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I PEDRO

INTRODUÇÃO

1 AUTOR

- “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo” (1Pe 1.1).


As objeções à autoria de Pedro:

a. Objeção Linguística - A qualidade do grego usado é elevado demais para um


pescador iletrado e indouto (“agrammatoi” = analfabeto) (At 4.13). Resposta -
Silvano, um cidadão romano (At 16.37) e um excelente escritor (At 15.22,23) fez a
redação como amanuense de Pedro (note a frase “por Silvano” - 1Pe 5.12 - um frase
incomum que significa “por meio de”). Sendo Silvano (Silas) um companheiro ambos
de Paulo (At 15.40) e de Pedro, temos uma explicação da semelhança de linguagem
entre Iª Pedro e as cartas paulinas.

b. Objeção Histórica - Não há indicação que Pedro evangelizou nas províncias da


Ásia Menor. Resposta - Ele não escreveu para pessoas conhecidas, mas para os
peregrinos da Dispersão.

AS EVIDÊNCIAS DA AUTORIA DE PEDRO:

I. A evidência externa claramente aponta Pedro como autor da carta.


1) Policarpo (125 d.C.) citou profusamente de Iª Pedro
2) Irineu (180 d.C.) claramente indicou Pedro como o autor.
3) Eusébio (265-339 d.C.) identificou Iª Pedro entre o grupo de cartas conhecidas
como “homolegóumena”; isto é, cartas universalmente reconhecidas e aceitas pelas
igrejas.

II. A evidência interna mostra claramente que Pedro era a fonte original da carta.
1) Pedro reivindicou ser o autor (1Pe 1.1)
2) O autor era testemunha dos sofrimentos de Cristo e um presbítero (1Pe 5.1)
3) O estilo de expressão do autor era semelhante as expressões de Pedro em seus
discursos registrados em Atos (ex. 1Pe 1.10 e At 3.18,24, etc.)

2 DESTINATÁRIOS
Cristãos dispersos nas províncias da Ásia Menor. A “Dispersão” indica a
possibilidade dos receptores serem judeus (At 8.1; 11.19). Porém não há menção da
lei, e as referências aos vícios pagãos (1Pe 1.18; 2.10-12; 4.3,4) indicam os gentios
como os receptores principais. O nome “Pedro”, usado na carta, (1.1) é grego;
“Cefas” seria o nome usado entre os judeus (veja 1Co 1.12; 3.22; Gl 2.9).
3 DATA E OCASIÃO
Escrita provavelmente na época da perseguição de Nero - 64 a 65 d.C.
Pedro foi martirizado por volta de 68 d.C.; portanto, não poderia ser mais tarde do
que isso. As referências a “provado pelo fogo” (1Pe 1.7) e à “ardente provação que
vem sobre vós” (1Pe 4.12-19) indica que Pedro estava prevenindo que a perseguição
por Nero em Roma logo ia espalhar-se a todo Império Romano depois do incêndio
de Roma em 19/07/64. “Babilônia” (1Pe 5.13). Provavelmente não literalmente a
cidade de Babilônia do rio Eufrates, pois aquela cidade estava em ruínas nesta
época, com apenas uma colônia de judeus vivendo na área.
“Babilônia” era um símbolo oculto para Roma, para o poder mundial
arrogante e idólatra ligado com uma religião estatal (Ap l7.4,5,9,18; 18.2,10). A
tradição coloca Pedro em Roma no final de sua vida. Marcos, que estava junto com
Pedro (1Pe 5.13), encontrava-se em Roma de acordo com 2Tm 4.11.

4 TEMA
Cristo, nosso exemplo e nossa esperança no sofrimento. SANTOS EM
SOFRIMENTO

5 PROPÓSITO
Os cristãos dispersos nas províncias romanas de Ponto, Galácia,
Capadócia, Ásia e Bitínia encontravam-se em provações contínuas e ardentes (1Pe
1.6,7; 3.14,17; 4.12-19; 5.9). Havia faz tempo as perseguições locais e de menor
escala em todo Império Romano. Porém, com o incêndio de Roma no dia 19 de julho
de 64 d.C., as perseguições mais violentas começaram sob o Imperador Nero em
Roma, e ameaçaram espalhar-se por todo Império. Portanto, Pedro escreveu para
encorajá-los, mostrando sua viva esperança em Cristo (1.3,13,21; 3.5,15), no meio
do sofrimento.

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