Para as rodas do seu carros que não exercem tração (dianteiras nos carros de tração
traseira e traseiras nos de tração dianteira) isso não é um problema, pois não há ligação
entre elas. Elas giram independentes uma da outra, mas as rodas que tracionam são
conectadas, para que um só motor e transmissão possam girar ambas as rodas. Se o seu
carro não tivesse um diferencial, as rodas seriam ligadas uma à outra, forçadas a girar na
mesma velocidade. Isso difícultaria fazer curvas importaria esforço no carro para que
pudesse realizá-las, um dos pneus teria de patinar, o que exige muita força em razão dos
pneus modernos e das estradas de concreto. Essa força teria que ser transmitida através
do eixo de uma roda para outra, submetendo os componentes do eixo a um enorme
esforço.
O que é um diferencial?
O diferencial é um mecanismo que divide o torque do motor para duas direções,
permitindo a cada saída rodar a uma velocidade diferente
O diferencial é encontrado em todos os carros e picapes modernos, e em muitos
veículos com tração em todas as rodas (com tração permanente nas quatro rodas). Estes
veículos com tração em todas as rodas necessitam de um diferencial entre cada conjunto
de rodas com tração e também um entre as rodas dianteiras e traseiras, pois as rodas
dianteiras percorrem uma distância diferente das traseiras quando o carro faz uma curva.
Sistemas com tração nas quatro rodas temporária não têm um diferencial entre as rodas
dianteiras e as traseiras; ao invés, são todas ligadas de forma que as rodas da frente e as
de trás girem à mesma velocidade média. É por isto que, quando as quatro rodas estão
engatadas, esses veículos são difíceis de manobrar sobre concreto.
Diferenciais abertos
Vamos começar com o tipo mais simples de diferencial, chamado de diferencial aberto.
Primeiramente, necessitamos explorar a terminologia: a imagem abaixo indica os
componentes de um diferencial aberto.
Quando o carro está andando numa reta, ambas as rodas de tração estão rodando à
mesma velocidade. O pinhão está acionando a coroa e a caixa de satélites e nenhuma
das engrenagens satélites dentro da caixa de satélites está girando; ambos as planetárias
estão efetivamente imóveis em relação à caixa de satélites.
Note que o pinhão é menor que a coroa; esta é geralmente a última engrenagem de
redução no carro (o Hummer tem uma redução adicional em cada cubo de roda). Você
pode ter ouvido expressões como relação do eixo traseiro ou relação final de
transmissão. Isso se refere à relação do diferencial. Se a relação é 4;10:1, então a coroa
tem 4,10 vezes mais dentes do que o pinhão. Veja Como funcionam as engrenagens
para mais informações sobre relação de transmissão. Quando um carro faz uma curva,
as rodas giram em velocidades diferentes.
Existem dois tipos de força de atrito: força de atrito estático e força de atrito cinético.
Tanto um quanto o outro estão sempre contrários à tendência de movimento ou à
movimentação dos corpos.
Representado por Fe ela é a força que está contrária à tendência de movimento. Por
exemplo, quando queremos trocar o móvel de lugar tentamos empurrá-lo ou puxá-lo até
onde queremos que ele fique, no entanto, em alguns casos percebemos que ele não sai
do lugar, pois a força que imprimimos sobre ele não é suficientemente grande para que
ele possa sair do estado de repouso. O que acontece é que a força de atrito é maior que a
força que aplicamos sobre o móvel que queremos trocar de lugar. Essa força que
aparece quando os corpos estão em repouso é chamada de força de atrito estático e é
representado da seguinte forma:
Fate = μe.N
Onde μe é o coeficiente de atrito estático.
Também chamado de força de atrito dinâmico, esse é o atrito que aparece quando os
corpos estão em movimento, ou seja, ele é contrário à movimentação dos corpos. Por
exemplo, quando um carro está se locomovendo em uma estrada e precisa frear o carro
bruscamente, o carro para, no entanto esse fato só é possibilitado devido à força de
atrito, contrária ao movimento do carro, existente entre os pneus e o asfalto.
Matematicamente, temos que a força de atrito cinético é escrita da seguinte forma:
Fatc = μc.N
Onde μc é chamado de coeficiente de atrito cinético.
Comparando a equação geral da força de atrito com a força de atrito estático e dinâmico,
temos que para um corpo que está em repouso a força de atrito é variável até μN, ou
seja, até a eminência do movimento. E para um corpo que está em movimento tem-se
que a força de atrito é constante e igual a μN.
