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34 SEURS

o
Cidadania, Democracia
e Movimentos Sociais

Anais
Apresentações Culturais
Realização:

INSTITUTO FEDERAL
Catarinense FORPROEX ISSN: 1983-6554
Comissão Organizadora
PROEX
Fernando José Garbuio
Fani Lúcia Martendal Eberhardt
Kátia Linhaus de Oliveira
Victor Júlio Schumacher
Franciscarla Makiko S. Severino

CECOM
Sonia Trois
Rafaela Zorzetto de Camargo

Campus Camboriú
Sirlei de Fátima Albino
Léo Serpa
Juarez Nelson Alves de Lima
Maria Olandina Machado
Caroline Paula Verona Freitas
Paulo Ricardo Garcia Martins
Daniele Soares de Lima
Degelane Córdova Duarte
Antônio José Faria Nóbrega
Cláudia Damo Bertoli
Débora de Fátima Einhardt Jara
Fabiano Endress
Jéssica Mota
Marilia Massochin
Terezinha Pezzini Soares
Larissa Régis Fernandes
Sandra Rosabel Pereira
Sanir da Conceição
Márcio Soares Pereira
Rogério Gonçalves Bittencourt
Luis Álvaro Monteiro Júnior
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

Listagem Apresentações Culturais

Título Instituição

1. CONEXÃO MUSICAL UDESC


2. CINEMA E FOTOGRAFIA: DO MITO À SEDUÇÃO UM OLHAR SOBRE
UEPG
O CINEMA CLÁSSICO HOLLYWOODIANO DOS ANOS 30, 40 E 50
3. O HAITI VIVE LÁ E AQUI! OU (NÃO) SOMOS CORDIAIS?! UNESPAR
4. GRUPO DE DANÇA DO VENTRE DA UTFPR-CÂMPUS PATO
UTFPR
BRANCO
5. HARMONIC FLUTE ENSEMBLE – MOSTRA DE COMPOSITORES
UEM
BRASILEIROS
6. GRUPO VOCAL “TODOCANTO” UNILA
7. GRUPO DE DANÇA TRADICIONALISTA DO IFC IFC
8. GRUPO INSTRUMENTAL DO IFRS, CAMPUS OSÓRIO IFRS
9. CAMERATA UNIVERSITARIA DA FURG FURG
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Conexão Musical

Área temática: Cultura e Educação

Coordenador da Ação: Leonardo Piermartiri

Autores: Leonardo Piermartiri

Palavras-chave: Música, Hospital, Cordas, Divulgação.

RESUMO: O Programa de extensão 'Conexão Musical' tem como objetivo levar ao


público do estado de Santa Catarina a produção musical dos docentes e discentes
do departamento de música da UDESC. As ações que formam este programa
buscam conectar e levar essa produção a dois âmbitos diferentes. A ação 'Musica
Para Quem Precisa' leva os vários grupos instrumentais e vocais, que são formados
nas disciplinas práticas curriculares, para se apresentarem em hospitais e asilos da
região. Tem como objetivo trazer música ao vivo para pacientes, visitantes,
funcionários e médicos de hospitais e asilos. A intenção é de inspirar pequenos
momentos de alegria e esperança nas dependências de hospitais envolvendo alunos
e professores da UDESC. A ação 'Conexão Musical' busca estreitar laços entre o
Departamento de Musica da Udesc com as varias escolas e conservatórios de
musica de Santa Catarina. As atividades se dão através da visita de docentes da
Udesc, durante essas visitas os professores ministram aulas coletivas (masterclass),
palestras e atuam em concertos, disseminando o conhecimento, promovendo os
cursos oferecidos pelo Departamento de Musica da Udesc, e assessorando na
implementação de cursos em conservatórios. A terceira ação, 'Duo Dez Cordas' é
formado pelos professores Leonardo Piermartiri e André Moura não somente para
apoiar as duas ações acima, como também para gerar novas composições e
transcrições para viola e violão. O evento 'Encontro de Violistas' irá reunir alunos e
professores de renome nacional e internacional, promovendo e divulgando a viola e
o curso de bacharelado oferecido pela UDESC.

