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ÍNDICE SISTEMÁTICO

TÍTULO I
Da Organização do Município

Capítulo I
Disposições Preliminares (arts. 1º a 5º ) ..................................................... 01

Capítulo II
Da Competência (arts. 6º a 12) ................................................................... 01

Capítulo III
Da Administração Pública
Seção I - Dos Servidores Municipais (arts. 13 a 45) .................................. 05
Seção II – Dos Conselhos Municipais (arts. 46 a 48) ................................. 11
Seção III – Dos Orçamentos (arts. 49 a 57) ................................................ 11
Subseção I – Das despesas com Pessoal (arts. 57A a 57C) ...................... 15

TÍTULO II
Da Organização Dos Poderes

Capítulo I
Do Poder Legislativo
Seção I – Disposições Gerais (arts. 58 a 68) .............................................. 15
Seção II – Dos Vereadores (arts. 69 a 76) .................................................. 18
Seção III – Das atribuições da Câmara Municipal ...................................... 20
Seção IV – Das Comissões (arts. 79 a 81 A) .............................................. 22
Seção V – Das Leis e do Processo Legislativo (arts. 82 a 93) ................... 23

Capítulo II
Do Poder Executivo
Seção I – Do Prefeito e do Vice-Prefeito (arts. 94 a 98 A) .......................... 26
Seção II – Das Atribuições do Prefeito (arts. 99 e 100) .............................. 28
Seção III – Da Responsabilidade do Prefeito (art. 101) .............................. 29
Seção IV – Dos Secretários do Município (arts. 101 a 104) ....................... 30
Seção V – Da Guarda Municipal (art. 105).................................................. 31

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TÍTULO III
Da Organização Social

Capítulo I
Da Ordem Econômica e Social (arts.106 a 125) .........................................
Capítulo II
Da Educação ( arts. 126 a 140)...................................................................
Capítulo III
Da Saúde (arts. 141 a 147) ........................................................................

TÍTULO IV

Das Disposições Gerais (arts. 148 a 149) ..................................................

Ato das Disposições Transitórias (arts. 1º e 2º) ..........................................

LEI ORGÂNICA

TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O município de Jaguarão, parte integrante da República Federativa


do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo em tudo que
respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e demais leis
que adotar, respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e
Estadual.
Art. 2º - São poderes do Município, independentes e harmônicos, o
Legislativo e o Executivo.
§ 1º - É vedada a delegação de atribuições entre os poderes.

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§ 2º - O cidadão, investido na função de um deles, não poderá exercer a
de outro.
Art. 3º - É mantido o atual território do Município, cujos limites só podem ser
alterados nos termos da Legislação Federal e Estadual. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31
de agosto de 1995)
Art. 4º - Os símbolos do Município serão estabelecidos em lei.
Art. 5º - A autonomia do Município se expressa:
I – pela eleição direta dos vereadores, que compõem o Poder Legislativo
Municipal;
II- pela eleição direta do Prefeito e Vice-Prefeito que compõem o Poder
Executivo Municipal;
III- pela administração própria, no que respeite a seu peculiar interesse.

CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA

Art. 6º - Compete ao Município, no exercício de sua autonomia:


I - organizar-se administrativamente, observadas as legislações Federal e
Estadual;
II - decretar leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de seu
peculiar interesse;
III - administrar os bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços;
IV - desapropriar, por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos na Constituição Federal;
V – conceder e permitir os serviços públicos locais e os que lhe sejam
concernentes;
VI – organizar os quadros e estabelecer o regime jurídico de seus
servidores; (Vide Lei nº4.166 de 06 de novembro de 2003 e LC nº003 de 10 de novembro de 2003)
VII – elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, estabelecendo
normas de edificações, de loteamentos, de zoneamento, bem como diretrizes
urbanísticas convenientes à ordenação de seu território;
VIII – estabelecer normas de prevenção e controle de ruído, da poluição do
meio ambiente, do espaço aéreo e das águas; (Vide Código de Posturas Meio Ambiente – LC nº 002 de
04 de novembro de 2002)
IX – conceder e permitir os serviços de transporte coletivo, táxis e outros,
fixando suas tarifas, itinerários, pontos de estacionamento e paradas, com prévia
autorização do legislativo; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) , (Vide Leis Municipais: 963-
Táxi , 1.106, 2.588, 2.771, 3.282 – Táxi-lotação, 3.934 – gás veicular, 3.974 – moto-táxi)
X – regulamentar a utilização dos logradouros públicos e sinalizar as faixas
de rolamento e zonas de silêncio;
XI – disciplinar o serviço de carga, descarga, a fixação de tonelagem
máxima permitida e o transporte de carga de substâncias tóxicas na área urbana;

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XII- estabelecer servidões administrativas necessárias à realização de seus
serviços;
XIII – disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção do lixo
domiciliar, detritos de qualquer natureza em vias públicas, e dispor sobre a
prevenção de incêndio;
XIV – licenciar estabelecimentos industriais, comerciais, de prestação de
serviços e outros; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
XV – fixar os feriados municipais, bem como o horário de funcionamento de
estabelecimentos comercias, industriais, de prestação de serviços e outros; (Vide:
Feriados Municipais: Leis nº 787, 1.188, 1.254, 1.283, 1.532, 2.723, 3.994)
XVI – legislar sobre o serviço funerário e cemitérios, fiscalizando os que
pertencerem a entidades particulares; (Vide Leis nº 499, 536, 610, 680, 717, 770, 889, 1.042, 1.144, 1.581,
1.748 e Lei nº 3.126/96 – serviços fúnebres)
XVII – interditar edificações em ruínas ou em condições de insalubridade e
de fazer demolir construções que ameacem a segurança coletiva;
XVIII – regulamentar a fixação de cartazes, anúncios, emblemas ou
quaisquer outros meios de publicidade e propaganda;
XIX – regulamentar e fiscalizar as competições esportivas, os espetáculos e
os divertimentos públicos;
XX – legislar sobre a apreensão e depósito de semoventes, mercadorias e
móveis em geral, no caso de transgressão de leis e demais atos municipais, bem
como sobre a forma e condições de venda das coisas e bens apreendidos;
XXI – legislar sobre serviços públicos, regulamentar os processos de
instalação, distribuição, consumo de água, gás, luz, energia elétrica e todos os
demais serviços de caráter de uso coletivo;
XXII – prover sobre a defesa da flora e da fauna; (Vide LC nº 002/2002)
XXIII – assumir, de acordo com a lei, os serviços de água e esgoto no
Município;
XXIV- promover e estimular os pequenos proprietários ao cultivo de hortas
comunitárias e pomares;
XXV – fornecer a qualquer interessado, através do Legislativo e Executivo,
no prazo máximo de 10 (dez) dias, certidões dos atos, contratos e decisões, desde
que requeridas formalmente, sob pena de responsabilidade da autoridade ou
servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo, deverão
atender as requisições judiciais, se outro não for fixado pelo Juízo; (Redação dada pela
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
XXVI – cadastrar todos os bens municipais, com a identidade respectiva,
numerando-se os móveis, segundo o que for estabelecido em regulamento, os
quais ficarão sob a responsabilidade do Chefe ou Diretoria a que forem
distribuídos;
XXVII – classificar os bens municipais da seguinte forma:
a) – pela sua natureza;
b) – em relação a cada serviço;
XXVIII – conferir, anualmente, a escrituração patrimonial, com os bens
existentes e na prestação de contas de cada legislatura, incluir o inventário de
todos os bens municipais;

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XXIX – dispor sobre registro, vacinação e captura de animais com a
finalidade precípua de erradicar as moléstias do que possam ser portadores ou
transmissores;
XXX – preservar o Rio Jaguarão de quaisquer formas de poluição,
modificação, destruição total ou parcial de seu leito. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de
agosto de 1995)
Parágrafo único: cassar os alvarás de licença dos estabelecimentos que se
tornem danosos à saúde, higiene, ao bem estar público e uso dos bons costumes,
mediante prévio processo administrativo, garantindo ampla defesa, sob pena de
nulidade do ato. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 7º - O Município pode celebrar convênios com a União, o Estado e
Municípios para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como para
executar encargos análogos dessas esferas. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de
2003)
§ 1º - Os convênios podem visar a realização de obras ou a exploração de
serviços de interesse comum;
§ 2º - Revogado; (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros municípios da mesma
comunidade sócio-econômica, criar entidades intermunicipais para a realização de obras, atividades ou serviços
específicos de interesse comum, devendo os mesmos serem aprovados por leis dos municípios que deles
participem.
§ 3º - É permitido delegar, entre o Estado e o Município, também por
convênio, os serviços de competência concorrente, assegurados os recursos
necessários.
§4º - Os convênios que geram despesas e/ou contrapartida ao município,
ou que este precise aportar recursos para serem ressarcidos posteriormente,
deverão constar na lei de diretrizes orçamentárias e plano plurianual. (Parágrafo
acrescentado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)

Art. 8º - Competente, ainda, ao Município, concorrentemente com a União ou


o Estado, ou supletivamente a eles:
I – zelar pela saúde, higiene, segurança e assistência pública;
II – promover o ensino, a educação e a cultura;
III – estimular o melhor aproveitamento da terra bem como a defesa contra
as formas de exaustão do solo;
IV – abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de
serviços públicos;
V – promover a defesa sanitária vegetal e animal, o controle de insetos e
animais considerados comprovadamente danosos; (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de
dezembro de 2003)
VI – proteger os documentos, as obras, prédios tombados e outros bens de
valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis
e os sítios arqueológicos; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
VII – impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte
e outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

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VIII – amparar a maternidade, a infância, os desvalidos e os idosos,
coordenando e orientando os serviços de âmbito do Município;
IX – estimular a educação e a prática desportiva;
X – proteger a juventude, contra toda a exploração, bem como contra os
fatores que possam conduzi-la ao abandono físico, moral e intelectual;
XI – tomar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e a
morbidez infantil, bem como medidas que impeçam a propagação de doenças
transmissíveis;
XII – incentivar o comércio, a indústria, a agricultura, o turismo e outras
atividades que visem ao desenvolvimento econômico;
XIII – fiscalizar a produção, a conservação, o comércio e o transporte dos
gêneros alimentícios destinados ao abastecimento público;
XIV – regulamentar e exercer outras atribuições não vedadas pelas
Constituições Federal e Estadual;
XV – declarar as abelhas, apis mellifica e meliponídeos, insetos úteis e a
flora apícola, de interesse público;
XVI – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas
formas; (Vide Lei Complementar nº 002/2002)
XVII – estabelecer e implantar a política de educação para a segurança do
trânsito, obrigatoriamente na rede escolar municipal a partir de 1º de janeiro de
1996. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 9º - São tributos da competência municipal:
I – imposto sobre:
a) propriedade predial e territorial urbana;
b) transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição.
c) revogado; (Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original:venda e varejo de combustíveis líquidos, exceto óleo diesel;
d) serviços de qualquer natureza, exceto os da competência Estadual,
definidos em lei complementar federal.
II – Taxas:
III – Contribuições de melhoria.
§ 1º - Na cobrança dos impostos mencionados no item I, aplicam-se as
regras constantes do artigo 156 §§ 2º e 3º da Constituição Federal.
§ 2º - Será isento do imposto sobre propriedade predial e territorial, o prédio
ou terreno destinado à moradia de proprietário que não possua outro imóvel no
Município, nos termos e no limite de valores que a lei fixar. (Vide Lei nº2.061 e Lei nº 2.185)
Art. 10 – O imposto previsto no Inciso I, alínea “a”, do artigo 9º, poderá ser
progressivo, nos termos da lei municipal específica, obedecendo o que preceituam
os artigos 156 e 182 da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de
2003)
• Redação Original: O imposto previsto no Inciso I, letra “a”, do artigo 9º, poderá ser progressivo, nos termos da lei
municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade.
Parágrafo Único – As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos,
sendo vedada a cobrança de taxa de expediente ou outra assemelhada, a partir
de 1º de janeiro de 1996. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)

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Art. 11 – Pertence ainda ao Município a participação no produto de
arrecadação dos impostos da União e do Estado, prevista na Constituição Federal,
e outros recursos que lhe sejam conferidos.
Art. 12 – Ao Município é vedado:
I – usar de estabelecimento gráfico, jornal, estação de rádio, televisão,
serviço de alto-falante ou qualquer meio de comunicação de sua propriedade, para
propaganda político-partidária ou fins estranhos à Administração;
II – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-
lhes o exercício, ou manter com eles ou seus representantes, relações de
dependência ou aliança;
III – contrair empréstimo externo sem prévia autorização do Senado
Federal;
IV – instituir ou aumentar tributos sem que a lei estabeleça.

CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEÇÃO I
DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 13 – São servidores do Município, todos quantos percebam


remuneração pelos cofres municipais.
Art. 14 – O Quadro de Servidores é constituído de classes, carreiras
funcionais ou cargos isolados, classificados dentro do regime jurídico. (Redação dada pela
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995); (Vide Lei Complementar nº 003/2003 e Lei 4.166 de novembro de 2003)
Parágrafo Único – o sistema de promoções obedecerá alternadamente ao
critério de antiguidade e merecimento, este avaliado objetivamente.
Art. 15 – Os cargos, empregos e funções públicas municipais, são acessíveis
a todos os brasileiros, que preencham os requisitos legais, observadas as
restrições determinadas pelo inciso V do art. 22 desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 005 de
03 de novembro de 1997)
§1º- revogado;
§2º- revogado;
§3º- revogado;
§4º- revogado; ( Parágrafos revogados pela Emenda 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original : § 1º - A investidura em cargo ou emprego público, em órgãos da administração direta ou
indireta do Município, será por concurso de provas ou de provas e títulos, as nomeações para cargos em comissão
declarados em lei, de livre nomeação e exoneração.
• § 2º - As provas deverão auferir, com caráter eliminatório, os conhecimentos específicos exigidos para o exercício
do cargo.
• § 3º - Os pontos correspondentes aos títulos não poderão somar mais de 25 (vinte e cinco) por cento do total dos
pontos do concurso.
• § 4º - A não observância do disposto neste artigo, acarretará a nulidade do ato e punição da autoridade
responsável.

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§ 5º - Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para
pessoas portadoras de deficiência física e definirá os critérios de sua
administração. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 16 – São estáveis, após 3 anos de efetivo exercício, os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo, em virtude de concurso público.
(Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: São estáveis, após 2 (dois) de exercício, os servidores nomeados por concurso.
Art. 17 – O Servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda nº
13, de 18 de dezembro de 2003)
I- em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II- mediante processo administrativo que lhe seja assegurada
ampla defesa;
III- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho,
na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
§1º - Invalidada por sentença judicial a demissão de servidor estável,
será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto
em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
§2º - Como condição para aquisição da estabilidade, é obrigatória a
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.
• Redação anterior:Os servidores perderão o cargo em virtude de sentença judicial criminal condenatória a mais de
4(quatro) anos ou mediante processo administrativo, apurada a responsabilidade e garantida a ampla defesa e
recursos cabíveis. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Parágrafo Único – Invalidada, por sentença, a demissão, o servidor será
reintegrado e quem lhe ocupava o lugar exonerado ou, se detinha outro cargo, a
este reconduzido sem direito a indenização.
Art. 18 – Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda nº 13, de
18 de dezembro de 2003)
• Redação Original:Ficará em disponibilidade remunerado, com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço
estável cujo cargo for declarado extinto ou desnecessário pelo órgão a que servir, podendo ser aproveitado em
cargo compatível a critério da administração.
Art. 19 – O Tempo de Serviço Público prestado à Administração Pública
Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta, inclusive fundações públicas,
será integralmente computado para fins de gratificações e prêmios, adicional por
tempo de serviço, aposentadoria, disponibilidade. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto
de 1995)
Redação Original: O Tempo de Serviço Público prestado à Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou
indireta, inclusive fundações públicas, será integralmente computado para fins de gratificações e prêmios, adicional por tempo de
serviço, aposentadoria, disponibilidade
Redação anterior: O Tempo de Serviço prestado à administração pública Federal, Estadual ou Municipal, direta ou indireta,
ou com aquela conveniada, desde que não tenha sido de forma concomitante e observados os princípios e as normas da legislação
municipal pertinente a cada direito pleiteado, será integralmente computado para fins de percepção de gratificações adicionais,
aposentadoria, disponibilidade ou outras vantagens existentes ou que vierem a ser criadas em Lei. (Emenda nº 01, de 24 de abril de
1990)
§ 1º –o tempo de serviço prestado à entidades privadas, embora transferidas
para o Município, somente será computado para aposentadoria, desde que
devidamente comprovado. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
§ 2º - os servidores municipais, inclusive detentores de cargos em comissão,
somente serão indicados para participarem em cursos de especialização ou

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capacitação técnica profissional, com custos para o Poder Público, quando houver
correlação entre o conteúdo programático de tais cursos e as atribuições do cargo
exercido, sob pena de responsabilização da autoridade competente para a
indicação. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
§ 3º - não constitui critério de evolução na carreira a realização de curso que
não guarde correlação direta e imediata com as atribuições do cargo exercido.
(Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 20 – Ao Servidor em exercício em mandato eletivo, aplicam-se as
seguintes disposições:
I – tratando-se de mandato eletivo Federal ou Estadual, ficará afastado de
seu cargo, emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito e Vice-Prefeito, será afastado do cargo,
emprego ou função, sendo-lhe facultado optar por sua remuneração; (Redação dada pela
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original:investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela remuneração;
III - Revogado;
• Redação Original:investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do Inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exige o afastamento para o exercício de mandato
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto
para promoção de merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário no caso de afastamento, os
valores serão determinados como se no exercício estivesse.
Art. 21 – A Lei assegurará ao funcionário estatutário que, por qüinqüênio
completo, não houver suspendido ou interrompido a prestação de serviços,
Licença Prêmio de três (3) meses, a qual poderá ser gozada ou convertida, em
contagem de tempo em dobro para efeitos de aposentadoria, ou convertida em
dinheiro, desde que haja acordo, nesta última hipótese, entre o interessado e a
Administração Pública Municipal. (Redação dada pela Emenda nº 001 de 24 de abril de 1990)
Parágrafo único: na aposentadoria, em casos previstos na Constituição
Federal ou nesta Lei, o servidor fará jus ao pagamento de licença-prêmio
proporcional ao tempo de serviço relativo ao seu período aquisitivo e a contagem
do tempo de serviço para efeitos da proporcionalidade da licença prêmio será feita
em dias. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 22 – É vedada:
I – a remuneração dos cargos, atribuições ou assemelhadas, do Poder
Legislativo, superior à dos cargos do Poder Executivo, ressalvadas as vantagens
de caráter individual e as relativas à natureza e ao local de trabalho; (Redação dada pela
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
II – suprimido. ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
III – a participação dos servidores no produto da arrecadação de tributos e
multas, inclusive da dívida ativa;
IV – a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver
compatibilidade de horários:
a) a de 2 (dois) cargos de Professor;
b) a de 1 (um) cargo de professor com outro técnico ou científico;

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c) a de dois (2) cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde
com profissões regulamentadas. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: a de 2 (dois) cargos privativos de médico.
V – a nomeação, salvo se servidor efetivo do Poder Executivo e Legislativo,
para cargo em Comissão ou designado para função gratificada, de cônjuge,
convivente ou parente por consangüinidade ou afinidade em linha reta ou colateral
até terceiro grau inclusive, do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores, no âmbito
dos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda nº 006 de 10 de novembro de 1997)
Parágrafo Único – suprimido ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 23 – O Município instituirá regime jurídico de carreira para os servidores
da Administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Redação
dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995); (Vide LC nº 003 de novembro de 2003)
Art. 24 – O Município responderá pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatório o uso de ação regressiva contra
o responsável, nos casos de dolo ou culpa, na forma da Constituição Federal.
Art. 25 – É vedada, a quantos prestem serviço ao Município, atividade
político-partidária nas horas e locais de trabalho.
Art. 26 – É garantido ao servidor efetivo municipal o direito à livre associação
sindical
Art. 27 – O pagamento da gratificação natalina, também denominado 13º
(décimo terceiro) salário, será efetuado até o dia 20 (vinte) de dezembro.
Art. 28 – Fica assegurada isonomia salarial e de horário aos servidores
municipais, desde que exerçam funções idênticas ou com notório grau de
semelhança. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 29 – É vedado haver redutibilidade de vencimentos e salários de
servidores municipais. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Redação anterior: Fica assegurada isonomia salarial e de horário aos servidores municipais, quer estatutários, quer
celetistas, desde que exerçam funções idênticas ou com notório grau de semelhança - redação dada pela emenda nº 01/1990 – Lei
2.036)
Parágrafo único: a jornada de trabalho do servidor público municipal, em
geral, será de 40 (quarenta) horas semanais. (Redação dada pela Emenda nº 001 de 24 e abril de 1990)
Art. 30 – É assegurado aos servidores municipais, estáveis nos termos do
artigo 19 do Ato das Disposições Transitórias da Constituição Federal, a
organização em quadro especial em extinção, respeitando o regime jurídico de
trabalho, com plano de carreira e com vantagens e deveres dos servidores
estatutários. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 31 – Só é permitida a cedência de servidores efetivos municipais, a
outros órgãos Federais, Estaduais ou Privados, desde que seja cedido outro
servidor do órgão beneficiado em troca e sem ônus para o Município.
§ 1º - A lei regulamentará as hipóteses em que ocorrerão as cedências
contempladas no artigo 31.
§ 2º - Não se aplicam os dispositivos do “Caput” às cedências de servidores
à Câmara Municipal de Vereadores, à APAE e instituições filantrópicas, caritativas
e de benemerência e ao Tribunal Regional Eleitoral. Nestas hipóteses, o número
de cedências não ultrapassará a 2% (dois por cento) do total de servidores, exigida
a vênia legislativa para cada caso em particular. Redação dada pela Emenda nº 007, de 21 de outubro
de 1999)

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Art. 32 – As obrigações pecuniárias da Prefeitura e da Câmara Municipal
para com seus servidores, ativos, inativos ou pensionistas, não cumpridas até o
último dia do mês da aquisição do direito, deverão ser liquidadas com valor
atualizado pelos índices aplicados à revisão geral de remuneração dos servidores
efetivos municipais.
Art. 33 – Os servidores efetivos municipais, quando assumirem cargo eletivo
público, não poderão ser demitidos no período do registro de sua candidatura, até
1 (um) ano depois do término do mandato, e transferidos do local de trabalho, sem
seu consentimento.
Art. 34 – O plano de carreira será organizado a favorecer o acesso
generalizado aos cargos públicos. (Vide Lei Complementar nº 003/2003)
Art. 35 – Suprimido . ( pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 35 A - O Regime Jurídico dos servidores efetivos municipais, será
estabelecido através de Lei Complementar, observados os princípios e as normas
da Constituição Federal e Estadual.” (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Art. 35 B -. A fixação dos padrões de vencimento do sistema remuneratório
do Município, obedecerá o que dispõe o Art. 39 e respectivos parágrafos da
Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Art. 36 – Fica proibido, no serviço público municipal, qualquer discriminação
por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil, credo religioso e a pessoas
portadoras de deficiência. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 37 – Fica assegurado aos servidores efetivos municipais, o gozo de
férias anuais remuneradas com pelo menos um terço a mais do que a
remuneração normal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original:Fica assegurado aos servidores efetivos municipais, o gozo de férias anuais remuneradas com,
pelo menos, 1/3 (um terço) a mais do que a remuneração normal, com pagamento antecipado.
Art. 38 – É assegurada licença pelo período de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, concedidos à servidora gestante, sem prejuízo da remuneração. ( Nova
Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012)
Art. 39 – O servidor público municipal será aposentado de acordo com o
disposto no Art. 40 da Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de
2003)
• Redação Original:O servidor efetivo será aposentado:
I – por invalidez permanente, sendo os proventos integrais, quando
decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, especificadas em lei e proporcionais nos demais casos.
II – compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade, com proventos
proporcionais ao tempo de serviço.
III – voluntariamente:
a) aos 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, e, aos 30 (trinta), se
mulher, com proventos integrais;
b) aos 30 (trinta) anos de efetivo exercício em funções de magistério, se
professor, ou 25 (vinte e cinco) anos, se professora, com proventos integrais;
c) aos 30 (trinta) anos de serviço, se homem e aos 25 (vinte e cinco), se
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço prestado;

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d) aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem e, aos 60
(sessenta) se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
Art. 40 – Decorridos 30 (trinta) dias da data em que tiver sido protocolado o
requerimento da aposentadoria, o servidor municipal será considerado em licença
especial. Podendo afastar-se do serviço, salvo se antes tiver sido cientificado do
indeferimento do pedido.
Parágrafo Único – No término da licença de que trata este artigo, o servidor
terá direito à totalidade da remuneração, computando-se tempo como efetivo
exercício para todos os efeitos legais.
Art. 41 – O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos
vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido por lei,
sendo revisto, na mesma proporção e mesma data, sempre que ocorrerem
modificações nos vencimentos dos servidores em atividade, inclusive quando
decorrente da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se
deu o falecimento ou a aposentadoria, na forma da lei.
Parágrafo Único – O valor da pensão por morte será rateado, na forma da
lei, entre os dependentes do servidor falecido e, extinguindo-se o direito de um
deles, a cota correspondente será acrescida aos demais, procedendo-se a novo
rateio entre os pensionistas remanescentes.
Art. 42 – Ao servidor efetivo, quando adotante, ficam estendidos os direitos
que assistem ao pai e à mãe natural, na forma a ser regulada por lei.
Art. 43 – Observado o disposto na Constituição Federal, os proventos de
aposentadoria e as pensões dos servidores municipais serão revistos na mesma
proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos
servidores em atividade, sendo também estendidos aos aposentados e aos
pensionistas quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos
servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria ou que serviu
de referência para a concessão da pensão. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de
2003)
• Redação Original:Os proventos da aposentadoria dos servidores efetivos que percebam este benefício
integralmente dos cofres municipais serão revistos, na mesma proporção e na mesma data, sempre que se
modificar a remuneração dos servidores efetivos em atividade, sendo também estendidos aos inativos quaisquer
outros benefícios ou vantagens posteriormente concedidos em atividade, inclusive quando decorrentes da
transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Art. 43 A – Fica assegurado aos servidores públicos municipais a revisão


geral anual de seus vencimentos, sempre na mesma data e sem distinção de
índices, de acordo com o que estabelece o inciso X, do Art. 37º da Constituição
Federal. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Art. 44 – Os cargos em comissão, criados por lei, em número e remuneração
certos e com atribuições definidas, são de livre nomeação e exoneração,
observados os requisitos gerais de provimentos em cargos municipais e as
restrições do inciso V do art. 22 desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)

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Art. 45 – As promoções nos cargos organizados em carreira, obedecerão
aos critérios de merecimento e antigüidade, alternadamente, e a lei estabelecerá
normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento.