Obs: Existem superfícies de mesmo material onde o coeficiente de atrito cinético é
menor que o coeficiente de atrito estático. Isso ocorre porque a força de atrito cinético
varia conforme a velocidade do corpo.
1 – Atrito é o nome da força tangencial á interface comum entre dois corpos quando,
sobre a ação de uma força externa, um dos corpos se move ou tende a se mover
relativamente á superfície do outro.
3 – Usa-se a palavra atrito para designar a energia dissipada na interface entre corpos
em movimento ou com tendência a movimento.
Conceito
No campo de estudo da tribologia não há uma definição única para atrito. Seguem 3
definições diferentes sobre o termo:
2 – Segundo Blau, P. J[2]: atrito pode ser definido como a resistência ao movimento
relativo entre dois corpos em contato paralela a superfície que os separa.
3 – Segundo Kappl, M e Butt, H.J[3]: atrito é a força entre duas superfícies que
interagem que resiste ou impede o movimento relativo.
1) Os corpos deve ou não estar em contato para que as forças de atrito atuem?
A primeira e segunda definição são explícitas quando dizem que os corpos devem estar
em contato. Porém, se entre os corpos há fluido, estes não estariam em contato, mas
ainda assim haveria resistência ao movimento, esta força também é força de atrito.
Assim, as definições 1 e 2 abrangem apenas o atrito seco não incluindo os demais. Já na
definição 3 não há esta restrição, portanto, não implica que deve haver contato entre a
superfície dos corpos para que exista força de atrito. Além disso, em última instância, as
forças eletromagnéticas de repulsão entre os átomos impedem que ocorra o contato, mas
isto olhando em uma escala muito pequena.
2) A definição de atrito deve ou não considerar a condição de repouso?
Nas definições 1 e 2 diz-se que atrito é uma resistência ao movimento relativo, ou seja,
os corpos devem estar se movendo um em relação ao outro, o atrito mencionado é o
dinâmico ou cinemático. Estas definições excluem o atrito estático que, aquele que
dificulta o movimento inicial. A terceira definição corrige este problema ao adicionar a
expressão “que impede”.
Lei de atritos
As forças de atrito têm uma grande importância em todos os processos que ocorrem na
Natureza. Elas se originam, evidentemente, nas áreas de contacto entre dois corpos.
Assim, uma caixa entra em repouso logo que paramos de arrastá-la sobre o solo. As
forças de atrito formadas nas áreas de contacto travam-na. Por outro lado, temos que
empregar uma força para movê-las do lugar, empurrando ou puxando. Podemos medir o
valor da força de atrito. Puxamos uma caixa ou um bloco sobre uma base horizontal e a
força necessária empregada é medida por meio de um medidor de forças. Esta é a força
que se iguala, em intensidade, à força de atrito que dificulta o movimento.
A origem do Atrito
A origem da força de atrito é de natureza electromagnética, e deve-se à interacção entre
as nuvens electrónicas dos átomos localizados nas zonas de contacto entre os corpos. As
"superfícies" aparentemente planas de materiais não o são de facto, estão cheias de altos
e baixos com "picos" que podem atingir vários milhares de raios atómicos.
Quando duas "superfícies" de dois sólidos são postas em contacto, há de facto apenas
uma pequena superfície de contacto entre eles. Nessas pequenas regiões de contacto os
materiais ficam "soldados": os picos aderem uns aos outros em virtude das forças de
coesão inter-moleculares. Mas quando os materiais são empurrados um em relação ao
outro, esses inúmeros mas minúsculos "pontos de soldagem" entram em ruptura, dando
lugar a outros à medida que novos contactos vão sendo realizados.
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Princípios do Atrito
Escrevendo a 2ª Lei de Newton para um corpo num plano inclinado com atrito em
movimento rectilíneo e uniforme, teríamos como componentes na direcção de cada
eixo, as expressões 1 e 2 a seguir:
Um livro assente sobre uma mesa é empurrado com uma pequena força horizontal, F,
exercida com a mão, da esquerda para a direita como mostra a fig. 2
Se esta força for suficientemente pequena o livro não se desloca. Porquê? Por causa de
uma força que se gera na interface livro-mesa: a mesa também passa a exercer uma
força sobre o livro que contraria a força F. Trata-se da força de atrito que está
representada na fig. 2 pelo vector ƒe.
