Anda di halaman 1dari 14

ESCOLA JOÃO XXIII

11ᵃ CLASSE. TURMA: 113. TRIMESTRE II. CURSO-DIURNO-MANHÃ


Disciplina: Matemática
Unidade Temática: Equações e Inequações exponenciais.
Tema: Física nuclear.
 Conceito da Física Nuclear.
 Partículas nucleares.
 Isotopia.
Objectivos:
 Distinguir as diferentes partículas nucleares.
 Representar as diferentes partículas nucleares.
 Identificar elementos isótopos, isóbaros e isótonos.
 Resolver exercícios concretos.
Meios de ensino: Giz, Apagador, Quadro.
Duração da aula: 90 minutos.
Metodologia: Elaboração conjunta e método independente.
Bibliografia: AZEVEDO, Carlos. Física 12ª classe, Plural editores, Maputo, 2014 e

JOÃO, Estevão Manuel. Física 12 pré-universitário , Longman Moçambique, Maputo 2010.

Professor: João Matangue Arone.

Beira, 23 de Maio de 2016.

EQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 1
Chamamos de equação exponencial toda equação na qual a incógnita aparece
no expoente.

Exemplos de equações exponenciais:


1) 3x =81 (a solução é x=4)
2) 2x-5=16 (a solução é x=9)
3) 16x-42x-1-10=22x-1 (a solução é x=1)
4) 32x-1-3x-3x-1+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

a m  a n  m  n (a  1 e a  0)

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS:

1) 3x=81
Resolução: Como 81=34, podemos escrever 3x = 34
E daí, x=4.

2) 9x = 1
Resolução: 9x = 1  9x = 90 ; logo x=0.

x
3 81
3)   
4 256
x x x 4
3 81 3 34 3 3
Resolução :        4       ; então x  4.
4 256 4 4 4 4

4) 3 x  4 27
3
3
Resolução : 3  27  3  3  3  3 ; logo x 
x 4 x 4 3 x 4
4

5) 23x-1 = 322x
Resolução: 23x-1 = 322x  23x-1 = (25)2x  23x-1 = 210x ; daí 3x-1=10,
de onde x=-1/7.

6) Resolva a equação 32x–6.3x–27=0.


Resolução: vamos resolver esta equação através de uma transformação:

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 2
32x–6.3x–27=0  (3x)2-6.3x–27=0
Fazendo 3x=y, obtemos:
y2-6y–27=0 ; aplicando Bhaskara encontramos  y’=-3 e y’’=9
Para achar o x, devemos voltar os valores para a equação auxiliar 3x=y:

y’=-3  3x’ = -3  não existe x’, pois potência de base positiva é positiva
y’’=9  3x’’ = 9  3x’’ = 32  x’’=2

Portanto a solução é x=2

FUNÇÃO EXPONENCIAL

Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável


aparecendo em expoente.
A função f:IRIR+ definida por f(x)=ax, com a  IR+ e a1, é chamada
função exponencial de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o
contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Temos 2 casos a considerar:


 quando a>1;
 quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

1) y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1)


Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y,
obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

X -2 -1 0 1 2
y ¼ 1/2 1 2 4

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 3
2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)
Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y,
obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

X -2 -1 0 1 2
Y 4 2 1 1/2 1/4

Nos dois exemplos, podemos observar que


a) o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não tem raízes;
b) o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1);
c) os valores de y são sempre positivos (potência de base positiva é positiva),
portanto o conjunto imagem é Im=IR+.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IR+ f(x) é decrescente e Im=IR+


Para quaisquer x1 e x2 do domínio: Para quaisquer x1 e x2 do domínio:
x2>x1  y2>y1 (as desigualdades têm x2>x1  y2<y1 (as desigualdades têm

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 4
mesmo sentido) sentidos diferentes)

INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita


aparece no expoente.

