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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO

ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO

Luís Fernando Lamas de Oliveira RA 993963

CAMPINAS, 2012

SP – BRASIL
INTRODUÇÃO

Utilizando os softwares da suite CMG (IMEX, BUILDER e RESULTS), foi criado um arquivo de
simulação, baseado no Campo de Namorado. A partir desse caso base, foram feitas diversas
alterações, e suas implicações no desempenho do campo.

Os arquivos iniciais mostravam 4 poços produtores verticais. Foram adicionados três


produtores horizontais e dois produtores verticais. Foi entao, definido esse modelo como
nosso caso-base, ou seja, o modelo a partir do qual as comparações seriam feitas.

CRIAÇÃO DO CASO BASE

- SEÇÃO DO RESERVATÓRIO / GRID

O campo a ser simulado foi criado, utilizando o Builder, a partir dos arquivos .msh, de mapas
geológicos e de distribuição de porosidades, permeabilidades e net pays.

Utilizando o Builder para auxiliar nessa criação, escolhemos o simulador IMEX, o sistema de
unidades MODSI e a data inicial de simulação 31 de maio de 1979.

Figura 1 – Configuração Inicial do Builder

Foi aberto o mapa do campo, e observou-se que seu comprimento em X é da ordem de 7000
metros, e em Y, 4000 metros. Esses dados foram utilizados para definir o tamanho do grid.
Figura 2 – Mapa Geológico do Campo de Namorado

Inicialmente foi escolhido um tamanho para as células de 100 x 100 metros. Essa escolha
gerou algumas distorções quando observado o campo em 3 dimensões. A figura abaixo mostra
essas distorções.

Figura 3 – Dirtorções geradas na primeira seleção do tamanho do GRID

Essa distorção foi corrigida, inicialmente, alterando-se manualmente o valor da propriedade


“Pinch-out Array”, ou mesmo “NULL Blocks” nessas células próximas às distorções. No
entanto, por julgar que a quantidade de células ficaria muito alta, foi decidido mudar o
tamanho das células para 150 x 150 metros. Essa nova escolha criou um reservatório sem
essas distorções nas bordas.
Figura 4 – Reservatório com células de 150 x 150 metros

Utilizando os arquivos de mapas geológicos e de distribuição de Porosidades, Permeabilidades


e Net Pay por camadas, e a função “Specify Property” do Builder, foram inseridas essas
inforçãoes no reservatório.

Figura 5 – Inserção das Propriedades Geológicas do Reservatório


- SEÇÃO DE COMPONENTES / FLUÍDOS

Utilizando os dados encontrados nos arquivos passados, foram inseridas as informações de


PVT e de Densidade dos fluídos envolvidos.

Figura 6 – Dados de PVT e Densidade dos Fluídos

O Builder gera automaticamente alguns gráficos do fluído, de acordo com os dados de


entrada. A figura abaixo mostra, por exemplo, gráficos de Rs e Bo pela Pressão.

Figura 7 – Rs e Bo pela Pressão

Com a inserção desses dados, passamos para a etapa seguinte.


- SEÇÃO DE ROCHA - FLUÍDO

Essa é a parte do procedimento onde se informa ao programa as interações rocha-fluído, como


molhabilidade e permeabilidades relativas.

Novamente essas informações foram dadas, e apenas inseridas no Builder. O Builder também
mostra graficamente as curvas de permeabilidade relativa, conforme mostrado abaixo.

Figura 8 – Permeabilidade Relativa x Saturação de Água

Figura 9 – Permeabilidade Relativa x Saturação de Líquidos


- SEÇÃO DE CONDIÇÕES INICIAIS

Foram informadas ao software, as seguintes condições iniciais:

Figura 10 – Condições Iniciais

- SEÇÃO DE POÇOS E RECORRENTES

Os arquivos traziam as informações de quatro poços produtores. As informações eram, no


entanto, apenas sobre sua localização geográfica. O arquivo WellList.txt complementou essas
informações com os dados de completação. Apenas o poço PV-001 foi completado nas seis
camadas do reservatório. Os demais poços foram completados apenas nas três camadas
superiores.

