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IMUNOLOGIA

O Sistema imune é O “Sistema de detecção” do organismo e trabalha com base em receptores. O sistema imune é
constituído por um conjunto de células e órgãos que atuam em conjunto para detectar a presença de agentes não
próprios e montar uma resposta específica para a eliminação destes agentes.

Imunidade inata: é a linha de defesa inicial, estão de “prontidão” e programado para responder rapidamente as
infecções. A resposta imune inata detecta os patógenos de uma maneira mais genérica.
*é uma resposta imediata;
*dura horas;
*primeira resposta contra microrganismos.

Imunidade adaptativa: especificidade extraordinária para distinguir as diferentes moléculas e uma habilidade de se
“lembrar” e responder com mais intensidade e eficiência.
*é uma resposta demorada;
*dura dias.

Como ocorre*? A principal barreira do nosso organismo é a pele, nela temos células (a próxima linha de defesa são
macrófagos, neutrófilos que fazem a linha de defesa inata do organismo até que tenhamos uma resposta mais
eficiente do organismo) chamadas de células dendríticas CD que leva a informação (captura o organismo) pela
circulação linfática até o linfonodo. Lá a CD com a informação do patógeno vai “mostrar” para as células da resposta
adaptativa (que é mais demorada, porém mais eficaz) para os linfócitos são ativados e se proliferam e foram para o
local da infecção ajudar a eliminar o patógeno.

As células reconhecem/detectam o que é não próprio por meio de receptores que reconhecem componentes dos
patógenos (ex: dna, rna, açúcares da superfície).Os receptores das células da resposta imune adaptativa são muito
mais específicos do que os das células da imunidade inata.

 As duas respostas iniciam ao mesmo tempo (quando o patógeno entra em contato com o organismo)

DIFERENCIE RESPOSTA IMUNE INATA DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA: EM RELAÇÃO AO TEMPO DE RESPOSTA
A INATA ATUA EM HORAS ENQUANTO A DAPTATIVA PRECISA DE DIAS, A ESPECIFICIDADE DA INATA É LIMITADA E
FIXA, A ADAPTATIVA É ALTAMENTE DIVERSA E FORMA MEMÓRIA IMUNOLÓGICA. A RESPOSTA IMUNE INATE AGE
SEMPRE DE FORMA IGUAL INDEPENDENTE SE FOR O MESMO PATÓGENO A ENTRAR NO ORGANISMO POIS NÃO
TEM MEMORIA IMUNOLÓGICA DIFERENTE DA ADAPTATIVA QUE SE TORNA MAIS ESPECIALIZADA A MEDIDA QUE
ENTRA EM CONTATO COM O PATÓGENO.
O gráfico representa a diferença de uma
reposta imune adaptativa primaria para uma
secundária e em seguida uma primaria para
outro patógeno.
A resposta adaptativa vai ficando mais
específica, forte, rápida e eficaz ao entrar em
contato com o mesmo patógeno, mas isso não
interfere em outra resposta imune primária.

LINFOCITOS T : cd4(auxiliar) e c8(citotóxico) e o


regulador

Depois de eliminar o patógeno exitem mecanismos


que vão levar esse tecido pra homeostasia para o
tecido não ser lesado. E tem a geração de memoria
que garante que tenhamos maior resistencia para
aquele patogeno caso entremos em contato com
aquele microorganizmo de novo e essa memoria é
garantida exclusivamente por linfócitos

As células do sistema imune estão presentes na circulação sanguínea e linfática, precisam ser capazes de “patrulhar”
todo o organismo em busca de potenciais agentes infecciosos e montar uma resposta eficaz contra eles. O sucesso
desta resposta depende da perfeita organização destas células nos órgãos linfoides, da sua capacidade de migrar de
um tecido a outro e dos diversos mecanismos desempenhados por estas células.
fagocitos (macrofago e cd fagocitam mas são diferentes em relação a função primordial: o macrofago é uma celula
matadora já a cd tem a função de de ativar a resposta adaptativa ativando os linfócitos), granulocitos, apcs.
 Neutrófilos: seu acumulo é o chamado pus, ele é um granulócito e seus granulos são preenchidos de enzimas
que são importantes para usa função, se ele liberar esses granulos indiscriminadamente ele destruirá o
tecido, pois é pura protease portanto possui um mecanismo extremamente regulado.
 Neutrofilos: saem da medula ossea prontos para autar e ficam no sangu, só entram nos tecidos se realmente
precisarem, mediante receptores nas parede dos vasos