Exemplos de inequações exponenciais:

1) 3 x  81 (a solução é x  4)
1
2) 2 2x-2  2 x
2
(que é satisfeita para todo x real)
x 3
4 4
3)      (que é satisfeita para x  -3)
5 5
4) 25 x - 150.5 x  3125  0 (que é satisfeita para 2  x  3)

Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:


1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;
2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1
a > a  m>n
m n
a > an  m<n
m

(as desigualdades têm mesmo sentido)(as desigualdades têm sentidos diferentes)

EXERCÍCIO RESOLVIDO:

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 5
 11
1) 4 x 1  4 x  4 x 1 
4
Resolução :
4x  11
A inequação pode ser escrita  4 x  4 x .4  .
4 4
Multiplica ndo ambos os lados por 4 temos :
4 x  4.4 x  16.4 x  11 , ou seja :
(1  4  16).4 x  11  -11.4 x  11 e daí, 4 x  1
Porém, 4 x  1  4 x  4 0.
Como a base (4) é maior que 1, obtemos :
4 x  40  x  0
Portanto S  IR - (reais negativos)

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 6
ESCOLA JOÃO XXIII

UNIDADE TEMÁTICA: EQUAÇÕES E ENEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

TEMA: NOÇÃO DE LOGARITMO

-COLOGARITMO E ANTILOGARITMO

Noção de logaritmo

Para 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1, a função logarítmica com base 𝑎 representa-se por: 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥, sendo
log 𝑎 𝑥 = 𝑦 ⟺ 𝑎 𝑦 = 𝑥.

Existem logaritmos de bases especiais, que são logaritmos de base dez (log10 𝑥 = log 𝑥) e
logaritmos de base natural ( log 𝑒 𝑥 = ln 𝑥), com 𝑒 = 2,718 …

Propriedades de logaritmos.

1) log 𝑎 𝑎 = 1
2) Logaritmo de uma potência (o logaritmo de uma potência, é igual ao produto dessa potência
pelo logaritmo). log 𝑐 𝑎𝑛 = 𝑛 log 𝑐 𝑎
3) Logaritmo de um produto ( o produto de um logaritmo é igual a soma de seus logaritmos);
log 𝑐 𝑎. 𝑏 = log 𝑐 𝑎 + log 𝑐 𝑏
4) Logaritmo de um quociente ( o logaritmo de um quociente é igual a diferença dos
𝑎
logaritmos). log 𝑐 (𝑏) = log 𝑐 𝑎 − log 𝑐 𝑏
1
5) log 𝑐 𝑎 𝑏 = 𝑎 log 𝑐 𝑏
6) 𝑎log𝑎 𝑏 = 𝑏

COLOGARITMO

O estudo do cologaritmo tem sua principal “raiz” o estudo dos logaritmos e suas propriedades
operacionais.

Define-se cologaritmo de um número real pelo oposto de seu logaritmo. A sua definição algébrica,
1
é: 𝑐𝑜 log 𝑏 𝑎 = − log 𝑏 𝑎 = log 𝑏 (𝑎), desde que: 𝑎 > 0; 𝑏 > 0 𝑒 𝑏 ≠ 1.

Exemplos: calcule a) 𝑐𝑜 log 4 64; b) 𝑐𝑜 log 3 27; c) 𝑐𝑜 log 0,001

Resolução:
1 1
a) 𝑐𝑜 log 4 64 = log 4 (64) = 𝑥 ⟺ 4𝑥 = 64 ⟺ 4𝑥 = 4−3 ⟺ 𝑥 = −3
b) 𝑐𝑜 log 3 27 = − log 3 27. C.a: log 3 27 = 𝑥 ⟺ 3𝑥 = 27 ⟺ 3𝑥 = 33 ⟺ 𝑥 = 3 ⟹
𝑐𝑜 log 3 27 = −3
c) 𝑐𝑜 log 0,001 = − log 0,001. C.a: log 0,001 = 𝑥 ⟺ 10𝑥 = 0,001 ⟺ 10𝑥 = 10−3 ⟺ 𝑥 =
−3 ⟹ 𝑐𝑜 log 0,001 = 3 ou então:

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 7
𝑐𝑜 log 0,001 = − log 0,001 = − log 10−3 = −(−3) log10 10 = 3

Antilogaritmo

A função antilogarítmica é a função inversa da função logarítmica. Por exemplo, o logaritmo de


100000 na base 10 é 5 e o antilogaritmo de 5 na base 10 é 100000. A sua definição algébrica, é:
𝑎𝑛𝑡𝑖 log 𝑏 𝑥 = 𝑏 𝑥 , com 𝑏 > 0, 𝑏 ≠ 1, 𝑥 ∈ ℝ. Ou seja: 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 𝑏 𝑎 = 𝑥 ⟺ 𝑏 𝑎 = 𝑥.

 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 𝑏 log 𝑏 𝑥 = 𝑥


 log 𝑏 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 𝑏 𝑥 = 𝑥

Exemplo1: Calcule o valor de 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 5 2

Resolução: 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 5 2 = 52 = 25

Prova: log 5 25 = 𝑥 ⟺ 5𝑥 = 25 ⟺ 5𝑥 = 52 ⟺ 𝑥 = 2.

25 é logaritmando de um logaritmo de base 5 e deve ser igual a 2, que é o logaritmando do


antilogaritmo.

Exemplo2: Calcule o valor de 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 6 log 2 16

Resolução: C.a: log 2 16 = 𝑥 ⟺ 2𝑥 = 16 ⟺ 2𝑥 = 24 ⟺ 𝑥 = 4; dai:

𝑎𝑛𝑡𝑖 log 6 log 2 16 = 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 6 4 = 64 = 6 ∙ 6 ∙ 6 ∙ 6 = 1296

Exemplo3: Defina o conjunto solução da expressão: 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 3 log 1 512 = 2𝑥 + 5.


8

1 𝑡
C.a: log 1 512 = 𝑡 ⟺ (8) = 512 ⟺ 8−𝑡 = 83 ⟺ 𝑡 = −3; portanto:
8

1 1
𝑎𝑛𝑡𝑖 log 3 log 1 512 = 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 3 −3 = 3−3 = 27 ⟹ 27 = 2𝑥 + 5 ⟹ 𝑥 ≅ −2,5.
8

EXERCÍCIOS

1. Resolve as seguintes equações:


a) 𝑐𝑜 log 3 9 = 𝑥
b) 𝑐𝑜 log 3 𝑥 = 2
c) 𝑐𝑜 log 2 𝑥 − 1 = 3
d) 𝑎𝑛𝑡𝑖 log 6 4 = 𝑥 − 296

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 8
ESCOLA JOÃO XXIII

11ᵃ Classe. Matemática. Turma: 113. Trimestre II. Curso-diurno-manhã

Disciplina: Matemática.
Unidade Temática: Equações e Inequações logarítmicas.
Tema: Característica e Mantissa.
Objectivos:
 Escrever o logaritmo decimal na forma de 𝑐 + 0, 𝑚.
Meios de ensino: Giz, Apagador, Quadro e papel quadriculado.
Duração da aula: 90 minutos

Professor: João Matangue Arone


Beira, 22 de Junho de 2016

Característica (c): a parte inteira do logaritmo chama-se característica e representa-se


normalmente por c; a característica pode ser positiva ou negativa.

Mantissa (m): a parte decimal do logaritmo chama-se mantissa e representa-se normalmente por
m; a mantissa é sempre positiva.

Exemplo: 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟏𝟔 = −𝟏, 𝟕𝟗𝟓𝟗 = −𝟐 + 𝟎, 𝟐𝟎𝟒𝟏.

𝒄 = −𝟐, porque o número 0,016 tem 2 zeros.

