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Comunicações

Estrangeiros mapeiam o Rio Grande do Sul: possibilidades de trabalho a partir do acervo


cartográfico do IHGRS
Danielle Heberle Viegas e Marcelo Vianna
Pontifícia Universidade Católica do RS - (PUCRS) |
Palavras-Chave: Cartografia Histórica - IHGRGS - Viajantes no Rio Grande do Sul

Resumo
Muitas pesquisas que adotam a temática “viajantes estrangeiros no Rio Grande do Sul” utilizam documentos escritos, tais como cartas, diários e livros de suas

experiências no Novo Mundo. Nossa proposta intenciona, por sua vez, apresentar as possibilidades que o estudo de fontes cartográficas pode agregar nesse sentido. Para isso,

nos valemos do acervo de mapas referente ao Rio Grande do Sul e à Região Platina, entre os séculos XVIII e XX, que se encontra sob a guarda do Instituto Histórico Geográfico

do RS (IHGRGS). A justificativa está baseada na inferência de que esse acervo – atualmente em processo de reorganização – foi, até o momento, pouco explorado pela

historiografia regional. São objetivos do trabalho, também, contextualizar as trajetórias dos cartógrafos viajantes no território sul rio-grandense e destacar como a investigação

de mapas – enquanto fontes imagéticas e discursivas – pode contribuir para um entendimento mais completo do olhar estrangeiro sobre o RS em diferentes épocas.

Artigo

1. Introdução

As reflexões comunicadas através do presente texto encontram a sua origem em um projeto que tem sido desenvolvido junto ao acervo cartográfico do Instituto Histórico

e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS) desde junho de 20111 . O trabalho pretende dar continuidade às tarefas vinculadas a outro projeto, de caráter mais amplo, realizado

em período anterior, cujas metas foram organizar, acondicionar e registrar o acervo da Instituição2 . A principal contribuição que o trabalho atual visa a agregar é a elaboração de

um Sistema de Pesquisa integrado ao Banco de Dados3 já existente, com o intuito de facilitar os serviços de busca a documentos cartográficos sob a guarda do IHGRGS. Além

disso, almeja-se a catalogação de mapas ainda não inseridos no Banco de Dados mencionado, bem como o encaminhamento de documentos cartográficos em mau estado de

conservação para serem submetidos à restauração, prática que será efetuada por uma empresa especializada na área que atua junto ao Instituto4 .

O contato inevitável com os mapas que compõem o acervo cartográfico do IHGRGS evidenciou feixes de pesquisa que extrapolavam o âmbito técnico no qual a

realização do trabalho amparava-se (conferência de dados, reorganização arquivística, apontamento de documentos não-catalogados, etc.). Cabe mencionar, nesse sentido, que

a mapoteca do IHGRGS notabilizou-se, de imediato, devido à grande quantidade de mapas históricos concernentes ao Rio Grande do Sul que contêm. Seguindo tal lógica, uma

das obras elaboradas com a finalidade de divulgar o acervo, logo após o término de sua organização inicial no ano de 2008, foi totalmente instituída a partir dos documentos

relativos ao território sul rio-grandense localizados no arquivo5 . Não obstante, a publicação subsequente foi dedicada à cidade de Porto Alegre6 .

A constatação acerca da abrangência quantitativa que os mapas referentes ao Rio Grande do Sul detêm na mapoteca do IHGRGS, ainda que seja levada em conta a

diversidade do referido acervo7 , forneceu aportes para o estabelecimento de uma próxima etapa de trabalho, marcada pelo questionamento dos dados qualitativos alusivos a

tais fontes cartográficas. Tão logo, inferiu-se que grande parte das produções cartográficas sobre o RS em período antecedente ao século XX foi assinada por estrangeiros,

notadamente europeus, que cruzaram a localidade em meio a suas viagens – tendo-se conhecimento de que alguns deles chegaram, até mesmo, a se estabelecer em território

gaúcho.

