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Quaranta, Mario. Political Protest in Western Europe. New York: Springer, 2015.

O estudo do protesto político se divide em dois campos de pesquisa incomunicáveis entre


si: o primeiro se dedica a estudar as características individuais que promovem o
engajamento. Já o segundo se dedica analisar as características dos movimentos sociais e
sua interação com as características mais amplas dos sistemas políticos que promovem
ou desencorajam a ação coletiva.
Definições de protesto político: “protest politics”, “participação não convencional”, “ação
política direta” (Norris, Demcratic Phoenix, 2002)
Protesto políticos e movimentos sociais não são vistos mais como ameaça a democracia
ou estabilidade do sistema política. (Mayer e Tarrow, The moviment society).
Antigamente as ações de protesto eram vistas como uma ameaça a democracia, uma vez
que, para os olhos das elites, passeatas eram uma tentativa de minar a estabilidade de
regimes democráticos (Rucht, The spread of political protest, Oxford handbook of
political behavior)
Aceitação do protesto não é incompatível com a democracia, mas causa uma sobreposição
entre a representação política e os movimentos sociais (Goldstone, 2004, More social
movements or fewer? Beyond Political opportunity structures to relational fields).

Estrutura teórica
O protesto tem sido estudado a partir da influencia de características individuais para
entender o porquê das pessoas se envolverem em ações de protesto. Esta perspectiva tem
base na escola de Michigan, a qual atribui a principal ênfase recai sobre as predisposições
psicológicas ou fatores individuais (Anderson Handbook political behavior).

Fatores estruturais não são levados em consideração no estudo de protestos políticos, com
exceção dos trabalhos que usam conceitos como “estruturas de oportunidades” ou
“recursos coletivos”.
 Tilly, Charles. From mobilization to revolution (1978)
 Tilly, C. Tarrow, S. Contentious Politics (2006)
 Kriese, H-P. Political context and political opportunity. The Blackwell
companion to social movements (2004).
 Meyer, D. Protest and political opppotunity
 Meyer, D. Minkoff, D. Conceptualizing political opportunities.
 Kitschelt, H. P. Political opportunities structures and political protest: anti-
nuclear movements in four democracies.
Variáveis macro incluídas no modelo:
-Estados de bem estar social
-Descentralização
-Sistema partidário

Desenho de pesquisa:
Estudo comparativo entre 20 países da Europa. Foram incluídos apenas o oeste,
aplicando o desenho de sistemas similares (Przeworksi e Teune, 1970). A inclusão de um
grande número de casos vai demonstrar que o nível de modernização ou de
democratização explica o maior número de casos (Dalton, 2010).

Capitulo II
Definição de participação política de Verba e nie (1972) a Teorell (Political
Participation: Maping the terrain. (Citizenship and envolment in european democracies).

Estudos comparativos devem se preocupar com equivalência das medidas, ou seja, se o


mesmo objeto tem o mesmo significado nos diferentes casos estudados.

Mokken scale analysis. (Item response theory)


-Em uma escala de Moken se o valore de H for 0,3=< H <0,4, a escala é fraca. Se
0,4=<H<0,5, a escala é moderada e se H => 0,5, a escala é forte. Uma escala com H=1 é
uma escala de Guttman perfeita.

O autor testa o H da escala com 5 itens que mensuram ação de protesto para todos os
países. Depois testa o Hi de cada item e exclui da analise Portugal, que obteve dois itens
abaixo do limiar estabelecido pela teoria. Depois compara a ordem das escolhas e tenta
observar se ela obedece um padrão em todos os países (se a mais escolhida for X, a
segunda mais escolhida for Y...). Por último ele compara as medias, roda um teste de Z e
verifica se há um padrão neste contexto.

Capítulo III – Preditores individuais do protesto político


- Recursos individuais
Educação e Renda: modelo do status socioeconômico (Almond e Verba, 1963; Milbrath,
1965; Verba e Nie, 1972; Milbrath e Goel, 1977; Verba et. al., 1978; Barnes e Kaase,
1979).

Gênero: Barnes e Kaase, 1979; Verba et. al., 1978; Jennings e Farah, 1980; Parry et al.,
1992; Rosenstone e Hansen, 1993; Brady et al., 1995). A participação menor da mulher
está relacionada com diferenças no processo de socialização, responsabilidades familiares
e demográficas (Leighley, 1995; Welch, 1980).

Idade: ciclo de vida

-Insatisfação: (Gamson, 1968; Barnes e Kaase, 1979)


Insatisfação Pessoal:
Protesto dão voz aos grupos marginalizados (Lipsky, 1968). Protesto ocorrem
quando as pessoas experimento privação relativa (Gurr, 1980)
A insatisfação tem sido usada para estudar protesto em não democracias e em
países em desenvolvimento (Muller et al., 1982; Keck e Sikkink, 1998).
Em países desenvolvidos, a relação entre a privação e os protestos possuem uma
relação fraca (Farah et al., 1979).
A felicidade está relacionada com a participação convencional (Healy et al., 2009;
Veenhoven, 1984; Bahry e Silver, 1990). Mas não está relacionada com a
participação não convencional (Flavin e Kane, 2012; Barnes et al., 1979).
Insatisfação Política:
Relação controversa entre satisfação política (Levi e Stoker, 2000). Cidadãos
satisfeitos espera-se que participem mais (Almond e Verba, 1963; Putnam 2000)
e que a desconfiança não é boa para a democracia. Por outro lado, a desconfiança
pode não ser a causa da não participação eleitoral (Miller, 1980; Rosenstone e
Hansen, 1993). Por outro lado a insatisfação faz com que os cidadãos se envolvam
mais em atividades políticas (“desafeto radical”, Norris et al., 2005, 2006). Mas
muitos estudos não demonstram relação entre insatisfação política e participação
(Muller et al., 1982; Kaase, 1992, Dalton, 2004, 2008).
-Mobilização: abordagem tocqueviliana de que a mobilização incide sobre a participação
política (Punam, 2000). As organizações seriam escolas de aprendizagem políticas (Verba
e Nie, 1972), socializando seus membros para uma vida política, provendo-os com
instrumentos e atitudes para isto (Lichterman). Distinção entre organizações políticas e
de lazer (Stolle e Hooghe, 2004; Van der Meer, et al., 2009).

-Valores
Pós materialismo – ok.

Ideologia: (Barnes e Kaase, 1979). “Ideologia se refere a um coerente e


compreensivo sistema de valores e crenças no qual a política é uma preocupação
primária (Lipset et al., 1954; Converse, 1964). A esquerdaabraça valores
relacionados a mudança, igualdade e uma oposição a hierarquia (Sani e Sartori,
1983). Ideologia é relevante porque desempenha duas funções: 1) função
cognitiva e 2) função avaliativa (Inglehar e Klingemann, 1979; Fuchs e
Klingemann, 1989). Pessoas de esquerdas participam mais de protesto
(Klingemann, 1979; Parry et al., 1992; Norris, 2002; Dalton, 2008)

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