SEÇÃO II
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

Art. 46 – Os Conselhos Municipais são órgãos governamentais que têm por


finalidade auxiliar na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de
matéria de sua competência.
Art. 47 – A lei especificará as atribuições de cada Conselho, sua
organização, composição, funcionamento, forma de nomeação de titular e
suplente, e prazo de duração do mandato.
Art. 48 – Os Conselhos Municipais são compostos por um número ímpar de
membros, observando, quando for o caso, a representatividade da administração,
das entidades públicas, classistas e da sociedade civil organizada.

SEÇÃO III
DOS ORÇAMENTOS

Art. 49 – Leis de iniciativa do Poder Executivo Municipal estabelecerão:


I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos
e metas da administração pública municipal, para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual
e disporá sobre as alterações na legislação tributária.
§ 3º - O Poder Executivo emitirá, até 30 (trinta) dias após o encerramento de
cada bimestre, relatório da execução orçamentária.
§ 4º - Os planos e programas serão elaborados em consonância com o plano
plurianual e apreciados pelo Poder Legislativo Municipal.
§ 5º - O Projeto de Lei Orçamentária Anual, elaborada de forma compatível
com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas
da Lei Complementar nº101 de 04 de maio de 2000. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de
dezembro de 2003)
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação
dos orçamentos, com objetivos e metas constantes do documento que trata o § 1º

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do art. 4º da Lei Complementar nº101 de 04 de maio de 2000(Redação dada pela Emenda nº 13,
de 18 de dezembro de 2003)
II - Será acompanhado de documento a que se refere o § 6º do Art. 165 da
Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receitas e
ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado. (Redação dada pela Emenda nº 13,
de 18 de dezembro de 2003)
III - Conterá reserva de contingência cuja forma de utilização e montante,
definida com base na receita corrente líquida, serão estabelecidas na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
§ 6º - Todas as despesas relativas à divida pública mobiliária ou contratual e
as receitas que as atenderão, constarão da Lei Orçamentária Anual. (Redação dada pela
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
§ 7º - O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na Lei
Orçamentária e nas de crédito adicional. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
§ 8º - A atualização monetária do principal da Dívida Mobiliária refinanciada,
não poderá superar a variação do índice de preços previsto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias ou em legislação específica. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de
2003)
• Redação Original: § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes do Município, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal;
II – o orçamento de investimento das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social.
§ 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira ou tributária.
§ 7º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de créditos, inclusive por
antecipação e receita, nos termos da lei.
§ 8º - A abertura de créditos suplementares previstas no parágrafo anterior não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da
receita arrecadada.
§ 9º - É vedado consignar na Lei Orçamentária, crédito com finalidade
imprecisa ou com dotação ilimitada. (Parágrafo acrescentado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
§ 10 - O investimento com duração superior a um exercício financeiro fica
condicionado ao que dispõe o § 1º do Art. 167 da Constituição Federal. (Redação dada
pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Art. 50 – Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do
projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes,
poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Art. 51 – São vedadas:
I – o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
(Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
II – a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que
excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
III – a realização de operações de crédito que excedam o montante das
despesas de capital orçadas ou suplementadas, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa. (Redação dada pela
Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital orçadas
ou suplementadas, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta;

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IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do
ensino e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita; (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
V- a abertura de crédito suplementar ou especial, sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa;
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
VIII – a utilização sem autorização legislativa específica, de recursos do
Município para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresas ou qualquer
entidade de que o Município participe;
IX – a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização
legislativa.
§ 1º - Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciada sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei
que autorize à inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários, terão vigência no exercício
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos 4 (quatro) meses daquele exercício, caso em que, reaberto nos limites
de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subseqüente.
Art. 52 – Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias,
compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados ao Poder
Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 (vinte) de cada mês.
Art. 53 – Revogado. (Revogado pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original:O Município não poderá despender, com pessoal, mais do que 60% (sessenta por cento) do
valor das respectivas receitas correntes, respeitada a legislação federal. (Redação dada pela Emenda nº 003, de
31 de agosto de 1995)
• Parágrafo único: a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, criação de cargos ou alteração
de estrutura de carreira, bem como a admissão de pessoal a qualquer título, pelos órgãos e entidades da
Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser
feitas: (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
• I – se houver prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos
acréscimos dela decorrentes;
• II – se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
Art. 54 – As despesas com publicidade, dos Poderes do Município, deverão
ser objeto de dotação orçamentária específica.
Parágrafo único: aos Poderes Municipais é vedado efetuar despesas com
publicidade em órgãos de imprensa que não possuírem na direção, administração
ou gerenciamento, profissional habilitado na forma da lei de Imprensa. (Redação dada pela
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 55 – Os projetos de Lei sobre o Plano Plurianual, Diretrizes
Orçamentárias e Orçamentos Anuais serão enviados pelo prefeito ao Poder
Legislativo nos seguinte prazos:
I – O Projeto de Lei do Plano Plurianual até 15 de maio do primeiro
ano do mandato.

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II – O Projeto das Diretrizes Orçamentárias, anualmente até 15 de
Agosto;
III – O Projeto de Lei do Orçamento Anual até 15 de novembro de cada ano.
(Redação dada pela Emenda nº 018 de 15 de outubro de 2013)

• Redação anterior: Os projetos de Leis Orçamentárias, Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) e Lei do Orçamento Anual (LOA), serão obrigatoriamente enviadas pelo Poder Executivo à Câmara de
vereadores, obedecendo os seguintes prazos: (redação dada pela Emenda 011 de 07 de maio de 2001)
I – Plano Plurianual, até 15 (quinze) de junho;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias, anualmente, até 31 (trinta e um) de agosto;
III – Lei do Orçamento, até 31 (trinta e um) de outubro.
Parágrafo único: O prazo previsto no Inciso II, será prorrogado em 20 (vinte) dias em ano de eleições municipais.
(parágrafo acrescentado pela Emenda 009/00)

Art. 56 – Os projetos de Leis de que trata o artigo anterior, após terem


sido discutidos e votados pelo Poder Legislativo, deverão ser encaminhadas para
sanção nos seguintes prazos: . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
I – O Projeto de Lei do Plano Plurianual até 1º de julho do primeiro ano
de mandato;
II – O Projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias até 1º de outubro de
cada ano;
III – O Projeto de Lei do Orçamento Anual até 15 de dezembro de cada ano.
(Redação dada pela Emenda nº 018 de 15 de outubro de 2013)

Parágrafo Único: A transparência do processo legislativo orçamentário


será assegurada mediante incentivo a participação popular e realização de
audiências públicas, durante a elaboração e discussão das Leis de que trata este
artigo.
• Redação Original:Os projetos de Leis Orçamentárias de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder
Legislativo, deverão ser encaminhados, ao Poder executivo nos seguintes prazos: : (redação dada pela Emenda
011 de 07 de maio de 2001)
I – Plano Plurianual, até 15 (quinze) de agosto;
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias, anualmente até 15 de outubro;
III- Lei de Orçamento, anualmente, até 15 (quinze) de novembro. (Redação dada pela Emenda nº 012, de 08 de
julho de 2002)
§1º – as reuniões ordinárias marcadas para essas datas, serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente,
quando recaírem nos sábados, domingos ou feriados. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de
1995)
§2º - No ano em que ocorrerem eleições municipais, o prazo referente ao projeto de lei das diretrizes
orçamentárias, previsto no Inciso I, será prorrogado em 20(vinte) dias. (parágrafo incluído pela Emenda nº 009/00)
Art. 57 – Revogado.
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Caso o Prefeito não envie o projeto do orçamento anual no prazo legal, o Poder Legislativo
adotará, como projeto de lei orçamentária, a Lei do Orçamento em vigor, com a correção das respectivas rubricas
pelos índices oficiais da inflação verificada nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores a 30 (trinta) de outubro.

Subseção I
Das Despesas com Pessoal

Art. 57A – O total das despesas com pessoal do município não poderá
exceder o limite de 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, a seguir
discriminadas:
I – 6% (seis por cento) para o Poder Legislativo ;

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II – 54 % (cinqüenta e quatro por cento) para o Poder Executivo.

Art. 57B – É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da


despesa com pessoal e não atenda;
I – As exigências dos Art.s 16 e 17 da Lei Complementar 101/00 e o
disposto no inciso XIII do Art. 37 e no § 1º do Art. 169 da Constituição Federal.
II – O limite legal de comprometimento aplicado às despesas com
pessoal inativo;
Parágrafo Único: também é nulo de pleno direito o ato de que resulte o
aumento de despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao
final do mandato do titular do respectivo Poder.

Art. 57 C - A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos


artigos anteriores será realizada no final de cada quadrimestre.
Parágrafo Único: se a despesa total com pessoal exceder a 95%
(noventa e cinco por cento) do limite, são vedados aos Poderes Executivo e
Legislativo os atos previstos nos incisos I, II, III, IV e V do Art. 22 da L. C. 101/00.
(Subseção acrescentada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO

SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 58 – O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal


de Vereadores, segundo o disposto a respeito nas legislações Federal, Estadual e
Regimento interno.

Art. 59 - A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação,


na sede do Município, de 1º de março a 30 de dezembro, às 18 horas, sempre às terças-
feiras. (Redação dada pela Emenda nº 19 de 8 de abril de 2014)
• A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município, de 1º de março a
30 de dezembro, às 18 horas e trinta, sempre às terças-feiras. (Redação dada pela Emenda nº 17 de 1º de março
de 2013)
• A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município, de 1º de março a
30 de dezembro, às 18 horas, sempre às segundas-feiras. (Redação dada pela Emenda nº 15 de 28 de dezembro
de 2011)
• Redação original: A Câmara Municipal, reunir-se-á anualmente, independe de convocação, na sede do Município,
de 1º de fevereiro à 20 de dezembro.
• Parágrafo Único – As reuniões marcadas para essas datas, serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente,
quando recaírem nos sábados, domingos ou feriados. (redação dada pela Emenda 010/00)

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§ 1º - No período correspondente ao horário de verão, bem como nas
sessões descentralizadas, a mesa diretiva poderá definir outros horários para a
realização das mesmas, devendo publicar e anunciar antecipadamente.
§ 2º - A reunião do dia 1º de março será transferida para o primeiro dia
útil subseqüente, quando decair em sábados, domingos ou feriados.
§ 3 º - As reuniões ordinárias, definidas no caput deste artigo, serão
transferidas para o primeiro dia útil subseqüente quando recaírem em feriados.
(Parágrafos acrescentados pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