Em seguida, constatou-se que muitas pesquisas dedicadas ao estudo de viajantes no Rio Grande do Sul e no Brasil se valeram de informações obtidas, unicamente, por

meio da leitura de documentos escritos, tais como cartas, diários e livros8 . No mesmo sentido, diversos relatos de viajantes são aproveitados pela historiografia regional

somente com o intuito de complementar estudos mais abrangentes, dedicados a temas como “escravidão”, “cotidiano das cidades”, entre outros. Cabe ressalvar que,

presumivelmente, os próprios viajantes também tenham produzidos cartas cartográficas apenas à título de ilustração acerca de suas experiências no “Novo Mundo”; tal fator

influenciou, certamente, as características distintas de cada mapa, sendo que alguns são simplórios e ricamente detalhados.

Dentro desse panorama, as produções cartográficas são, usualmente, exploradas apenas como fontes secundárias de pesquisa.Com o intuito de colaborar para a

minimização dessa lacuna, este texto apresenta possibilidades de estudo sobre “viajantes europeus no Rio Grande do Sul”, a partir de alguns subsídios que os mapas podem

agregar ao estudo dessa temática.Anuncia-se, nessa direção, que esse trabalho busca se aproximar de autores que tenham em conta a potencialidade metodológica ofertada

pela documentação cartográfica, tal como o fez Daniela Fialho ao enumerar algumas das abordagens pelas quais um mapa pode ser explorado (2010, p. 14-15):

1) são imagens e, como tais, podem e devem ser analisados na sua especificidade, mas também como um texto que se dá a ler; 2) contêm elementos alfabéticos,
comportando uma escrita manifesta que também dá margem a uma análise discursiva; 3) produzem uma identidade da(s) cidade(s) por eles tratados, ao
estabelecerem um determinado recorte do espaço contido num tempo; 4) pretendem re-tratar a(s) cidade(s), o que remete, então, aos estudos e às indagações
que são feitos sobre o urbano e sobre as paisagens construídas sobre cidades (reais e imaginárias).

Tendo em vista essas observações preliminares, apresenta-se um estudo de caso realizado a partir de uma seleção de mapas produzidos por viajantes europeus que se

encontram sob a guarda do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul. Dentre as possibilidades arroladas, dar-se-á maior ênfase, por hora, àquelas que relacionam a

biografia e a formação profissional dos viajantes com o tipo de produção cartográfica específica que cada um produziu.

2. O Rio Grande mapeado: indicações a partir do acervo do IHGRS

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Para compor o referido estudo, foram elencados mapas de quatro viajantes europeus diferentes, a saber: o italiano Tito Lívio Zambeccari, o alemão Hermann Rudolf

Wendroth e os franceses Augustin Saint-Hilaire, Arséne Isabelle e Nicolau Dreys. A confecção de mapas reflete não só o ponto de vista (ou melhor, a leitura de mundo) desses

viajantes, mas a própria formação deles. Segundo Daniela Fialho: “como representação do mundo, a carta é uma construção imaginária (da realidade), mas que tem o poder não

só de orientar o olhar a percepção (do real) como também de criar a paisagem urbana” (op. cit., p. 15). Nesse sentido, cabe mencionar que em um momento em que as

especializações das profissões começam a tomar assento na Europa e América do Norte durante o século XIX (LARSON, 1977), os viajantes ainda se apresentavam investidos

de uma formação um tanto erudita, valendo-se, por exemplo, da condição de escritores, botânicos e cartógrafos para constituírem seus trabalhos.

Essas permeabilidades entre os campos de saber podem ser verificadas na obra de Tito Lívio Zambeccari (1802-1862): interessado pela Geografia e Ciências

Naturais, o revolucionário liberal fugido da Itália tomou parte da Guerra da Cisplatina e Revolução Farroupilha em sua passagem pelo RS. Quando foi capturado na Batalha de

Fanfa em 1836 e, posteriormente, degredado para o Rio de Janeiro, Zambeccari atuava como Secretário de Bento Gonçalves. Tamanho envolvimento nas duas guerras (que lhe

rendeu, por exemplo, a paternidade da bandeira e do escudo farroupilha), não impediu o viajante de elaborar o primeiro mapa (planta) conhecido da cidade de Porto Alegre,

datado de 1833.

