JULIA RIBEIRO
NATACHA ALEXSANDRA REZENDE MOREIRA
Pindamonhangaba – SP
2017
AMANDA LOURENÇO
JULIA RIBEIRO
NATACHA ALEXSANDRA REZENDE MOREIRA
Pindamonhangaba – SP
2017
Lourenço, Amanda; Moreira, Natacha Alexsandra Rezende; Ribeiro, Julia
A importância de um plano de manutenção preventiva em uma indústria / Amanda Lourenço; Julia
Ribeiro; Natacha Alexsandra Rezende Moreira / Pindamonhangaba – SP: FUNVIC – Faculdade de
Pindamonhangaba, 2017.
37f. : il.
Artigo Científico (Graduação em Engenharia de Produção) FUNVIC – SP.
Orientador: Prof. Esp. Rodrigo Ramos de Oliveira.
BANCA EXAMINADORA
Orientador, Prof . Esp. Rodrigo Ramos de Oliveira, Fundação Universitária Vida Cristã
Assinatura __________________________
Primeiramente agradecemos a Deus, por ter nos guiado e iluminado nosso caminho
durante o nosso curso e união do nosso grupo durante essa jornada.
Aos nossos familiares e amigos que foram à base de tudo, nos apoiando e nos
incentivando durante todos os momentos.
Autor Anônimo
Este trabalho foi escrito na forma de artigo científico a ser submetido à revista Produção
Online, cujas normas estão anexadas. A parte textual corresponderá ao artigo científico escrito
conforme a instrução da revista escolhida.
A IMPORTÂNCIA DE UM PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA EM UMA
INDÚSTRIA
Resumo: O presente artigo foi elaborado por meio de pesquisas bibliográficas realizadas em livros,
sites e artigos científicos. O objetivo foi apresentar a importância do plano de manutenção preventiva
num ambiente fabril. Foi analisada uma ferramenta da qualidade chamada FMEA, a qual contribui na
aplicação do plano preventivo. Ela auxilia na análise de falhas e suas causas e efeitos, e possibilita
uma intervenção da manutenção preventiva nos processos de produção, contribuindo com entrega de
produtos dentro do prazo, com boa qualidade e volume de produção, disponibilidade de máquinas e
minimização de custos. Além do FMEA, outras ferramentas foram analisadas, tais como Gestão do
Conhecimento e Gráfico de Gantt. A Gestão do Conhecimento trata do compartilhamento do
conhecimento tácito, que contribui para rápidas soluções nas situações de falhas, e diminui as
solicitações de recursos para treinamento. Na execução da manutenção preventiva, utiliza-se do
Gráfico de Gantt, para auxílio visual dos executantes, e por meio da implementação do plano, obtém-
se melhor qualidade na realização das tarefas por conter informações importantes e melhor
distribuição do tempo de execução dos serviços. Sendo assim, verificou-se que é possível antecipar e
evitar falhas que poderiam causar a interrupção de equipamentos e prejuízos para a empresa,
impulsionando resultados satisfatórios.
Abstract: This article was elaborated based on bibliographical research in books, websites and
scientific reports. The objective was to present the importance of a preventive maintenance plan in the
manufacturing environment. It was analyzed a quality tool called FMEA, which contributes to the
application of the preventive plan. It helps in the failure analysis and their causes and effects, and
enables a preventive maintenance intervention in the production processes, contributing to products
delivery in due time, with good quality and production volume, machines’ availability and costs
minimization. Besides FMEA, other tools were analyzed, such as Knowledge Management and Gantt
Chart. Knowledge Management talks about sharing tacit knowledge, which contributes to quick
solutions in situations of failure, and decreases resources requests for training. In the execution of
preventive maintenance, the Gantt Chart is utilized to visually assist the executors, and through the
plan implementation, it is possible to obtain better quality in the accomplishment of tasks, since it
contains important information and better distribution of the services’ execution time. Therefore, it was
verified that it is possible to anticipate and avoid failures that could cause equipment interruption and
losses for the company, uplifts satisfactory results.
Conforme Neto (2017), após esse período, como a Manutenção era baseada
no tempo, visualizou-se que o tempo para detectar uma falha era maior que o seu
reparo. Por esse motivo foram criadas equipes, às quais deram o nome de
Engenharia de Manutenção, para que cuidassem do planejamento e controle da
manutenção preventiva e das possíveis falhas que pudessem ocorrer. Mas,
conforme o avanço da tecnologia e com a automatização do sistema de
planejamento e controle, a Engenharia de Manutenção desenvolveu critérios mais
aprimorados, o que por sua vez, desmembrou-se em duas equipes: a de estudos de
ocorrências crônicas e a de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM), que
tem como o objetivo proporcionar um melhor entendimento sobre os resultados
obtidos da manutenção com o auxílio de um sistema informatizado.
