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Traumatismo Crânio Encefálico

Fisiopatologia: Trauma direto (lesão de contato) e/ou por deslocamento (lesão


inercial)
Lesões:por aceleração: quando um objeto em movimento, golpeia a cabeça
parada;
por desaceleração: quando a cabeça golpeia um objeto imóvel;
primária: ocorre no momento do impácto
secundária: seqüencial a primária (hematoma, edema,PIC)

Lesões Primárias

1. Fratura do crânio:

 Lineares
 Basilares do crânio: assoalho ou na abobada do crânio
 Fratura com afundamento : pode lesar ou não a dura-mater

2. Contusão Cerebral – no local do impacto ou contra-lateral, pode


apresentar hematoma, edema ou hemorragias.
Sinais e sintomas: variam conforme o local da lesão.
3. Concussão Cerebral – deslocamento do cérebro
Leve: não há perda da consciência
Clássica: perda da consciência por até 6h
Sinais e sintomas: irritabilidade; incapacidade de concentração;
cefaléia; perda de memória.
4. Lesão Axonal Difusa (LAD) – lesão dos neurônios
Sinal: perda de consciência súbita após o trauma (35% dos TCE)

Lesões Secundárias

1. Hematoma
Epidural ou extradural: coleção de sangue entre o osso e a dura-
mater(rompimento da a. meníngea);

Subdural: coleção de sangue abaixo da dura-mater e acima da aracnóide


(ruptura de veias superficiais)
• Agudo: sintomas se manifestam em 24/48h
• Subagudo: sintomas se manifestam em 2 dias/2 semanas
• Crônico: sintomas se manifestam em 2 semanas/3 a 4 meses
* Sintomas: cefaléia, letargia, confusão mental, convulsão.
Intracerebral/Intraparênquimatoso: coleção de sangue no parênquima
encefálico( 25 ml ou mais).

2. Edema Cerebral: extravasamento de líquido para fora do vaso, aumento do


volume aquoso.
3. Estado Hiperêmico: aumento do conteúdo vascular (brain swelling)
4. Hipertensão intracraniana:
• PIC normal: repouso-7 a 15 mmHg; tosse/ espirro - 60 mmHg
• Hipertensão moderada: 20 – 40mmHg
• Hipertensão grave: maior que 40 mmHg
Obs: PIC maior que 15mmHg – comprometimento capilar; maior que
35mmHg – dificulta retorno venoso.
Sintomas/ Sinais: vômito em jato; cefaléia halocraniana; edema de papila
Sinais vitais: bradicardia; bradipnéia; hipertensão arterial sistêmica

5. Hérnia Intracranianas: Foice do cérebro / Foice do cerebelo / Forame


Magno.
Sinais: midríase unilateral; perda da função neurológica.

TRATAMENTO E EXAMES

Exames:
• RX; tomografia; angiografia; EEG
• Hemograma; eletrólitos; gasometria
Tratamento clínico:
• Posicionamento no leito
• Passagem de SNG (SOG- suspeita de fratura de base de crânio)
• Controle de temperatura corporal
• Cateterismo vesical
• Reposição hidroeletrolítica
• Monitorização respiratória
• Monitorização hemodinâmica
• Medicamentos: corticóides; manitol; diuréticos; barbituricos;
anticonvulsivantes; antibióticos; drogas vasoativas
• Tratamento cirúrgico – Indicação:
• Fratura de crânio por agentes penetrantes
• Hematoma intracraniano ou edema difuso

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

1. Avaliação neurológica: utilizando-se a Escala de Coma de Glasgow

Escore
Melhor resposta de abertura dos olhos
Espontânea 4
À fala 3
À dor 2
Ausência de resposta 1
Melhor resposta verbal Escore
Orientada 5
Conversação confusa 4
Palavras inapropriadas 3
Sons distorcidos 2
Ausência de resposta 1
Melhor resposta motora Escore
Obedece aos comandos 6
Localiza estímulos 5
Afastamento do estímulo 4
Flexão anormal (decorticação) 3
Extensão anormal (descerebração) 2
Ausência de resposta 1

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

Pontuação da escala: 03 – 15
Classificação do trauma pela escala:

TRAUMA ESCALA DE COMA DE RISCO


GLASGOW

LEVE 13-15 PEQUENO

MODERADO 9-12 MÉDIO

GRAVE 3-8 ALTO

1. Avaliação neurológica: utilizando-se Escala de sedação de Ramsay

ESCALA DE SEDAÇÃO DE RAMSAY

ESTADO DO PACIENTE APÓS SEDAÇÃO


escore
1 Ansioso, agitado ou inquieto.
2 Tranqüilo, cooperativo, orientado.
3 Sedado, porém cooperativo a comandos.
4 Sedado, com resposta rápida à leve toque da
glabela ou estímulo auditivo alto.
5 Sedado, responde lentamente a estímulo auditivo
alto ou toque da glabela.
6 Sedado, não responsivo.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

2. Respiratória: prevenção de problemas respiratórios


• posicionamento no leito
• desobstrução de vias aéreas: cânula orofaríngea (guedel)
• aspiração de secreções
• avaliação respiratória: clínica e laboratorial
• oximetria / capinografia
• ventilação mecânica
3. Mobilidade Física
• evitar postura em espistótomo – rotação lateral do quadril e flexão dos
MMII, diminui o tônus muscular.
• Exercícios passivos durante o banho
• Imobilizações de articulações (1:2)
4. Pele
• evitar lesões: mudança de decúbito; utilizações de coxins; hidratação
da pele; colchões específicos; evitar o efeito de cisalhamento.
5. Hidratação:
• Balanço hídrico rigoroso
• Avaliar pele e mucosas
• Controle de PVC
• estado de estresse fisiológico: aumento da liberação do ADH
• lesão da hipófise: aumento do ADH → diminuição da excreção de água
→ hemodiluição
• lesão do hipotálamo: diabetes insipidus (diminuição do ADH →
aumento da excreção de água → desidratação)

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