Art. 60 – A Câmara Municipal, reunir-se-á no primeiro ano de cada


legislatura, dia 1º de janeiro, para dar posse à seus membros, ao Prefeito e ao
Vice-Prefeito, e para eleição da Mesa. (redação dada pela Emenda 010/00)
§ 1º - O Vereador mais votado presidirá os atos de posse do Prefeito e Vice-
prefeito, seguindo o rito estabelecido pelo regimento Interno da Câmara Municipal;
(redação dada pela Emenda 017 de 1º de março de 2013)
• Ocorrida a eleição de que trata o caput deste artigo, tomarão seus respectivos lugares os membros da Mesa
Eleita, cujo Presidente presidirá os atos de posse do Prefeito e Vice-Prefeito, conforme esta Lei e o Regimento
Interno da Câmara Municipal de Vereadores. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
§ 2º - A Posse ocorrerá em Sessão Especial de cunho Solene, que se
realizará independente de número, sob a presidência do vereador mais votado
entre os presentes, ou declinando este da prerrogativa, pelo mais idoso entre os
que aceitarem. (Redação dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000)
§ 3º - Se não houver o quorum estabelecido no Regimento Interno, para
eleição da Mesa ou, havendo, esta não for realizada, o Vereador que presidiu a
Sessão de Instalação, permanecerá na presidência da Câmara e convocará
sessões diárias até que seja eleita a Mesa, com a posse de seus membros. Redação
dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000)
§ 4º - A prestação do Compromisso dos Vereadores, no ato da posse, a
eleição da Comissão Representativa e a composição das Comissões
Permanentes, obedecerão o estabelecido no Regimento Interno da Câmara. Redação
dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000)
§ 5º - Ao Presidente da Mesa compete, além do que lhe atribui o Regimento
Interno, representar a Câmara Judicial e Extrajudicialmente, bem como
desempenhar as atribuições que lhes são conferidas por esta Lei Orgânica.
§ 6º - O mandato da Mesa será de um ano, proibida a reeleição de qualquer
de seus membros para o mesmo cargo. Redação dada pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000)
§ 7º - revogado. ( pela Emenda nº 010 de 20 de dezembro de 2000)
Art. 61 – A convocação extraordinária da Câmara de Vereadores cabe:
I – ao Prefeito;
II - ao Presidente da Câmara de Vereadores;
III - a maioria dos membros do Poder Legislativo. (Redação dada pela Emenda nº 15 de 28
de dezembro de 2011)
§1º. Nas reuniões legislativas extraordinárias, somente será colocado na
Ordem do Dia matéria que foi objeto de convocação, após cumprido os ritos
estabelecidos no Regimento Interno. (Redação dada pela Emenda nº 017 de 01 de março de 2013)
• Nas reuniões legislativas extraordinárias, a Câmara somente poderá deliberar sobre matéria da convocação,
independente de pareceres de Comissões Permanentes. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro
de 1997)

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§2º. Para as reuniões extraordinárias, as convocações dos Vereadores serão
pessoais com prazo mínimo de 48(quarenta e oito) horas. . (Redação dada pela Emenda nº 017
de 01 de março de 2013)
§2º. Para as reuniões extraordinárias, as convocações dos Vereadores serão pessoais com prazo mínimo de 72(setenta e
duas) horas. ( Nova Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012)
Art. 62 – Na composição da Mesa e das Comissões, será assegurada, tanto
quanto possível, a representação proporcional dos partidos.
Art. 63 – A Câmara Municipal funciona com a presença, no mínimo, da
maioria de seus membros e as deliberações são tomadas por maioria dos votos
dos presentes, salvo os casos previstos nesta Lei Orgânica e no Regimento
Interno.
§ 1º - Quando se tratar de votação de leis complementares que versem
sobre Código de Obras, Código de Postura, Código Tributário, Plano Diretor,
Código de Meio Ambiente, Estatuto do Servidor Público, Concessão de Serviços
Públicos e Privilégios, o quorum para a aprovação será de maioria absoluta. (Redação
dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: Quando se tratar da votação do Plano Diretor, convênio, comodato, empréstimo, locação e
arrendamento, auxilio à empresa, concessão de serviços públicos e privilégios, matéria que verse interesse
particular, consórcio, além de outros referidos por esta Lei e pelo Regimento Interno, o número mínimo prescrito é
de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, e as deliberações são tomadas pelo voto da maioria absoluta dos
.
Vereadores (Redação dada pela Emenda nº 005, de 03 de novembro de 1997)
§ 2º - O Presidente da Câmara vota somente quando houver empate,
quando a matéria exigir presença de 2/3 (dois terços) e nas votações secretas.
§ 3º - Observando o Regimento Interno da Câmara Municipal, é facultada a
realização de consulta pública aos Projetos de Leis Complementares, com prazo
de 15 (quinze) dias para recebimento de sugestões.(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de
dezembro de 2003)

Art. 64 – As sessões são públicas, e o voto é aberto.


Parágrafo Único – O voto é secreto somente nos casos previstos na Lei
Orgânica.(Parágrafo excluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 19, de 08 de abril de 2014)
Art. 65 – A prestação de Contas do Município, referente à Gestão Financeira
de cada exercício bem como os Relatórios de Gestão Fiscal, serão enviados ao
Tribunal de Contas do Estado, nos prazos estabelecidos pela Lei Complementar
101 de 04 de Maio de 2000 e pela Constituição Federal.(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de
dezembro de 2003)
• Redação Original: A prestação de contas do Município, referente à gestão financeira de cada exercício, será
encaminhada ao Tribunal de Contas do estado do Rio Grande do Sul, pelo prazo de 60 (sessenta) dias.
Art. 66 – Anualmente, dentro de 120 (cento e vinte) dias do início da sessão
legislativa, a Câmara receberá, em sessão especial, o Prefeito, que informará,
através de relatório, o estado em que se encontram os assuntos municipais. (Redação
dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
Parágrafo Único – Sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor
assuntos de interesse público, a Câmara o receberá em sessão previamente
designada.
Art. 67 – A Câmara Municipal ou suas comissões, a requerimento da maioria
de seus membros, poderá convocar Secretários Municipais, Titulares de
Autarquias, ou de instituições de que participe o Município, para comparecerem
perante elas, a fim de prestarem informações sobre assunto previamente

19
designado e constante da convocação com o prazo de 20 (vinte) dias. (Redação dada pela
Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
§ 1º - Três (3) dias úteis antes do comparecimento deverá ser enviada à
Câmara exposição em torno das informações solicitadas.
§ 2º - Independentemente de convocação, quando o Secretário ou Diretor
desejarem prestar esclarecimentos ou solicitar providências legislativas a qualquer
Comissão, esta designará dia e hora para ouvi-lo no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 68 – A Câmara pode criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fato
determinado, nos termos do Regimento Interno, a requerimento de, no mínimo, 1/3
(um terço) de seus membros.

SEÇÃO II
DOS VEREADORES

Art. 69 – Os vereadores eleitos na forma da lei, gozam de garantias que a


mesma lhes assegura, pelas suas opiniões, palavras e votos proferidos no
exercício do mandato.
Parágrafo único: O número de Vereadores obedecerá o disposto na
Constituição Federal, proporcional a população do Município. NR Emenda nº 14/2008
Redação anterior: É fixado em nove o número de vereadores, podendo ser alterado na forma do Art. 78 inciso
XVIII desta Lei. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 70 - É vedado ao Vereador:
I – desde a expedição do Diploma:
a) celebrar contrato com a administração pública, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo em comissão do Município ou de Entidade
Autárquica, sociedade de economia mista, empresa pública ou concessionária.
II – Desde a posse:
a) ser diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com privilégio,
isenção ou favor, em virtude de contrato com a Administração Pública Municipal;
b) exercer outro mandato público eletivo.
Art. 71 – Sujeita-se à perda do mandato o Vereador que:
I – infringir qualquer das disposições estabelecidas no artigo anterior;
II – utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção, de
improbidade administrativa, ou atentatório à Instituições vigentes;
III- Proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar
com o decoro na sua conduta pública, observado o disposto no Código de Ética e
Decoro Parlamentar, instituído pela Resolução Plenária nº01, de 08 de Abril de
2002. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na sua
conduta pública;
IV- deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo a hipótese prevista no parágrafo primeiro;
V – fixar domicílio eleitoral fora do Município.

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§ 1º - As ausências do vereador ou vereadora não serão consideradas faltas
quando ocorrerem dentro de 08 (oito) dias após contrair matrimônio, dentro de 120
(cento e vinte) dias a contar do 8º (oitavo) mês de gestação, dentro de 30 (trinta)
dias quando o mesmo estiver em tratamento de saúde ou de pessoa de sua
família, assim compreendido cônjuge, pais, filhos e irmãos .Em todos esses casos
não haverá prejuízo da remuneração, devendo o interessado formular
requerimento, juntando a documentação probatória, dirigido ao Presidente da
Câmara, que tomará as medidas legais. Igualmente não haverá prejuízo da
remuneração quando o Edil estiver a serviço da Câmara, do Município ou for
acatada sua ausência pelo Plenário. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
§ 2º - É objeto de disposições regimentais o rito a ser seguido nos casos
deste artigo, respeitada a legislação Federal ou Estadual.
Art. 72 – O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal, ou diretoria
equivalente, não perde mandato, desde que se afaste do exercício de Vereança.
Art. 73 – Nos casos do artigo anterior e nos de licença, legítimo impedimento
e vaga por morte ou renúncia, o Vereador será substituído pelo suplente,
convocado nos termos da Lei.
§ 1º - O legítimo impedimento deve ser reconhecido pela própria Câmara e o
Vereador declarado impedido terá o seu mandato assegurado, sem direito à
remuneração, com a convocação do suplente.
§ 2º - A licença para tratar de interesse particular não será superior a 120
(cento e vinte) dias e o Vereador não poderá reassumir o exercício do mandato
antes do término da licença, sem direito a remuneração, com a convocação do
suplente.
§ 3º - Ao vereador licenciado por motivo de doença, a Câmara poderá
determinar o pagamento no valor que estabelecer e na forma que especificar, de
auxílio a doença.
§ 4º - O auxílio de que trata o parágrafo anterior poderá ser fixado no curso
da legislatura e será computado para o efeito de cálculo da remuneração de
Vereador.
Art. 74 – O subsídio dos vereadores será fixado em parcela única pela Câmara
Municipal em cada legislatura para a subseqüente, antes das eleições, e não será superior a
30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de
dezembro de 2003)
• Redação Original: A remuneração Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores será fixada, pela Câmara Municipal, em
até 90 (noventa) dias antes da realização das eleições para os respectivos cargos. (Redação dada pela Emenda nº
005 de 03 de novembro de 1997)
Parágrafo Único – Se a remuneração não for fixada no prazo do “Caput”
deste artigo, ficará valendo o subsídio da legislatura anterior.
Art. 74 A – O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos
subsídios dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá
ultrapassar o percentual de 8% (oito por cento) do somatório da receita tributária e
das transferências previstas nos artigos 158 e 159 da Constituição Federal.
Art. 75 – O servidor público, eleito Vereador, deve optar entre a remuneração
do respectivo cargo e a da Vereança, se não houver compatibilidade de horários.

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§1º. Havendo compatibilidade de horários, perceberá a remuneração do
cargo, e a inerente ao mandato à Vereança.
§2º. Os Vereadores licenciados que preencherem Cargos em Comissão
junto ao Poder Executivo, perceberão a remuneração correspondente ao cargo
que optarem. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 76 – Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta
e indireta do município, sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as
informações necessárias.

SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 77 – Compete à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito:


I – legislar sobre as matérias atribuídas ao Município pelas Constituições da
União e do Estado, e por esta Lei Orgânica.
II – votar:
a) o Plano Plurianual;
b) as diretrizes orçamentárias;
c) os orçamentos anuais;
d) as metas prioritárias;
e) o plano de auxílio a subvenções.
III – decretar leis;
IV - Votar Leis que disponham sobre arrendamento, locação, comodato,
aforamento, consórcio, alienação e aquisição de bens imóveis e empréstimos de
bens; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) expressões excluídas em face de Adin nº 70040631301
V - Votar em duas sessões com intervalo mínimo de 48 (quarenta e
oito)horas e na forma do artigo 63, Leis que disponham sobre concessão ou
permissão de serviços públicos e privilégios; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de
2003)
• Redação original: IV – legislar sobre tributos de competência municipal;
• V - legislar sobre a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e alterar vencimentos e
outras vantagens pecuniárias;
VI – votar leis que disponham sobre arrendamento, aforamento, comodato,
alienação e aquisição de bens imóveis, empréstimos, auxílio à empresa, com
aprovação de no mínimo 2/3 (dois terços) dos seus membros efetivos, em duas
sessões, com intervalo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas; (Redação dada pela Emenda nº
005 de 03 de novembro de 1997) expressões excluídas em face de Adin nº 70040631301
VII – legislar sobre a concessão ou permissão de serviços públicos do
município; inciso declarado inconstitucional – adin nº 70040631400
VIII – legislar sobre as normas de concessão e permissão de uso de próprios
municipais;
IX – legislar sobre a divisão territorial do Município, respeitada a legislação
Federal e Estadual;
X – criar, alterar, reformar ou extinguir órgãos públicos do Município;

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XI – deliberar sobre empréstimos e operações de crédito, bem como a forma
e os meios de seu pagamento;
XII – transferir, temporária ou definitivamente, a Sede do Município, quando
interesse público o exigir;
XIII – cancelar, nos termos da lei, a dívida ativa do Município, autorizar a
suspensão de sua cobrança e a revelação de ônus e juros.
Art. 78 – É da competência exclusiva da Câmara Municipal:
I – eleger sua Mesa, elaborar o seu Regimento Interno, dispor sobre a sua
organização e política;
II – propor a criação e extinção dos cargos de seu quadro de Pessoal e
Serviços, dispor sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar seus
vencimentos e vantagens;
III – emendar a Lei Orgânica ou reformá-la;
IV – representar, pela maioria de seus membros, para efeito de intervenção
no Município;
V – aprovar convênios e contratos do interesse municipal;
VI – exercer a fiscalização da administração financeira e orçamentária do
Município, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, e julgar as contas do
Prefeito;
VII – sustar atos do Poder Executivo que exorbitem da sua competência, ou
se mostrem contrários ao interesse público;
VIII – Fixar a remuneração de seus membros, do Prefeito, do Vice-Prefeito e
dos Secretários Municipais. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: fixar a remuneração de seus membros, do Prefeito e Vice-Prefeito;
IX – autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de quinze dias ou
do País por qualquer tempo . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: autorizar o Prefeito a afastar-se do Município por mais de 10 (dez) dias, ou do estado por
qualquer tempo; (Declarada a inconstitucionalidade do inciso IX, do art. 78 – Adin nº 70000066431/2000)
X – convocar qualquer Secretário ou titular de autarquia ou órgão da
administração direta ou indireta, diretor ou administrador de entidade conveniada
com o município; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
XI – mudar, temporariamente ou definitivamente, a sua Sede;
XII – solicitar informações, por escrito, ao Executivo;
XIII – dar posse ao Prefeito, bem como declarar extinto o seu mandato, nos
casos previstos em Lei;
XIV – conceder licença ao Prefeito;
XV – suspender a execução, no todo ou em parte de qualquer ato, resolução
ou regulamento municipal, que haja sido, pelo Poder Judiciário, declarado
infringente às Constituições Federal e Estadual, à Lei Orgânica, ou às demais Leis;
XVI – criar comissão Parlamentar de Inquérito;
XVII – propor ao Prefeito a execução de qualquer obra ou medida que
interesse a coletividade ou ao serviço público;
XVIII – Alterar o número de vereadores, fixados no parágrafo único ao Art.
69 desta Lei, até 180 (cento e oitenta) dias antes da Eleição, para a legislatura
seguinte e mediante emenda a Lei Orgânica Municipal . (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18
de dezembro de 2003)

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• Redação original: alterar o número de Vereadores fixados no Parágrafo único do art. 69 desta Lei, até um ano
antes da eleição para a legislatura seguinte e mediante emenda à Lei Orgânica; (Redação dada pela Emenda nº
005 de 03 de novembro de 1997)
XIX – conceder Titulo de Cidadão Jaguarense, Medalha “Cidade Heróica”,
Medalha “Jaguarense Destaque”, ou qualquer outra homenagem ou honraria, a
pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao
Município, mediante Decreto Legislativo, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus
membros, em votação secreta; (Redação dada pela Emenda nº 19, de 08 de abril de 2014)
XX – autoconvocar-se, extraordinariamente, quando o interesse público o
exigir, mediante a assinatura de no mínimo 1/3 (um terços) de seus membros, sem
ônus para o Município. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
XXI – expedir decretos e resoluções legislativas;
XXII – revogado. ( Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: autorizar o Prefeito Municipal a deslocar-se para República Oriental do Uruguai, a uma distância
superior a 150 KM (cento e cinqüenta quilômetros) da linha de fronteira. ( inciso acrescentado pela Emenda
008/99)

SEÇÃO IV
DAS COMISSÕES

Art. 79 – A Câmara Municipal terá Comissões Permanentes e Especiais,


estas quando necessário, constituídas na forma e com as atribuições previstas na
Lei Orgânica, no Regimento Interno da Câmara ou ato de que resultar sua criação.
§1 º. Às Comissões, em razão de sua competência, caberá:
I- realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
II- convocar Secretários e Dirigentes de órgãos da administração indireta
e qualquer servidor público municipal para prestarem informações
sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
III- receber petições, reclamações, representações ou queixas de
qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou
empresas públicas;
IV- solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
V- apreciar ou emitir parecer sobre programas de obras e planos de
desenvolvimento; (redação dada pela Emenda nº005/97)
§2º. As Comissões permanentes terão mandato de um ano, sendo possível
a recondução. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

Art. 80. Comissão Representativa, funciona no recesso da Câmara Municipal e


tem as seguintes atribuições:
I – zelar pelas prerrogativas do Poder Legislativo;
II – zelar pela observância da Lei Orgânica;
III – autorizar o Prefeito a se ausentar do Município e do Estado;
IV – convocar extraordinariamente a Câmara;
V – tomar medidas urgentes de competência da Câmara Municipal, “Ad
Referendum” do Plenário.

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Parágrafo Único – As normas relativas ao desempenho das atribuições da
Comissão Representativa, são estabelecidas no Regimento Interno da Câmara.

Art. 80 A – A Comissão Representativa, constituída por número ímpar de


Vereadores, é composta pelo Presidente e mais dois (2) Vereadores como
Titulares e dois (2) como suplentes, eleitos em votação secreta.
§ 1º - A presidência da Comissão Representativa, cabe ao Presidente da
Câmara, cuja substituição, se faz na forma regimental.
§ 2º - O número de membros eleitos da Comissão Representativa, deve
respeitar, quando possível, a proporcionalidade da representação partidária.
Art. 81 – A Comissão Representativa, deve apresentar relatório dos
trabalhos por ela realizados, quando do reinício do período de funcionamento
ordinário da Câmara.
.
Art. 81 A - As Comissões Parlamentares de Inquérito, terão poderes de
investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no
Regimento Interno da Câmara, serão criadas para apuração de fato determinado e
por prazo certo, mediante proposta de 1/3 dos Vereadores.
§1º. As conclusões das Comissões parlamentares de Inquérito serão
encaminhadas, se for o caso, no prazo de trinta dias, ao Ministério Público.
§2º. Todos os órgãos do Município têm que prestar, no prazo de 15 (quinze)
dias, as informações solicitadas por qualquer das Comissões instaladas por
Vereador. ( Artigo incluído pela Emenda 005/97)

SEÇÃO V
DAS LEIS E DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 82 – O Processo Legislativo compreende a elaboração de:


I – emendas à Lei Orgânica;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – decretos legislativos;
V – resoluções.
Parágrafo Único – Lei complementar disporá sobre a elaboração, alteração,
redação e consolidação das leis. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003) Vide LC nº 001
de 1998.

Art. 83 – São ainda, entre outras, objeto de deliberação da Câmara


Municipal, na forma do Regimento Interno:
I – autorizações;
II – indicações;
III – requerimentos.
Art. 84 – A Lei Orgânica pode ser alterada mediante emenda subscrita:
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

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I – por um terço, no mínimo, de Vereadores; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de
dezembro de 2003)
II – pelo Prefeito;
III – revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: dos eleitores do Município.
§ 1º . revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: No caso do item I, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos membros
da Câmara Municipal.
§ 2º . revogado. (Revogado pela Emenda nº13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: No caso do item III, a proposta deverá ser subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do
eleitorado do Município.
Art. 85 – Em qualquer dos casos do artigo anterior e seus incisos, a proposta
será discutida e votada em dois turnos, com intervalo mínimo de 10(dez) dias, e
ter-se-á por aprovada quando obtiver, em ambas as votações, 2/3 (dois terços) dos
votos dos membros da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Parágrafo único: Fica assegurado o direito de discussão e defesa do projeto
de lei de iniciativa popular, no Plenário da Câmara Municipal, por um representante
especialmente designado pelos proponentes. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de
1997)
Art. 86 – A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara,
com respectivo número de ordem.
Art. 87 – A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência
exclusiva, cabe a qualquer Vereador, ao Prefeito ou ao eleitor que a exercerá em
forma de moção, articulada, subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do
eleitorado do Município.
Art. 88 – No início ou em qualquer fase da tramitação de Projeto de Lei, de
iniciativa exclusiva do Prefeito, este poderá solicitar à Câmara Municipal que
aprecie no prazo de 30 (trinta) dias a contar do pedido. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de
novembro de 1997)
§ 1º - Se a Câmara Municipal não se manifestar sobre o Projeto, no prazo
estabelecido no “Caput” deste artigo, será este incluído na Ordem do Dia,
sobrestando-se a deliberações sobre os demais assuntos, para que se ultime a
votação.
§ 2º - Os prazos deste artigo e seus parágrafos não correrão nos períodos
de recesso da Câmara Municipal.
Art. 89 – A requerimento de Vereador, da Mesa ou de Comissão competente
para opinar sobre a matéria, devidamente fundamentado, os projetos de leis
ordinárias, decorridos 60 dias de seu recebimento, serão incluídos na Ordem do
Dia, desde que com parecer da Comissão de Legislação e Justiça. (Redação dada pela
Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: A requerimento de Vereador, os projetos de lei, decorridos 30 (trinta) dias de seu recebimento,
serão incluídos na Ordem do Dia, mesmo sem parecer.
Parágrafo Único – O projeto somente pode ser retirado da Ordem do Dia, a
requerimento do autor, aprovado pelo plenário.
Art. 90 – A matéria constante do projeto de lei rejeitado ou não sancionado,
assim como a de proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por
prejudicada, somente será reapresentada na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03
de novembro de 1997)

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Art. 91 . A Câmara Municipal de Jaguarão, após concluída a votação,
enviará o projeto de Lei ao Prefeito, que aqüiescendo, o sancionará. (Redação dada pela
Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que,
.
aquiescendo, os sancionará
§ 1º . Se o prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional
ou contrário ao interesse público, veta-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de
quinze dias úteis, contados da data do recebimento e comunicará, dentro de
quarenta e oito horas ao Presidente da Câmara Municipal, os motivos do Veto.
(Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original:Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse
público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, dentro de 15 (quinze) dias úteis, contados daquele em que o recebeu,
comunicando os motivos do veto ao Presidente da Câmara, dentro de 48 (quarenta e oito ) horas.
§ 2º . Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Prefeito importará sanção. A
lei sancionada será enviada à Câmara no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a sanção.
(Nova Redação dada pela Emenda nº 016, de 18 de junho de 2012)
Redação Original: Vetado o projeto e devolvido à Câmara será ele submetido, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data de
seu recebimento, com ou sem parecer, à discussão única, considerando-se rejeitado, se, em votação secreta, obtiver o voto da maioria
absoluta da Câmara, caso em que será enviado ao Prefeito, para promulgação.
§ 3º - O veto parcial, somente abrangerá texto integral do artigo, parágrafo,
inciso ou alínea.
§ 4º - O veto será apreciado dentro de trinta dias, a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
vereadores, em escrutínio secreto. (Redação dada pela Emenda nº 19, de 08 de abril de 2014)
• (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: O silêncio do Prefeito, decorrido o prazo de que trata o parágrafo 1º, importa em sanção,
cabendo ao Presidente da Câmara promulgá-lo.
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação,
ao Prefeito. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecido no parágrafo segundo, o veto será apreciado
na forma do parágrafo 1º, do artigo 88 desta Lei; (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
§ 6º - Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no §4º, o veto será
colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais
proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: Não sendo a lei promulgada dentro de 48 (quarenta e oito) horas pelo Prefeito, nos caos dos
parágrafos 2º e 4º deste artigo, o Presidente da Câmara a promulgará em igual prazo.

§ 7º - Se a Lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo


Prefeito, nos casos dos §§ 2º e 5º, o Presidente da Câmara Municipal o
promulgará e se este não o fizer, em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente da
Câmara Municipal fazê-lo. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

Art. 92 – Nos casos do artigo 82, Incisos IV e V, considerar-se-á, com a


votação da redação final, encerrada a elaboração do decreto ou resolução,
cabendo ao Presidente da Câmara a sua promulgação.
Art. 93 – São Leis Complementares: (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: O Código de Obras, o Código de Posturas, o Código Tributário, o Código Sanitário Municipal, o
Código de Prevenção contra Incêndio, a Lei do Plano Diretor, a Lei do Meio Ambiente e o Estatuto do Funcionário
Público, bem como suas alterações, somente serão aprovados pelo voto da maioria absoluta dos membros do
Poder Legislativo.