Foi encontrado no arquivo de histórico de produção, que a pressão mínima de fundo de poço
era maior que 190 kgf/cm2. Sendo assim, esse valor foi escolhido como restrição para
operação dos poços produtores. Também com base nesse arquivo de histórico, decidiu-se usar
uma produção diária máxima de líquidos de 1200 m3/dia.
Figura 11 – Condições de Operação dos Poços Produtores Originais

Foram então, inseridos mais poços. Esses poços foram escolhidos aleatoriamente, sendo três
produtores horizontais e dois injetores horizontais. Para todos os poços produtores, foram
mantidas as condições de operação dos poços originais (BHP MIN 190, STL MAX 1200). As
condições operacionais dos poços injetores foram BHP MAX 500 e STW MAX 1500. Os poços
foram os seguintes:

- Produtor_Horizontal-001 – Layer 1 – Comprimento total: 1060,93 m

Figura 12 – Poço Produtor_Horizontal-001

A inserção desse poço trouxe um acréscimo aproximado de 340 mil barris (5,3% a mais).
- Produtor_Horizontal-002 – Layer 4 – Comprimento total: 750,35 m

Figura 13 – Poço Produtor_Horizontal-002

A inserção desse poço trouxe um acréscimo aproximado de 308 mil barris (4.8% a mais).

- Produtor_Horizontal-003 – Layer 5 – Comprimento total: 750,503 m

Figura 14 – Poço Produtor_Horizontal-003

A inserção desse poço trouxe um acréscimo aproximado de 570 mil barris (8,9% a mais).
- Injetor_Horizontal-001 – Layer 3 -Comprimento total: 773,795

Figura 15 – Poço Injetor_Horizontal-001

A inserção desse poço trouxe um acréscimo aproximado de 6350 barris (91,4% a mais).

- Injetor_Horizontal-002 – Layer 2 -Comprimento total: 848,63

Figura 16 – Poço Injetor_Horizontal-002

A inserção desse poço trouxe um acréscimo aproximado de 6390 barris (91,9% a mais).
Essa situação foi então definida como caso base. Para esse caso base, realizou-se uma previsão
de comporamento para um período de 20 anos. Os gráficos obtidos foram os seguintes:

- Curvas do Campo

Figura 17 – Produção Acumulada de Água, Óleo e Gás para o Campo

Figura 18 – Produção Diária de Água, Óleo e Gás para o Campo


Figura 19 – Injeção de Água Acumulada para o Campo

Figura 20 – Injeção de Água Diária para o Campo

Figura 21 – Razão Gás – Óleo para o Campo


- Mapa de Pressões

Figura 22 – Distribuição de Pressões na data 31 de maio de 1979 (dia 0)

Figura 23 – Distribuição de Pressões na data de 31 de outubro de 1981 (dia 884)

Figura 24 – Distribuição de Pressões na data de 31 de maio de 1999 (dia 7305)


- Produção por Poço:

Figura 25 – Produção de Óleo (Acumulada e Diária) por poço

Figura 26 – Produção de Gás (Acumulada e Diária) por poço

Figura 27 – Produção de Água (Acumulada e Diária) por poço


Figura 28 – Injeção de Água (Acumulada e Diária) por poço

Figura 29 – Razão Gás - Óleo por poço

Figura 30 – Pressão de Fundo de Poço – BHP (Produtores e Injetores)


MANIPULAÇÃO E ALTERAÇÃO DO CASO BASE

Nessa parte do trabalho, foram feitas diversas alterações no caso base, de modo a observar
sua influência no resultado final. Essas pequenas alterações foram feitas em cada uma das
seções do arquivo base. Importante salientar que todas as alterações foram feitas em relação
ao caso base, definido na seção anterior.

- SEÇÃO INPUT/OUTPUT

Quando o IMEX é executado, são gerados alguns arquivos de saída. Entre eles temos o IRF
(Index Result File), que é um arquivo ASCII, o MRF (Main Result File), arquivo binário e o
arquivo OUT, com informações sobre a simulação.

Na seção de Entrada e Saída foram alterados alguns parâmetros, com o intuito de verificar a
mudança no tamanho dos arquivos gerados, e também no tempo de simulação.

Figura 31 – Janela para Seleção de Dados dos Arquivos de Saída

Lembrando que as modificações foram sempre em relação ao caso base, as situações foram:

Situação 1 – Caso Base.


