Professores: Marco Tulio Bicalho Gomes, Rodrigo Rennó, Sérgio Mendes, Vinícius
Nascimento
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Noções de Administração p/ PF
Agente da Polícia Federal
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 02
APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1
12. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS ............19
..................................................................................23
GABARITO ............................................................................................65
“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque
meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso
reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar
minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou
dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me
dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar
por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o
trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com
amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as
coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou
eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim”. (Charles
Chaplin)
Princípio da Universalidade
No Brasil, tal princípio coincide com o ano civil, segundo a Lei 4.320/1964:
“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das
operações financeiras de responsabilidade do Executivo.
Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o
princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a
CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas,
como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação
legislativa.
No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve
possuir um único orçamento para as receitas e para as despesas (e não
um orçamento somente para as receitas e outro somente para as despesas).
Resposta: Errada
5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE
O inciso II foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura combinada com
o art. 38 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ser mais restritivo. Estuda-se
Pessoal, o que deve ficar claro é que a LOA não pode criar
receitas e despesas (respeitadas as exceções do princípio da
exclusividade). O que eu quero dizer é que uma autorização
para o aumento de remuneração de uma determinada
carreira, por exemplo, não pode constar unicamente na LOA. A
LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa
deve estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por
um instrumento legal prévio. No caso, seria uma lei anterior
autorizando o aumento. O mesmo se aplicaria quando fosse
necessária a criação de novos cargos públicos.
1
Art. 5º, § 4º, da LRF.
2
Art. 5º, III, da LRF.
Parte da doutrina considera que são conceitos que devem ser definidos em
lei complementar (ainda não editada), portanto não poderiam ser
definidos por lei ordinária ou outro instrumento infralegal. Outros
doutrinadores consideram que não há distinção entre os termos. Ainda, outros
autores definem os termos da seguinte forma:
Transposição: É a destinação de recursos de um programa de
trabalho para outro, por meio de realocações do ente público dentro
Para que o empenho (estágio da despesa que “abate” o valor da dotação, por
força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos concedidos,
tal crédito deve ter um valor determinado, limitado, coadunando-se com a
regra constitucional da quantificação dos créditos orçamentários.
9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela
Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.
3
Art. 48, parágrafo único, da LRF, com redação dada pela Lei Complementar 131/2009.
Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua
vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o parágrafo único
do art. 8º da LRF:
“Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”
4
Art. 218, § 5º, da CF/1988.
não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos
devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.
MEMENTO II
Quantificação
dos Créditos É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
Orçamentários
No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve
possuir um único orçamento para as receitas e para as despesas (e não
um orçamento somente para as receitas e outro somente para as despesas).
Resposta: Errada
Resposta: Errada
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º,
§ 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o
exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro.
Resposta: Certa
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º,
§ 1º, da Lei 4320/1964.)
Resposta: Errada
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro.
Assim, não existe um orçamento nacional unificado.
Resposta: Errada
As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º,
§ 1º, da Lei 4320/1964).
Resposta: Errada
Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação
em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos.
previsto desde a Lei n.º 4.320/1964, somente com a CF/1988 foi efetivamente
colocado em prática. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não
consolidadas, como o orçamento monetário, que sequer passava pela
aprovação legislativa.
Resposta: Errada
Forte abraço!
Sérgio Mendes
(LOA) devem ser realizados pelos seus valores líquidos, abatendo os impostos
e as taxas.
40) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Por ser uma
inciativa do executivo e em virtude da independência entre os poderes, a Lei
Orçamentária Anual (LOA) não dispõe acerca dos valores destinados ao
pagamento de pessoal dos poderes Legislativo e Judiciário.
GABARITO
1 E
2 E
3 E
4 E
5 E
6 E
7 E
8 C
9 E
10 C
11 E
12 E
13 E
14 E
15 C
16 E
17 E
18 E
19 E
20 E
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23 C
24 E
25 E
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30 E
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32 C
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35 C
36 E
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38 C
39 C
40 E
41 E
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43 E
44 E
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49 C
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59 E
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68 E
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70 C
71 C
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78 E
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80 E
81 C
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86 E
87 E
88 C
89 C
90 E
91 E
92 C
93 C
94 E
95 C
96 E
97 C
98 E
99 C
100 E