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MANUAL, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

TORNO DESFOLHADOR
NENÊ – 2.7-02

BENECKE IRMÃOS & CIA. LTDA.


Fone: +55 (047) 3382-2222 Fax: +55 (047) 3382-2290
http://www.benecke.com.br E-mail: benecke@benecke.com.br
Rua Fritz Lorenz, 2170 – 89120-000 – Timbó – Santa Catarina – Brasil

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Prezado Cliente,

Parabéns por adquirir o Torno Desfolhador Nenê 2.7-02 Benecke.

O torno desfolhador é um equipamento utilizado para a produção de lâminas de


madeira. Seu tracionamento é feito através de dois conjuntos de rolos dentados
montados em braços articulados que agem na superfície tangencial da tora,
convergindo para o gume da faca. O torno é equipado com um dispositivo mecânico
que controla a distância entre a faca e o rolo contra-faca, garantindo a uniformidade
da espessura da lâmina.

O torno adquirido possui componentes de alta tecnologia. Componentes mecânicos e


eletrônicos de classe mundial da mais alta confiabilidade. Para obter o máximo
aproveitamento de seu equipamento, é indispensável a operação e manutenção
adequada do mesmo. Quando utilizado de acordo com as condições de serviço
indicadas, o torno terá uma longa vida útil.

Atenciosamente,

Benecke Irmãos e Cia Ltda.

1
ÍNDICE
1. OBRA CIVIL ......................................................................................................................................................... 4

2. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM ...................................................................................................................... 4

3. MONTAGEM E INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 4

4. PREPARAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E AJUSTES ............................................................................................. 4

5. REGULAGENS DO TORNO ................................................................................................................................... 5

5.1. AJUSTANDO A ESPESSURA DA LÂMINA ........................................................................................................................ 5


5.2. INSTRUÇÕES DE REGULAGEM DA ESPESSURA DA LÂMINA................................................................................................. 6
5.3. AJUSTANDO O CONTRA-FACA ................................................................................................................................... 7
5.4. FIXANDO A FACA .................................................................................................................................................... 8

6. AFIAÇÃO DA FACA DO TORNO............................................................................................................................ 9

7. PROCESSO DE LAMINAÇÃO ...............................................................................................................................10

7.1. ASPECTOS RELACIONADOS AO TORNO DESFOLHADOR................................................................................................... 10


7.2. DESFOLHAMENTO DE TORAS DE MADEIRA ................................................................................................................. 11

8. MANUTENÇÃO ..................................................................................................................................................12

8.1. ROLAMENTOS DO ROLO CONTRA-FACA ..................................................................................................................... 12


8.1.1. Regime de trabalho de 24 horas diárias ................................................................................................. 12
8.1.2. Regime de trabalho intermitente ........................................................................................................... 13
8.1.3. Graxa recomendada ............................................................................................................................... 13
8.2. DEMAIS ROLAMENTOS........................................................................................................................................... 13
8.3. CONJUNTO DE CUNHAS COM PLACAS DE BRONZE ........................................................................................................ 13
8.4. CORRENTES DE TRANSMISSÃO DO TORNO .................................................................................................................. 14
8.5. SISTEMA PNEUMÁTICO .......................................................................................................................................... 15
8.6. UNIDADE HIDRÁULICA........................................................................................................................................... 15
8.7. MOTORES QUE EQUIPAM O TORNO DESFOLHADOR NENÊ-02 ....................................................................................... 15

9. CONFIGURAÇÃO PAINEL ELÉTRICO ....................................................................................................................16

9.1. AJUSTES DO CONTROLADOR.................................................................................................................................... 16


10. INSTRUMENTAÇÃO .......................................................................................................................................17

11. PROBLEMAS E SOLUÇÕES ..............................................................................................................................18

12. LIMPEZA ........................................................................................................................................................20

13. CONJUNTOS DE PEÇAS - MANUTENÇÃO ........................................................................................................20

13.1. CONTRA FACA ..................................................................................................................................................... 21


13.2. ROLOS DE TRAÇÃO ............................................................................................................................................... 24
13.3. ACIONAMENTO .................................................................................................................................................... 29
13.4. COMPENSADOR DE ESPESSURA ............................................................................................................................... 30
13.5. DEFLETOR ........................................................................................................................................................... 34

14. ANEXOS ........................................................................................................................................................35

14.1. ANEXO 01 – INSTRUÇÕES PARA AFIAR FACAS DESFOLHADEIRAS .................................................................... 35

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 2 / 68


14.2. ANEXO 02 – UNIDADE HIDRÁULICA ................................................................................................................. 40

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - BOMBA DA UNIDADE HIDRÁULICA. .............................................................................................................................. 5