1 Doutor Leonardo Piermartiri, Universidade do Estado de Santa Catarina; leopier@yahoo.com;


CEART, Departamento de Musica - UDESC
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1 CONTEXTO DA AÇÃO

Conexão Musical

1 - Criar um vínculo com as instituições de ensino da musica no estado de Santa


Catarina, tendo pelo menos uma visita ao ano pelo professor da Udesc.

2 - Divulgar o curso de Bacharelado em Musica da Udesc.

3 - Transmissão do conhecimento técnico-musical, criando um referencial qualitativo


que eventualmente trará candidatos mais preparados para o vestibular.

4 - Continuar o trabalho de desenvolvimento e supervisão da grade curricular para o


Conservatório Musical de Concórdia

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

2.1 Justificativa

O Departamento de Musica da UDESC tem se desenvolvido e aprimorado


significativamente nos últimos dez anos. O curso de Bacharelado em Musica foi
ricamente ampliado com a criação das opções: violino, viola, violão e violoncelo.
A grande parte dos docentes que saíram de licença para capacitação já
retornaram com o titulo de doutorado e estão ativos nas suas atividades junto ao
CEART. Outro grande avanço foi a criação do PPGMUS, comprovando assim o
crescimento da produção e qualidade dos membros deste departamento, e por
consequência gerando a contratação de outros doutores. Apesar de todos esses
melhoramentos ainda se vê necessário fazer uma divulgação maior das opções de
instrumento do curso de Bacharelado junto ao publico alvo de alunos em potencial.
Historicamente os alunos de Santa Catarina que desejavam cursar o
curso superior em musica acabavam por migrar para instituições em outros estados,
geralmente para Curitiba e Porto Alegre. Hoje em dia esta evasão de alunos não e'
mais necessária, pois a qualidade de ensino, pesquisa e extensão na UDESC está
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equiparada e em certos aspectos melhor que em outras instituições. No entanto, e'


importante criar um estreitamento de relações com instituições de ensino básico de
musica para que a UDESC esteja presente desde a formação inicial dos alunos.
Esta presença se realiza não só na divulgação dos cursos oferecidos pela
UDESC, mas em uma transmissão de conhecimento para que se estabeleça um
verdadeiro referencial de qualidade no ensino. Assim, os alunos em potencial
poderão chegar no momento do vestibular sabendo o nível exigido de proficiência no
instrumento. Isso frequentemente não ocorre por falta de informação ou instrução.
Como alguns dos alunos formados no Bacharelado em Musica da
UDESC, opção violino e viola, já estão lecionando em escolas, conservatórios e
projetos musicais nas cidades do interior, há uma propensão muito grande para que
se possa estabelecer esse referencial de qualidade e uma verdadeira conexão com
o nosso curso.
Em meados de 2014 a UDESC estabeleceu um convênio com o
Conservatório Musical de Concórdia. Deste, surgiu a necessidade imediata de se
estruturar a grade curricular dos cursos preparatório e técnico e a supervisão
pedagógica de instrutores de tais cursos. Com isto, esta ação se propõe a dedicar
boa parte de sua carga horária para a realização através deste convênio, que por
sua vez poderá ser um exemplo para futuros convênios com outras instituições
musicais do estado.