Zambeccari confeccionou, também, um mapa do Rio Grande do Sul cujo exemplar disponível no IHGRGS trata-se de uma cópia realizada por Souza Docca. Esse mapa,

com medidas de 65 cm x 52 cm, fornece grande destaque à hidrografia do RS, sem descuidar dos quesitos técnicos, como o uso de escala (indicada em léguas portuguesas).

Por sua vez, o norte da Província pouco foi explorado no documento, possivelmente devido ao fato dessa parte do território ainda ser pouco explorada na primeira metade do

século XIX.

De formação menos notável, Hermann Rudolf Wendroth foi um mercenário alemão que integrou a legião dos “Brummers”9 , grupo engajado pelo governo brasileiro na

Guerra contra Rosas (1851). Sua atividade de maior destaque, no entanto, foi a pintura. Logo que chegou ao Brasil, desertou e passou a circular pelo território sul rio-grandense,

deixando um grande número de aquarelas que retratavam o cotidiano e as paisagens locais, tal como a nomeada “Porto Alegre vista do lago Guaíba”, de 1852.

Não menos importante, embora pouco lembrado, foi o seu mapa, “Carte der Provinz São Pedro do Rio Grande do Sul in Brazilien”, datado de 1856, localizado no

IHGRGS. A carta, com medidas de 33,5 cm x 24 cm, é um tanto imprecisa (não possui escala), se comparada àquela legada por Tito Zambeccari. O documento, no entanto,

evoca a influência da sua formação profissional – como artista, Wendroth não estava preocupado com a técnica da cartografia; o seu mapa, apesar de demarcar as principais

vilas e rios do território do RS, não os nomeia e admite limites bastante imprecisos.

Augustin Saint-Hilaire, Arséne Isabelle e Nicolau Dreys também registraram o Rio Grande do Sul através de mapas. Dos três, Augustin Saint-Hilaire (1779-1853)

certamente é o mais conhecido, graças ao grande número de obras deixadas por ele a partir de seus estudos sobre a flora e a fauna brasileira entre os anos de 1816 e 1822.

Como Lorelai Kury observou, o botânico Saint-Hilaire era “um homem ligado aos aspectos filosóficos da história natural e aos aspectos práticos de sua especialidade” (1995, p.

2). Saint-Hilaire foi influenciado pelo naturalista Alexander von Humboldt e, muitas vezes, afirmou a “missão superior” da civilização européia, empenhada em “auxiliar” os demais

povos através da Ciência.

Investido pelo governo francês, Saint-Hilaire explorou diversas províncias brasileiras, chegando ao Rio Grande do Sul em 1820. Suas experiências no sul, incluindo aí a

Banda Oriental, duraram até 1821, quando retornou ao Rio de Janeiro. Em 1822, voltou à França e ingressou na Academia de Ciências de Paris, publicando boa parte de suas

experiências no Brasil ainda em vida. No entanto, a obra que retrata o Rio Grande do Sul apenas veio a lume em 1887 e foi acompanhada de um mapa intitulado “Itinéraire des

cinq voyages accomplis dans l’intérior du Brésil – 1816-1822”. Curiosamente, nenhuma versão em português da obra contemplou a carta cartográfica de 31,1cm x 30,8cm, que

retoma a partir de um modelo de 1822, os pontos visitados pelo botânico francês, incluindo-se aí o Rio Grande do Sul (NEVES, 2007). Trata-se, portanto, de um mapa com

grande potencial de pesquisa.