𝒎 = 𝟐𝟎𝟒𝟏, porque a mantissa de 0,016 é igual à mantissa de 16.

Conclusão: 𝐥𝐨𝐠 𝒙 = 𝒄 + 𝟎, 𝒎.

O logaritmo de um número positivo 𝒙, quando não é potência de 10, expressa-se por 𝒄 + 𝟎, 𝒎.

Cálculo da Característica.

O cálculo da característica de um logaritmo decimal é baseado na seguinte propriedade:

Se 𝒎 < 𝒑 < 𝒏, então 𝐥𝐨𝐠 𝒎 < 𝐥𝐨𝐠 𝒑 < 𝐥𝐨𝐠 𝒏.

Exemplo1: calcular a característica de 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏

Enquadrando 251 entre duas potências de 10.

𝟏𝟎𝟎 < 𝟐𝟓𝟏 < 𝟏𝟎𝟎𝟎 ⟹ 𝟏𝟎𝟐 < 𝟐𝟓𝟏 < 𝟏𝟎𝟑 , isto é, 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎𝟐 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏 < 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎𝟑 ⟹

⟹ 2 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏 < 𝟑 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 ⟹ 𝟐 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏 < 𝟑. Ou seja, 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏 é um número
compreendido entre 𝟐 e 𝟑. Logo, 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟓𝟏 = 𝟐, … ⟹ 𝒄 = 𝟐.

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 9
Exemplo2: calcular a característica de 𝐥𝐨𝐠 𝟑

Enquadrando 3 entre duas potências de 10.

𝟏 < 𝟑 < 𝟏𝟎 ⟹ 𝐥𝐨𝐠 𝟏 < 𝐥𝐨𝐠 𝟑 < 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 ⟹ 0 < 𝐥𝐨𝐠 𝟑 < 𝟏. Ou seja, 𝐥𝐨𝐠 𝟑 é um número
compreendido entre 0 e 1. Logo, 𝐥𝐨𝐠 𝟑 = 𝟎, … ⟹ 𝒄 = 𝟎.

Exemplo3: calcular a característica de 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑

Enquadrando 21,3 entre duas potências de 10.

𝟏𝟎 < 𝟐𝟏, 𝟑 < 𝟏𝟎𝟎 ⟹ 𝟏𝟎 < 𝟐𝟏, 𝟑 < 𝟏𝟎𝟐 , isto é, 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑 < 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎𝟐 ⟹

⟹ 1 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑 < 𝟐 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 ⟹ 𝟏 < 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑 < 𝟐. Ou seja, 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑 é um número
compreendido entre 1 e 2. Logo, 𝐥𝐨𝐠 𝟐𝟏, 𝟑 = 𝟏, … ⟹ 𝒄 = 𝟏.

Analisando os três exemplos, chega-se à seguinte conclusão: “a característica de um número


maior que 𝟏 é igual ao número de algarismos do logaritmando da parte inteira, menos 1”.

Exemplo4: calcular a característica de 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓

Enquadrando 0,0045 entre duas potências de 10.

𝟎, 𝟎𝟎𝟏 < 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 < 𝟎, 𝟎𝟏 ⟹ 𝟏𝟎−𝟑 < 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 < 𝟏𝟎−𝟐, isto é, 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎−𝟑 < 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 <
𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎−𝟐 ⟹ −3 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 < 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 < −𝟐 𝐥𝐨𝐠 𝟏𝟎 ⟹ −𝟑 < 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 < −𝟐. Ou seja,
𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 é um número compreendido entre −3 e −2. Logo, 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 = −𝟑, … ⟹ 𝒄 = −𝟑.

Isto é, 𝐥𝐨𝐠 𝟎, 𝟎𝟎𝟒𝟓 = −𝟐, 𝟑𝟒𝟔𝟖 = −𝟑 + 𝟎, 𝟔𝟓𝟑𝟐 ⟹ 𝒄 = −𝟑.