Situação 2 – Mudança de Double para Single na precisão do dado de floating point.
Situação 3 – Mudança dos ítens do Reservatório, de ALL para NONE.
Situação 4 – Mudança dos ítens de GRID, de Select para ALL.

Os resultados estão comparados na tabela abaixo:

.irf (KB) .mrf (KB) .out (KB) CPU Time (s) Elapsed Time (s)
Situação 1 66 76.414 6.359 8,42 8,92
Situação 2 66 38.479 6.359 7,85 8,22
Situação 3 66 75.491 6.359 8,33 8,68
Situação 4 104 404.281 6.359 12,68 13,13
Tabela 1 - Arquivos de Saída Gerados para Cada Situação
As simulações todas foram executadas em um PC rodando o sistema operacional Windows 7
Pro, e o IMEX 2011. O processador era o Core I5 – 3.10 GHz, com 8 MB de memória RAM.

Os resultados são bastante interssantes. Em primeiro lugar, podemos observar que o arquivo
OUT teve o mesmo tamanho para todos os casos. Isso acontece porque a simulação foi a
mesma em todos os casos, e por isso, todas as mensagens de execução da simulação foram as
mesmas.

Na situação 2, como mudamos o tamanho da variável de DOUBLE para SINGLE, precisamos de


metade do tamanho para armazenar cada variável. Isso se refletiu numa diminuição do
arquivo MRF para aproximadamente metade do original. Observou-se uma redução tímida no
tempo, devido ao menor tempo de acesso ao HDD para gravação dos dados. Essa diferença foi
pequena, mostrando que o tempo de gravação nos dados é pequena, se comparada ao tempo
de CPU para a simulação.

Na situação 3, retiramos o registro das informações do reservatório dos arquivos de


resultados. Essas informações, no entanto, não são significamente grandes, e por isso, o
resultado foi uma diminuição pequena no tamanho do arquivo MRF. Essa pequena mudança
no tamanho do arquivo praticamente não mudou o tempo de CPU e total.

Finalmente, na situação 4, o volume de informações a ser gravado aumentou drasticamente,


pois agora, todas as informações relativas ao GRID foram armazenadas, para cada TIME. Como
era se se esperar, os arquivos IRF e MRF aumentaram drasticamente, e também foram
aumentados significativamente os tempos de CPU e Total.

- SEÇÃO DE RESERVATÓRIO

Nessa seção foram alterados parâmetros globais do reservatório. Como tinhamos mapas de
Porosidade, Permeabilidade e Net Pay, escolhemos multiplicar o valor do mapa por 75% e por
125% para cada um dos layers. Os resultados obtidos são apresentados a seguir.

- Alteração na Porosidade

Figura 32 – Alteração na Porosidade para 75% e 125% do Caso Base (Acumulado e Diário)
Como era de se esperar, pela lei de Darcy, o fluxo de óleo será diretamente proporcional à
porosidade. Aumentando a porosidade, espera-se ter um aumento no fluxo (e na recuperação
acumulada). Diminuindo a porosidade, o efeito é o inverso. Os resultados do simulador foram
exatamente coerentes com esse raciocínio.

Para uma outra análise, foi escolhido o poço Produtor_Vertical-002 como poço de referência.
De acordo com a figura 25, esse é o poço que mais produz óleo. Para esse poço, a alteração na
porosidade se reflete da seguinte forma:

Figura 33 – Alteração na Porosidade para 75% e 125% do Caso Base


(poço Produtor_Horizontal-002)

Mais uma vez, a teoria se mostra clara no funcionamento do poço. É possível observar,
inclusive, que a queda de produção ocorre mais prematuramente no caso de menor
porosidade e esse evento se repete nos outros dois casos, mas mais tardiamente.

- Alteração na Permeabilidade

Alterando agora as permeabilidades, chegamos aos gráficos a seguir:

Figura 34 – Alteração na Permeabilidade para 75% e 125% do Caso Base (Acumulado e Diário)
Mais uma vez, os resultados estão em acordo com a teoria. Nota-se, no entanto, que nesse
caso, a alteração na permeabilidade deu um reflexo bem menor no fluxo do que a porosidade.
Para o caso da lei de Darcy em uma dimensão, isso não faz muito sentido. Para uma geometria
mais complicada, no entanto, como é o caso da simulação, não necessariamente ambas terão
a mesma relação linear com o fluxo.

