, caso
tivesse força, a vontade e os conhecimentos necessários. E fazê-lo de modo a
ajudá-lo a conseguir a independência tão rapidamente quanto possível”.

 Saúde:

Henderson não apresentou a sua definição de saúde, mas equiparou saúde


a independência. Via saúde como sendo a capacidade do doente desempenhar
as 14 necessidades básicas do modelo da teórica sem ajuda.

 Ambiente:

Define saúde segundo o Webster’s New Collegiate Dictionary, como sendo


o conjunto de todas as condições e influências externas que afectam a vida e o
desenvolvimento de um organismo.

 Pessoa (doente)

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Via o doente como um indivíduo que necessita de assistência para alcançar
a saúde e a independência ou ter uma morte pacífica. A mente e o corpo são
inseparáveis e o doente e a sua família são considerados como um só.

 Necessidades

Henderson identificou 14 necessidades básicas do doente:

1º- Respirar com normalidade;

2º- Comer e beber adequadamente;

3º- Eliminar os resíduos corporais;

4º- Movimento e manutenção de uma postura adequada;

5º- Repousar e dormir;

6º- Seleccionar roupa adequada, vestir-se e despir-se;

7º- Manter a temperatura corporal dentro de limites aceitáveis, adaptando a


roupa às modificações

do ambiente;

8º- Manter o corpo limpo, bem cuidado e proteger a pele;

9º- Evitar os perigos do ambiente e ferir outras pessoas;

10º- Comunicar com os outros, exprimindo emoções, necessidades, medos e


opiniões;

11º- Exercer a sua religião de acordo com o culto que professa;

12º- Trabalhar de modo a sentir-se realizado;

13º- Jogar e participar em diversas actividades recreativas;

14º- Estudar, aprender e descobrir ou satisfazer a curiosidade que conduz ao


desenvolvimento normal e à saúde.

 Principais Pressupostos do modelo


teórico:

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Os pressupostos subjacentes ao modelo de Virginia Henderson tiveram
como alicerces certos valores, convicções e teorias, os quais eram
fundamentais para as atitudes que a enfermeira deveria adoptar ao relacionar-
se com o doente.

 Enfermeira: a sua função essencial é ajudar os indivíduos saudáveis ou


doentes; integra uma equipa médica; actua independentemente do médico,
aliás a enfermeira deve diagnosticar e tratar um indivíduo sempre que for
necessário. Todavia, deve ter sempre em conta as prescrições do médico; os
seus conhecimentos abrangem a área das ciências biológicas das ciências
sociais; tem capacidade para avaliar as necessidades humanas; os catorze
componentes dos cuidados de enfermagem abrangem todas as possíveis
funções de enfermagem.

 Pessoa/Doente: deve conservar o equilíbrio físico e emocional, na


medida em que o corpo e a mente são estruturas inseparáveis; o doente
necessita de ajuda para obter a sua independência e forma com a sua família
uma só unidade; a satisfação das suas necessidades é abrangida pelos
catorze componentes da Enfermagem.

 Saúde: é uma característica da vida imprescindível ao funcionamento


humano e requer não só independência, mas também interdependência; a
enfermeira não deve concentrar-se tanto no tratamento da doença, mas sim na
promoção da saúde; os indivíduos que tenham o conhecimento necessário,
força e vontade conseguirão alcançar e/ou manter a saúde.

 Ambiente: os indivíduos saudáveis são capazes de controlar o seu


ambiente, mas a doença pode interferir com essa capacidade; os enfermeiros
devem adquirir formação sobre medidas de segurança e, por consequência,
devem proteger os pacientes de possíveis lesões e reduzir ao mínimo as
probabilidades de lesão; é muito importante conhecer os hábitos sociais e as
práticas religiosas de maneira a valorizar os perigos.

 Postulados:

 A Relação Enfermeira-Doente

Existem três níveis de relação enfermeira-doente:

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 A enfermeira enquanto substituta do doente – quando o doente se
encontra vulnerável e em estado grave, a enfermeira complementa-o,
tornando-o inteiro.

 A enfermeira enquanto auxiliar do doente – quando o doente se


encontra em convalescença, a enfermeira ajuda-o a recuperar a sua
independência.

 A enfermeira enquanto parceira do doente – o doente e a enfermeira


constroem em conjunto o plano de cuidados.

Assim, a enfermeira e o doente trabalham sempre com o objectivo da


independência ou uma morte tranquila.

 A Relação Médico-Enfermeira

Para Henderson as enfermeiras tinham um papel distinto do médico. O


plano de cuidados formulado pela enfermeira e pelo doente tem que ser
implementado de forma a promover o plano terapêutico prescrito pelo médico.
Contudo, as enfermeiras não seguem as ordens dos médicos pois, segundo
Henderson, questionam a filosofia “que permite ao médico dar ordens aos
doentes ou a outros profissionais de saúde”.

 A Enfermeira enquanto Membro da Equipa de Saúde

A enfermeira trabalha em interdependência com os outros profissionais


de saúde e estes ajudam-se mutuamente para concretizar o programa de
cuidados, mas não devem realizar o trabalho uns dos outros.
Henderson considerou que no programa de cuidados, é necessário a
colaboração do doente e família, dos diferentes profissionais de saúde e até
um membro do clero. Mas estes têm diferentes níveis de importância ao longo
do processo, consoante a necessidade do doente.

 Referências Bibliográficas:

TOMEY, Ann; ALLIGOOD, Martha – Teóricas de Enfermagem e a sua obra


(Modelos e Teorias de Enfermagem). 5ª ed. Loures: Lusociência, 2002. ISBN
972-8383-74-6.

 Referências Electrónicas:

5
http://www.ipolisboa.min-saude.pt/Default.aspx?Tag=CONTENT&ContentId=1225

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