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Outro marco na história da educação profissional foi a criação da Escola de

Artes e Ofícios Venceslau Brás, destinada a formar professores e mestres para


o ensino profissionalizante.

2.2 A evolução do estágio segundo as leis brasileiras


Ao longo do século passado, diversas leis buscaram regulamentar o estágio no Brasil.

O Decreto-Lei no 4.073/1942, Lei Orgânica do Ensino Industrial, estabelecia as


bases de organização e de regime do ensino industrial (de grau secundário).
Segundo o seu art. 47, o estágio consistia em um período de trabalho realiza-
do pelo aluno, sob o controle da competente autoridade docente, em esta-
belecimento industrial.

A direção do estabelecimento de ensino se articularia com as indústrias cujo


ramo de atuação se relacionasse com seus cursos, a fim de assegurar aos alu-
nos a possibilidade de realizar estágios, obrigatórios ou não.

Em 1967, o Ministério do Trabalho e Previdência Social sancionou a Portaria


no 1.002, que instituiu a categoria de estagiários, oriundos das faculdades ou
escolas técnicas, nas empresas e a Bolsa de Complementação Educacional.
Um de seus aspectos mais importantes era a percepção da importância do
estágio para o aperfeiçoamento do ensino. Diante disso, a portaria procurava
criar condições favoráveis ao entrosamento escola–empresa visando à forma-
ção e ao aperfeiçoamento técnico-profissional dos estudantes.

A Portaria no 1.002/1967 também determinou que os estágios deveriam ser


firmados em um contrato contendo duração e carga horária, o valor da bolsa
de complementação educacional e o Seguro contra Acidentes Pessoais. Esta-
beleceu, ainda, a dispensa da vinculação empregatícia, dos encargos sociais,
do pagamento de férias e do 13o salário.

Entre 1970 a 1975, foram sancionados outros documentos para a regulamen-


tação do estágio em condições específicas:

Decreto no 66.546/1970 – previu o estágio de estudantes de ensino superior


de áreas prioritárias, especialmente, as de engenharia, de tecnologia, econo-
mia e administração em órgãos públicos e privados.

18 L E I D E E S TÁ G I O • T u d o o q u e v o c ê p r e c i s a s a b e r
Lei no 5.692/1971 – estabeleceu as diretrizes e bases para o ensino de 1o e 2o
graus e previu o estágio como forma de cooperação entre empresas e escolas.

Decreto no 69.927/1972 – instituiu a Bolsa de Trabalho, cujos beneficiários


eram considerados estagiários.

Decreto no 75.778/1975 – disciplinou o estágio no serviço público federal.

Em 1977, foi editada a Lei no 6.494 (posteriormente regulamentada pelo De-


creto no 87.497/1982), que definiu quem poderia ser estagiário e quais os pa-
péis dos segmentos envolvidos no estágio. Também foi incentivada a criação
dos agentes de integração, isto é, entidades responsáveis por intermediar a
relação escola–empresa.

Por mais de 30 anos, essa lei que regulamentava o estágio praticamente não
foi alterada. Enquanto isso, o cenário brasileiro sofreu profundas modificações:
as novas tendências do mercado de trabalho; o aumento da oferta de cursos
de educação profissional e superior; a abertura de estágio para alunos do ensi-
no médio regular; e a crescente importância do papel social do estágio.

Por conseguinte, ficou muito clara a necessidade de nova legislação, adequa-


da à realidade atual das propostas pedagógicas e de mercado. Assim, em 25
de setembro de 2008, foi sancionada a Lei no 11.788 – publicada no Diário
Oficial da União (DOU), de 26 setembro de 2008.

2.3 O estágio e a educação


Na legislação brasileira – em especial na Constituição Federal (CF) e na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) –, a importância da inte-
gração entre os estudos e a vida profissional é amplamente reconhecida.
A LDB, por sinal, estabelece que a educação escolar deve vincular-se ao mun-
do do trabalho e à prática social (art. 1o, § 2o), prevendo, em seu art. 82, a
realização de estágio.

2.4 O IEL e o estágio


O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) foi fundado em 1969 pela Confederação Na-
cional da Indústria (CNI), em conjunto com o Serviço Nacional de Aprendi-
zagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI). O objetivo era

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