Título
SEMANA 1
Descrição
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando
obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A
pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do
autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal
de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara
que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos
relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias,
que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se:
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?
R - Não, o pedido de reconsideração tem natureza de sucedâneo recursal, ou seja, apesar de
possuir as mesmas finalidades não está indicado na lei como um recurso, e o tema obedece ao
princípio da taxatividade.
SEMANA 2
Descrição
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida
Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando
obter reconhecimento da abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento
de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a
associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi
prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se:
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?
R -O amicus curiae poderá ter seu ingresso solicitado de ofício pelo juiz ou através de
requerimento. Contribui para o esclarecimento da questão em razão de seus conhecimentos
específicos, democratizando assim o debate judicial. Está previsto no art. 138 NCPC.
SEMANA 3
Descrição
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o
objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação,
constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o
autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano
pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no
valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a
sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória
que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado
a título de indenização. Diante do caso indaga-se:
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?
R- Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido
combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não
é possível tratar a questão em preliminar de apelação. A apelação somente servirá para insurgir-
se em relação a condenação referente a 10 mil reais atualizado e corrigido.
3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação nas seguintes
hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ) :
(A) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja
antecipada ou cautelar.
(B) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no efeito
suspensivo.
(C) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos de
indeferimento da inicial.
(D) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento ordinário ou
sumário, cautelar ou execução
SEMANA 4
Descrição
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter
a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente
por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na
hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida
distribuição, foi encaminhado pelo relator para o julgamento eletrônico, dispensando-se a
sessão de julgamento. Agiu adequadamente o relator?
R – Em virtude da revogação do Art. 945, NCPC, o relator não agiu adequadamente (lei
13.256/16)
SEMANA 5
Descrição
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora
Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência
de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da
autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e
omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação
da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no
prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz?
R-Não, O NCPC alinhou a interrupção também para os Juizados Especiais Cíveis conforme a regra
do art. 1065 e com isso a parte ainda está no prazo para propor o recurso.
SEMANA 6
Descrição
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo
federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das forças armadas.
Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que foi encaminhado ao
Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação ao texto
constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso
extraordinário. Agiu adequadamente o relator?
R - O relator deveria remeter os autos ao STJ para que fosse examinada a questão Federal
conforme art. 1033 NCPC.
Art. 1.033. Se o Supremo Tribunal Federal considerar como reflexa a ofensa à Constituição
afirmada no recurso extraordinário, por pressupor a revisão da interpretação de lei federal ou de
tratado, remetê-lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento como recurso especial.
2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada deverá
oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007)
a) não ser provido pelo STJ;
b) não ser provido perante o juízo a quo;
c) não ser conhecido pelo juízo ad quem;
d) não ser provido pelo juízo ad quem.
SEMANA 7
Descrição
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de
direito em face da União, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná
selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior
Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a
suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no território nacional.
Diante dessa circunstância indaga-se
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a
desistência da ação? Em que fase processual?
R- Sim, é possível a desistência até a prolação da sentença - art. 1040 p. 1º NCPC.
Art. 1.040. Publicado o acórdão paradigma:
§ 1o A parte poderá desistir da ação em curso no primeiro grau de jurisdição, antes de proferida
a sentença, se a questão nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da
controvérsia.
A parte deverá realizar o instituto do distinguish, ou seja, fazer a distinção entre o seu caso e
os demais, buscando desafetá-lo e assim dar prosseguimento ao seu processo. Art.1037,
parágrafo 9º.
SEMANA 8
Descrição
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi
devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados
para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferida para sessão do
dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de
Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não
poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao
patrono de Manoel?
Não assiste razão ao advogado de Manoel, uma vez que o Art 935 NCPC diz, cujo julgamento
tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.
Art. 935. Entre a data de publicação da pauta e a da sessão de julgamento decorrerá, pelo
menos, o prazo de 5 (cinco) dias, incluindo-se em nova pauta os processos que não tenham sido
julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão
seguinte.
SEMANA 9
Descrição
1) O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro fixou tese jurídica acerca da
legalidade de determinado tributo estadual em incidente de resolução de demandas
repetitivas suscitado pelo Juiz da 02ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital. A
OAB/RJ pretende formular requerimento para revisar a tese jurídica previamente fixada.
A referida instituição tem legitimidade para formular o requerimento?
a OAB/RJ tem legitimidade para formular o requerimento, Art 986 NCPC, a revisão faz-se pelo
mesmo tribunal de oficio ou mediante requerimento dos legitimados do Ministerio Publico e a
Defensoria Publica conforme Art 977 inciso III NCPC.
SEMANA 10
Descrição
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado
através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a
constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas, determinando que a
partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso nas
universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de
aplicação dos precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal
agiu adequadamente?
Conforme o artigo 927 §3°: na hipótese de alteração de jurisprudência dominante do STF e dos
tribunais superiores ou daquela oriunda de julgamento de casos repetitivos, pode haver
modulação dos efeitos da alteração no interesse social e no de segurança jurídica. E conforme o
artigo 987 § 1° e § 2°
O Sistema de Precedentes exige que haja a modelação temporal para manter a segurança
nas relações jurídicas e a atenção aos interesses sociais, Art.927, parágrafo 3º.
SEMANA 11
Descrição
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel
cujo pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José,
diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde
ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do
descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial
visando a execução da garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não
mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação
de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC/2015, em face de José e
do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o
feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir
vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente?
Não, a consignação de pagamento era o modo correto, pois ouve duvida objetiva de quem era o
credor. O juiz agiu incorretamente.
