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Série Gênesis – Passos tortos pelo Caminho reto – Mensagem 32

Série Gênesis – Passos tortos pelo Caminho reto – Mensagem 321

El Elohe Israel!
(Texto: Gn 33:1~20)

1. Introdução.

Peniel foi um ponto de mudança na vida de Jacó. Ele recebera a última confirmação da
graça de Deus antes que ele pudesse ter o reencontro mais tenso de sua vida: seu irmão
Esaú já estava próximo com o seus quatrocentos homens.

Pessoas são transformadas pelo poder de Deus. A vida muda radicalmente, mas não é
por isso que tornamo-nos perfeitos de um dia para o outro, os todos os nossos medos e
temores são arrancados por completo. Ainda que tenhamos tido um encontro marcante
com Deus, continuamos como pessoas humanas, limitadas, dependentes de amor e
pecadoras.

Duas pessoas: Jacó e Esaú. Antes irmãos que se separaram. Um odiava o outro. O outro
tinha medo do um. Mas chegou um dia em que eles fizeram as pazes e tudo foi
resolvido. Será que tudo isso foi mérito deles ou foi obra de Deus?

O texto começa de uma maneira muito tensa ainda. Mas termina em um altar de
gratidão de adoração. Assim é a nossa vida. Até os mais terríveis dilemas e tribulações
nos fazem, lá no final, reconhecer a grandeza e a graça de Deus.

2. Exposição do texto. (Gn 33:1~20)


1
Quando Jacó olhou e viu que Esaú estava se aproximando, com quatrocentos
homens, dividiu as crianças entre Lia, Raquel e as duas servas. 2 Colocou as servas e os
seus filhos à frente, Lia e seus filhos depois, e Raquel com José por último. 3 Ele mesmo
passou à frente e, ao aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes.
4
Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço, e o beijou.
E eles choraram. 5 Então Esaú ergueu o olhar e viu as mulheres e as crianças. E
perguntou: “Quem são estes?” Jacó respondeu: “São os filhos que Deus concedeu ao teu
servo”.
6
Então as servas e os seus filhos se aproximaram e se curvaram. 7 Depois, Lia e
os seus filhos vieram e se curvaram. Por último, chegaram José e Raquel, e também se
curvaram.
8
Esaú perguntou: “O que você pretende com todos os rebanhos que encontrei
pelo caminho?”.
“Ser bem recebido por ti, meu senhor”, respondeu Jacó.
9
Disse, porém, Esaú: “Eu já tenho muito, meu irmão. Guarde para você o que é
seu”.
10
Mas Jacó insistiu: “Não! Se te agradaste de mim, aceita este presente de minha
parte, porque ver a tua face é como contemplar a face de Deus; além disso, tu me
recebeste tão bem! 11 Aceita, pois, o presente que te foi trazido, pois Deus tem sido
favorável para comigo, e eu já tenho tudo o que necessito”. Jacó tanto insistiu que Esaú
acabou aceitando.

1
Pregado no MEP dia 31 de outubro de 2010.

Paulo Sung Ho Won – www.sunghojd.blogspot.com


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12
Então disse Esaú: “Vamos seguir em frente. Eu o acompanharei”.
13
Jacó, porém, lhe disse: “Meu senhor sabe que as crianças são frágeis e que
estão sob os meus cuidados ovelhas e vacas que amamentam suas crias. Se forçá-las
demais na caminhada, um só dia que seja, todo o rebanho morrerá. 14 Por isso, meu
senhor, vai à frente do teu servo, e eu sigo atrás, devagar, no passo dos rebanhos e das
crianças, até que eu chegue ao meu senhor em Seir”.
15
Esaú sugeriu: “Permita-me, então, deixar alguns homens com você”. Jacó
perguntou: “Mas para quê, meu senhor? Ter sido bem recebido já me foi suficiente!”.
16
Naquele dia Esaú voltou para Seir. 17 Jacó, todavia, foi para Sucote, onde
construiu uma casa para si e abrigos para o seu gado. Foi por isso que o lugar recebeu o
nome de Sucote.
18
Tendo voltado de Padã-Arã, Jacó chegou a salvo à2 cidade de Siquém, em
Canaã, e acampou próximo da cidade. 19 Por cem peças de prata3 comprou dos filhos de
Hamor, pai de Siquém, a parte do campo onde tinha armado acampamento. 20 Ali
edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel4.