FIGURA 2 - AJUSTE DA LÂMINA COM CALIBRADOR. ......................................................................................................................... 6
FIGURA 3 - QUADRO RESUMO DAS INSTRUÇÕES DE REGULAGEM DA LÂMINA. ...................................................................................... 7
FIGURA 4 - VOLANTE E CONTRA PORCA PARA AJUSTE DA ESPESSURA DA LÂMINA. ................................................................................. 8
FIGURA 5 - SAPATAS PARA FIXAÇÃO DA FACA................................................................................................................................. 9
FIGURA 6 - DETALHE DA LAMINAÇÃO. ........................................................................................................................................ 10
FIGURA 7 - GRAXEIRAS DO CONTRA-FACA ................................................................................................................................... 12
FIGURA 8 - COMPENSADOR DE ESPESSURA ................................................................................................................................. 14
FIGURA 9 - CORRENTES DE TRANSMISSÃO .................................................................................................................................. 14
FIGURA 10 - UNIDADE HIDRÁULICA........................................................................................................................................... 15
FIGURA 11 - CONTROLADOR DO TORNO DESFOLHADOR NENE 2.7-02 ........................................................................................... 16
FIGURA 12 - REGISTRO DO MANÔMETRO................................................................................................................................... 18
FIGURA 13 - DIMENSÕES PARA AFIAÇÃO DA FACA. ....................................................................................................................... 39

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 3 / 68


1. OBRA CIVIL

 Observar as indicações de cargas do desenho e construir de forma nivelada.

2. RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

 As partes e peças são acondicionadas em embalagens de madeira para evitar danos


durante o transporte. Tenha cuidado ao descarregar;
 As embalagens devem ser colocadas em local seguro e protegido da chuva;
 Ao descarregar tenha cuidado para não amassar nem riscar;
 As embalagens devem ser abertas na ocasião da montagem e na presença de nosso
técnico, evitando extravios de peças e perda de garantia de reposição;
 Não armazenar em pátio e coberto com lona, para evitar corrosões futuras. Este tipo de
armazenagem proporciona ambiente muito úmido e consequentemente, condensação
nas partes metálicas, tendo como consequência corrosão nas partes sem pintura e danos
em equipamentos eletrônicos.

3. MONTAGEM E INSTALAÇÃO

 Equipamentos e acessórios necessários para a montagem: furadeira de impacto para broca


de vídea 20 mm com mandril mínimo de 10 mm, extensão monofásica de cabo 2,5 mm,
duas alavancas, uma máquina de solda e uma máquina de elevação para 15 toneladas;
 Conferir as dimensões da base e o nivelamento;
 Posicionar o torno, esquadrejar em relação ao galpão e em seguida alinhar a guilhotina
com as esteiras, quando houver, e fixar com chumbadores;
 Fazer as instalações elétricas e pneumáticas;
 Fazer aterramento da estrutura e do controle eletrônico, quando houver. Recomendamos
que a máquina seja aterrada conforme NBR 5410 com impedância máxima de 10 .

4. PREPARAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E AJUSTES

 Verificar se não há objetos estranhos sobre a máquina, tais como ferramentas, fios,
mangueiras, madeiras e outros que possam danificá-la;

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 Verificar também se há pessoas desatentas ou inabilitadas próximas à máquina e afastá-
las;
 Ligar a unidade hidráulica, medir a corrente do motor elétrico e verificar se a pressão está
compatível com o torno. Para torno Nenê-02 a pressão máxima é 100 kgf./cm². Quanto
maior for à pressão de trabalho, menor será a vida útil dos rolamentos e dos rolos
contra-faca;
 Antes de acionar os cilindros hidráulicos não permitir que pessoas possam colocar
quaisquer membros onde os rolos dentados se fecham. Observar as placas de
advertência.
 Acionar os cilindros hidráulicos individualmente para verificar se os comandos
correspondem;
 Ligar o motor principal para verificar o sentido de rotação dos rolos de tração.

AJUSTE DE PRESSÃO BOMBA HIDRÁULICA:


APERTA = AUMENTO DE PRESSÃO
AFROUXA = DIMINUI A PRESSÃO

Figura 1 - Bomba da Unidade Hidráulica.

5. REGULAGENS DO TORNO

5.1. Ajustando a espessura da lâmina

Verificar se a altura da faca está calibrada para a espessura da lâmina:


a) O gabarito 10 calibra a altura para a produção de lâminas de madeira com
espessuras de 1,0 a 2,2mm;
b) O gabarito 11 calibra a altura para a produção de lâminas de madeira com
espessuras de 2,3 a 3,2mm;

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c) O gabarito 12 calibra a altura para a produção de lâminas de madeira com
espessuras de 3,3 a 4,2mm.