Arséne Isabelle (1807-1888), por sua vez, foi um diplomata, comerciante e botânico que se radicou no Uruguai em 1830 – o mesmo integraria o Museu Nacional de

História Natural e Antropologia e seria cônsul-geral da França nesse país. O jovem botânico participou de uma expedição científica no início de 1830 que percorreu os territórios

argentino, uruguaio e rio-grandense e fez constar suas impressões na obra “Voyage à Buenos Ayres et à Porto Alegre par la Banda Oriental”, de 1835. Vale dizer que

Isabelle, igualmente aos demais viajantes, não se limitou a analisar os aspectos naturais da província rio-grandense, mas deixou suas impressões sobre a

organização social, com fortes críticas ao escravismo. A obra de Arséne Isabelle é acompanhada de um mapa intitulado “Carte dela République de L'Uruguay (Banda-

Oriental) et de Province de Rio Grande do Sul ou de São Pedro: comprenant cours de l'Uruguay et du de la Plata” de 1835. Esse mapa, de 28cm x 34,3cm e com escala em

léguas espanholas, possui grande qualidade técnica, destacando a hidrografia da região platina e rio-grandense, assim como os vilarejos locais. Uma novidade em relação aos

mapas apresentados até então, foi a tentativa de Arséne Isabelle de apontar as fronteiras, um tanto imprecisas, entre Uruguai e Rio Grande do Sul nesse período.

Já Nicolau Dreys (1781-1843) foi um militar, comerciante e viajante que viveu o Rio Grande do Sul entre os anos de 1817 e 1827. Fruto dessa experiência foi sua obra

“Notícia descritiva da província do Rio-Grande de São Pedro do Sul” de 1839, escrita quando já se encontrava radicado no Rio de Janeiro. A publicação, mal vista à época

pelos membros do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro que entenderam seu estilo como “impróprio e empolado” (IHGB, 1840, p.99), foi dividida em duas partes (topografia

física e topografia política) na qual Dreys procurou descrever a paisagem e a sociedade sulina, caracterizando os costumes da Província. Ponto interessante da obra foi a crítica

que Dreys lançou sobre outros viajantes, tal como Arséne Isabelle, pelo fato dele outros não terem se estabelecidos no Brasil e embasarem seus relatos apenas a partir de suas

“breves passagens” pelo país. Percebe-se, nesse sentido, uma preocupação não bem sucedida de Dreys em ser reconhecido como um intelectual, devido às críticas proferidas

pelo IHGB.

O autor anexou à obra um “Mapa do Teatro da Guerra na Província do Rio Grande de S. Pedro do Sul”. A carta, com 22,8cm x 17,4cm, tratou de apresentar o relevo,

com a toponímia das regiões, rios e vilas. Comparado aos demais mapas citados, é um tanto simples, sem escala, comparável apenas ao mapa de Hermann Wendroth (embora

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de qualidade superior a ele). Não contemplou, como observou Moacyr Flores (DREYS, 1990), a totalidade dos locais visitados por ele tampouco as descrições geográficas

descritas no texto. Certamente, a preocupação do autor foi o caráter ilustrativo da publicação, mas, mesmo à época, o mapa não escapou das duras críticas do IHGB, que o

encarou como demasiadamente resumido para a compreensão da topografia descrita em seu texto.

Considerações Finais

Devido aos limites impostos pelo presente texto, nem todos os viajantes selecionados em um primeiro momento puderam ser discutidos, tais como os suecos

CarlLindman (1856- 1928) e Jacques Diogo Funck (1715-1788) e o português José de Saldanha (1758-1808), além de produções realizadas por jesuítas. Igualmente, devido

ao caráter inicial da pesquisa, muitas reflexões não puderam ser expandidas.

Reservadas as contribuições que, sem dúvida, os trabalhos mencionados ao longo desse artigo agregaram ao estudo dos viajantes estrangeiros no Brasil e no Rio

Grande do Sul, acredita-se que a análise (exclusiva ou combinada) de registros cartográficos possa ampliar, ainda mais, a qualificação e o detalhamento de pesquisas voltadas à

área. Isso porque os mapas são importantes não só para aqueles que trabalham com a temática dos “viajantes”, mas, também, para os pesquisadores da história regional

gaúcha em geral e, ainda, para os profissionais interessados em abordá-los como fontes didáticas em sala de aula.