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I – Código de Obras;
II – Código de Posturas;
III – Código Tributário;
IV – Plano Diretor;
V – Código do Meio Ambiente;
VI – Estatuto do Servidor Público;
§ 1º - O Quorum para aprovação das leis complementares é o da Maioria
Absoluta; (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Dos projetos previstos no “Caput” deste artigo, bem como das respectivas exposições de
motivos, antes de submetidos à discussão da Câmara, será dada divulgação com a maior amplitude possível.

§ 2º - Observado o Regimento Interno da Câmara Municipal, é facultada a


realização da consulta pública aos projetos de leis complementares, com prazo de
quinze dias, para recebimento de sugestões. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de
2003)
• Redação original: Dentro de 15 (quinze) dias, contados da data em que se publicarem os projetos referidos no
parágrafo anterior, qualquer entidade da Sociedade Civil Organizada poderá apresentar emendas ao Poder
Legislativo.
§ 3º - A sugestão popular referida no § 2º deste artigo não pode opinar sobre
assuntos com reserva de competência. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

SEÇÃO I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 94 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos


Secretários Municipais.
• Redação Original:O poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e administrativas.
(Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 95 – A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á,
simultaneamente no primeiro domingo de outubro, do ano anterior ao do término
do mandato vigente.
• Redação Original:O Prefeito e o Vice-Prefeito, serão eleitos simultaneamente, para cada legislatura, por eleição
direta, em sufrágio universal e secreto para mandato na forma da Lei Federal. (Redação dada pela Emenda nº 003,
de 31 de agosto de 1995)
§1º. A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele
registrado.
• Redação original: O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subseqüente à eleição,
em Sessão Solene da Câmara Municipal, após a posse dos Vereadores, ocasião em que prestarão o seguinte
compromisso : PROMETO CUMPRIR, MANTER E DEFENDER A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ESTADUAL, A LEI
ORGÂNICA DO MUNICIPIO, OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM COLETIVO DO MUNICÍPIO E
EXERCER O CARGO SOB AS INSPIRAÇÕES DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE, DA HONRA E PROMOVER O
BEM COMUM; (parágrafo acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)

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§ 2º - Será considerado eleito Prefeito o candidato que registrado por
partido político, obtiver a maioria simples de votos, não computados os em branco
e os nulos.
• Redação anterior: O Prefeito, o Vice-Prefeito ou Vereador que dentro do prazo de dez dias a contar da data fixada
para tomar posse, não o fizer ou não assumir o cargo, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado e
aceito pelo plenário do Poder Legislativo, o cargo será declarado vago; ( parágrafo acrescentado pela Emenda nº
003, de 31 de agosto de 1995)
§3º. Revogado. ( Redação anterior: Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito e, na falta
ou impedimento deste, o Presidente do Poder Legislativo. (Redação dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
§4º. Revogado. (Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: O Prefeito e o Vice-Prefeito no ato da posse e ao término do mandato, farão entrega
publicamente da declaração de bens, sendo esta transcrita em livro próprio, de forma resumida em ata, devendo
ser arquivada na Câmara de Vereadores; ( parágrafo acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
§5º. Revogado. (Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: O não cumprimento do parágrafo anterior, no prazo de 48(quarenta e oito) horas, acarreta a
perda do mandato ou no caso do Prefeito e Vice-Prefeito que passam o cargo, estes tornam-se inelegíveis, salvo
motivo de força maior, devidamente comprovado e aceito pela maioria dos membros do Poder Legislativo. (
parágrafo acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 96 – O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do
ano subseqüente à eleição, em Sessão Solene da Câmara Municipal, após a
posse dos Vereadores, ocasião em que prestarão o seguinte compromisso:
PROMETO CUMPRIR, MANTER E DEFENDER A CONSTITUIÇÃO FEDERAL,
ESTADUAL, A LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO, OBSERVAR AS LEIS,
PROMOVER O BEM COLETIVO DO MUNICÍPIO E EXERCER O CARGO SOB AS
INSPIRAÇÕES DO PATRIOTISMO, DA LEALDADE, DA HONRA E PROMOVER
O BEM COMUM; (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Parágrafo único: se observados dez dias da data fixada para a posse, o
Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago. (Redação dada pela Emenda nº 13, de 18 de dezembro de 2003)
Art. 97 – Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento e suceder-lhe-
á no de vaga, o Vice-Prefeito. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original:O Vice-Prefeito, substituirá o Prefeito em seus impedimentos e ausências do Município, quando a
ausência for superior a 24(vinte e quatro) horas e suceder-lhe-á no caso de vacância do cargo. (Declarada a
inconstitucionalidade do art. 97 com a redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995), – Adin nº
599487956/2000)
§1º. O Vice-Prefeito além de outras atribuições que lhe forem
conferidas por lei complementar, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele
convocado para missões especiais. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação anterior: Em caso de impedimentos do Prefeito ou do Vice-Prefeito, ou a vacância dos respectivos
cargos, será chamado ao exercício da Chefia do Executivo Municipal o Presidente da Câmara Municipal. (Redação
dada pela Emenda nº 005 de 03 de novembro de 1997)
§ 2º - A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal não
impedirá as funções previstas nesta Lei, mas a investidura não será remunerada,
percebendo apenas pelo cargo eletivo. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) (Vide
Art. 100 desta Lei Orgânica)

Art. 98 – Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou


vacância dos respectivos cargos, será chamado ao exercício da Chefia do Poder
Executivo, o Presidente da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de
2003)

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• Redação original: Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição 90 (noventa) dias depois de
aberta a última vaga.
Parágrafo Único – Revogado. (Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: Ocorrendo a vacância após cumprido 3/4 (três quartos) do mandato de Prefeito, a eleição para
ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois da última vaga, pela Câmara Municipal de Vereadores.

Art. 98 A . Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á


eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. (Redação do caput e parágrafos dada pela
Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
§ 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do mandato, a
eleição para ambos os casos será feita trinta dias depois de aberta a última vaga,
na forma da Lei.
§ 2º - Em qualquer dos casos os eleitos deverão completar o período
de seus antecessores.
§3º- Em caso de vacância dos cargos a menos de um ano do término
do quadriênio, se observará o disposto no Art. 98.

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 99 – Compete privativamente ao Prefeito:


I – representar o Município em Juízo e fora dele;
II – nomear e exonerar os Secretários Municipais, os diretores de autarquias
e departamentos, além de titulares de instituições que participe o Município na
forma da lei;
III – iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos em lei;
IV – sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para a sua fiel execução;
V- vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI – dispor sobre a organização e o funcionamento da Administração
Municipal, na forma da lei;
VII – declarar a utilidade ou necessidade pública, ou o interesse social, de
bens para fins de desapropriação ou servidão administrativa;
VIII – expedir atos próprios de sua atividade administrativa;
IX – contratar a prestação de serviços e obras, observando o processo
licitatório;
X – planejar e promover a execução dos serviços públicos municipais;
XI – prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à
situação funcional dos servidores;
XII – enviar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual, o Projeto de Lei de
Diretrizes Orçamentárias, e as propostas de orçamentos previstos nesta lei;

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XIII – Enviar para a Câmara Municipal e para o Tribunal de Contas do
Estado, Relatório de gestão Fiscal na forma e nos prazos definidos pela Lei
Complementar nº 101 de 04 de Maio de 2000; ( Redação alterada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro
de 2003)
• Redação original: prestar anualmente ao Poder Legislativo, dentro de 60 (sessenta) dias, após a abertura do ano
legislativo, as contas referentes ao exercício anterior e remetê-las, em igual prazo, ao Tribunal de Contas do
estado;
XIV – prestar à Câmara Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, as
informações solicitadas, sobre fatos relacionados ao Poder Executivo e sobre
matéria Legislativa em tramitação na Câmara, ou sujeita à fiscalização do Poder
Legislativo; (Vide Decreto Lei nº 201)
XV – Colocar à disposição da Câmara Municipal, na forma de Lei
complementar 101, de 04 de maio de 2000, e da Emenda Constitucional nº25, de
14 de fevereiro de 2000, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias
que lhes são próprias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, até o
dia 20 de cada mês; ( Redação alterada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: colocar a disposição da Câmara Municipal, até 15 (quinze) de cada mês, a parcela
correspondente ao duodécimo de sua dotação orçamentária.
XVI – resolver sobre os requerimentos, reclamações ou representações que
lhe forem dirigidos em matéria da competência do Executivo Municipal;
XVII – oficializar, obedecidas as normas urbanísticas aplicadas, as vias e
logradouros públicos;
XVIII – aprovar os projetos de edificações e planos de loteamento,
arruamento e zoneamento urbano ou para fins urbanos;
XIX – solicitar o auxílio da polícia do Estado, para a garantia de cumprimento
de seus atos;
XX – revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los
por vícios de legalidade, observado o devido processo legal;
XXI – administrar os bens e as rendas Municipais, promover o lançamento, a
fiscalização e a arrecadação de tributos;
XXII – providenciar sobre o ensino público;
XXIII – propor ao Poder Legislativo, o arrendamento, o aforamento ou a
alienação de bens próprios municipais, bem como a aquisição de outros;
XXIV – propor a divisão administrativa do Município de acordo coma lei;
XXV – fixar, mediante lei, a remuneração dos servidores municipais.
Art. 100 – O Vice-Prefeito, além das atribuições que lhe são próprias, poderá
exercer outras estabelecidas em lei, tendo direito apenas a remuneração
correspondente ao cargo eletivo. (Redação dada pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995) (Vide art. 97 § 1º
e §2º desta Lei Orgânica)

SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

Art. 101 – Importam responsabilidade os atos do Prefeito ou Vice-Prefeito


que atentem contra a Constituição Federal a Constituição Estadual e,
especialmente:
I – o livre exercício dos poderes constituídos;

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II – o exercício dos direitos individuais, políticos e sociais;
III – a probidade na administração;
IV – a Lei Orçamentária;
V – o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo Único – O processo e julgamento do Prefeito e do Vice-Prefeito,
obedecerão, no que couber, ao disposto no artigo 86 da Constituição Federal.

SEÇÃO IV
DOS SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO

Art. 102 – Os Secretários do Município, de livre nomeação e exoneração


pelo Prefeito, são escolhidos dentre brasileiros, maiores de 18 (dezoito) anos, no
gozo de direitos políticos e estão sujeitos desde a posse, as mesmas
incompatibilidades e proibições estabelecidas para o Prefeito no que couber.(Redação
alterada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Anterior: Os Secretários do Município são de livre nomeação e exoneração pelo Prefeito, escolhidos
dentre brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos, no gozo dos direitos políticos e estão sujeitos, desde a posse,
às mesmas incompatibilidades e proibições estabelecidas para os Vereadores, no que couber. (Redação dada pela
Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 103 – Além das atribuições fixadas em Lei Ordinária, compete aos
Secretários do Município:
I – orientar, coordenar e executar as atividades dos órgãos e entidades de
administração Municipal, na área de sua competência;
II – referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a
execução das leis, decretos e regulamentos relativos aos assuntos de suas
Secretarias;
III – apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas
Secretarias;
IV – comparecer à Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei
Orgânica;
V – praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo
Prefeito.
Parágrafo Único – Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços
autônomos serão subscritos pelo Secretário de Administração.
Art. 104 – Aplica-se aos titulares de autarquias e de instituições, de que
participe o Município, o disposto nesta Seção, no que couber.

SEÇÃO V
DA GUARDA MUNICIPAL

Art. 105 – A Guarda Municipal, destina-se à proteção dos bens, serviços e


instalações do Município, e terá organização, funcionamento e comando na forma
de Lei complementar.