Figura 2 - Ajuste da lâmina com calibrador.

5.2. Instruções de regulagem da espessura da lâmina.

Ajustar a abertura da faca com a contra-faca (e). A abertura deve estar uniforme ao longo
da faca. Para verificar se a abertura (e) está adequada, deve-se laminar uma tora de madeira e
verificar a espessuras em vários pontos no sentido longitudinal e transversal às fibras da madeira.
A espessura da lamina está relacionada com a abertura entre a faca e o rolo contra-faca (e), como
também com a densidade/dureza da madeira, tempo de cozimento e pressão da unidade
hidráulica que atua sobre o cilindro. Portanto, estes parâmetros devem ser registrados e
controlados para cada espécie de madeira e manter-se um padrão de processo.

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Figura 3 - Quadro resumo das instruções de regulagem da lâmina.

5.3. Ajustando o Contra-Faca

Para fazer o ajuste da espessura da lâmina, é necessário seguir os seguintes passos:


Com a Unidade Hidráulica em funcionamento, ajustar a posição do contra-faca através do
painel de comando do torno na posição “FECHADO”, ou seja, o conjunto do contra-faca deve estar
na posição de trabalho;
a) Afrouxar o manípulo e através do volante regular da seguinte forma:
 Para diminuir a espessura, girar o volante no sentido “HORÁRIO”;
 Para aumentar a espessura, girar o volante no sentido “ANTI-HORÁRIO”, sendo
que uma volta do volante corresponde a 0,12 mm de deslocamento do contra
faca.

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 Os dois redutores, tanto o da direita quanto o da esquerda, devem ser estar
com a abertura do contra-faca calibrado, ou seja, verificar com um calibre o
afastamento entre faca e rolo contra-faca.
b) Depois de ajustada a espessura, apertar a contra porca.

Manípulo

Ajuste de
calibração

Ajuste de Volante de
espessura Ajuste
da lâmina

Figura 4 - Volante e contra porca para ajuste da espessura da lâmina.

5.4. Fixando a faca

A fixação da faca é feita através de sapatas que são apertadas através de parafusos Allen
M20. Fazer o aperto das sapatas em direção das extremidades ao centro da faca.

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Figura 5 - Sapatas para fixação da faca

6. AFIAÇÃO DA FACA DO TORNO

 A afiação da faca é um dos itens mais importantes para obtenção das lâminas de alta
qualidade. A faca deve ser afiada com ângulo de 20°, correspondendo a um chanfro de
46,8 mm para uma faca com espessura de 16 mm, conforme figura 3;
 A afiadeira é muito importante para o sucesso da produção de lâminas lisas, bitoladas e
também para maior produtividade;
 Linearidade: Para obter uma linearidade ideal, a afiadeira deverá ter o barramento em
perfeito estado. Faca sem linearidade produz lâminas com espessura desuniforme no
sentido da fibra;
 Rebolo: Deverá ser conforme especificação do fabricante da afiadeira. Verificar após
sucessivas afiações se os grãos do rebolo estão entupidos com limalha de aço;
 Fluido de corte: Também conforme especificação do fabricante da afiadeira. Evitar fluido
oleoso. A refrigeração deve ser abundante para não queimar o fio da faca. Afiadeira com
deficiência de refrigeração afiando faca de dureza elevada, faz com o que o fio da faca se
quebre com muita facilidade, resultando em dentes no seu perfil;
 A profundidade de desbaste deve ser pequena para evitar a queima do fio da faca. O fio da
faca queima também com rebolo inadequado e grana entupida;
 Assentamento do fio da faca: Este é o processo mais importante para que a faca tenha um
fio cortante, livre de rebarbas, e com resistência mecânica contra amassamento. Isso faz
com que a faca tenha uma vida útil muito maior, gera um menor consumo de energia e
produz lâminas sem riscos transversais;
 Antes de montar a faca no torno, remover todos os resíduos de madeira da faca e do
porta-faca;

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 O tempo de utilização da faca entre as afiações é variável dependendo da espécie da
madeira, tempo de cozimento, dureza da faca e qualidade da afiação. Assim que se
perceber que a faca está ficando sem fio, deve-se parar e reafiá-la. Muitas vezes, apenas
passar uma pedra de amolar já é suficiente;
 Jamais aumente a pressão da unidade hidráulica quando perceber que a faca não está mais
cortando, pois isto poderá ter como consequência à quebra dos eixos e dos rolamentos do
rolo contra faca;
 A faca que acompanha o torno é da marca BÖHLER MILLER, modelo VENTAN, aço BÖHLER
B304 com dureza HRC 59±2 e é indicada pela Benecke para a laminação de todos os tipos
de madeiras, inclusive as duras. Não recomendamos outras facas de qualidade inferior,
pois não garantem a qualidade da lâmina.