À guisa de uma conclusão reafirma-se que os mapas fornecem elementos decisivos para o estudo da sociedade a partir da qual foram elaborados: se, no século XVII, os

mapas localizados foram predominantemente assinados por jesuítas, nos setecentos os engenheiros e os cartógrafos dominam a produção de cartas geográficas, quase todas

elaboradas em função do desejo de demarcar fronteiras precisas na Região Platina. No século XIX, com o a advento do cientificismo, a documentação cartográfica, não à toa,

remete aos estudos realizados pelos viajantes a respeito das paisagens naturais do além mar. É importante assegurar, no mesmo sentido, que os mapas não são homogêneos –

Nicolau Dreys e Hermann Wendroth exibiram mapas mais simples em suas obras, enquanto Arséne Isabelle e Tito Zambeccari apresentaram cartas mais elaboradas.

Portanto, ressalva-se que os documentos cartográficos não podem ser interpretados de forma generalizada, já que investem-se de uma complexidade que deve ser

levada em conta para sua afirmação definitiva como uma fonte de pesquisa histórica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DREYS, Nicolau. Notícia descritiva da província do Rio Grande do Sul. 4.ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1990.

FIALHO, Daniela Marzola. Cidades visíveis: para uma História da Cartografia como documento de identidade urbana. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em História, Porto Alegre,

UFRGS, 2010.

ISABELLE, Arsène. Viagem ao Rio Grande do Sul. 2º ed. Trad. E notas de Dante de Laytano. Porto Alegre:Martins Livreiro Editor, 1983.

KURY, L. B. Auguste de Saint-Hilaire, viajante exemplar. Intellèctus (UERJ), Rio de Janeiro, v. Ano 2, n. 3, p. 1-11, 2003.

LARSON, Magali S. The Rise of Professionalism: A Sociological Analysis. Berkeley: University of California Press. 1977.

NEVES, Gervásio Rodrigo (Org.); MARTINS, Liana Bach; RADTKE, Márcia Piva.Mapa dos itinerários de Saint-Hilaire Viagem ao Rio Grande do Sul. 2007. Disponível em: <http://www.ihgrgs.org.br/artigos

/saint-hilaire.htm>. Acesso em 20.07.2011.

1
O referido Projeto, coordenado pela Profa. Dra. Cleusa Gomes Graebin e pela Profa. Dra. Nádia Weber Santos, está sendo desenvolvido através de uma parceria entre o UNILASALLE e o IHGRGS.
Formam a equipe de pesquisa, além dos autores do presente texto, os seguintes bolsistas de iniciação científica: Alexandre da Rosa, Liciane Machado e Douglas Angeli (alunos do curso de História –
Unilasalle).
2
O Projeto “Preservação do Acervo Cartográfico do IHGRGS” foi desenvolvido entre os anos de 2007 e 2008 e contou com o patrocínio da PETROBRÁS e da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
3
O Banco de Dados, gerado a partir do Programa ACESS, contêm informações detalhadas sobre cada mapa catalogado no IHGRGRS.
4
Refere-se, aqui, à “Oficina de Restauro Livro e Arte” coordenada por Sílvia M. Jansson Breitsameter. A empresa estabeleceu uma parceria com o IHGRGS e é responsável, atualmente, pela prevenção e
restauração de parte da documentação sob a guarda do Instituto.
5
NEVES, Gervásio Rodrigo; MARTINS, Liana Bach. A natureza na cartografia histórica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Metrópole, 2008.
6
NEVES, Gervásio Rodrigo (Org.); MARTINS, Liana Bach (Org.). Cartografia Virtual Histórica-Urbana de Porto Alegre. Porto Alegre, 2010.
7
Outras sessões importantes da mapoteca são: América do Sul e do Norte, Brasil, Mapas de Municípios, Mapas de Cidades e Mapas temáticos.
8
Um exemplo, nesse sentido, é o texto de CONFORTO, M. ; Natália Eilert Barella . A Pena, o Pincel e o Papel. Viajantes e viagens no Rio Grande do Sul do Século XIX. Ágora-Revista Eletrônica, v. 07,
p. 44-60, 2008.
9
Em português, “resmungões”. Os legionários, no entanto, chegaram ao final do conflito sem se engajar nas batalhas. Alguns deles se destacariam na vida provincial, como Carlos von Koseritz, Frederico
Hansel e Carlos Jansen.

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