2.2 Fundamentação Teórica

É necessário que haja coerência na transmissão do conhecimento


utilizado nos cursos da UDESC para as instituições de ensino musical. Por isso as
atividades deste projeto de extensão estão fundamentadas nos mesmos princípios
do legado pedagógico dos grandes mestres violinísticos Carl Flesch e Ivan
Galamian, e Karen Tuttle na viola, os quais norteiam grande parte do conteúdo do
Bacharelado em Musica, opção violino e viola.
Flesch desenvolveu e escreveu seu tratado e ideais de técnica no violino
no inicio do século XX na Alemanha. Em sua publicação de maior relevância, The
Art of Violin Playing, 1923, ele desenvolve o ideal do violinista como artista e não
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como mero virtuoso. Para chegar a esse nível artístico almejado, ele aborda e
desenvolve todos os aspectos relacionados desde a preparação e escolha do
repertório ate o concerto em publico. Entre estes aspectos estão o psicológico, o
físico e mecânico do movimento, as questões mais especificas de escolhas de
dedilhados e arcadas.
Ivan Galamian desenvolveu seu método nos Estados Unidos em meados
do século XX. Seu livro Principles of Violin Playing and Teaching (1962) e’ a
culminação do seu trabalho didático que combina escolas russa e francesa de
violino.
Karen Tuttle desenvolveu uma técnica baseada na coordenação do corpo
ao tocar o instrumento que visa uma maior naturalidade e comfortabiblidade dos
movimentos. Tanto ela como Galamian foram professores da renomada Juilliard
School em Nova Iorque.

2.3 Metodologia e Avaliação

Esta ação será a continuação de um trabalho realizado desde 2014 no


edital 'projeto a qualquer hora' com o mesmo nome. Os trabalhos realizados junto ao
Conservatório Musical de Concórdia para implementação de uma grade curricular,
orientação e supervisão de professores. Porém não se limita somente a Concórdia
mas também a contatos com outras instituições do ensino da música em Santa
Catarina.

Estes são os passos para a inclusão de discentes voluntários no projeto


Música Para Quem Precisa:

- Divulgação no meio acadêmico através de email e cartazes.

- Recrutamento e organização de grupos.

- Seleção de repertório apropriado para cada grupo e ambiente a ser


tocado.

- Audição dos alunos para o coordenador antes de tocar para o público.


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- Coordenação e agendamento das apresentações juntos com as


instituições parceiras.

2.4 Público-Alvo

Tipo/Descrição do Público-Alvo: - Conexão Musical - Professores e


alunos (crianças e adolescentes) de viola, violino e violão em instituições de ensino
musical no estado de Santa Catarina. - Musica para quem precisa - pacientes,
médicos, enfermeiros e visitantes de hospitais e asilos. - Encontro de Violistas -
estudantes de viola de Santa Catarina e do Brasil que não estão cursando a
UDESC, possíveis candidatos ao vestibular. O número estimado de público alvo é
alto devido às apresentações semanais nos hospitais HU e Joana de Gusmão, que
são locais de grande circulação de pessoas.

2.5 Relação entre Ensino, Pesquisa e Extensão

As apresentações nos hospitais e asilos tem estreita relação com o


ensino por estar utilizando diretamente os resultados musicais trabalhados pelos
alunos nas disciplinas práticas tais como: Música de Câmara, Atividades Artísticas,
Pratica de Conjunto, Pratica Coral entre outros.
O projeto Conexão Musical também se relaciona com o ensino, pois visa
a transmissão direta de conhecimento musical ao público alvo: crianças e
adolescentes estudantes de viola, violino, e violão.
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3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Avaliação feita pelo Público


A avaliação desta ação será feita através do contato direto com o
público ouvinte. Ao longo das apresentações e aulas coletivas serão feitas
conversas com o público, perguntando quais músicas eles gostaram mais e suas
impressões pessoais.

Avaliação feita pela Equipe

O professor da Udesc irá conversar diretamente com a pessoa


responsável de cada instituição sobre a repercussão da visita. Uma avaliação a mais
longo prazo será feita ano após ano, quando se verificar se alunos destas
instituições visitadas vierem a se inscrever no vestibular da Udesc. Isso, obviamente,
no caso deste projeto ser continuado em anos vindouros. Através do contato direto
com a equipe organizadora das instituições, que terão acesso aos comentários nos
dias após os grupos se apresentarem.