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TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL

CAPÍTULO I
DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

Art. 106 – Na organização de sua economia, em cumprimento do que


estabelecem a Constituição Federal e Constituição Estadual, o Município zelará
pelos seguintes princípios:
I – promoção do bem estar do homem como o fim essencial da produção e
do desenvolvimento econômico;
II – valorização econômica e social do trabalho e do trabalhador, associada a
uma política de expansão das oportunidades de emprego e de humanização do
processo social de produção, com a defesa dos interesses do povo;
III – democratização do acesso à propriedade dos meios de produção;
IV – planificação do desenvolvimento, determinante para o setor público e
indicativo para o setor privado;
V – integração e descentralização das ações públicas setoriais;
VI – proteção da natureza e ordenação territorial;
VII – condenação dos atos de exploração do homem pelo homem e de
exploração predatória da natureza, considerando-se juridicamente ilícito e
moralmente indefensável qualquer ganho individual ou social ou auferido com base
neles;
VIII – integração das ações do Município com as da União e do Estado, no
sentido de garantir a segurança social, destinadas a tornar efetivos os direitos ao
trabalho, à educação, à cultura, ao desporto, ao lazer, à saúde, à habitação e a
assistência social;
IX- estímulo à participação da comunidade através de organizações
representativas dela;
X – preferência aos projetos de cunho social nos financiamentos públicos e
incentivos fiscais; ( Redação alterada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original: preferência aos projetos de cunho comunitário nos financiamentos públicos e incentivos fiscais;
XI – criação de mecanismos, mediante incentivos fiscais, que estimulem as
empresas a absorver a mão-de-obra dos deficientes;
XII – auxílio, pelos meios ao seu alcance, às organizações beneficentes,
culturais e amadoristas, nos termos da lei, dando prioridade às amadoristas e
colegiais no uso dos estádios, campos e instalações de propriedade do Município.
Parágrafo único: É facultado ao Poder Público Municipal, mediante lei
específica para área incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edificado, sub-utilizado ou não utilizado, que
promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: (parágrafo
acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
a – parcelamento ou edificação compulsórios;
b – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no
tempo;

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c – desapropriação com pagamentos mediantes títulos da dívida pública de
emissão previamente aprovada pela Câmara de Vereadores, com prazo de resgate
de até 10(dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas , assegurado o valor
real da indenização e os juros legais.
Art. 107 – A intervenção do Município no domínio econômico dar-se-á por
meios previstos em lei, para orientar e estimular a produção, corrigir distorções da
atividade econômica e prevenir abusos do poder econômico.
Parágrafo Único – No caso de ameaça ou efetiva paralisação de serviço, ou
atividade essencial, por decisão patronal, pode o Município intervir, tendo em vista
o direito da população ao serviço ou atividade, respeitada a legislação federal e
estadual, e os direitos dos trabalhadores.
Art. 108 – Na organização de sua economia, o Município combaterá a
miséria, o analfabetismo, o desemprego, a propriedade improdutiva, a
marginalização do indivíduo, o êxodo rural, a economia predatória e todas as
formas de degradação da condição humana.
Art. 109 – Lei Municipal definirá normas de incentivo às formas associativas
e cooperativas, às pequenas e micro unidades econômicas e às empresas que
estabelecerem participação dos trabalhadores nos lucros e na sua gestão.
Parágrafo único: Poderá o Município, com a vênia da Câmara de
Vereadores, observado o que dispõe o Art. 14 da Lei Complementar Nº101 de 04
de maio de 2000, conceder, isenções de impostos e taxas municipais, para
empresas que estiverem ou vierem instalar-se no município com atividade
industrial que gerem empregos e, dentre estes, absorva a mão de obra de no
mínimo 5% (cinco por cento) de portadores de necessidades especiais.(Redação alterada
pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação anterior: Poderá o município com a vênia da Câmara de Vereadores, conceder isenções de impostos e
taxas municipais, para toadas as empresas que estiverem ou vierem instalar-se no Município com atividade
industrial que gere empregos e dentre estes absorva a mão-de-obra de no mínimo 5% (cinco por cento) de
deficientes físicos. (parágrafo acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Art. 110 – O Município organizará sistemas e programas de prevenção e
socorro nos casos de calamidade pública em que a população tenha ameaçados
os seus recursos, meios de abastecimento ou de sobrevivência.
Art. 111 – Os planos de desenvolvimento econômico do Município terão o
objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população, a distribuição
eqüitativa da riqueza produzida, o estímulo à permanência do homem no campo e
o desenvolvimento social econômico sustentável.
Art. 112 – Os investimentos do Município atenderão, em caráter prioritário,
às necessidades básicas da população e deverão estar compatibilizados com o
plano de desenvolvimento econômico.
Art. 113 – O Plano Plurianual do Município e seu orçamento anual,
contemplarão expressamente recursos destinados ao desenvolvimento de uma
política habitacional de interesse social, compatível com os programas estaduais
dessa área.
Art. 114 – Ao Município compete, entre outras atribuições, definir os
mecanismos necessários ao incentivo da construção de moradias, bem como da
melhoria do saneamento básico às pessoas de baixa renda, através da

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implantação e manutenção de banco de material de construção, e programas
próprios ou conveniados com entidades públicas ou privadas.
Parágrafo Único – O Município apoiará a construção de moradias populares
realizadas pelos próprios interessados, por regime de mutirão, por cooperativas
habitacionais e outras formas alternativas.
Art. 115 – Na elaboração do planejamento e na ordenação de usos,
atividades e funções de interesse social, o Município visará a:
I – melhorar a qualidade de vida da população;
II – promover a definição e a realização da função social da propriedade
urbana;
III – promover a ordenação territorial, integrando as diversas atividades e
funções urbanas;
IV – distribuir os benefícios e encargos do processo de desenvolvimento do
Município, inibindo a especulação imobiliária, os vazios urbanos e a excessiva
concentração urbana;
V – promover a integração, racionalização e otimização da infra-estrutura
urbana básica, priorizando os aglomerados de maior densidade populacional e as
populações de menor renda;
VI – impedir as agressões ao meio ambiente, estimulando ações
preventivas e corretivas;
VII – preservar os sítios, as edificações e os monumentos de valor histórico,
artístico e cultural;
VIII – promover o desenvolvimento econômico social;
IX – preservar as zonas de proteção de aeródromos;
X – adquirir máquinas e implementos agrícolas pelo sistema de mutirão;
XI – revogado;(Revogado pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: preservar as paisagens naturais para a promoção turísticas e de lazer para a comunidade;
XII – incentivar a instalação de museus e bibliotecas, visando proteger seus
documentos históricos, obras artísticas e culturais.
Art. 116 – O parcelamento do solo, para fim urbano obedecerá o que dispõe
a legislação federal, definindo-se ainda no que couber em Lei Municipal específica,
aspectos referentes a infra-estrutura necessária. (Redação alterada pela Emenda nº 13 de 18 de
dezembro de 2003)
• Redação Original:O parcelamento do solo, para fim urbano, deverá estar inserido em área urbana ou de expansão
urbana a ser definida em Lei Municipal e os assentamentos definitivos serão feitos com previsão de contar, em
tempo hábil, com a infra-estrutura necessária.
Art. 117 – O Município assegurará a participação das entidades comunitárias
e das representativas da sociedade civil organizada, legalmente constituídas, na
definição do Plano Diretor e das diretrizes gerais de ocupação do território, bem
como na elaboração e implementação dos planos, programas e projetos que lhes
sejam concernentes.
Art. 118 – O Município, no desempenho de sua organização econômica,
planejará e executará políticas voltadas para a agricultura e o abastecimento,
especialmente quanto:

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I – ao desenvolvimento da propriedade em todas as suas potencialidades, a
partir da vocação e da capacidade de uso do solo, levada em conta a proteção ao
meio ambiente:
II – ao fomento à produção agropecuária e a de alimentos de consumo
interno;
III – ao incentivo à agro-indústria;
IV – ao incentivo ao cooperativismo, ao sindicalismo e ao associativismo;
V – à implantação de cinturões verdes;
VI – ao estímulo à criação de centrais de compras para abastecimento de
micro empresas, microprodutores rurais e empresas de pequeno porte, com vistas
à diminuição de preço final das mercadorias e produtos, na venda ao consumidor;
VII – ao incentivo, à ampliação e à conservação da redes de estradas
vicinais e da rede de eletrificação rural.
Art. 119 – O Município definirá formas de participação na política de combate
ao uso de entorpecentes, objetivando a educação preventiva e a assistência e
recuperação dos dependentes de substâncias entorpecentes ou que determinem
dependência física ou psíquica.
Art. 120 – É dever do Município fomentar e amparar o desporto, o lazer e
recreação, como direito de todos, observadas:
I – a promoção prioritária do desporto educacional, em termos de recursos
humanos, financeiros e materiais, em suas atividades, meio e fim;
II – a dotação de instalações esportivas e recreativas para as instituições
escolares públicas.
Art. 121 – O Município estimulará a cultura e educação em suas múltiplas
manifestações, garantindo o pleno e efetivo exercício dos respectivos direitos,
bem como o acesso às suas fontes, apoiando e incentivando a produção, a
valorização e a difusão das manifestações culturais e educacionais.
Parágrafo Único - O Município, com a colaboração da comunidade,
protegerá o patrimônio cultural, por meio de inventários, registros, vigilância,
tombamentos, desapropriações e outras formas de acautelamento e preservação.
Art. 122 – Lei Municipal estabelecerá uma política de turismo para o
Município, definindo diretrizes a observar nas ações públicas privadas, como forma
de promover o desenvolvimento social e econômico.
Parágrafo Único – O Poder Executivo elaborará inventário e regulamento do
uso, ocupação e fruição dos bens naturais e culturais de interesse turístico,
observadas as competências da União e do Estado.
Art. 123 – O Município, através de lei, compatibilizará suas ações em defesa
do meio ambiente àquelas do Estado.
Art. 124 – Qualquer cidadão habilitado será parte legítima para pleitear a
declaração de nulidade ou anulação dos atos lesivos ao patrimônio público
municipal.
Art. 125 – O Município não poderá dar nomes, de pessoas vivas, a bens e
serviços públicos de qualquer natureza.

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CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO

Art. 126 – A educação, direito de todos e dever do município, da


família e da sociedade, terá por base os princípios da democracia e da justiça
social, da liberdade de expressão da solidariedade e do respeito aos direitos
humanos e ao meio ambiente, pautar-se-á no trabalho como fundamento da
existência social, dignidade e bem estar universais, e visará aos seguintes fins:
(Redação do caput e incisos dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
I – O exercício de uma cidadania comprometida com a transformação
social livre de qualquer preconceito e discriminação, contrária a todas as formas de
exploração, opressão e desrespeito aos outros homens, à natureza e ao
patrimônio cultural da humanidade.
II – O preparo do cidadão para reflexão, a compreensão e a critica da
realidade social, tendo o trabalho como principio educativo, mediante o acesso à
cultura e aos conhecimentos científicos, tecnológicos e artísticos, historicamente
acumulados.
• Redação Original: A Educação, direito de todos, dever do Município, será incentivado e promovido com a
participação da comunidade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e qualidade para o trabalho.
Art. 127 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III – pluralismo de idéias e concessões pedagógicas e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV – gratuidade do ensino público nos estabelecimentos oficiais;
V- valorização dos profissionais do ensino público;
VI – gestão democrática do ensino público;
VII – respeito ao conhecimento e a experiência extra-escolar do aluno; (Redação
dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação original:garantia do padrão de qualidade
VIII – é adotado livro didático nas escolas municipais a partir da quinta série,
fornecido gratuitamente pelo Poder Público Municipal, com critérios a serem
definidos através da lei complementar, vigorando a partir do ano letivo de 1996.
(inciso acrescentado pela Emenda nº 003, de 31 de agosto de 1995)
Parágrafo único: A Direção da Escola Municipal que possua mais de
100(cem) alunos, promoverá eleição direta e secreta para a escolha do(a)
Diretor(a), pelo período de dois anos, participando da eleição a comunidade
escolar da referida escola. (Parágrafo incluído pela Emenda nº 002, de 27 de junho de 1994)
Art. 128 – O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo.
§ 1º - A oferta insuficiente ou irregular de vagas para o ensino obrigatório
gratuito pelo Poder Público, importa em responsabilidade da autoridade
competente.

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§ 2º - O Município auxiliará o Estado a recensear os educandos para o
ensino fundamental e a fazer-lhes a chamada anualmente.
Art. 129 – É dever do Município:
I – garantir o ensino fundamental público, obrigatório e gratuito, inclusive
para os que não tiveram acesso na idade própria;
II – manter, respeitadas as suas necessidades e peculiaridades, número
mínimo de creches;
III – manter escolas de ensino fundamental completo com atendimento ao
pré-escolar.
Art. 130 – O município destinará, no mínimo 25% da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de transferência, na manutenção e
desenvolvimento do ensino público.
Parágrafo Único – Os recursos públicos destinados à educação poderão ser
também dirigidos às escolas comunitárias desde que estas comprovem finalidade
não lucrativa.
Art. 131 – O Poder Público garantirá, com recursos específicos que não os
destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino, o atendimento às creches
e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade.
§ 1º - Nas escolas públicas de ensino fundamental haverá, obrigatoriamente,
o atendimento ao pré-escolar.
§ 2º - Toda a atividade de implantação, controle e supervisão de classes pré-
escolares fica a cargo do órgão responsável pela educação.
Art. 132 – As escolas públicas municipais poderão prever atividades de
geração de renda como resultantes da natureza do ensino que ministram.
Parágrafo Único – Os recursos gerados pelas atividades previstas neste
artigo serão aplicados na própria escola, em benefício da educação de seus
alunos.
Art. 133 – O Município organizará seu sistema de ensino, em regime de
colaboração com o Estado, para manter a unidade nacional, em forma de Lei.
Parágrafo Único – No regime de colaboração entre Município e Estado,
devem ser limitados os diferentes serviços e responsabilidades.
Art. 134 – O sistema municipal de ensino compreende as instituições de
educação pré-escolar, de ensino fundamental e de ensino médio, ministrado e
administrado pelo município e pelos órgãos e serviços municipais de caráter
normativo e de apoio técnico. (Redação do caput e parágrafos dada pela Emenda nº 13 de 18 de janeiro de 2003)
§ 1º - O município atuará prioritariamente na educação pré-escolar e
no ensino fundamental, atendendo a demanda dentro de suas condições
orçamentárias.
§ 2º - As escolas municipais funcionarão com jornada diária mínima de
quatro horas ou turno integral, considerado a demanda de vagas no município, a
realidade dos alunos e as condições necessárias ao desenvolvimento do processo
educativo.