Esta é uma força de atrito estático assim chamada porque não há movimento relativo
entre o livro e a mesa. Mas quando a força exercida pela mão aumenta, o livro começa,
de facto, a deslocar-se sobre a mesa. Continua a existir uma força de atrito mas verifica-
se que ela é menor. Na fig. 3 esta força de atrito cinético está representada por ƒc.
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Note-se que a expressão anterior, que traduz uma lei empírica, é uma relação entre
grandezas de vectores e não entre os próprios vectores já que estes são perpendiculares
entre si. Na fig. 4 (a) representa-se uma caixa assente sobre uma superfície horizontal, à
qual se aplicou uma força F que a obriga a deslocar-se para a direita. As outras forças
aplicadas são o peso, P, a força normal N que a superfície horizontal exerce sobre a
caixa e que contraria o peso, e a força de atrito cinético ƒc que é horizontal (portanto,
perpendicular a N) e que aponta no sentido oposto ao da velocidade.
Representações de forças como a da fig. 4 têm de ser vistas como esquemáticas:
Note-se que o conjunto de forças aplicadas obrigaria a caixa a rodar (tal como o objecto
da fig. 4). Por isso, e sabendo-se que apenas existe movimento de translação, há toda a
vantagem em representar o corpo por um ponto onde todas as forças estão aplicadas,
como na fig. 4. No caso de superfícies sólidas em contacto estarem secas, o coeficiente
de atrito cinético é praticamente independente da velocidade do movimento relativo.
Mas, em geral, as forças de atrito dependem da velocidade, como veremos no final deste
trabalho. Analisemos agora o atrito estático que se gera entre superfícies que estão
imóveis uma em relação à outra, mas sujeitas a forças que solicitam o seu movimento
relativo. Retomemos o exemplo da fig. 2 em que se aplica uma força F a um livro
assente sobre uma mesa mas com intensidade tal que este não se desloca em virtude do
aparecimento de uma força de atrito estático, igual a F, mas com sentido oposto. Se a
força directamente aplicada aumentar e o corpo continuar sem se deslocar, é porque a
força de atrito também aumentou. Mas, continuando a aumentar a intensidade de F, a
certa altura o livro começa a mover-se sobre a superfície, como sabemos. A força de
atrito estático já não pôde crescer mais do que um certo valor e portanto já não pôde
acompanhar o crescimento de F. Dizemos que a força de atrito estático atingiu o seu
máximo valor possível o qual depende, por um lado, da natureza dos materiais em
contacto e, por outro lado, da força de reacção normal sobre o objecto.
onde ƒe,máx é o coeficiente de atrito estático. Como a força de atrito estático pode variar
entre zero e um valor máximo, então:
O coeficiente de atrito estático é, em geral, superior ao coeficiente de atrito cinético. Já
todos devem ter reparado que é mais fácil manter um móvel em movimento sobre o
chão do que pô-lo em movimento. Na tabela seguinte apresentam-se alguns valores para
coeficientes de atrito.
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Conclusão
Em física, o atrito é a componente horizontal da força de contato que atua sempre que
dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. É gerada pela aspericidade
dos corpos (vide figura "ilustrativa"). A força de atrito é sempre paralela às superfícies
em interação e contrária ao movimento relativo entre eles.
A energia dissipada pelo atrito é, geralmente, convertida em energia térmica e/ou quebra
de ligações entre moléculas, como ocorre ao lixar alguma superfície.
Coeficiente de atrito
Chama-se de força de atrito dinâmico a força que surge entre as superfícies que
apresentam movimento relativo de deslizamento entre si. A força de atrito dinâmico se
opõe sempre a este deslizamento, e atua nos corpos de forma a sempre contrariá-lo
(tentar impedí-lo), mas nem sempre mostra-se oposta ao movimento observado do
corpo. Considere um menino que puxa um pequeno caminhão, que tem sobre sua
caçamba um pequeno cubo de madeira. A força responsável por colocar o cubo em
movimento quando o menino puxa bruscamente o caminhão, fazendo o cubo escorregar
pela caçamba, é a força de atrito, que neste caso atua na direção do movimento do cubo
- quando observado pela mãe do menino, suposta estática ao chamá-lo .