Macrófagos residentes: ficam no tecido


mesmo sem infecção. (micróglia>cérebro,
fígado, pulmão e baço.) surgem do tec.
Embrionário, no fígado fetal.
Macrófagos inflamatórios estão em lugares
que não possuem os macrófagos residentes,
e são recrutados mediante inflamação.
NÃO HÁ MACRÓFAGOS NO SANGUE, APENAS
MONÓCITOS.

 O mastócito tem vários glanulos, protege nosso corpo contra helmintos (vermes), ao encontrar algum ele
libera esses granulos e o mata. Mas pode atuar na hipersensibilidade que é a alergia. É uma célula tecidual.
Granulócitos: são os principais atuantes na
proteção contra helmintos.

 Mastócitos: não são encontrados na


circulação, é um ALÉRGENO.
 Basófilos: diferentemente dos
mastócitos, são encontrados no sangue.
 O Eosinófilo também está no sangue.

A principal, mais importante e potente, célula apresentadora de antígeno do sistema imune são as células dentríticas
CD. Possui mecanismos que capturam o PATÓGENO e o colocam dentro de um fagossomo e liberam enzimas dos
lisossomos dentro do fagossomo e a bactéria é degradada e os pedacinhos que sobram são associados a moléculas e
é apresentado na fora da célula para que os linfócitos T reconheçam, amadureçam e efetuem a resposta adaptativa.
Já os macrófagos e linfócitos B apresentam antígenos em outro contexto.
Também tem células residentes e recrutadas.
As residentes se originam do fígado fetal,
ficam constantemente nos tecidos (todos os
epitélios) recebem o nome de células de
Langerhans.

E as inflamatórias se originam a partir de


precursores da medula óssea e mediante
infecção migram para o tecido e originam as
células dentríticas que vão ajudar a ativar a
resposta imune naquele local.

Os linfócitos se originam na medula óssea,


mas amadurecem em locais diferentes.
O precursor do linfócito B fica na medula
óssea e passa por todo o processo de
diferenciação, maturação.

O linfócito T, o precursor se origina na


medula óssea, mas migra para o timo para
ser diferenciado para depois ir par a
circulação sanguínea a procura de uma
célula dendrítica apresentando antígeno
para ser ativado.

TANTO A MEDULA QUANTO O TIMO SÃO


ORGÃOS LINFOIDES PRIMÁRIOS: GERADORES
DE CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE.

JÁ OS SECUNDÁRIOS OU PERIFÉRICOS É O
LOCAL DE ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS T
(ATIVAÇÃOD A RESPOSTA IMUNE) EX:
LINFONODOS, BAÇO, E ORGÃOS LINFOIDES
ASSOCIADOS A MUCOSA.

Para otimizar a ativação da imunidade adaptativa, APCs e linfócitos se localizam em locais estratégicos nos órgãos
linfoides
Órgãos linfoides primários (central): medula óssea e timo; produzem fatores de crescimento e sinais moleculares
essenciais na maturação dos linfócitos
Órgãos linfoides secundários (periféricos): linfonodos, baço e tecidos linfoides associados a mucosas; locais de
ativação da imunidade adaptativa.
 TIMO: local de maturação de linfócitos T. os linfócitos T ao chegar no timo iniciam o processo de
diferenciação no córtex, e a medida que vão se diferenciando migram para a região medular do
órgão.
O LINFÓCITO ANTES DE SER DIFERENCIADO / MATURADO É CHAMADO DE NAIVE OU VIRGEM.
 SISTEMA LINFÁTICO: promove a drenagem de fluido interstiticial dos tecidos, e transporta
“amostras” de antígenos ou células dentríticas para os linfonodos.
 LINFONODO: tem uma anatomia que facilita a ativação da imunidade adaptativa. Todo linfonodo
tem um vaso linfático aferente (entra linfa) e um eferente (sai a linfa), e possui a distribuição das
células do sistema imune em locais específicos. Os linfócitos B ficam na zona cortical em acúmulos
foliculares e o linfócito T na zona medular, Os linfócitos chegam ao linfonodo pela circulação
sanguínea pelas HEV que tem um epitélio especializado para a passagem dos linfócitos para o
linfonodo, quem chega pela linfa são as células dendríticas apresentando antígenos que vão
maturar os linfócitos naive.

