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Dar ao povo alimento sólido

“Entre as epístolas [de Dionísio, bispo de Corinto] também se inclui uma aos de Cnossos, em
que admoesta Pinito, o bispo da igreja, a não impor sobre os irmãos, sem necessidade, um
fardo por demais pesado em questões de pureza, mas a considerar a fraqueza de muitos. A
que Pinito, escrevendo em resposta, admira e aplaude Dionísio, mas o exorta ao mesmo
tempo a partilhar algum tempo ou alimento sólido, nutrindo o povo sob ele com escritos
repletos da mais perfeita doutrina quando escrevesse de novo, de modo que não
permanecessem constantemente nutridos com doutrina como leite e, sem perceber,
envelhecessem sob uma disciplina planejada apenas para crianças.” (Eusébio de Cesaréia –
História Eclesiástica; p. 148).

Caríssimo: Ensina e recomenda estas coisas. Quem ensina doutrinas estranhas


e discorda das palavras salutares de Nosso Senhor Jesus Cristo e da doutrina conforme à
piedade, é um obcecado pelo orgulho, um ignorante que morbidamente se compraz
em questões e discussões de palavras. Daí é que nascem invejas, contendas, insultos,
suspeitas, porfias de homens com mente corrompida e privados da verdade que fazem da
piedade assunto de lucro. Sem dúvida, grande fonte de lucro é a piedade, mas quando
acompanhada do espírito de desprendimento. Porque nada trouxemos ao mundo
como tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, fiquemos satisfeitos. Os
que desejam enriquecer, caem em tentação e armadilhas, em muitos desejos loucos e
perniciosos que afundam os homens na perdição e na ruína. A raiz de todos os males é a
cobiça do dinheiro. Por se terem deixado levar por ela, muitos se extraviaram da fé e se
atormentam a sim mesmos com muitos sofrimentos. Tu que és um homem de Deus, foge das
coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. Combate o
bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual.

“De um modo geral a peste introduziu na cidade pela primeira vez a anarquia total. Ousava-se
com a maior naturalidade e abertamente aquilo que antes só se fazia ocultamente, vendo-se
quão rapidamente mudava a sorte, tanto a dos homens ricos subitamente mortos quanto a
daqueles que antes nada tinham e num momento se tornavam donos dos bens alheios. Todos
resolveram gozar o mais depressa possível todos os prazeres que a existência ainda pudesse
proporcionar, e assim satisfaziam os seus caprichos, vendo que suas vidas e riquezas eram
efêmeras. Ninguém queria lutar pelo que antes considerava honroso, pois todos duvidavam de
que viveriam o bastante para obetê-lo; o prazer do momento, como tudo o que levasse a ele,
tornou-se digno e conveniente; o temor dos deuses e as leis dos homens já não detinham
ninguém, pois vendo que todos estavam morrendo da mesma forma, as pessoas passaram a
pensar que impiedade e piedade eram a mesma coisa; além disto, ninguém esperava estar
vivo para ser chamado a prestar contas e responder por seus atos; ao contrário, todos
acreditavam que o castigo já decretado contra cada um deles e pendente sobre suas cabeças,
era pesado demais, e que seria justo, portanto, gozar os prazeres da vida antes de sua
consumação.” (Tucídides. Livro II. História da Guerra do Peloponeso. Editora Universidade de
Brasília, 1982. P. 105).

“Um dia eu estava pensando se seria apego gostar de estar com as pessoas com quem trato da
minha alma e ter afeição pelos que considero servos fiéis de Deus, pois me consolava com
eles. O Senhor me disse que, se um enfermo que está correndo risco de morte julgar um
médico lhe dá saúde, não teria de sua parte ser-lhe grato e ter amizade por ele? Que teria sido
de mim sem a ajuda dessas pessoas? Conversar com os bons não prejudica, mas as minhas
palavras sempre deveriam ser ponderadas e santas, e eu não deveria deixar de tratar com eles,
pois isso antes me traria proveito que prejuízo” (Livro da Vida 40, 19).

“insistimos na intensificação de tal ensino, por meio de cursos ordinários e em forma


sistemática, em todos os seminários e em todas as escolas católicas de qualquer grau que
sejam. Incluam-se também nos programas de instrução religiosa das paróquias e das
associações do apostolado dos leigos...”.

“Tenham presente que, no exercício das atividades temporais, se não seguem os princípios e
as diretrizes da doutrina social cristã, não só faltam a um dever e lesam com frequência os
direitos dos seus irmãos, mas podem até chegar a desacreditar a doutrina, como se ela fosse,
apesar de nobre em si mesma, desprovida de força e de orientação eficaz.”.

Mater et Magistra; João XXIII

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade


(cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta
amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a
caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como
filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo
concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons
que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos
fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a
Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do
caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for
coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas
deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para
sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

1São insensatos por natureza todos os homens que ignoram a Deus, os que, partindo dos bens
visíveis, não foram capazes de conhecer aquele que é; nem tampouco, pela consideração das
obras, chegaram a reconhecer o Artífice. 2Tomaram por deuses, por governadores do mundo,
o fogo e o vento, o ar fugidio, o giro das estrelas, a água impetuosa, os luzeiros do dia. 3Se,
encantados por sua beleza, tomaram estas criaturas por deuses, reconheçam quanto o seu
Senhor está acima delas: pois foi o autor da beleza quem as criou. 4Se ficaram maravilhados
com o seu poder e a sua atividade, concluam daí quanto mais poderoso é aquele que as
formou: 5de fato, partindo da grandeza e da beleza das criaturas, pode-se chegar a ver, por
analogia, aquele que as criou. 6Contudo, estes merecem menor repreensão: talvez se tenham
extraviado procurando a Deus e querendo encontrá-lo. 7Com efeito, vivendo entre as obras
dele, põem-se a procurá-lo, mas deixam-se seduzir pela aparência, pois é belo aquilo que se
vê! 8Mesmo assim, nem a estes se pode perdoar: 9porque, se chegaram a tão vasta ciência, a
ponto de investigarem o universo, como é que não encontraram mais facilmente o seu
Senhor?