Para o caso de um homem empurrando uma caixa deve-se considerar que, se a caixa
ainda está em repouso enquanto o homem aplica a força, a força de atrito entre a caixa e
o plano de apoio será de atrito estático, sendo a força de atrito sobre a caixa contrária à
tendência de deslizamento da caixa para frente. Da mesma forma, sobre os pés do
homem, a força de atrito estará atuando no sentido a impedir o deslizamento dos pés
para trás, mas nesse caso a força de atrito estático sobre os pés estará apontando para
frente, tentando impor movimento ao homem (e à caixa). Caso a caixa deslize, a força
de atrito sobre a caixa devido ao atrito com a base de apoio será uma força de atrito
agora dinâmica, mas ainda estará se opondo ao deslizamento das superfícies em contato
e também ao movimento da caixa. Entretanto, para o caso dos pés do homem,
considerando que este não escorrega mesmo quando a caixa entra em movimento, a
força de atrito sobre os pés continua sendo de caráter estático mesmo quando o homem
caminha. Ela ainda estará apontando para frente, ainda estará se opondo ao
deslizamento dos pés sobre o solo, contudo mesmo sendo de caráter estático estará
aplicada em um corpo que se move, sendo esta força de atrito sobre os pés em verdade a
força responsável pelo movimento do homem (e do caixote) para frente.
Algo similar ocorre no pneu em rolamento. O pneu como um todo se move, mas o
ponto de contato é estático. Se o pneu não "patina", só rola, o atrito a se considerar é o
estático.
Repare que há sempre um par ação-reação de forças de atrito: se há uma força de atrito
no caixote aponta para trás, há uma segunda força de atrito atuando na base que o
sustenta (no solo), e esta força de reação, atuando na base, aponta para a frente, em
sentido oposto à primeira.
Quanto maior for a força normal, maior será o atrito entre os corpos.
Atrito estático
Chama-se de força de atrito estático a força que se opõe ao início do movimento entre as
superfícies, ou ao atrito de rolamento de uma superfície sobre outra. Por exemplo, pode-
se citar o atrito entre o pneu de um carro quando este não está escorregando sobre a
superfície (o que não implica que o pneu não possa estar rolando). Chama-se força de
atrito estático máxima à máxima força de atrito estático que pode existir entre duas
superfícies sem que estas entretanto deslizem uma sobre a outra.
Quando se tenta empurrar uma caixa em repouso em relação ao solo, nota-se que se
pode gradualmente ir aumentado a força sobre a caixa sem que esta entretanto se mova.
A força que se opõe à força aplicada sobre a caixa, e que a esta se soma para dar uma
resultante nula de forças, o que é necessário para manter a caixa em repouso, é
justamente a força de atrito estático que atua na caixa. A força de atrito estático é em
módulo igual ao da componente paralela à superfície da força aplicada pelo homem, até
que o bloco se mova. Entretanto, há uma força limite que o homem pode aplicar na
caixa sem que o caixote se mova: a componente desta força paralela à superfície iguala-
se à de atrito estático máxima, em módulo. Ao entrar em movimento, a força que o
homem exerce diminui bem se comparada à necessária para colocar o caixote em
movimento. Neste caso, a componente paralela da força que ele passa a exercer para
manter o caixote se movendo iguala-se em módulo à força de atrito dinâmico, e mostra-
se relativamente independente da velocidade do caixote (para baixas velocidades),
sendo esta consideravelmente menor do que a força máxima aplicada.
• | Fa.d.max | = μd.N
E a força de atrito estático máxima relaciona-se com a força normal da seguinte forma:
Nesse exemplo, para acharmos a força que o atrito exerce na rolha sobre a boca da
garrafa de vidro quando se tenta praticar a soltura da rolha de cortiça, precisamos antes
achar a área de contato entre a rolha e o bocal. Após obtermos esse dado por contas
matemáticas (superfície interna de um cilindro), é preciso achar também conhecer a
pressão exercida pela rolha no bocal. A pressão da rolha atuando sobre a área de contato
irá fornecer a Força Normal entre a rolha e o gargalo de vidro, e, conhecendo-se esta
força normal e também os coeficientes de atrito, basta utilizar a fórmula para obter a
Força de Atrito (e a força que se tem que fazer ) para se abrir tal garrafa.
Quando um corpo está sobre um plano inclinado e sob ação exclusiva da gravidade, a
intensidade da Força Normal que se utiliza para calcular a Força de Atrito corresponde à
componente perpendicular ao plano de contato, que pode ser calculada segundo a
expressão:
Atritos de desgaste