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Quantas e quais são, segundo Kant, as fórmulas do Imperativo

Categórico? Qual a relação entre elas?

Segundo Kant são cinco as fórmulas do imperativo categórico,


conforme breve resumo a seguir:

Primeira – A fórmula da lei universal – Age apenas segundo uma


máxima tal que possas querer, ao mesmo tempo, que ela se torne uma
lei universal.

Segunda – A fórmula da lei da natureza – Age como se a máxima


de tua ação se devesse tornar pela tua vontade em lei universal da
natureza.

Terceira – A fórmula do fim em si mesmo – Age de tal maneira


que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de todos
os outros, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca simplesmente
como um meio.

Quarta – A fórmula da autonomia – Concepção da vontade de


todo ser racional como vontade legisladora universal.

Quinta – A fórmula do reino dos fins – “não praticar nenhuma


ação senão de acordo com uma máxima que possa ser uma lei universal
e, por conseguinte, apenas de tal maneira que a vontade, através de sua
máxima, possa se considerar a si mesma ao mesmo tempo como
legisladora universal”.

Apesar do imperativo categórico ser apenas um, Kant o apresenta


através das cinco fórmulas acima, de maneira a tornar o imperativo
categórico mais próximo da intuição e torná-lo mais fácil de aplicação,
bem como os diferentes aspectos das máximas, ou seja: a forma, a
matéria e a determinação completa.

Também podemos, como diversos filósofos sugerem, agrupar as


cinco fórmulas em três grupos, conforme a seguir:

Grupo 1 – Composto da primeira e da segunda fórmula;


Grupo 2 – Composto da terceira fórmula; e
Grupo 3 – Composto da quarta e quinta fórmula.

A seguir apresento a justificativa para estes agrupamentos e a


relação entre as fórmulas:

O primeiro grupo enfatiza o aspecto da forma, ou seja da


universalidade da aplicação das máximas, sendo a primeira fórmula o
próprio imperativo categórico e a segunda fórmula trata-se de uma
variante da primeira, e a passagem da primeira para a segunda fórmula
dá-se por analogia da universalidade da lei moral com a universalidade
das leis da natureza. Desta forma a segunda fórmula tem caráter
elucidativo quanto a aplicação universal das máximas.

Tanto a fórmula da lei universal quanto a fórmula da lei da


natureza nos apresentam a parte conceitual/formal do que seja um
imperativo categórico, mas não avança para um ‘valor universal’, o que
veremos na análise do grupo 2.

O segundo grupo é composto somente da formula do fim em si


mesmo e enfatiza o aspecto da matéria do imperativo categórico. Na
terceira fórmula, Kant pretende estabelecer, além da forma universal
vista no grupo 1, também o valor ou fim de toda máxima moral.

Para cumprir com as exigências de universalidade e de


ilimitabilidade para um fim que se possa desejar como valor universal,
Kant irá identificar para isso um único candidato ou seja a
racionalidade humana. Desta forma podemos afirmar que o ser
humano, o ser racional, como fim em si mesmo, é o único valor que não
depende da relação com qualquer outra coisa, logo o imperativo
categórico além de uma forma universal possui um valor universal, que
é a própria natureza racional, e o fato do ser humano ser racional
impede que o ser humano seja considerado exclusivamente como meio
para outros fins, mas sim como um fim em si mesmo.

O terceiro grupo reúne as fórmulas da autonomia e do reino dos


fins e enfatiza os aspectos da determinação completa. A autonomia se
apresenta como um pré-requisito para a lei universal, pois para
podermos querer adotar uma máxima universalizável, precisamos agir
com autonomia da vontade.
A fórmula do reino dos fins, ou seja a capacidade de determinar-
se fins, também pode ser explicada por analogia da fórmula da
autonomia pois ambas tem seu fundamento na ideia de autonomia de
uma vontade racional, pois agir autonomamente significa agir como
membro do reino dos fins.

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