Número Estimado Público: 5080

Discriminar Público-Alvo:

A B C D E Total
Público Interno da Universidade/Ins-
10 120 10 20 0 160
tituto
Instituições Governamentais Fede-
100 300 50 60 2.000 2.510
rais
Instituições Governamentais Estadu-
100 200 50 60 2.000 2.410
ais
Instituições Governamentais Munici-
0 0 0 0 0 0
pais
Organizações de Iniciativa Privada 0 0 0 0 0 0
Movimentos Sociais 0 0 0 0 0 0
Organizações Não Governamentais
0 0 0 0 0 0
(ONGs/OSCIPs)
Organizações Sindicais 0 0 0 0 0 0
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Grupos Comunitários 0 0 0 0 0 0
Outros 0 0 0 0 0 0
Total 210 620 110 140 4.000 5.080
Legenda:
(A) Docente
(B) Discentes de Graduação
(C) Discentes de Pós-Graduação
(D) Técnico Administrativo
(E) Outro
Fonte: http://sigproj1.mec.gov.br/projetos

Fonte: http://www.udesc.br/?idNoticia=12191
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REFERÊNCIAS

Benenzon, Rolando. Manual de musicoterapia, Paidós Ibérica, Barcelona, 1985.

Bence, Léony; Méreaux, Max. Guía muy práctica de musicoterapia, Editorial


Gedisa, Barcelona, 1988.

Hilliard, Russell E. Music Therapy in Hospice and Palliative Care: a Review of the
Empirical Data eCAM 2005; 2(2)173–178

Leão, Eliseth R.; Silva, Maria J.P. Música e dor crônica músculoesquelética: o
potencial evocativo de imagens mentais. Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.12 n.º
2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2004.
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CINEMA E FOTOGRAFIA: DO MITO À SEDUÇÃO


UM OLHAR SOBRE O CINEMA CLÁSSICO HOLLYWOODIANO DOS ANOS 30,
40 E 50

Área temática: Cultura

Nelson Silva Junior (Coordenador da Ação de Extensão)

Autores:
Nelson Silva Junior
Angélica Eloá Ribeiro;
Caroline de Biassio Kret;
Valdir Heitkoeter de Melo Junior1

Palavras-chave: Cinema Hollywoodiano; Star System; Fotografia-Cinema.

RESUMO: A exposição Cinema e Fotografia: do mito à sedução - um olhar sobre o


cinema clássico hollywoodiano dos anos 30, 40 e 50, teve por objetivo principal
apresentar o trabalho fotográfico feito por Hollywood nos anos 30, 40 e 50, para
promover seus atores, atrizes e seus filmes, dentro da proposta do Star System. A
exposição original contou com mais de 200 fotos dos grandes astros, estrelas e
filmes que marcaram o cinema hollywoodiano das décadas de 30, 40 e 50, do
século XX. A pesquisa foi feita a partir de sites especializados em cinema, tendo
como critérios principais de seleção, a relevância do ator ou atriz e dos filmes, para
o cinema em questão e também a qualidade da imagem disponível.

1 SOBRE A EXPOSIÇÃO

Desde seu surgimento, no final do século XIX, o Cinema apresentou em


suas telas, homens e mulheres, anônimos ou atores e atrizes, que contribuíram para
tornar os filmes, a forma mais popular de entretenimento do século XX. Até a
primeira década do século XX, os atores e atrizes que participavam das produções
eram, muitas vezes, pessoas que não tinham como profissão a arte da