1. Coragem para superar os problemas.

"Quando Jacó olhou e viu que Esaú estava se aproximando, com quatrocentos homens,
dividiu as crianças entre Lia, Raquel e as duas servas. Colocou as servas e os seus
filhos à frente, Lia e seus filhos depois, e Raquel com José por último. Ele mesmo
passou à frente e, ao aproximar-se do seu irmão, curvou-se até o chão sete vezes." (vss.
1~3).

A atitude de Jacó foi diametralmente oposta àquela que ele teve antes de atravessar o
Vale do Jaboque. Se ele estava extremamente receoso e com medo da situação, agora
ele estava confiante. A coragem brotara dentro do si. Essa foi mais uma conseqüência
do encontro com Deus em Peniel. Diante daquela certeza de que Deus estaria com ele,
Jacó passou a ter a coragem necessária para superar todos os seus medos.

Diante de um problema, uma pessoa pode ter dois tipos de reação: enfrentá-lo ou fugir
(o que sempre é mais cômodo). Mesmo que sejamos cristãos e fiéis a Deus, os nossos
problemas não são anulados: eles continuam lá esperando por uma decisão nossa. É
muito improvável que o problema deixe de existir com um estalar dos dedos de Deus.
Muito pelo contrário: o problema ainda estará lá. Porém, o que nos consola é que
embora, em muitos casos, Deus não tire de nós o problema plenamente, ele nos dá
condições suficientes para que possamos vencê-lo, superá-lo.

A covardia de Jacó se transformou em coragem. Coragem de encarar de frente o seu


maior temor, seu próprio irmão Esaú. Não é exatamente esse tipo de atitude que nós
também gostaríamos de ter em face dos nossos mais terríveis dilemas e tribulações?
Jacó saiu de lá de trás e assumiu o seu lugar: fora ele que anos antes causara toda essa
confusão. Agora, era hora dele resolver tudo. Precisamos de coragem de nos
responsabilizarmos pelos erros do passado. Essa coragem quem nos dá é Deus.

Amados irmãos, a crença de que Deus estava com ele foi suficiente para que o medo se
dissipasse. E você? Quais os seus temores? O que tem te tirado a paz? Saiba que Deus

2
33.18 Ou chegou a Salém, uma cidade de Siquém,
3
33.19 Hebraico: 100 quesitas. Uma quesita era uma unidade monetária de peso e valor desconhecidos.
4
33.20 Isto é, Deus, o Deus de Israel ou poderoso é o Deus de Israel.

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está com você por onde quer que você for. Nele podemos ter a certeza de que em
nenhum momento seremos desamparados.

2. Deus move os corações!

"Mas Esaú correu ao encontro de Jacó e abraçou-se ao seu pescoço, e o beijou. E eles
choraram" (vr. 4)

Diante de um ato tão inesperado da parte do seu irmão Jacó só teve tempo de chorar.
Não sabemos o que aconteceu. A última vez que Genesis mencionara Esaú foi ele
dizendo: "Vêm próximo os dias de luto de meu pai; então matarei a Jacó, meu irmão."
(27:41b, ARA). Esaú estava com o coração cheio de ódio naquela hora. Muitos anos se
passaram e agora, diante de seu irmão, a atitude menos esperada acontece: Esaú recebeu
Jacó carinhosamente, e os dois choraram copiosamente abraçados, um no pescoço do
outro.