 BAÇO: sua função primária é remover células sanguíneas danificadas e partículas (imunocomplexos e
patógenos opsonizados). É um “filtro” do sangue. Possui macrófagos que eliminam essa partículas. A
poupa branca são as céluals do sistema imune propriamente ditas e a polpa branca são as hemáceas.

 TONSILAS: são as MALT , tecido linfoide


associados a mucosa.
RESPOSTA IMUNE INATA

A primeira linha de defesa do organismo é a barreira fisica, a pele. A segunda parte é composta pelo reconheicmento
desses patogenos pelos receptores da resposta imune inata e então começam a aconteder os mecanismos de
eliminação do patógeno. O terceiro passo é a celula dentritica capturar esse patogeno e migrar via circulação
linfática para o linfonodo e lá ativará os linfócitos que se tornam ativos e migram de volta para o local de infecção
onde irá ajudar as outras células da resposta imune inata a eliminar esse patógeno.

MECANISMOS DE DEFESA!!! Barreiras físicas e quimicas da imunidade inata: epitélios, peptídeos atimicrobianos.
Todas as barreiras físicas apresentam uma barreira mecanica, quimica e microbiológica.
PELE: a proteção mecânica da pele são as células epiteliais e também secretam alumas proteínas e pepptideos que
são importante na defesa, por exemplo: ácidos graxos, beta defensinas catelicidinas que tem a acação
antimicrobiana na pele.
INTESTINO: possui baixo pH, então a maioria dos patógenos não sobrevive a esse ambiente tão ácido. E as células
intestinais também secretam vários antimicrobianos e tem os movimentos peristalticos que acaba dificultando o
estabelecimento de colonias no nosso trato intestinal, por exemplo a diarreia ele faz esses movimentos para jogar
pra fora.
PULMÕES: o epitelio pulmonar é todo revestido plelas células ciliadas e o movimento ciliar acontece no sentido de
tentar joga rpra fora o que é indesejado mas acabou entrando pela respiração.
OLHOS, NARIZ, BOCA: a lágrima e a saliva apresentam lisozima que tem atividade antimicrobiana.
todos esses mecanismos são de defesa para evitar o estabelecimento de infecções.

RECONHECIMENTO DO PATÓGENO POR RECEPTORES DE CÉLULAS DA IMUNIDADE INATA: INFLAMAÇÃO E


MECANISMOS MICROBICIDAS.
Quando o patógeno entra em contato com a célula da imunidade inata o reconhecimento acontece via receptores.
Quando há a ligação com o receptor existe uma cascata de sinalização que é ativada e essa sinalização vai ativar um
determinado mecanismo imune. (de maneirra geral)

Assim que os receptores são ativados pela licação ligante-receptor(primeiro passo), o segundo passo do processo de
ativação é o recrutamento de uma proteína chamada “molécula/proteína adaptadora”, que é importante para dar
continuidade na sinalização desse receptor. O terceiro passo dessa via é a ativação de fatores de trancrição, pois a
proteína adaptadorea é importante por que é ela quem vai no núcleo e ativa a trancrição do gene de resposta
imune.
TODO RECEPTOR DA RESPOSTA IMUNE INATA QUE RECONHECE COMPONENTES DE PATÓGENOS(PAMPs) SÃO
CHAMADOS DE: RECEPTOR DE RECONHECIMENTO PADRÃO (PRR).

PAMPs são padrões


moleculares expressos pelos
patógenos e que podem ser
reconhecidos pelos PRRs . E
geralmente esses padrões
moleculares são moléculas que
os patógenos não podem
deixar de expressar, são
essenciais para a patologia
desse patógeno, significa que
se ele tentar de alguma forma
“expressar menos” para
enganar o sistema imune ele
pode morrer, pois esses
PAMPs são essenciais.
ex: DNA, RNA, AÇÚCARES.

