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IDENTIFICAÇÃO (ROUDINESCO, E. e PLON, M.

Carta a FLIESS - 17/11/1896

Aqui Freud fala da agorafobia nas mulheres, quando aborda a análise de algumas fobias, e
pontua que neste caso o mecanismo consistiria no “’recalque’ da compulsão de ir apanhar na
rua o primeiro que aparecer, de um sentimento de ciúmes das prostitutas e de identificação
com elas”. A identificação aqui se aproxima do “desejo recalcado de ‘agir como’”.

Manuscrito L – Carta a FLIESS – 02/05/1897

Em meio ao questionamento da teoria da sedução, ele expõe a “pluralidade das personas


psíquicas” enquanto “problema com que torna a se deparar na elaboração dos sonhos”, que se
legitimaria no processo de identificação.

Freud, S. INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS (1900)

Sonho da bela açougueira. Nele a açougueira, que não deseje que sua amiga que quer
engordar o consiga (pois ficaria tal qual o eu marido gosta), sonha que se identificou com sua
amiga, e vê a si mesma realizando o que desejava a ela – e na vida real se repete, ao recusar a
realização de seu desejo de comer caviar. IDENTIFICAÇÃO HISTÉRICA.

Esta identificação histérica Freud diferencia da imitação histérica. A primeira é uma


“apropriação causada por uma etiologia idêntica; exprime um ‘como se’ e está relacionada a
uma comunhão que persiste no inconsciente. A identificação, na maioria das vezes, é utilizada
na histeria como expressão de comunhão sexual. A histérica identifica-se, de preferência, mas
não exclusivamente, com as pessoas com quem manteve relações sexuais ou que mantém
relações sexuais com as mesmas pessoas que ela”.

Capítulo VI (Sobre o trabalho do sonho). No sonho, a semelhança ora aparece como


aproximação, ora como fusão (mecanismo de condensação). A aproximação se refere à
pessoas, já identificação se utiliza ao se fazer representar a totalidade do grupo por uma única
pessoa – “pessoa compósita”, ou “pluralidade das pessoas psíquicas”: uma terceira pessoal,
irreal, por isto se desvia à censura, compostas por traços pertencentes a ambas pessoas cujo
aparecimento teria eliciado o recalcamento.

Freud, S. INTRODUÇÃO AO NARCISISMO (1914)

Aqui a identificação indica o contrário da escolha de objeto narcísica, consistindo numa escolha
de objeto por apoio, pautado no modelo parental.

Freud, S. PSICOLOGIA DAS MASSAS E ANALISE DO EU (1921)

Capítulo VII. Nele a identificação é postulada “como expressão primária de uma ligação afetiva
com outra pessoa”. Haveria então três tipos de identificação. (1) refere-se ao estádio oral, de
incorporação do objeto (que Freud abordaria posteriormente pela dificuldade de distinguir
identificação e investimento, “diferenciar a modalidade do ser da modalidade do ter”). (2)
identificação regressiva (sintoma histérico), baseada na imitação de um sintoma da pessoa
amada (como a tosse do pai de Dora imitada por ela). Neste caso “a identificação toma o lugar
da escolha de objeto, a escolha de objeto regride para a identificação”., apropriando-se de um
traço único. (3) identificação que ocorre na ausência de quaisquer investimentos sexuais, pela
“capacidade ou vontade de colocar-se numa situação idêntica” de determinado(s) sujeito(s), tal
qual ocorre no contexto das comunidades afetivas, ligando membros de uma coletividade. Esta
forma pauta-se no “vínculo estabelecido entre cada indivíduo da coletividade e o condutor das
massas”.

Freud, S. A DISSOLUÇÃO DO CONPLEXO DE ÉDIPO (1925)

Freud demarca a diferença entre investimento do objeto e identificação. Ambas seriam


possibilidades oriundas do complexo de Édipo, de satisfação libidinal (ativa e passiva). De tais
formas de satisfação, a primeira consistiria “em pensar em se colocar no lugar do pai para
manter relações sexuais com a mãe, e a segunda, em tomar o lugar desta”. A identificação
consistiria na saída do complexo de Édipo, destas formas de investimento de objeto – núcleo
do Supereu. Assim ocorre a inibição das tendências libidinais, ou seja, “dessexualizadas e
sublimadas, o que provavelmente advém quando de qualquer transposição para uma
identificação”.

Freud, S. A DECOMPOSIÇÃO DAPERSONALIDADE PSÍQUICA (NOVAS CONFERÊNCIAS


INTRODUTÓRIAS SOBRE PSICANÁLISE) (1933)

Nele Freud “deplora o caráter ‘complicado’ do processo de identificação, ‘base’ da


‘transformação da relação com os pais no supereu’”. Freud neste texto diz não estar satisfeito
com estas elaborações, porém se mostra contente por permitirem “instituir a instância do
supereu, que considera ser um exemplo de identificação bem-sucedida coma instância
parental”.

Em Lacan, J.

Inicialmente a identificação, em Lacan, concerne ao registro do imaginário, durante a fase do


espelho, que ele expande enquanto três tempos do Édipo, para ele, iniciando pela identificação
com ser o desejo da mãe, a seguir a descoberta da lei do pai e, por fim, a simbolização da lei,
quando se atribui “ao desejo da mãe seu verdadeiro lugar e permite as identificações
posteriores, constitutivas do sujeito”.

No Seminário sobre a identificação Lacan formulou seu conceito de traço unário, que pautou-
se na noção freudiana de “traço único da identificação regressiva” e “fundamenta nele a sua
concepção de um, esteio da diferença”, base da identidade – e não mais marca do único. Com
base no cogito cartesiano, é situado “o fundamento da identificação inaugural, a do sujeito
distinto do eu, no traço unário, essência do significante, que é o nome próprio”. Acresce Lacan
a seguir as demais identificações freudianas, sendo “a identificação primária, na vertente do
pai simbólico, e o terceiro tipo, a identificação histérica, aquela que encontramos em ação na
constituição das massas e que tem por vetor o desejo do desejo do Outro”.

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