Efésios 4

“Assim nós não seremos mais crianças, jogados de um sentimento a outro, arrastados à deriva
por todo vento de doutrina, ludibriados pelos homens e induzidos pela sua astúcia a
transviarmos no erro.”

“... Não continueis a viver como os pagãos, cuja inteligência os leva ao nada. O seu
pensamento é presa das trevas e eles são estranhos à vida de Deus, por causa da ignorância
que neles é produzida pelo endurecimento do seu coração. Em sua inconsciência eles, se
abandonaram à devassidão, a ponto de se entregar a uma impureza desenfreada.”

“[...] porque o amor foi expulso dos conventos. Almas sem amor e dedicação, almas cheias de
egoísmo e amor-próprio, almas orgulhosas e presunçosas, almas cheias de perversidade e
hipocrisia, almas tíbias, que têm calor apenas para elas mesmas se manterem vivas. O Meu
Coração não pode suportar isso. Todas as graças, que diariamente derramo sobre elas,
escorrem por elas como por uma rocha. Não posso suportá-las, por que não são boas nem
más. Instituí os conventos para santificar por eles o mundo, e deles deve brotar uma forte
chama de amor e sacrifício. E se não converterem e não se inflamarem do amor primitivo, Eu
os entregarei ao extermínio deste mundo... Os grandes pecados do mundo ferem o Meu
Coração como que superficialmente, mas os pecados da alma eleita transpassam o Meu
Coração...” (Diário de Santa Faustina nº1702).

“Dirás a estes rebeldes, à casa de Israel: Assim fala o Senhor Deus: basta de abominações, casa
de Israel! Introduzis estrangeiros, incircuncisos de coração, incircuncisos de carne, para
ficarem no meu santuário e profanarem a minha casa; ofereceis meu alimento – a gordura e o
sangue -, de modo a romper a aliança por todas as vossas abominações. Não garantistes o
serviço relativo às minhas coisas santas, mas estabelecestes estrangeiros, a fim de que
assegurem vós por este serviço, no meu santuário. Assim fala o Senhor Deus: Nenhum
estrangeiro e incircunciso de coração e incircunciso de carne, entrará em meu santuário;
nenhum estrangeiro que mora no meio dos filhos de Israel.” (Ez 44, 6-9).

Homem – pior tentador que o demônio

“Com vosso braço defendei-me desses homens, que já encontram nesta vida a recompensa”
(Sl 16(17),14).

“Se o Senhor não estivesse ao nosso lado,/ que o diga Israel neste momento;/ Se o Senhor não
estivesse ao nosso lado,/ quando os homens investiram contra nós,/ com certeza nos teriam
devorado/ no furor de sua ira contra nós.” (Sl 123(124).

O maior inimigo do homem é o homem; os homens são piores que os demônios. Os demônios
nada podem contra nós, mas os homens devoram os homens.
Os homens, piores inimigos que os demônios. As tentações do demônio, vencem-se com um
sim ou um não; as tentações dos homens são como os laços de que fala Isaías, escondidos
debaixo de pedras. (Padre Antônio Vieira; Sermão No Sábado Quarto da Quaresma, Vol. 2).

Por isso o Padre Antônio Vieira dá três conselhos em um de seus famosos sermões: guardai-
vos dos inimigos, guardai-vos dos amigos, guardai-vos, sobretudo, cada um de si mesmo.

Nas escrituras, em Mt 13,28, diz que foram os inimigos que espalharam as cizânias na
plantação de trigo; mas na vulgata latina, mais precisa, diz-se que “Inimicus homo hoc fecit”,
que quer dizer que foi “o inimigo homem” que fez isso. Alguns santos por este “inimicus
homo” entenderam o demônio. E quando esta inteligência seja verdadeira, aí vereis quem são
os homens. Assim como nós, quando queremos encarecer a maldade de um homem, lhe
chamamos demônio, assim Deus, quando quis encarecer a maldade do demônio, chamou-lhe
homem.

Cristo é o único Homem de quem não nos devemos guardar.

“Eis a visão: estando em oração, vi-me sozinha num grande campo, cercada de muita gente de
todas as espécies. Tive a impressão de que todos tinham armas nas mãos para me agredir; uns
tinham lançadas, outros, espadas, adagas e outras armas. Eu não podia escapar sem me pôr
em risco de morte e não contava com ninguém do meu lado. Meu espírito estava nessa aflição,
e eu não sabia o que fazer de mim; então, levantei os olhos na direção do céu e vi Cristo. Ele
não estava no céu, mas bem acima de mim, no ar, estendendo-me a mão e amparando-me de
tal modo que eu não tinha temor de toda aquela gente, nem as pessoas, embora quisessem,
podiam me fazer mal.

“... De fato, pouco depois, quase sofri um ataque semelhante, vindo a saber ser aquela visão
uma imagem do mundo: tudo quanto há nele parece portar armas para ferir a trista alma. Não
vamos falar dos que pouco servem ao Senhor, nem das honras, riquezas, prazeres e outras
coisas semelhantes, que, é evidente, enredam ou ao menos procuram enredar a alma não
prevenida. Refiro-me aos amigos, aos parentes e, o que mais me causa espanto, a pessoas
muito boas. Todos esses mais tarde me atormentaram tanto que eu não sabia como me
defender nem o que fazer. E todos julgavam que faziam bem.

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