Para maiores informações sobre a faca e seu processo de afiamento, consultar ANEXO 1.

7. PROCESSO DE LAMINAÇÃO

7.1. Aspectos relacionados ao torno desfolhador

As lâminas torneadas são obtidas através de um processo de desenrolamento de toras no


torno. A laminação é uma operação que consiste em obter um lençol contínuo de lâminas, através
do giro da tora contra o conjunto cortante do torno desfolhador. O movimento do torno segue
uma espiral com uma infinidade de centros, chamada de espiral de Arquimedes, que permanecem
constantes no decorrer de toda operação, conforme demonstrado na Figura abaixo.

Figura 6 - Detalhe da laminação.

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7.2. Desfolhamento de toras de madeira

O desfolhamento de toras de madeira compreende as seguintes fases:


a) Preparação da tora: Consiste em descascar, cortar no comprimento, cozinhar e
arredondar e abastecer o carregador do torno. Não necessariamente nesta ordem;
b) Descascamento: É recomendado pelo fato de que na laminação com casca, a faca
precisa ser afiada em intervalos mais curtos. A casca tem incrustações de pedras e
areias, e isto produz dentes na faca durante o processo. Deve-se evitar que toras e
roletes sejam manuseados em contacto com a terra, devendo sempre depositá-los
sobre peças de madeira;
c) Cozimento da Tora: Depende de cada espécie e das características desejadas na
lamina da madeira. A qualidade da lâmina está diretamente relacionada à
uniformidade de densidade da tora e temperatura de laminação;
d) Arredondamento da Tora: A vida útil do conjunto de laminação faca e rolo contra-
faca estão ligados ao manuseio da tora. Uma tora pré-arredondada, livre de corpos
estranhos e sem perda de tempo no início da laminação, além de aumentar a vida
útil do conjunto de laminação, aumenta a produtividade. Para isto recomenda-se
que se tenha um arredondador de toras na linha de produção do Torno
desfolhador.
e) Laminação:
 Laminação de toras de Pinus taeda e Pinus echinata: Verificou-se que as
temperaturas de aquecimento entre 60°C e 70°C foram as que proporcionaram
maior redução no desgaste da faca e contra-faca, além de melhorar a qualidade
das lâminas. O tempo de cozimento, por sua vez, está relacionado ao diâmetro,
densidade e espécie da madeira, de modo que se recomenda uma classificação
de toras por bitola de diâmetro, gerando com isso economia de vapor, redução
de tempo de cozimento e principalmente obtenção da qualidade do produto
final.
 Laminação de Toras de Eucalyptus: O melhor rendimento de laminação para
Eucalyptus dunnii foi obtido para uma temperatura de aquecimento de 65 °C,
para a abertura horizontal de 1,9mm entre os gumes de faca e contra-faca.
Nessa condições, foram obtidas as lâminas mais uniformes com respeito à
espessura. Os melhores valores de resistência à tração perpendicular às fibras
das lâminas foram encontrados com temperatura de 80 °C, em qualquer nível
de regulagem da faca e contra-faca. As temperaturas de aquecimento
consideradas apropriadas para o Eucalyptus urophlla e o Eucalyptus saligna
foram, respectivamente, de 75°C e 70°C.

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Tabela 1 - Relação encontrada entre densidade e temperatura de vaporização a ser usada.

Massa específica Temperatura de


(g/cm³) Vaporização (°C)
0,45 48
0,50 60
0,55 70
0,60 85

“O aquecimento excessivo ou drástico das toras pode provocar rachaduras nos topos, separação
dos lenhos iniciais e tardios durante a laminação e aumentar o número de toras que serão
descartadas antes do processo ou logo após o início.”
f) Desalinhamento da Tora: O desalinhamento da posição da tora durante o
desfolhamento está relacionado à densidade nas extremidades da tora, bem como o
próprio crescimento.
g) Tolerâncias de bitola: A tolerância nominal encontrada na laminação de toras de
madeira confere uma variação de 0,3mm para mais e para menos. Exemplo: Uma
lâmina com espessura nominal de 2,0mm poderá ter 2,3mm na tolerância superior e
1,7mm na tolerância inferior. Outras dimensões estão inerentes à qualidade da tora.

8. MANUTENÇÃO

8.1. Rolamentos do rolo contra-faca

8.1.1. Regime de trabalho de 24 horas diárias

Neste regime de trabalho, os rolamentos devem ser lubrificados num intervalo máximo
de 40 horas.

Graxeiras do
contra-faca

Figura 7 - Graxeiras do contra-faca

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8.1.2. Regime de trabalho intermitente

Nesta condição, os rolamentos devem ser lubrificados diariamente.