O que aconteceu nesse ínterim para que Esaú tivesse uma atitude totalmente oposta
àquela que ele prometeu anos antes? O texto se cala. Mas não podemos deixar de ter a
certeza de que Deus também estava agindo no coração de Esaú para apaziguá-lo de toda
a ira e ódio.

"Então Esaú ergueu o olhar e viu as mulheres e as crianças. E perguntou: “Quem são
estes?” Jacó respondeu: “São os filhos que Deus concedeu ao teu servo”. Então as
servas e os seus filhos se aproximaram e se curvaram. Depois, Lia e os seus filhos
vieram e se curvaram. Por último, chegaram José e Raquel, e também se curvaram."
(vss. 5,6).

Jacó fez uma apresentação de toda a sua família a Esaú e todos se curvaram diante dele.
Da mesma maneira que Jacó se curvou, e sete vezes (vr. 3), todos se curvaram em
reconhecimento da "autoridade" (essa mais moral do que efetiva, uma vez que Jacó
assumiu a bênção e a condição de primogênito) de Esaú. Que mudança. Fora justamente
Jacó que usurpara esse direito de seu irmão. Agora, vinte anos depois, todos se
curvaram diante de Esaú: era um momento de redenção, uma declaração coreografada
de perdão e justiça.

Jacó também havia preparado muitos presentes para seu irmão: "Esaú perguntou: “O
que você pretende com todos os rebanhos que encontrei pelo caminho?”. “Ser bem
recebido por ti, meu senhor”, respondeu Jacó. Disse, porém, Esaú: “Eu já tenho muito,
meu irmão. Guarde para você o que é seu”. Mas Jacó insistiu: “Não! Se te agradaste
de mim, aceita este presente de minha parte, porque ver a tua face é como contemplar a
face de Deus; além disso, tu me recebeste tão bem! Aceita, pois, o presente que te foi
trazido, pois Deus tem sido favorável para comigo, e eu já tenho tudo o que necessito”.
Jacó tanto insistiu que Esaú acabou aceitando." (vss. 8~11)

Não há duvida de que o nosso Deus é o Deus que move os corações!

3. Corajoso, mas com precaução: não perca seu lado humano!

Todos esse momento é digno de um filme. Não há nada mais tocante na alma humana

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do que a Reconciliação. O momento do perdão e da aceitação são momentos peculiares


apenas às pessoas e não aos animais. Mas a coragem de Jacó em assumir seus erros e
reconciliar-se com seu irmão não era de uma coragem absoluta. Embora Esaú mostrasse
pelas suas atitudes que havia perdoado seu irmãos mais novo, Jacó permaneceu com um
pé atrás.

"Então disse Esaú: “Vamos seguir em frente. Eu o acompanharei”. Jacó, porém, lhe
disse: “Meu senhor sabe que as crianças são frágeis e que estão sob os meus cuidados
ovelhas e vacas que amamentam suas crias. Se forçá-las demais na caminhada, um só
dia que seja, todo o rebanho morrerá. Por isso, meu senhor, vai à frente do teu servo, e
eu sigo atrás, devagar, no passo dos rebanhos e das crianças, até que eu chegue ao
meu senhor em Seir”. Esaú sugeriu: “Permita-me, então, deixar alguns homens com
você”. Jacó perguntou: “Mas para quê, meu senhor? Ter sido bem recebido já me foi
suficiente!”." (vss. 12~15)

Nem a proposta de companhia, em a proposta de escolta foram aceitos por Jacó. Vai que
nessas Esaú muda de idéia e ataca a todos? Podemos ver um lado bem humano de Jacó.
Ainda que ele tenha tido um encontro muito marcante com Deus, e ainda que muito do
que ele era tenha sido transformado pela graça divina, Jacó ainda era uma pessoa
vulnerável a erros e temores.

Meu irmãos, não pense que em se resolvendo um problema você terá paz eterna. Depois
de uma preocupação virá outra. Mesmo dentro de um problema, você poderá
experimentar um outro e ainda pior. Nessas horas, confie em Deus, mas não perca o seu
lado humano. Você não está proibido de ter medo, apenas saiba que esse seu medo é
uma sinalização clara de que você precisa mais e mais de Deus.