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Em seus estudos, Neto (2017) menciona que, na década de 70, foi criada a
Manutenção Produtiva Total, que teve origem no Japão e tem como função a
melhoria contínua dos processos produtivos, envolvendo a melhoria dos materiais
como: máquinas, equipamentos, matéria prima, etc., e o aprimoramento da
capacitação das pessoas envolvidas.
No final da década de 80, o mercado começou a ficar cada vez mais
exigente, principalmente no que tange a qualidade de um produto, e isso fez com
que a manutenção passasse a ser fundamental no desempenho dos equipamentos,
já que pode influenciar no produto final. Esse reconhecimento foi dado em 1993 pela
ISO quando revisou a série 9000 e incluiu a função Manutenção no processo de
certificação (NETO, 2017).
Manutenção Corretiva;
Manutenção Preventiva;
Manutenção Preditiva;
Manutenção Autônoma.
Segundo Alves et. al. (2009, p. 3), “(...) entende-se com o termo “manutenção”
todas as medidas necessárias para manter/reestabelecer as condições específicas
dos meios técnicos de um sistema, como também determinar e avaliar as condições
existentes desse meio (...)”.
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2.1.1 Manutenção Corretiva
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para serem mensuradas, faz-se necessária a elaboração de uma política de
medidas preventivas estruturadas e que alcance os objetivos e metas estabelecidos.
A aplicação da manutenção preventiva, de acordo com Nancabú (2011), traz
diversos benefícios para o ambiente fabril como, por exemplo, a redução da perda
de produção; troca de manutenção de emergência por manutenção programada, o
que reduz as horas extras; redução do pessoal de manutenção; melhor ambiente de
trabalho e redução de custos de fabricação.
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Etapa 3 – Padrões de Limpeza e Lubrificação: Busca pelo padrão ideal de
inspeção e lubrificação;
Etapa 4 – Inspeção Geral: Treinamento em manutenção básica das
máquinas e equipamentos;
Etapa 5 – Inspeção Autônoma: Criação de procedimentos e listas de
verificação;
Etapa 6 – Organização e Ordem: Organização dos locais de trabalho e
uso correto dos recursos necessários;
Etapa 7 – Consolidação da Manutenção Autônoma: Consolidação das
atividades por meio de uma programação anual de verificação das
etapas.
“Sendo assim, a manutenção autônoma significa mudar a mentalidade para:
“Deste equipamento, cuido eu”, deixando de usar o antigo, que era: “Eu fabrico, você
conserta”” (PEREIRA, p. 32, 2011).
2.2.4.1.1 Disponibilidade
Segundo Pereira (2011), o tempo entre a falha até a sua liberação para a
operação representa a disponibilidade.
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São definidos por Murty e Naikan apud Sperancetta (2005), por meio da
equação (1):
(1)
Sendo:
(2)
2.2.4.1.2 Performance
(3)
2.2.4.1.3 Qualidade
(4)
(5)
2.2.4.1.5 MTBF – Mean Time Between Failures (Tempo Médio entre Falhas)
(6)
Sendo:
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Horas Disponíveis do Equipamento para a Operação = Tempo
Disponível – Tempo de Paradas (VINCE, 2017).
Número de Intervenções Corretivas no Equipamento no Período:
quantidade de intervenções corretivas registradas em um determinado
período (CYRINO, 2017).
De acordo com Romanelli (2017, p. 1),“se o valor do MTBF com o passar do
tempo for aumentando, será um sinal positivo para a manutenção, pois indica que o
número de intervenções corretivas vem diminuindo (...)”.
(7)
Sendo:
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2.2.5 Criação do Planejamento e Controle de Manutenção
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2.3.2 Elaboração do Plano
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Tabela 1: Exemplo do Gráfico de Gantt.
2.5 FMEA – Failure Mode and Effect Analysis (Análise de Modos e Falhas e
seus Efeitos)
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o FMEA, do inglês Failure Mode and Effect Analysis, é um método usado no
desenvolvimento de produto e processo para desenvolvimento de ações de
melhoria para a minimização ou eliminação de falhas consideradas mais
críticas segundo alguns critérios. Pode ser aplicado tanto na melhoria de
produto quanto na melhoria de processo de fabricação.
