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A liberdade do Povo de Deus

Estamos passando por momentos muito conturbados em nosso país e agora que se aproxima a data da
nossa independência, vale a pena refletir no que nos faz realmente livres ou, pelo contrário, o que pode
acabar minando nossa liberdade. Para isso, vale a pena relembrar um pouco da história do povo que Deus
escolheu por sua herança, o povo de Israel, que pode traçar sua ascendência até Abraão quando ainda
vivia em uma terra distante da prometida e lá recebeu um chamado de Deus para partir em busca de um
lugar melhor, sob a promessa de que seus herdeiros seriam mais numerosos que as estrelas do céu.

Pelo menos de maneira geral, conhecemos um pouco dessa história. Sabemos que chegaram ao Egito por
uma fome muito grande que passavam. Foram recebidos pelo seu irmão José, que tinha grande estima
do faraó, mas logo outro faraó entrou no poder e escravizou os israelitas. Foram escravos naquele país
até que surge na história o pequeno Moisés, que cresce como príncipe no Egito, mas que descobre suas
origens israelitas e vendo o sofrimento do seu povo o liberta da escravidão na Páscoa de Israel. Esse povo
então perambula pelo deserto durante anos, até que chegam a terra prometida, de onde mana leite e
mel. Conseguem expulsar os que aí viviam e passam a viver nesse lugar abençoado. Agora sucede-se no
poder juízes e reis, que vão guiando o povo nas vicissitudes da vida até a chegada de um homem chamado
Jesus que dará um rumo novo a essa história.

Nesse pequeno (E muito incompleto) reconto da história de Israel, falta um detalhe muito importante. Na
verdade, não é um mero detalhe, mas algo sem o qual não se entende de maneira nenhuma tudo o que
aconteceu. Falta a presença de Deus. Quis tentar contar essa história sem Deus porque penso que é uma
maneira, muito presente hoje em dia, de entender a realidade hoje e que faz muito dano. Quem hoje em
dia pelo menos faz o esforço por colocar nas mãos de Deus o curso da história, de buscar ver com os seus
olhos tudo o que acontece ao nosso redor, sabendo que Ele é um Pai providente e que tem cada um dos
cabelos de nossas cabeças contados? Muitas vezes nem nós católicos o fazemos, quem dirá o resto do
mundo que parece querer deixar a Deus cada vez mais fora da realidade.

Se colocamos Deus na equação, vamos compreendendo que a liberdade está diretamente relacionada
com a obediência ao seu Plano de Amor. Na mentalidade atual, ser obediente é quase sinônimo de perda
de autonomia, mas quando olhamos para a história de Deus com o seu povo, vemos que na realidade não
é bem assim. Deus tem compaixão de Israel e quer livrá-lo de sua escravidão e por isso lhes concede
Moisés. Enquanto caminham sob a guia desse enviado de Deus, o Senhor livra seu povo da servidão, lhes
dá o maná por alimento e a água que sai da rocha por bebida. Os faz caminhar sem que suas sandálias se
desgastem, em suma, Deus fornece tudo o que necessitam para essa travessia até a terra prometida.

O povo de Israel, por sua vez, oscila entre momentos de fidelidade e momentos de rebeldia. Em vistas de
algumas dificuldades, vacila em confiar cada vez mais no Senhor e muitas vezes viram suas costas àquele
que os libertou e que os acompanha em cada passo. Nesses momentos, Israel volta a ser escravo de seu
pecado, desejando inclusive voltar a servidão do Egito. É preciso então que intercedam junto a Deus pelo
povo, para que tenha misericórdia desse coração duro. E Deus sempre está pronto para perdoar e receber
um coração contrito.

Hoje, como naquela época, Deus continua junto do seu povo que, a partir de Jesus, Deus feito homem, é
a Igreja. E também como antigamente, somente seremos realmente livres, independentemente da
situação social em que vivamos, dos problemas políticos e econômicos, se buscamos não virar as costas
ao Senhor no meio de toda essa tribulação. Somente de “mãos dadas com Ele” é que poderemos suportar
com paciência as dificuldades e comprometer-nos com esperança em realizar um país mais honesto e
livre que desejamos todos.

Em um momento gritamos independência ou morte. Mas que essa independência não signifique nunca
um afastamento de Deus, único alicerce capaz de nos manter unidos e caminhando rumo a uma vida
realmente verdadeira e livre. Uma independência de Deus leva necessariamente, como sabemos pela
história do povo de Israel, a perda da liberdade que tanto almejamos e que com tanto esforço queremos
afirmar.

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