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§ 3º - O município participará em conjunto com o Estado e a União, de
programas e universalização do ensino fundamental e no atendimento aos
portadores de deficiência física, sensorial e mental e aos super dotados.
§ 4º - A partir de 2005, as escolas públicas municipais somente
poderão reprovar aluno em nível de alfabetização até a 2ª série do ensino
fundamental, após análise e avaliação pelo corpo docente e direção da escola,
precedida de parecer do serviço de orientação educacional.
§ 5º - Fica o município obrigado a manter em todas escolas públicas
municipais da sede, um professor, no mínimo, especialista em orientação
educacional.
• Redação original do Caput do artigo: O sistema municipal de ensino compreende a pré-escola e as escolas da rede
municipal e os órgãos do Poder Executivo responsáveis pela formulação da política educacional e sua
administração. Parágrafos acrescentados pela Emenda nº 13/2003)
§6º - O ensino de língua espanhola será introduzido na rede municipal de ensino, no
currículo do ensino fundamental/anos finais ( do 6º ao 9º ano) e na modalidade Educação de Jovens
e Adultos (EJA). Parágrafo acrescido pela Emenda nº 20, de 16 de outubro de 2018.
Art. 135 – É assegurado o Plano de Carreira do Magistério Público
Municipal, garantida a valorização da qualificação e da titulação profissional do
Magistério, independentemente do nível escolar em que atue, inclusive mediante a
fixação de Piso Salarial.

Art. 136 – É assegurado aos pais, professores, alunos e funcionários


organizarem-se em todos os estabelecimentos municipais de ensino através de
associações, grêmios e outras formas.
Parágrafo Único – Será responsabilizada a autoridade educacional que
embaraçar ou impedir a organização ou funcionamento das entidades referidas
neste artigo.
Art. 137 – Os estabelecimentos públicos municipais de ensino estarão à
disposição da comunidade através de programações organizadas em comum.
Art. 138 – O Município não poderá fazer nenhum acordo ou convênio com a
Secretaria de Educação do Estado, quando deste acordo ou convênio resultar a
interferência do Estado no Município, ou vice-versa, sem a prévia aprovação do
Legislativo Municipal.
Art. 139 – Independente do prescrito no artigo 37 do Ato das Disposições
Transitórias da Constituição Estadual, o Município desenvolverá todos os esforços
na erradicação do analfabetismo, valendo-se dos meios existentes no sistema
municipal de ensino e recursos comunitários.
Art. 140 – A lei estabelecerá plano municipal de educação, de duração
plurianual, em consonância com o plano nacional e estadual de educação, visando
o estímulo e desenvolvimento do ensino nos diversos níveis, e a integração das
ações desenvolvidas pelo Poder Público que conduzam à:
I – alfabetização;
II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria de qualidade de ensino;
IV – formação para o trabalho;
V – promoção humanística, cientifica e tecnológica;

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VI – prestação do atendimento aos portadores de deficiência, super-
dotados e talentosos.
• Redação original:O Município estimulará a cultura e a educação em suas múltiplas manifestações, garantindo o
pleno e efetivo exercício dos respectivos direitos, bem como o acesso às suas fontes, apoiando e incentivando a
produção, a valorização e a difusão das manifestações culturais e educacionais.
• Incisos acrescidos pela Emenda nº 13/2003)

CAPÍTULO III
DA SAÚDE

Art. 141 – A saúde é um direito de todos e dever do Poder Público, cabendo


ao Município, juntamente com o Estado e a União, prover as condições
indispensáveis à sua promoção, proteção e recuperação.
§ 1º - O dever do Poder Público não exclui aquele inerente a cada cidadão,
família e sociedade.
§ 2º - O Sistema Único de Saúde, no âmbito do Município, terá recursos
orçamentários do Município, do Estado, da União e da seguridade social, além dos
provenientes de outras fontes.
Art. 142 . As ações e serviços públicos de saúde, os serviços privados
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde são
desenvolvidos de acordo com os seguintes princípios e diretrizes. (Redação do caput e dos
incisos I e IV, V, VI e VII dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
I – Universalidade, integralidade e igualdade no acesso e prestação
dos serviços, respeitado a autonomia das pessoas, excluindo-se os preconceitos
ou privilégios de qualquer espécie.
• Redação original: O conjunto de ações e serviços públicos de Saúde, municipais, integram o Sistema Único,
obedecendo os seguintes princípios e diretrizes:
• I – universalidade, integralidade e igualdade no acesso e prestação dos serviços, respeitada a autonomia das
pessoas, eliminando-se os preconceitos ou o privilégio de qualquer espécie;
II – descentralização político-administrativa na gestão dos serviços,
assegurada ampla participação comunitária;
III – utilização do método epidemiológico para o estabelecimento de
prioridades, a alocação de recursos e a orientação dos programas de saúde;
IV – Integração das ações de saúde individuais, coletivas e de saúde do
trabalhador.
V – Direito do individuo de obter informações e esclarecimentos sobre
assuntos pertinentes à promoção, proteção e recuperação de sua saúde e da
coletividade.
VI – Integração, em nível executivo, das ações de saúde, meio ambiente e
saneamento básico.
VII – Fomento à pesquisa, ao ensino e ao aprimoramento cientifico,
tecnológico e de recursos humanos, no desenvolvimento da área de saúde.
Art. 143 – As ações e serviços de saúde são de relevância pública,
cabendo ao município sua normatização e controle, nos termos do que dispõe a
Lei Federal e Constituição nos artigos 196 à 200, devendo a execução ser feita,
preferencialmente, através de serviços públicos e supletivamente através dos

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serviços de terceiros, dando-se prioridade neste caso, às entidades Filantrópicas e
as sem fins lucrativos. (Redação do caput e parágrafos dada pela Emenda nº 13 de 18 de janeiro de 2003)
• Redação original: A iniciativa privada, através de pessoas naturais e instituições, poderá participar, em caráter
complementar, do Sistema Único de Saúde, observadas as diretrizes estabelecidas em Lei Complementar.
Art. 144 – É competência do Município, no âmbito de sua esfera de ação,
exercida com a cooperação da União e do Estado, por meio de órgão próprio, na
forma de Lei:
I – a administração do Sistema Único de Saúde;
II – a coordenação e a integração das ações públicas, individuais e coletivas
de Saúde;
III – a regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos de
Saúde;
IV – o estímulo à formação da consciência pública voltada à preservação da
saúde e do meio ambiente;
V – a garantia do pleno funcionamento da capacidade instalada dos serviços
públicos de Saúde, inclusive ambulatoriais, laboratoriais e hospitalares, visando a
atender as necessidades da população;
VI – o desenvolvimento de programas específicos, de promoção, proteção e
reabilitação de saúde, conforme necessidade do Município, regulamentados em lei
complementar;
VII – a administração do Fundo Municipal de Saúde;
VIII – a criação de programas educacionais de orientação de planejamento
familiar, de acordo com a livre decisão do casal, nos princípios da dignidade da
pessoa humana e da paternidade responsável.
Art. 145 – Ao Conselho Municipal de Saúde, órgão normativo e deliberativo,
encarregado de formular e controlar a execução da política municipal de Saúde,
compete:
I – definir os critérios da descentralização político-administrativa e da
regionalização, hierarquização e distritalização das ações e serviços públicos
municipais de Saúde;
II – elaborar e manter atualizado o Plano Municipal de Saúde, inclusive os
relativos ao Fundo Municipal de Saúde, acompanhando a sua execução e
avaliando-o permanentemente;
III – compatibilizar e complementar, de acordo com a realidade municipal, as
normas técnicas Federais e Estaduais, relativas à Saúde;
IV – formular a política de recurso humanos dos profissionais de Saúde,
acompanhando sua implementação e avaliando seus resultados;
V – formular e implementar, diretamente, o sistema de informações em
Saúde, a nível municipal;
VI – formular as políticas municipais de planejamento familiar, saúde mental,
saúde oral, promoção nutricional, vigilância sanitária e vigilância epidemiológica,
acompanhando a sua execução e avaliando os resultados;
VII – formular as políticas públicas de assuntos atinentes à promoção,
proteção e reabilitação da Saúde.

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Art. 146 – O Conselho Municipal de Saúde, com o objetivo de formular e
controlar a execução da política Municipal de Saúde, inclusive nos aspectos
econômicos e financeiros, é composto pelo Governo, representantes de entidades
prestadoras de serviços de saúde, usuários e trabalhadores de saúde, devendo a
lei dispor sobre sua organização e funcionamento.
Art. 147 – Ao Município, na forma da Lei, compete, supletivamente,
estabelecer condições que estimulem a doação de órgãos, tecidos e substâncias
humanas para fins de transplantes, pesquisa e tratamento, vedada a sua
comercialização. (Redação dada pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
• Redação Original: Lei Complementar, a ser enviada, pelo Poder Executivo, em 12 (doze) meses após a
promulgação da Lei Orgânica do Município, disporá sobre o Código Sanitário do Município, a organização e
funcionamento do Conselho Municipal de Saúde e a participação supletiva da iniciativa privada no Sistema Único
de Saúde.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 148 – A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e as


campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não
custeadas diretamente por esta, deverão ter caráter educativo, informativo ou de
orientação social, nelas não podendo constar símbolo, expressões, nomes ou
imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridade ou de serviços
públicos.
Parágrafo Único – Será publicado, anualmente, relatório pormenorizado das
despesas mensais realizadas pelo Município e pelas entidades da administração
indireta, na área de comunicação, especialmente em propaganda e publicidade.
Art. 148 A. Incumbe ao município: (artigo e incisos acrescentados pela Emenda nº 13 de 18
de dezembro de 2003)
I – Auscultar, permanentemente, a opinião pública, sempre que o
interesse público não aconselhar o contrário, cabendo aos Poderes Executivos e
Legislativo, a divulgação, com a devida antecedência, dos projetos de Lei, para o
recebimento de sugestões;
II – Adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e
solução dos expedientes administrativos.
Art. 148 B . Os cemitérios, no município, terão sempre caráter secular
e serão administrados pela autoridade municipal, sendo permitido à todas as
confissões religiosas praticar neles os seus ritos. (artigo e parágrafo acrescentados pela Emenda nº 13
de 18 de dezembro de 2003)
Parágrafo Único – As associações religiosas e o setor privado
poderão, na forma da Lei, manter cemitérios próprios, fiscalizados, porém, pelo
município.
Art. 148 C. As áreas desmatadas, descaracterizadas ou que sofrerem
qualquer tipo de degradação, deverão ser recuperadas pelos seus atuais
proprietários, através de reflorestamentos, recomposição da vegetação rasteira e
outros métodos de solução técnicas exigidas pelo órgão público competente, no

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prazo de até um ano, contados da promulgação desta Lei Orgânica. (artigo acrescentado
pela Emenda nº 13 de 18 de dezembro de 2003)
Art. 149 – Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias,
aprovada e assinada pelos integrantes da Câmara Municipal, será promulgada
pela Mesa e entrará em vigor na data de sua promulgação, revogadas as
disposições em contrário.

SALA DAS SESSÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE JAGUARÃO,


AOS 3 (TRÊS) DIAS DO MÊS DE ABRIL DO ANO DE 1990.

Marcionil Coelho, Presidente – Antônio Soares de Freitas, Vice-Presidente,


Arnoni Lenz, 1º Secretário – Ilço Claudemir Pinto da Silva, 2º Secretário – Adelmo
Cechin – Amir da Rosa – Berenice de Armas – Maria do Carmo Affonso – Mário
Conceição Pereira da Silva – Neuverley de Carvalho Tamer – Niltomar Sedrez da
Rosa.

ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 1º - O projeto de Lei do Plano Plurianual, previsto no artigo 55, Inciso I,


na atual legislatura, deverá ser apresentado até (trinta) de julho de 1990.
Art. 2º - O Prefeito e os Vereadores prestarão o compromisso de manter,
defender e cumprir na Lei Orgânica, no ato e na data de sua promulgação.

SALA DAS SESSÕES DA CÂMARA MUNICIPAL DE JAGUARÃO, AOS 3


(TRÊS) DIAS DO MÊS DE ABRIL DO ANO DE 1990.

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