Um exemplo claro é o LPS (lipopolisacarídeo) as bactérias gram-negativas o expressam e não podem deixar de
expressar (está associado a sua parede) é essencial para a vida da bactéria mas noss istema imune o reconhece
muito fácil.
OS RECEPTORES DA
IMUNIDADE INATA
CONSEGUEM
RECONHECER
DIFERENTES
CLASSES DE
PATÓGENOS.
DEFERENTE DA
RESPOSTA IMUNE
ADAPTATIVA, SEUS
RECEPTORES
DISTINGUEM
COMPONENTES
ESPECÍFICOS DE
CADA PATÓGENO
ESPECÍFICO.

Além desses receptores


reconhecerem PAMPs
que são moléculas de
patógenos, também
funcionam como um
alarme do sistema
imune para dano
celular. Se encontram
por exemplo um dna
que deveria estar
dentro do núcleo
vagando no meio extra
celular (apoptose/
necrose) pode iniciar
uma resposta imune
contra esse dna próprio.

OS PRRs PODEM RECONHECER NÃO SÓ PAMPs, MAS TAMBÉM OS DAMPs.


OS RECEPTORES ESTÃO PRESENTES EM LOCAIS ONDE HÁ UMA MAIOR POSSIBILIDADE DE
ENTRAR EM CONTATO COM O PATÓGENO: MEMBRANA CELULAR, CITOPLASMA,
ENDOSSOMO. NÃO EXITE RECEPTORES TOLL NO CITOPLASMA.

Receptores de reconhecimento
padrão: Toll-like receptors ou
receptores do tipo Toll (TLRs).

Em mamíferos, constitui uma


família de nove receptores. São
encontrados em dois locais da
célula, ou ligados na membrana
celular (TLR1, TLR2, TLR4, TLR5 e
TLR6) ou ligados no endossomo
(TLR3, TLR7, TLR8, TLR9).

\/

Os ligantes de TLRs são estruturalmente


diversificados e incluem produtos de todas as
classes de patógenos, eles também
reconhecem DAMPs

Sua estrutura: ele possui uma parte extracelular


e uma intracelular.

Extracelular: regiões com repetições ricas em leucina (chamados domínios LRR) flanqueadas por motivos de cisteína.
Importantes no reconhecimento do ligante. (para fora ca célula ou dentro da vesícula endossomal.
Os motivos de cisteína formam o domínio de ancoramento. Ancora o receptor da superfície da membrana.
Intracelular: domínios TIR (Toll/IL-1 receptor). Importante na sinalização. É nesse domínio que a proteína
adaptadora irá se ligar para ativar o receptor.

Quando patógenos se liga nesse receptor e é reconhecido, acontece então o recrutamento das proteínas
adaptadoras, que ativa o fator de transcrição que vai migrar para o núcleo e vai ativar os genes responsáveis pela
resposta imune. Os dois fatores de transcrição principais (únicos ativados durante a sinalização dos TLRs) são NFKB e
IRFs.

Moléculas adaptadoras: MyD88: sinaliza e ativa o fator de transcrição NF- B e IRFs TRIF: além de NF- B, ativa o fator
de transcrição IRF3.

Fatores de transcrição: NF-kB: ativa genes de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e moléculas microbicidas IRF3:
ativa genes de interferon tipo I (imunidade antiviral).

- Todos os TLRs, exceto TLR3, sinalizam via MyD88


- TLR4 sinaliza tanto via MyD88 quanto TRIF e é capaz de induzir ambos os tipos de respostas
- TLR7 e TLR9 sinalizam apenas via MyD88 e ativa tanto NF-kB quanto IRF3
 Se tirar a MyD88 de um indivíduo ele
não terá receptores tipo toll
funcionais.

TODO RECEPTOR DO TIPO TOLL SINALIZA VIA


MYD88 OU VIA TRIF, QUE LEVAM A DOIS
FATORES DE TRANSCRIÇÃO QUE É O NF-KB E
O IRF.

NF-KB é importante pra fazer inflamação e o


IRF importante para a imunidade antiviral.