- Alteração no Net Pay

Figura 34 – Alteração no Net Pay para 75% e 125% do Caso Base (Acumulado e Diário)

O Net Pay é a proporção da espessura do reservatório que efetivamente contém óleo. Quanto
maior o Net Pay, maior a quantidade de óleo a ser recuperado. Como consequência direta
disso, quanto maior for o Net Pay, maior será a recuperação de óleo.

As simulações mostraram exatamente isso. Como podemos observar, aumentando para 125%
o Net Pay, a produção acumulada aumenta de um tanto. Diminuindo para 75%, a produção
acumulada diminui desse mesmo tanto.

- SEÇÃO DE ROCHA - FLUIDO

Essa é a seção responsável por desverver as interações entre rocha e fluído. As curvas de
permeabilidade relativa são inseridas nessa seção, e são justamente essas curvas que iremos
variar nesse momento.

As figuras a seguir mostram as curvas de permeabilidade relativa para o caso base, o caso A
(com maior permeabilidade relativa à água – krw) e o caso B (com maior permeabilidade
relativa ao óleo – krow).
Figura 35 – Permeabilidades Relativas para o Caso Base

Figura 36 – Permeabilidades Relativas para os Casos A (maior krw) e B (maior krow)

A tabela a seguir mostra os valores das permeabilidades relativas utilizadas.

Caso Base Caso A Caso B


Sw krw krow krw krow krw krow
0.17 0 0.5833 0 0.5833 0 0.65
0.2 0 0.52 0 0.52 0 0.55
0.25 0 0.41 0.01 0.41 0 0.44
0.3 0 0.32 0.02 0.32 0 0.34
0.35 0 0.24 0.03 0.24 0 0.25
0.4 0.01 0.18 0.05 0.18 0.01 0.18
0.45 0.02 0.12 0.07 0.12 0.02 0.14
0.5 0.04 0.08 0.1 0.08 0.04 0.1
0.55 0.06 0.05 0.14 0.05 0.06 0.07
0.6 0.1 0.02 0.18 0.02 0.1 0.05
0.65 0.15 0.01 0.23 0.01 0.15 0.03
0.7 0.21 0 0.28 0 0.21 0.02
0.75 0.28 0 0.35 0 0.28 0.01
0.79 0.36 0 0.42 0 0.36 0
0.82 0.42 0 0.5 0 0.42 0
Tabela 2 – Permeabilidades Relativas para os três casos
O aumento na permeabilidade da água, mostrada no caso A, fez com que a água se movesse
melhor em relação ao óleo, ou seja, diminuiu a possibilidade de movimentação do óleo. Isso
traz um efeito de diminuir o fluxo do óleo, como é mostrado nos gráficos da figura abaixo.

Figura 37 – Óleo Acumulado e Diário para Aumento no krw

De maneira análoga, e novamente esperada, um aumento na permeabilidade efetiva ao óleo


deverá resultar em um aumento no fluxo de óleo, e portanto, num aumento de produção. Esse
aumento é mostrado nos gráficos que seguem.

Figura 38 – Óleo Acumulado e Diário para Aumento no kro


- SEÇÃO DE CONTROLE NUMÉRICO

Na seção de Controle Numérico, foi comparada a situação de utilização do método Adaptativo-


Implícito em contraste com o método Totalmente Implícito. Para realizar essa troca, utilizamos
a tela abaixo.

Figura 39 – Controle Numérico

Não foram encontradas diferenças entre os tempos e o tamanho dos arquivos gerados para
essa situação. Observamos, no entanto, mudanças no número máximo de blocos implícitos, de
179 (2,7%) para 40 (0,6%).

- SEÇÃO DE POÇOS E DADOS RECORRENTES

A primeira comparação feita nessa seção foi a questão da quantidade de Datas que devem ser
armazenadas. Foi definido na parte de Input/Output que seriam gravados dados apenas nos
valores especificados. Especificou-se, então, apenas duas datas, conforme mostrado abaixo.