8.1.3. Graxa recomendada

Sulfonato de cálcio complexo de alta performance, indicada para lubrificação prolongada


em rolamentos em condições de altas cargas, altas temperaturas e presença de água. Utilizar a
quantidade de 11 gramas por rolamento na primeira lubrificação, e 6 Gramas por rolamento na
relubrificação. São recomendadas as seguintes graxas:

Fabricante Graxa
Rocol GRA036T
Molykote Lumomoly SN-6260
Molykote G-0103 GREASE
Kluber Stabutherm GH 462

8.2. Demais rolamentos

Lubrificar num intervalo de 80 horas utilizando uma das seguintes graxas:

Fabricante Graxa
Rocol UM-2
Molykote Molykote BR-2

8.3. Conjunto de cunhas com placas de bronze

Pertencente ao sistema compensador de espessura, figura 8, este deve ser lubrificado


com óleo até o nível do parafuso de ajuste. É recomendada a drenagem do óleo a cada 30 dias
para fins de remoção de impurezas, umidade e resinas da madeira.

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NÍVEL

Figura 8 - Compensador de Espessura

Especificações do óleo recomendadas:

Fabricante Óleo
Petrobrás Lubrax Industrial FP68
Castrol Magna BD 68
Mobil Vactra 2
Ipiranga Truslide 68

8.4. Correntes de transmissão do torno

Fazer manutenção semanal, lubrificando, esticando e ajustando os tensores.

Figura 9 - Correntes de Transmissão

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 14 / 68


8.5. Sistema pneumático

Drenar os copinhos do refil do sistema pneumático do torno de acordo com a


necessidade.

8.6. Unidade Hidráulica

Usar óleo hidráulico de viscosidade ISO VG 68, completando quando necessário.


Verificar o manômetro indicador para substituição do elemento filtrante.
Em anexo, encontra-se o manual de instalação da unidade hidráulica.

Figura 10 - Unidade Hidráulica

8.7. Motores que equipam o Torno Desfolhador Nenê-02

Motor Marca cv Carcaça Polos Rol. Diant. Rol. Tras. Graxa


Unid. Hidr. Weg 12,5 132M 4 6308 ZZ 6207 ZZ Shell – Alvânia R3 *
Acionamento Weg 30 225M 8 6314 C3 6314 C3 Esso - Polirex EM

* Motores com carcaça até 160 têm rolamentos blindados, portanto, não necessitam de
relubrificações.

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 15 / 68


9. CONFIGURAÇÃO PAINEL ELÉTRICO

9.1. Ajustes do controlador

O sistema de controle do Torno Desfolhador Benecke é executado através de um CLP


instalado no painel de controle e operação. Neste CLP possuímos diversos parâmetros com o
intuito de aperfeiçoar a operação do equipamento de acordo com o processo.
Na figura 11 visualizamos a disposição de suas teclas e display que serão utilizadas para
efetuar os ajustes de operação.

1 2 3

Figura 11 - Controlador do Torno Desfolhador NENE 2.7-02

Sendo:
1. Botões de navegação
2. Botão MENU/OK para seleção e confirmação
3. Botão SHIFT para funções especiais

Para alterar os parâmetros do sistema deve-se pressionar a tecla MENU/OK e com as


teclas ˄ ˅ ir até a função RUN/STOP e pressionar a tecla MENU/OK para confirmar, onde vai
aparecer a mensagem STOP PROG, e as opções SIM e NÃO que com as teclas ˄ ˅ deve-se
selecionar SIM e pressionar a tecla MENU/OK para confirmar, assim o torno entrará em modo
STOP.

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 16 / 68


Para acessar os parâmetros, pressionar a tecla MENU/OK, ir até a função PARAMETROS
com as teclas ˄ ˅ e pressionar MENU/OK para confirmar. Após este processo estamos na tela de
configuração dos parâmetros onde irá aparecer o código dos parâmetros (FBD XX) e com as teclas
˄ ˅ navegamos pelos parâmetros conforme tabela 2.
Após selecionar o parâmetro desejado, utiliza-se a tecla ˃ até o item a ser ajustado neste
parâmetro, que estará piscando e com as teclas ˄ ˅ se aumenta ou diminui o valor do parâmetro,
e para confirmar esta modificação deve-se pressionar a tecla MENU/OK onde irá aparecer a
mensagem VALIDAR MODIF.? e as opções SIM e NÃO, selecionar SIM com as teclas ˄ ˅ e
MENU/OK para confirmar. Com a tecla ˂ retorna-se até a seleção do parâmetro e novamente com
as teclas ˄ ˅ pode se selecionar os demais parâmetros.
Pressionando simultaneamente as teclas MENU/OK (tecla verde) e o SHIFT (tecla branca)
o CLP volta a sua tela principal de configuração, onde devemos novamente colocar o equipamento
em modo RUN. Com as teclas ˄ ˅ até a opção RUN/STOP e pressionar MENU/OK para confirmar.
Aparecerá na tela a mensagem RUN PROG. Onde selecionamos a opção COM INI REMANESC e
pressionamos MENU/OK para confirmar e o equipamento volta a operar com as novas
configurações.