Efeitos celulares da ativação de TLRs

• Ativação de fagocitose;
• Secreção de peptídeos antimicrobianos;
• Secreção de citocinas e quimiocinas
(inflamação);
• Proteínas anti-virais;
• Produção de ROS(radical livre);
• Expressão de moléculas de adesão;

Respostas celulares que macrófagos ativam


assim que detectam microrganismos.

- eventualmente patógenos podem escapar


para o citoplasma. Os receptores
intracitoplasmáticos (CITOSÓLICOS) são
importantes pois detectam patógenos que se
replicam no citosol (vírus, bactérias, parasitas);
toxinas secretadas por patógenos que se
replicam no compartimento endossomal.

Receptores do tipo NOD-like ou NLR.


Domínios NOD: promovem a
oligomerização do receptor mediante
ativação. Representado em azul.
Domínios LRR (similar aos TLRs) →
reconhecimento do ligante
(leucina).representado em verde.
Em especial dois deles o NOD1 e NOD2 que também sinalizam via FN-kB(ftor de transcrição) como os TLR. E são
muito potentes e especializados no reconhecimento de componentes de bactérias. Só reconhecem bactérias, apenas
bactérias o 1 e 2.

Expressos por células epiteliais de mucosas e fagócitos; NOD2 é altamente expresso em células de Paneth no
intestino
NOD1: reconhece ácido diaminopimélico (DAP) derivado de peptidoglicano de bactérias gram-negativas
NOD2: reconhece muramil-dipeptídeo (MDP) derivado de peptidoglicanas de bactérias gram-positivas e negativas.

RECEPTORES NLRP

NLRP: família de receptores (14 membros)


Após ativação, NLRPs se oligomerizam,
recrutam proteínas adaptadoras e formam uma
plataforma sinalizadora chamada
inflamassomas.
Adaptadores recrutam caspase-1 inativa, que
após se tornar ativa, cliva precursores de
citocinas próinflamatórias: pró-IL1β e pró- IL-
18, que são secretadas.
Produção de pró-IL1β e pró- IL-18 é estimulada
mediante ativação de TLRs.
A pró-IL1β é a forma inativa da IL1β, e precisa
ser clivada para ser ativada. E uma vez que ela
foi ativada está pronta para ser secretada da
célula.

Mas como acontece essa clivagem??

\/

 Quando a bactéria entra no citoplasma celular o receptor NLRP vai reconhecer a presença desse
patógenos e irá ser ativado (se associam entre si e forma oligometros que são chamados de
inflamassomas) e o NLRP ativado ativa a proteína chamada caspase-1 que faz a clivagem da pró-IL1β
para a IL1β ativa.
 Produção da pró-IL1β: Assim que a bactéria entra ela pode ativar receptores de TLRs na superfície
celular e assim que ela ativa os TLR a célula recebe o sinal para produzia a pró-IL1β.
 PARA SECRETAR A IL1β ATIVA PRECISA-SE DE DOIS SINAIS DE ATIVAÇÃO ACONTECENDO AO MESMO
TEMPO, UM DELES VEM DOS RECEPTORES DO TIPO TOLL DA SUPERFÍCIE CELULAR E O OUTRO VEM
DOS NLRs QUE VÃO CLIVAR A PRÓ NA SUA FORMA ATIVA POR MEIO DA CASPASE-1.
 A IL1β é uma citocina, sua função é recrutar outras células do sistema imune para promover a
proteção do organismo.

 Imaginando um macrófago: ao reconhecer um patógeno, vai fazer a fagocitose e o patógeno fica


dentro de um fagossomo no do macrofago. Esse fagossomo depois de sofrer vários processos se
funde com os lizossomas (vesículas intecelulares que contém grandes quantidades de proteáses,
ezimas, cuja função é promover a morte de patógenos). Uma das principais enzimas ou complexo
enzimático que é ativado é a chamada fagocito oxidase(está na membrana do fagossomo). Assim
que o fagossomo se fusiona com o lizossoma essa fagocito-oxidase é ativada, que transforma o
oxigênio dentro do vacuolo em radical livre (ROS). O patógeno então é morto pelos radicais livres
que podem ser derivados tanto do oxigênio quanto do nitrogênio (óxido nítrico).

