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DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE

1. A Atenção de Média Complexidade (MC) - compreende um conjunto de ações e


serviços ambulatoriais e hospitalares que visam atender os principais problemas de
saúde da população, cuja prática clínica demande a disponibilidade de profissionais
especializados e a utilização de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e
terapêutico, que não justifique a sua oferta em todos os municípios do país.

2. O processo de Programação Pactuada e Integrada (PPI), coordenado pelo gestor


estadual representa o principal instrumento para garantia de acesso da população
aos serviços de média complexidade não disponíveis em seu município de
residência, devendo orientar a alocação de recursos e definição de limites
financeiros para todos os municípios do estado.
DA POLÍTICA DE ATENÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE NO SUS

1. A responsabilidade do Ministério da Saúde sobre a política de alta complexidade/custo se


traduz nas seguintes atribuições:

 definição de normas nacionais;

 controle do cadastro nacional de prestadores de serviços;

 vistoria de serviços, quando lhe couber, de acordo com as normas de cadastramento


estabelecidas pelo próprio Ministério da Saúde;

 definição de incorporação dos procedimentos a serem ofertados à população pelo SUS;

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 definição do elenco de procedimentos de alta complexidade;

 estabelecimento de estratégias que possibilitem o acesso mais equânime diminuindo as


diferenças regionais na alocação dos serviços;

 definição de mecanismos de garantia de acesso para as referências interestaduais, através


da Central Nacional de Regulação para Procedimentos de Alta Complexidade;

 formulação de mecanismos voltados à melhoria da qualidade dos serviços prestados;

 financiamento das ações.


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2. A garantia de acesso aos procedimentos de alta complexidade é de responsabilidade
solidária entre o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito
Federal.

3. O gestor estadual é responsável pela gestão da política de alta complexidade/custo no


âmbito do estado, mantendo vinculação com a política nacional, sendo consideradas
intransferíveis as funções de definição de prioridades assistenciais e programação da alta
complexidade.

4. O Ministério da Saúde, definirá os valores de recursos destinados ao custeio da


assistência de alta complexidade para cada estado.

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5. Caberá aos estados, de acordo com a PPI e dentro do limite financeiro estadual,
prever a parcela dos recursos a serem gastos em cada município para cada área de
alta complexidade, destacando a parcela a ser utilizada com a população do próprio
município e a parcela a ser gasta com a população de referência.

6. A programação deve prever, quando necessário, a referência de pacientes para


outros estados, assim como reconhecer o fluxo programado de pacientes de outros
estados.

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