Tabela 2 - Lista de Parâmetros

Parâmetro Valor de Fábrica Comentário


Activo : 3
FBD 31 Tempo de retorno dos rolos no automático
Desactivo: 3
Activo : 5
FBD 32
Desactivo: 5
Activo : 35 Para alterar a abertura dos rolos. Aumenta ou diminui
FBD 41
Desactivo: 0 o valor do Activo. Maior valor abre mais os rolos.
Activo : 8
FBD 74 Tempo que o rolo fica parado antes de retornar
Desactivo: 1
Activo : 10 Tempo que continua avançando os rolos após passar o
FBD 75
Desactivo: 1 sensor fim de curso
Activo : 1 Tempo em que a contra-faca fica avançada após
FBD 76
Desactivo: 11 ultrapassar o sensor fim de curso.
FBD 78 Activo : 0 Não modificar
Desactivo: 0
FBD 105 Não modificar
Activo : 10

Obs.: “Desligar a chave geral” e limpar com aspirador de pó mensalmente.

10. INSTRUMENTAÇÃO

Os registros, tanto do manômetro como do acumulador de pressão da unidade hidráulica,


devem ser mantidos sempre fechados. Abrir somente na leitura, e no caso do acumulador quando

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for fazer uma manutenção. Este procedimento é recomendado para que o manômetro tenha
maior durabilidade.

Registro Registro do
Acumulador de Manômetro
pressão manter
fechado

Figura 12 - Registro do Manômetro

11. PROBLEMAS E SOLUÇÕES

 Lâmina com variação de espessura transversalmente à fibra de forma repetitiva.


 Altura da faca não está de acordo com a tabela da figura 3, ou seja, está fazendo
lâmina de espessura menor para a altura correspondente. Por exemplo, fazendo
lâmina de 1,5 mm altura regulada com gabarito 12. Verificar se a guia lateral da
viga do rolo contra-faca está folgada.
 A espessura da lâmina varia de uma tora para outra.
 Haverá diferença de espessura da lâmina de uma tora cozida sendo laminada a
quente e a frio. Madeiras muito moles, excessivamente cozidas, têm tendência
a variar de espessura. Neste caso, deve-se esfriá-las antes.
 Lâmina com variação de espessura longitudinalmente à fibra.
 Faca torta ou altura de faca desigual de um lado para outro, ou ainda o espaço
entre a faca e o rolo contra-faca não estão iguais em toda largura. Também
pode ocorrer devido a sujeiras entre a faca e a base de fixação da faca.
 Lâmina com variação de espessura do início ao fim da tora.
 Compensador de espessura desligado ou desregulado.
 O rolo de tração patina na tora.

Emissão: 14/01/2014 Revisão: 03 Página: 18 / 68


 O ângulo da faca recomendado é 20°, equivalente a 46,8 mm de chanfro para
faca com espessura de 16 mm, conforme figura 2. Para faca com ângulo maior
que 20° existe a tendência de se frear a tora no chanfro. Quanto maior o ângulo,
maior é o efeito de frenagem e possibilidade da tora patinar, aumentando
consequentemente a pressão da unidade hidráulica e gerando uma sobrecarga
nos elementos mecânicos, tais como: rolamentos do rolo contra-faca, correntes
de transmissão do rolo contra-faca e eixo do rolo contra-faca. Ver figura 3;
 A faca precisa ser reafiada ou pelo menos passar a pedra de afiar manualmente;
 Pressão da unidade hidráulica está muito baixa. Ver figura 1;
 Ao desfolhar toras de espécies que têm substâncias gelatinosas entre a casca e a
madeira, recomenda-se que estas sejam descascadas;
 Os rolos de tração precisam ser limpos;
 Os rolos de tração precisam ser substituídos por estarem muito gastos.
 A lâmina sai do torno fora de esquadro.
 O torno está com alinhamento inadequado;
 A abertura entre a faca e o rolo contra-faca está diferente entre o lado direito e
o esquerdo;
 O compensador de espessura está com um lado mais adiantado;
 A altura “h” da faca da figura 2 está diferente entre o lado direito e o esquerdo.
Conferir com o gabarito em toda a extensão da faca.
 O rolinho de madeira fica com uma ponta maior que a outra.
 A abertura entre a faca e o rolo contra-faca está diferente entre o lado direito e
o esquerdo. Ajustar o parafuso da figura 4;
 A altura “h” da faca da figura 3 está diferente entre o lado direito e o esquerdo.
Conferir com o gabarito em toda extensão da faca.
 O rolinho de madeira fica “quadrado”.
 A altura “h” da faca está abaixo da medida recomendada, neste caso usar o
gabarito recomendado para a espessura. Ver figura 3.
 A lâmina está riscada e áspera.
 A faca não está afiada adequadamente, ou seja, o fio não foi corretamente
assentado, portanto a rebarba remanescente amassou.
 O fio da faca está quebrado. Passar a pedra de mão ou reafiar à faca.
Geralmente este tipo de problema é decorrente da afiação.
 A lâmina está com ondulações no final da tora.
 Abaixar a pressão da unidade hidráulica.
 A correia do motor principal patina.
 Esticar a correia.