 COMO O NEUTROFILO
MATA?

São as primeira células a chegarem na


infecção, e assim que chega já
começa a interagir com os
microrganismos e também possui
receptores inatos, e ao serem
ativados por patógenos, neutrófilos
secretam o conteúdo do seu núcleo
(DNA) para o meio extracelular,
formando redes contendo enzimas e
proteínas antimicrobianas (ele
explode). Este processo se chama
NETose. É uma explosão / suicício do
neutrófilo. A rede que se forma é seu
DNA e este “agarra os
mirorganismos” o que dificulta o
espalhamento do mesmo.
Além dessa rede ter enzimas
antimicrobianas acopladas.

Os mecanismos acima são bons para bactérias, fungos, parasitas, protozoários... Mas os vírus acabam ativando
alguns receptores especializados que levam ao fator de transcrição IRF(responsávis por induzir uma resposta imune
antiviral). Ao serem ativados esses IRFs migram para o núcleo e comandam a produção dos interferons (citocinas),
são dois tipos básicos: o alfa e o beta, o gama não atua na imunidade antiviral. Como esse interferon atua
protegendo a célula contra infeções virais? A célula quando começa a secretar o interferon tipo 1 (antiviral alfa ou
beta) e ele pode atuar nas células vizinhas ainda não infectadas, as deixando “protegida contra o vírus”.

IMUNIDADE INATA(FUNÇÕES):

Ativar a inflamação

Eliminar microrganismos intracelulares

Ativar a imunidade adaptativa(célula dentriticas)


CÉLULAS DENTRÍTICAS: Apresentam longas projeções citoplasmáticas semelhantes a dendritos de neurônios estão
presentes em epitélios e na maioria dos tecidos do corpo: altamente especializadas em capturar, processar e
apresentar antígenos para ativação de linfócitos T (resposta imune adaptativa). SÃO CONSIDERADAS AS MAIS
POTENTES CÉLULAS APCS DO SISTEMA IMUNE (apresentadora de antígeno).
A CD quando está no tecido, aguardando a chegada do patógenos é chamada de funionalmente imatura, quando
captura o patógeno e o apresenta ela passa a mudar seu estado funcional, ela fica ativada, aumenta a expressão de
moléculas na superficie que estão relacionadas com a maturação dos linfócitos T, a CD em migração é chamada de
funcionalmente ativa. Após maturação, as CDs migram para órgãos linfoides secundários e apresentam antígenos
para linfócitos T naive → ativação da imunidade adaptativa.

Uma outra célula da imunidade inata: Celulas NATURAL KILLER(NK): é um linfócito que atua imediatamente. Sua
principal função é detectar células tumorais ou infectadas por vírus e elimina-las induzindo a apoptose.

A célula NK possui grânulos no citoplasma


contendo perforina e granzima. Perforina: ao ser
liberada vai ligar a célula alvo e fazer poros para a
passagem da granzima. A granzima é altamente
especializada em ativar as fases apoteóticas. “beijo
da morte”
O fator que determina se uma célula NK será
ativada ou inibida é o resultado do balanço de
ativação/inibição de seus receptores. Se os dois
estão ativados (inibição/ativação) um “anula o
outro” mas se apenas um é ativado as células NK já
entendem que tem algo de errado e iniciam seu
trabalho.

CÉLULAS LINFOIDES INATAS ILCs

Células NK secretam IFN-g, citocina essencial na


ativação dos mecanismos microbicidas dos macrófagos;
isto ajuda a imunidade inata a controlar a infecção até Morfologia semelhante à de linfócitos, mas
que ocorra a ativação da imunidade adaptativa. diferentes pois ILCs não precisam sofrer
expansão clonal e diferenciação. Já estão
prontos para exercer suas funções efetoras
ao saírem da medula óssea, seus receptores
de antígenos são pouco variáveis
Inflamação: é todo conjunto de fatores que são ativados mediante a presença de patógenos. É uma resposta
biológica complexa montada contra estímulos perigosos, como a presença de patógenos, células danificadas ou
agentes irritantes. Ela envolve a ação de células do sistema imune, vasos sanguíneos e mediadores moleculares. A
inflamação tende a eliminar o estímulo perigoso.

