FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MANAUS – AM
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
MANAUS – AM
2017
1. Composição granulométrica
O peneiramento foi feito de acordo com a DNER-ME 083/98, que prevê no mínimo
1kg de material para agregados miúdos. Anteriormente, secaram-se as amostras em estufa, à
temperatura de 110±5 °C.
Após esfriar à temperatura ambiente, procedeu-se ao peneiramento manual da amostra
de 1kg de areia, aplicado em ordem decrescente da peneira de maior abertura às subsequentes
da série (da nº 4 à nº 200).
nº 4 9,5 0,37
nº 10 4,75 9,22
nº 40 2 455,57
nº 80 0,42 393,89
nº 200 0,18 119,21
Fundo 0,075 20,65
Total 998,91
nº 4 9,5 0,36
nº 10 4,75 259,53
nº 40 2 498,3
nº 80 0,42 137,07
nº 200 0,18 98,13
Fundo 0,075 3,14
Total 996,53
Para a composição granulométrica a ser utilizada para moldagem dos corpos de prova,
utilizou-se 80% de areia de 20% de pó de pedra, comparando-se com a Faixa B do DNIT
(DNIT 032/2004, que prevê a especificação de serviço para A.A.U.Q). Obtêm-se os seguintes
valores, apresentados na tabela abaixo
Composição granulométrica
Faixa B (DNIT)
0,8 0,2 Agregados
Que aproximam-se da curva mínima, como pode ser observado no gráfico abaixo
Composição Granulométrica
120
100
80
% passando
Series1
60 Series2
Series3
40
20
0
0.01 0.1 1 10
abertura em mm
2. Determinação da densidade real de agregados miúdos
A realização deste ensaio foi feita de acordo com a ABNT NBR 9776.
Inicialmente, a amostra foi seca em estufa a temperatura entre 105°C e 110°C. Para
execução do ensaio propriamente dito, foi retirada desta amostra uma quantidade de 500g.
Colocou-se água no frasco de Chapman até a medida de 200cm³ e em seguida, os
500g de agregado miúdo, cuidadosamente.
Para cada dosagem de mistura betuminosa, foram preparados dois corpos de prova.
Em cada corpo de prova (ligante asfáltico finalmente misturado ao agregado), procurou-se
obter uma massa de 1100g, de acordo com prescrito pela DNER-ME 043/95. Para tanto,
calculou-se a porção em gramas de cada material a ser adicionado na mistura (pó de pedra,
areia e ligante asfáltico), tendo como resultado da composição granulométrica a porcentagem
de cada um destes.
Imagem 6: Quantidade de pó de pedra Imagem 7: Pó de pedra e areia a serem
necessária para teor de CAP de 5,5%, sendo aquecidos em recipiente, para teor de CAP de
disposta no recipiente para aquecimento. 5,0%.
Aquecidos os agregados na temperatura necessária, abriu-se na mistura uma cratera,
para que o ligante asfáltico pudesse ser adicionado e incorporado à mistura. Esta deve ser feita
rapidamente, de 2 a 3 minutos.
Após a compactação, deixou-se cada corpo de prova em repouso por doze horas.
Densidade Aparente
2.12
2.11
2.1
2.09
2.08
2.07
2.06
2.05
2.04
2.03
4 4.2 4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6
Vazios (%)
18
17
16
15
14
13
12
11
10
4 4.2 4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6
Estabilidade Marshall (kgf)
780
740
700
660
620
580
540
500
460
420
4 4.2 4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6
25.4
25.2
25
24.8
24.6
24.4
24.2
24
4 4.2 4.4 4.6 4.8 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6
Devido a erro na escolha dos teores de asfalto iniciais o volume de vazios ficou acima
do mínimo esperado, havendo assim impossibilidade a escolha do teor ótimo, cabendo a
necessidade de refazer os ensaios de Dosagem Marshall para porcentagens de ligantes
asfálticos maiores do que 6%.