Figura 40 – Datas a serem Simuladas


A comparação dessa simulação com o caso base mostrou o seguinte gráfico para produção
acumulada de óleo:

Figura 41 – Produção acumulada de Óleo

Como já poderíamos esperar, para o caso onde apenas duas datas foram salvas, apenas esses
dois pontos seriam plotados, dando um aspecto de retas para a curva de produção. Podemos
observar, no entanto, que esses dois pontos coincidem perfeitamente com a curva gerada com
mais pontos.

Isso acontece pois independente das datas escolhidas, o software possui uma rotina interna
que vai gerando os time steps, ou seja, os intervalos de tempo que ele vai passando, para o
cálculo da evolução dos fluidos no meio poroso. As datas especificadas servem apenas para
indicar ao programa que ele deve salvar as informações referentes àquele dia.

Outro efeito muito importante da diminuição da quantidade de dates é a diminuição do


tamanho dos arquivos de saída e do tempo de simulação. A tabela abaixo mostra essa
comparação.

.irf (KB) .mrf (KB) .out (KB) CPU Time (s) Elapsed Time (s)
Caso Base 66 76.414 6.359 8,42 8,92
2 Datas 15 2.722 1.005 3,26 3,43
Tabela 3 - Arquivos de Saída para Diferentes Quantidades de Datas
- Alteração no índice de produtividade

Ainda na seção de Poços, foram feitas alterações nos valores de índice de produtividade. Essa
informação tem a keyword *SETPI, e é mostrada na figura abaixo.

Figura 42 – Alteração no Índice de Produtividade

Foram escolhidos dois valores. Um de 80% e outro de 120% com relação ao caso base. Ambas
as alterações foram realizadas para a data de 05 de maio de 1989 (dia 3653). A figura abaixo
mostra os gráficos de óleo acumulado e diário para as três situações. Novamente foi tomado o
poço Produtor_Horizontal-002 como exemplo.

Figura 43 – Produção Acumulada e Diária de Óleo para


Diferentes Índices de Produtividade
Como era de se esperar, a partir do momento que o índice de produtividade do poço foi
alterado, sua produção diária mudou instantanamente.
- Alteração nas Condições Operacionais do Poço

A idéia agora é alterar as condições de operação nos poços. Primeiramente tomamos o poço
Produtor_Horizontal-002 e alteramos a pressão de fundo mínima (BHP) de 190 kgf/cm2 para
170 kgf/cm2 e para 210 kgf/cm2. O gráfico abaixo mostra como ficou a produção de óleo nessas
situações, em comparação com o caso base.

Figura 43 – Produção Acumulada e Diária de Óleo para


Diferentes Pressões de Fundo de Poço

Podemos verificar que a produção é extremamente dependente da pressão de fundo de poço.


Vale lembrar que o fluxo de fluidos ocorre sempre da maior para a menor pressão, e depende
diretamente dos valores dessa diferença de pressão.

A pressão do reservatório sempre terá um determinado valor (variável no tempo). Se


tomarmos uma BHP muito próxima a esse valor de pressão do reservatório, o fluxo que
teremos do reservatório para o poço será pequeno. Se aumentamos essa diferença (entre o
reservatório e o fundo do poço), aumentamos o fluxo para o poço. Trabalhar com BHPs
menores, então, permite uma vazão maior, conforme nos mostrou essa comparação.
CONCLUSÕES

A seleção da estratégia de desenvolvimento de um campo de petróleo é sempre feita a partir


de dados incertos. No entanto, alguma estimativa desses valores incertos é possível se ter.

O IMEX é uma poderosa ferramenta de simulação de comportamento de reservatórios. Esse


tipo de ferramenta é essencial para auxiliar nessa tomada de decisão.

Com ele é possível simular diversos cenários possíveis, e principalmente, diversas combinações
possíveis de atributos incertos, e se chegar a uma estimativa de valores reais, com algum grau
de certeza, de modo a auxiliar no processo decisório.

É imprescindível, no entanto, conhecer o comportamento do reservatório e dos fluídos no seu


interior, pois muitas vezes é possível que por problemas de convergência numérica, a solução
entregue pelo simulador não faça sentido físico.

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