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ferramenta, a fim de obter vantagem competitiva no mercado (OLIVEIRA et.al. apud
SCATOLIN, 2015).
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2.6.2 Espiral do Conhecimento
3 METODOLOGIA
O trabalho baseou-se numa revisão da literatura nacional e internacional
envolvendo a manutenção preventiva, desde os planos estratégicos para a sua
implementação até as ferramentas empregadas.
Além disso, os benefícios trazidos pela implementação da manutenção
preventiva também foram explorados, como, redução de custos, qualidade do
processo e do produto e aumento do tempo de vida dos equipamentos.
De acordo com Cervo e Bervian apud Pinto (2011), independente da pesquisa
ou da área de conhecimento, é necessária a realização de uma pesquisa
bibliográfica para fundamentar seus conhecimentos e levantar possíveis hipóteses.
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Pesquisa é definida como o (...) procedimento racional e sistemático que
tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são
propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo constituído de várias
fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos
resultados. (GIL apud GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p.12).
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. de S.; FREITAS, C. R.; SOUZA, I. M. de. Gestão do Conhecimento
para Tomada de Decisão. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
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ANEXO A – NORMAS PARA ESTRUTURAÇÃO E ENVIO DO ARTIGO (ABNT)
Normas para Estruturação e Envio do Artigo para a Revista Científica Produção Online (ISSN
1676-1901).
1 Formatação
Os artigos deverão ser encaminhados com as seguintes características:
Entre 6.000 e 8.000 palavras;
Editor de texto: Word for Windows 6.0 ou posterior (para facilitar a compatibilidade
utilize, por favor, a extensão .doc);
Margens: esquerda e superior 3 cm, direita e inferior 2 cm;
Fonte: Arial, tamanho 12;
Parágrafo: 1,27 cm;
Espaçamento entre linhas: 1,5 cm;
Alinhamento justificado.
2 Texto
A primeira página do artigo deve conter:
Título centralizado, em maiúsculas e negrito, tamanho 12, acompanhado de sua
tradução em inglês.
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4 Resumo:
Resumo em português, com cerca de 200 palavras, espaçamento simples,
alinhamento justificado, contendo campo de estudo, objetivo, método, resultados e
conclusões, Cinco palavras-chave, em português;
Resumo em inglês, com cerca de 150 palavras, espaçamento simples, alinhamento
justificado, contendo campo de estudo, objetivo, método, resultado e conclusões, Cinco
palavras-chave, em inglês.
5 Materiais gráficos:
Devem ser utilizados gráficos com qualidade apropriada, inseridos diretamente no texto,
devidamente identificados pelo seu número de ordem. Se as ilustrações enviadas já tiverem
sido publicadas, mencionar a fonte e a permissão para reprodução.
6 Quadros:
Deverão ser acompanhados de cabeçalho que permita compreender o significado dos
dados reunidos, sem necessidade de referência ao texto. Devem ser inseridos diretamente no
texto, devidamente identificados pelo seu número de ordem.
7 Referências:
As referências devem ser redigidas segundo a norma ABNT (NBR-6023). Essas normas
podem ser encontradas no seguinte site: http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html. Neste local
são demonstrados os mais variados exemplos de referência, em conformidade com a ABNT.
8 Anexos:
Podem ser empregados no caso de listagens extensivas, estatísticas e outros elementos
de suporte.
9 Submissão
Para submeter o artigo à publicação na revista Produção On-line, deve-se encaminhar
uma cópia completa, a qual deverá ser original, para ser avaliada pelos membros do Conselho
Editorial.
Os autores que desejarem publicar seu trabalho na Revista Produção On-line devem
encaminhá-lo através do preenchimento do formulário eletrônico disponível no site em:
35
Submissão de Trabalhos -> Submeter Artigos
A revista Produção Online não cobra taxas de processamento dos artigos.
A revista permite que o autor detenha o copyright dos artigos aceitos para publicação,
sem restrições.
36
Autorizo cópia total ou parcial desta obra, apenas para fins
de estudo e pesquisa, sendo expressamente vedado qualquer
tipo de reprodução para fins comerciais sem prévia
autorização específica do autor. Autorizo também a
divulgação do arquivo no formato PDF no banco de
monografias da Biblioteca institucional.
Amanda Lourenço
Julia Ribeiro
Natacha Alexsandra Rezende Moreira
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