“a característica de um número menor que 1 é igual ao número de zeros mais 1 que antecedem o
primeiro algarismo não nulo, com sinal menos”.

Cálculo da Mantissa.

A mantissa do logaritmo de um número determina-se com o auxílio de uma tábua de logaritmos.

Observa os seguintes exemplos: log 3 = 0,4771 ; log 30 = 1,4771; log 0,03 = −2 + 0,4771 =
−1,5229 e log 0,003 = −3 + 0,4771 = −2,5229.

Nos números que se obtêm multiplicando ou dividindo o número dado por uma potência de 10, os
seus logaritmos decimais conservam a mantissa.

Exercícios:

1. Escreve na forma 𝒄 + 𝟎, 𝒎, os seguintes logaritmos:


a) log 37; b) log 0,571; c) log 873; d) log 345
2. Calcule a característica dos logaritmos que se seguem:
a) log 25; b) log 0,23; c) log 7; d) log 372; e) log 1763; f) log 0,073

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 10
ESCOLA JOÃO XXIII

11ᵃ Classe. Turma: 113. Trimestre II. Curso-diurno-manhã

Disciplina: Matemática
Unidade Temática: Geometria analítica no plano
Tema: Conceitos gerais sobre vectores
Objectivos:
 Determinar a norma de um vector no plano.
 Escrever as coordenadas e as componentes de um vector no plano.
Meios de ensino: Giz, Apagador, Quadro e papel quadriculado.
Duração da aula: 90 minutos

Professor: João Matangue Arone

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 11
Beira, 14 de Julho de 2015
Geometria analítica

A geometria analítica tem por objectivo a tradução da linguagem geométrica para a linguagem analítica ou
algébrica e vice-versa, isto é, estuda as propriedades das figuras geométricas com a ajuda de cálculos ou de
métodos analíticos.

Conceitos gerais sobre vectores

O conceito de vector é muitas vezes usado nas ciências físicas e matemáticas.

Na física, os vectores podem representar grandezas, tais como força, velocidade, aceleração, etc. Estas
grandezas dizem-se grandezas vectoriais. Na matemática, os vectores são caracterizados por:

Uma origem
Uma extremidade
Uma direcção
Um sentido
Um comprimento

Em geral, os vectores são representados por letras minúsculas com uma seta por cima.

Exemplo:

(𝒂⃗ , ⃗𝒃, ⃗⃗𝒄, ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗


𝒅, … )
O vector ⃗𝒂 definido pelo segmento de recta orientado [A, B] representa-se por ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 e pode escrever-se: 𝑎 =
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵.

O ponto A é geralmente denominado por ponto de aplicação ou origem e o ponto B por extremidade ou
ponto final.

O vector nulo, é um vector que tem direcção e sentidos indeterminados e comprimento zero. Este vector
⃗ .
representa-se por 𝟎

A medida do comprimento de um vector é designada por comprimento ou norma ou tamanho ou módulo


⃗ representa-se por ‖𝒂
do vector. A norma de um vector 𝒂 ⃗ ‖ e lê-se norma do vector 𝒂
⃗.

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 12
Exemplo:

Indique o sentido e a direcção e determine o comprimento de cada um dos vectores representados na figura:

Resolução:

‖𝑎‖ = 3 Pela observação da figura.

‖𝑏⃗‖ = √22 + 22 = √4 + 4 = √8 = 2√2 Pela aplicação do teorema de Pitágoras.

‖𝑐 ‖ = √32 + 22 = √9 + 4 = √13 Pela aplicação do teorema de Pitágoras.

TPC

Determine o comprimento de cada um dos vectores representados na figura, e indicar as coordenadas dos
pontos da origem e da extremidade de cada vector.

Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 13
Professor: João Matangue Arone Matemática 11a Classe Trimestre II 2016 Página 14

Anda mungkin juga menyukai