Os seus sentimentos foram todos dados por Deus. Não se sinta culpado por eles. Seja
você. Sendo você mesmo, descobrirá que a sua melhor companhia não é outro a não ser
Deus.

Deus não deseja que sejamos super-humanos ou super-crentes. Deus também não
espera que não pequemos de jeito nenhum até o dia de nossa morte: seria muita
ingenuidade pensar que isso poderia acontecer. O que Deus quer é que a sua
humanidade, o seu lado humano, frágil e dependente, sejam um motivo a mais para que
você esteja cada vez mais próximo, cada vez mais sedento, e cada vez mais ligado com
o Senhor. Por saber que sou pecador é que sinto mais necessidade de estar com o meu
Salvador!

Não se esqueça, que até Jesus demonstrou medo e stresse no Jardim do Getsêmani em
face da morte que sofreria a algumas horas daquele momento (cf. Mt 26:36~46). O
problema não é ter medo, mas é deixar o medo dominá-lo.

Conclusão: erguendo um altar de gratidão.

"Naquele dia Esaú voltou para Seir. Jacó, todavia, foi para Sucote, onde construiu uma
casa para si e abrigos para o seu gado. Foi por isso que o lugar recebeu o nome de
Sucote. Tendo voltado de Padã-Arã, Jacó chegou a salvo à cidade de Siquém, em
Canaã, e acampou próximo da cidade. Por cem peças de prata comprou dos filhos de

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Hamor, pai de Siquém, a parte do campo onde tinha armado acampamento. Ali
edificou um altar e lhe chamou El Elohe Israel." (vss. 16~20)

Ótimo. Tudo acabou bem! Esaú voltou com a sua tropa para a sua casa e Jacó continuou
a sua jornada. Estabelecendo-se em Siquém, Jacó ergueu um altar, da mesma maneira
que seu avô e pai faziam, para agradecer a Deus por tudo o que havia acontecido. Era o
reconhecimento e a proclamação da fidelidade de Deus. Chamou o altar de "El Elohe
Isarel", ou seja, Deus, o meu Deus de Israel. Não que Deus fosse uma posse de Jacó,
mas sim que Deus tinha um relacionamento estreito e intimo com ele.

É assim que se desfecha um problema: gratidão. Meu irmãos, somos muito pequenos
comparados com os nossos desafios de todos os dias. Porém, é Deus quem nos auxilia
em todos os momentos. O Espírito Santo, o Consolador, é aquele que não nos deixa
órfãos, mas está continuamente conosco para nos levar a um bom fim. Quando sabemos
disso, a gratidão se torna algo natural em nossas vidas!

Aquele era um momento de adoração. E mais uma vez, adoração é a resposta movida
pelo Espírito Santo que damos à tudo aquilo que Deus é que faz! Ele realmente é o
"nosso Deus"!

Dizia o apóstolo Paulo: "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em
Cristo Jesus para convosco" (1Te 5:18). Sim! Precisamos de pessoas mais gratas.
Quando aprendemos a agradecer de coração pelas maravilhas obras de Deus em nossas
vidas, teremos menos tempo de reclamar e murmurar da situação. As coisas estão
difíceis na sua vida? Seja grato por antecipação, porque você sabe e crê que Deus
realmente faz tudo de maneira sempre boa, perfeita e agradável. Tudo o que Deus faz é
para a Sua glória, e se é para a Sua glória, não há como não ser bom também para nós!

Porém, os problemas de Jacó ainda não haviam terminado: Lembre-se bem, depois de
um vem um outro. A vida é uma montanha-russa. Muitas vezes um problema nos dá um
impulso para subirmos em um outro maior. O próximo capítulo nos contará a história de
Diná, sua única filha, que acabou sendo o motivo para um genocídio.

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