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 Ruídos estranhos ou vibrações.
 Rolamentos de motor ou de mancais danificados.
 Corrente sem lubrificação.
 Mancal solto.
 Eixo quebrado.
 Peça solta.
 Odores estranhos.
 O operador deve também estar atento para odores estranhos que indicam
queima de motor, fiação ou equipamentos eletrônicos.

12. LIMPEZA

O operador deve se encarregar de manter a limpeza geral da máquina, tanto da parte


interna quanto da externa.
A limpeza é fundamental para que uma manutenção de qualidade possa ser feita, assim
como a lubrificação sem contaminação.

13. CONJUNTOS DE PEÇAS - MANUTENÇÃO

A seguir, são mostrados os principais conjuntos integrantes do torno desfolhador e suas


respectivas peças e componentes.

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13.1. Contra Faca

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13.2. Rolos de Tração

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13.3. Acionamento

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13.4. Compensador de Espessura

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No compensador de espessura esquerdo, em relação ao direito, as únicas peças
diferentes são as mostradas abaixo:

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13.5. Defletor

Informações do corpo técnico da Benecke


Timbó – SC, Janeiro de 2014

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14. ANEXOS

14.1. ANEXO 01 – INSTRUÇÕES PARA AFIAR FACAS DESFOLHADEIRAS

AS INFORMAÇÕES A SEGUIR FORAM RETIRADAS DO MANUAL DE INSTRUÇÃO DE AFIAÇÃO DA


FACA, DA EMPRESA FERCO COMÉRCIO DE FERRAMENTAS DE CORTES LTDA.

1) MÁQUINA DE AFIAR (RETÍFICA)

 A máquina deve ser de construção sólida e firme. Tanto o guia do cabeçote lixador, como o
da mesa, devem correr livre e firmemente, o que evitará o jogo da mesma. O cabeçote e
respectivamente o fuso, devem ter marcha concêntrica livre, evitando as vibrações.
 Os recortes intermitentes aumentam as propriedades cortantes dos segmentos,
prolongando a vida do disco. A direção rotativa do corpo lixador deve sempre ser dirigida
contra o gume, reduzindo assim a rebarba que se forma diminuindo o calor resultante da
operação de esmerilhar.
 A máquina de afiar deve possuir um dispositivo refrigerador. Refrigeração insuficiente ou
retardatária possivelmente provocará rachaduras (fendas) de polimento. Recomenda-se
para a refrigeração, óleos solúveis em água, conforme prescrição.
 A mesa para segurar as facas deve ser de construção sólida, superfície plana e sobre base
graduada e giratória para permitir esmerilhamento em qualquer posição, sendo
recomendável ainda mesa magnética, que economiza tempo na fixação das facas e
garante maior perfeição no serviço.

2) REBOLO

a) A correta seleção do rebolo para afiar a faca é essencial para o perfeito desbaste da
mesma. Um corpo lixador com corte cego e poluído é ineficaz. A composição do rebolo ou
segmentos, o tamanho do grão, a estrutura, a solução aglutinante e o grau de dureza
determinam o corpo lixador.

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RECOMENDAMOS:

Matéria Tamanho Solução


Dureza Estrutura
p/ Amolar do grão Aglutinante
B
Rebôlo
Edelkorund 36 H 5 Resina
forma de
Sintética
copo ou
H, I Aglutinante
anéis “ 46 8
Max J. Cerâmico
Segmentos “ 36 H 6 V