3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas, conforme a
disposição do CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar contas, é incorreto afirmar
que, em consequência:
a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença.
b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as contas no prazo
de quarenta e oito (48) horas.
c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias, sendo julgadas
segundo o prudente arbítrio do Juiz.
d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as contas,
também, imporá a este a pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar,
caso não cumpra a condenação no prazo fixado.
SEMANA 12
Descrição
1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido
marido Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras
declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros do de cujus. Considerando que
Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via Jato, a inventariante propôs Apuração de
Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus
pela sociedade empresária. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia
contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na apuração de haveres em favor do
Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o
argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta indagação,
deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo orfanológico é
absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC/2015. O Tribunal de Justiça
confirmou a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa
procedem?
Não pois o Art. 612. O juiz decidirá todas as questões de direito desde que os fatos relevantes
estejam provados por documento, só remetendo para as vias ordinárias as questões que
dependerem de outras provas.
3) Maria Eduarda ingressou com uma ação de dissolução da união estável em face de
José Antônio que tramitou perante o juízo de família da Comarca de Juiz de Fora. No
entanto, Maria pretende receber sua parte referente à cota de seu ex-companheiro na
sociedade empresária fornecedora de frangos na cidade. Nesse caso, como deverá
proceder a autora para apuração de haveres da quantia que tem direito em relação à
referida sociedade:
a) ajuizar ação de dissolução parcial da sociedade empresária para obter a apuração de
seus haveres;
b) deverá requerer partilha da cota referente ao ex-companheiro através de incidente
processual nos autos da ação de dissolução de união estável;
c) a ex-companheira não tem legitimidade para propor a dissolução parcial da sociedade;
d) deverá propor ação própria em face somente de João Antônio.
SEMANA 13
Descrição
1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o
fundamento de que o réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente
e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido possessório para determinar a retomada da
posse do imóvel em favor de Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente
expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta
opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC/2015, para defesa de sua
propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de
12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel antes
mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu corretamente o advogado de Diego e Marieta ao
opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes?
Sim, pois é o meio correto para garantir direitos de terceiros. Pois não era parte do processo.
2) Assinale a alternativa correta acerca dos embargos de terceiro (XLVI Concurso para
Juiz de Direito – TJ/RJ).
(A) Os embargos de terceiro podem ser opostos a qualquer tempo, seja na fase de
conhecimento, fase de execução ou processo de execução.
(B) Admite-se a prova testemunhal nos embargos de terceiro.
(C) O prazo para resposta do embargado é igual ao prazo para apresentação de defesa em
procedimento comum que segue o rito ordinário.
(D) Não se admitem embargos de terceiro pelo cônjuge, quando o fundamento é a
proteção de bens que integram sua meação.
SEMANA 14
Descrição
1) Josefa adquiriu um automóvel financiado, através de contrato de alienação fiduciária,
em 60 parcelas pelo Banco LXZ. No entanto, após o pagamento 35ª parcela Josefa não
teve mais condições de adimplir com sua obrigação contratual ocasionando a venda
extrajudicial do veículo. Após a realização da venda extrajudicial do bem, o referido
banco ajuizou ação monitória para levantar o valor correspondente ao saldo remanescente
em face de Josefa. O Juiz indeferiu a petição inicial sob o fundamento de que inexiste
interesse de agir. A decisão do juiz está correta?
o juiz agiu corretamente pois o banco deveria ter entrado com o valor certo devido, e não para
levantar o valor ao saldo correspondente. Art 700 § 2o Na petição inicial, incumbe ao autor
explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
§ 4o Além das hipóteses do art. 330, a petição inicial será indeferida quando não atendido o
disposto no § 2o deste artigo.
Resposta: Consoante Sumula 384 do STJ, admite-se a Ação Monitória, para levantamento de
saldo remanescente, sendo assim esta o juiz equivocado em sua colocação.
STJ - Súmula 384 Cabe ação monitória para haver saldo remanescente oriundo de venda
extrajudicial de bem alienado fiduciariamente em garantia
2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - Área
Judiciária):
a) segue o mesmo rito da ação de execução.
b) admite prova exclusivamente testemunhal.
c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e pode ter como
objeto a entrega de bem fungível.
d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que deposite o valor
integral do débito ou preste caução idônea.
e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo extrajudicial.
SEMANA 15
Descrição
1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial consensual
perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o
argumento de que a separação judicial consensual foi extinta após a Emenda
Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?
Agiu incorretamente o juiz, porque não foi extinto o procedimento de separação judicial pela EC
nº 66/2010. É possível promover separação judicial consensual, quando tiverem intenção de
romper apenas a convivência em comum e não o vínculo conjugal. O novo CPC não deixa
nenhuma dúvida pela possibilidade de separação consensual ou litigiosa, porque a disciplina em
seu texto
SEMANA 16
Descrição
1) O advogado de Joaquim ingressou com uma ação indenizatória em face da Loja Belga
Ltda com o intuito de obter indenização por danos imateriais devido à negação indevida
de seu nome. O Juiz julgou procedente o pedido para condenar a ré a pagar a quantia de
R$20.000,00. Na fase executiva, o advogado requereu o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, nos termos do art. 133 do CPC/2015, considerando que a referida
empresa se dissolveu de forma irregular. O juiz indeferiu o requerimento o exequente sob
o argumento de que não cabe o mencionado incidente no microssistema dos Juizados
Especiais Cíveis. Agiu adequadamente o Juiz?
o juiz não agiu adequadamente, Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as
fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em
título executivo extrajudicial.