Tanto infeção, injuria e estresse tecidual causam inflamação.

A inflamação causa efeitos desejados (fisiológicos) e indesejados (patológicos).


São sinais clássicos da inflamação: Rubor e calor(aumento do fluxo sanguineo; dor(bradicinina, histamina, etc);
inchaço(acúmulo de fluidos); perda de função(causas variadas).

AS TRÊS PRINCIPAIS CITOCINAS PRÓ INFLAMATÓRIAS DO SISTEMA IMUNE : TNF(ALFA) , IL-1 E IL-6(interleucinas).

O macrófago ativado secreta essas


três principais citocinas pró
inflamatórias, TNF, IL-1 e IL-6.

Em efeito local essas citocinas


podem atuar em células endoteliais.
exemplo na “tirinha”:

~inicio da infecção~ O macrófago


começa a secretar as citocinas que
tem ação nas células endoteliais e
promove o aumento da
permeabilidade vascular e a
expressão de moléculas de adesão
na luz do vaso (importantes para
aderir as outras células do sistema
imune que passam na corrente
sanguínea).

Secreção de citocinas e quimiocinas


causam alterações vasculares;
migração de leucócitos e proteínas
solúveis da circulação para o sítio de
infecção.

EFEITO LOCAL /\

Mas sistemicamente as citocinas atuam no hipotálamo (cérebro) induzindo a febre. E a febre ajuda a combater o
agente infeccioso. Ao aumentar a temperatura dificulta a biologia dos patógenos, pois possuem uma temperatura
ótima para sobreviver.
Podem atuar também no fígado induzindo a produção das proteínas de fase aguda que caem na circulação que
ajudam a combater a infecção.
Além de poderem atuar estimulando a produção de mais células do sistema imune pela medula óssea.
 O choque séptico é Infecção sistêmica (patógeno cai na corrente sanguínea e deixa todos os tecidos
doentes) com bactérias gram-positivas (produtoras de ácido lipoteitóico ou LTA) ou gram-negativas
(produtoras de LPS), causam a chamada “tempestade” de citocinas. Ocorre a produção exacerbada das
citocinas.

Citocinas ou interleucinas IL : proteínas secretadas com estrutura e funções diversificadas com a função de
coordenar as atividades de células do sistema imune (IL-1; IL-2; IL-3... IL-33; TNF ou interferons). Possui ação
autócrina, parácrina e endócrina.
Quimiocinas: citocinas que regulam a migração de células do sistema imune(leucócitos do sangue para os tecidos).
Especializadas em promoverem o recrutamento celular. Sub-divididas em 4 famílias com base no número e posição
dos resíduos de cisteína. [redundância: diferentes citocinas podem atuar em uma célula produzindo o mesmo efeito
e pleiotropismo: uma citocina pode ter diferentes efeitos em células diferentes].

Classificação é baseada nos


resíduos de cisteína das moléculas.
e definem também sua
nomenclatura.
Por exemplo, CXCR (receptor de
quimiocina da família CXC).
CCL (ligante de quimiocina da
família CC).

Receptores de quimiocinas: todos os receptores das quimiocinas são os receptores acoplados a proteína G. TODAS
AS QUIMIOCINAS SINAIZAM VIA RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA G estes estão ligadas diretamente com o
citoesqueleto celular. Por exemplo: assim que uma célula reconhecer uma quimiocina X vai sofrer conformações no
citoesqueleto que é responsável pela movimentação celular, esse é um mecanismo de migração celular pois ajuda a
célula a ir para o sítio da infeção.

AÇÕES BIOLÓGICAS DAS QUIMIOCINAS


 Recrutamento de leucócitos da circulação para os tecidos: aumento da afinidade das moléculas de adesão
dos leucócitos para seus ligantes nas células endoteliais.(MIGRAÇÃO CELULAR)
 Migração dos leucócitos para o local da infecção ou injúria: quimiocinese. O gradiente de concentração de
quimiocinas no tecido indica para os leucócitos o local exato da infecção; a célula migra em direção à maior
concentração da quimiocinas.
 Controla o tráfego de linfócitos e outros leucócitos para diferentes regiões dos órgãos linfoides secundários
(periféricos).

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