b) O disco lixador, quando girar ovalizado ou sujo, começando a fazer pressão, deve ser
retificado. Com a retificação, os grãos embotados são eliminados, a superfície depurada e o
disco assim restaurado.
c) O ATAQUE DO REBOLO NO INÍCIO DO ESMERILHAMENTO DEVE SER DE 0,03MM E NO FIM
DA OPERAÇÃO DE 0,015MM. Esses valores referem-se a segmentos de lixamento. Quando
forem empregados copos, esses valores deverão ser ligeiramente menores. A VELOCIDADE
NORMAL DA MESA OU CABEÇOTE DE ESMERILHAMENTO É DE APROXIMADAMENTE
30M/MIN. No fim do processo de relixamento, a faceta deverá ser esmerilhada várias
vezes sem o ataque do rebôlo, a fim de amenizar a aspereza da superfície.
d) A refrigeração é de vital importância para o processo. Recomenda-se APROX. 50 LITROS
POR MINUTO, que deverá jorrar diretamente e abundantemente SOBRE O PONTO DE
CONTATO ENTRE O DISCO LIXADOR E A FACA, LEVANDO EM SUA CORRENTE A REBARBA
QUE SE FORMA E RESFRIANDO. O desenvolvimento nocivo do calor poderá vir a deformar
a faca ou queimar o gume cortante.

 Economia de refrigeração, corpo de rebolo inadequado ou pressão excessiva, poderão


provocar um superaquecimento e causar danificação do gume cortante, estragando a
faca definitivamente.

3) PROCESSO DE ACABAMENTO (“HONING”)

Após a retificação, o gume de faca apresenta rebarbas e estrias, as quais deverão ser
removidas. A faca somente terá um corte perfeito e uma longa vida se passar pelo processo de
“HONING” com pedra de afiar, que a tornará lisa e isenta de sulcos e estrias.
As pedras de afiar mais apropriadas são as de carboneto de silício.
i. Primeiramente remove-se a rebarba, resultante do desbaste com uma pedra grossa,
aplanando-se o corte.
ii. Com uma pedra fina, aplana-se ainda o sulco do lixamento.

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iii. Para obter-se um corte perfeito, finalmente emprega-se uma pedra de afiação
natural, ou seja, pedra de afiar a óleo, Belga ou Arkansas.
iv. Recomendamos as seguintes pedras de retificação:
Processo primitivo: (carboneto de silício 400 0 5V), dimensão 200 x 50
Processo de acabamento: (carboneto de silício 600 L3 V) 25mm
Pedra de afiar a óleo, original Belga ou Arkansas.

a) Processo recomendado

Para a realização dessa operação, é fundamental que não haja pedaços de madeira sobre
a faca, pois estes fazem com que as rebarbas sejam arrancadas a força, deixando minúsculas
partículas quebradas no gume, tornando-o mossado e causando cortes irregulares.
 1° PASSO: O gume da faca é tratado com a pedra colocada em posição chata, e deve ser
feita ligeira pressão em movimentos circulares. Primeiramente usa-se pedra grossa, e
posteriormente pedra fina.

 2° PASSO: A faceta da faca deve ser retificada com pressão mais forte em movimentos
circulares. Nessa operação a pedra deve ser ligeiramente suspensa, porém não em
demasia, o que alteraria o ângulo da faceta. Em posição demasiadamente inclinada, o
gume se tornará cego.

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 3° PASSO: Usando-se uma régua de guia do comprimento total da faca, consegue-se um
apoio de ângulo uniforme na retificação.

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Figura 13 - Dimensões para afiação da faca.

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14.2. ANEXO 02 – UNIDADE HIDRÁULICA

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Plano de Manutenção

 Abertura e limpeza das unidades hidráulicas a cada 06 meses, com a filtragem total do óleo
hidráulico, limpeza interna do reservatório e trocador de calor.
 Primeira troca de óleo deve ser realizada após 500 horas de funcionamento. As trocas
subsequentes devem ser realizadas a cada 3000 horas.
 Verificar as condições de funcionamento dos elementos filtrantes dos filtros de retorno e
elementos filtrantes de ar, periodicamente, observar os indicadores de saturação e realizar
a troca dos mesmos quando necessário. Os elementos estão identificados no esquema
hidráulico.
 A cada manutenção do sistema deve-se realizar analise de uma amostra do fluido
hidráulico. Com Base nesta amostra, a periodicidade deste plano de manutenção pode ser
alterada.
 Se disponível conectar a UH de filtragem ao sistema para ajudar na filtragem do mesmo.
Recomenda-se este procedimento pelo período de 01 hora semanal.
 Verificar pontos onde pode ocorrer a entrada de impurezas, contaminando o óleo
hidráulico.

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Declaração de recebimento do manual de instruções

Empresa: ____________________________________________________________________

Cidade: ______________________________________________________ Estado: ________

Entregue a: __________________________________________________________________

Cargo: ________________________________________ Data: ____/ ___/ ________

________________________________________________________________
Nome/Assinatura

Esta via deverá ser entregue ao departamento de assistência técnica da


Benecke Irmãos e Cia Ltda.

FAX: 47-3382-2290

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