1
Nelson Silva Junior, mestre em Ciências Sociais Aplicadas, doutorando em Ensino de Ciência e
Tecnologia, professor do Departamento de Artes da Universidade Estadual de Ponta Grossa,
nsj@uepg.br; Angélica Eloá Ribeiro, Caroline de Biasso Krete e Valdir Heitkoeter de Melo Junior,
acadêmicos do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
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representação ou, mesmo quando vinham do teatro, não tinham seus nomes como
destaque dessas produções. A profissão de ator ou atriz cinematográfico, até então
não existia e muitos atores do teatro, não reconheciam o Cinema como um espaço
digno para suas interpretações.
O rápido desenvolvimento da Indústria Cinematográfica, fez com que
novos profissionais da interpretação surgissem. Assim os frequentadores das salas
de exibição passaram a se familiarizar com rostos antes totalmente desconhecidos e
que agora passavam a ser presença constante nos filmes, em especial em gêneros
como o romance e a comédia. Dessa forma o Cinema transforma atores e atrizes
em ídolos, pessoas que passam a representar não só um personagem nas telas,
mas também um estilo de vida, fora dessas telas.
Dentro da Indústria Cinematográfica, uma nova indústria se forma: aquela
especializada em transformar homens em mulheres numa referência para as
plateias de cinemas do mundo todo. Hábitos, costumes, formas de se vestir, pentear
e agir eram cuidadosamente pensados para que mais que um ator ou uma atriz,
essa indústria produzisse um ídolo, um ícone, um símbolo. Esse processo ficou
conhecido como Star System, o sistema de estrelas. Apesar de não ter sido uma
exclusividade do cinema norte americano, o Star System foi um produto tipicamente
hollywoodiano.
A primeira atriz, considerada uma estrela foi a canadense Florence
Lawrence (1890 – 1938), que entre 1906 e 1936, participou de 300 filmes. Florence
foi a primeira pessoa, entre atores e atrizes, que teve seu nome como forma de
promoção para um filme. A partir do 1º filme falado, produzido em 1927, O Cantor
de Jazz (The Jazz Singer, USA, Alan Crosland), o Star System se intensificou e teve
seu auge nas décadas de 30, 40 e 50. Todos os atores e atrizes que tiveram suas
carreiras nesse período foram parte desse processo, que buscava, segundo Edgar
Morin, a divinização das estrelas do Cinema hollywoodiano. Raros foram os atores e
atrizes que não tiveram sua aparência, seu nome e sua biografia, alterados por esse
sistema.
A imagem construída para esses atores e atrizes foi aquela que os tornou
astros e estrelas: algo que brilha, que ilumina, que se contempla e que não se
atinge. Essa imagem criada por maquiadores, figurinistas, cenógrafos e em
especial, por fotógrafos, tornava-os mitos, pessoas quase irreais, inatingíveis. Dois
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tipos de fotografias foram responsáveis pela aura criada em torno destes atores e
atrizes. Primeiro a fotografia dos próprios filmes, produzidas por fotógrafos como
Gregg Tolland (As Vinhas da Ira, O Morro dos Ventos Uivantes, Cidadão Kane,
entre outros) que os colocava em imagens como aquelas produzidas pelos grandes
pintores renascentistas, barrocos ou impressionistas, transformando-os em
personagens dessas pinturas. O outro tipo de fotografia foi aquele produzido em
estúdios para a promoção dos atores e atrizes, realizados com tanto refinamento
artístico, que eram capazes de, segundo Morin, eliminar de seu enquadramento
qualquer infração à beleza. Essa qualidade imagética foi desenvolvida por
fotógrafos como George Hurrell (1904-1992), que fotografou estrelas como Joan
Crawford, Rita Hayworth, Humphrey Bogart, entre outras.
As fotografias produzidas para promoção dos atores e atrizes eram
chamadas de Stills e foram responsáveis pela criação de um padrão estético
seguido até hoje. Sem o uso de recursos digitais como os atuais, esse trabalho
fotográfico valia-se de um apurado senso estético do fotógrafo, coadjuvado por
iluminadores, maquiadores, cabelereiros e figurinistas, entre outros profissionais.
Essas fotos ajudaram a estabelecer a indústria da moda, dos cosméticos, das joias
e acessórios. Quando uma atriz como Greta Garbo fotografava com um determinado
corte de cabelo ou com um modelo de vestido, logo estes se tornavam referência
para as mulheres da época.
A exposição Cinema e Fotografia: do mito à sedução apresenta uma
série de imagens fotográficas produzidas para e pelo cinema hollywoodiano dos
anos 30, 40 e 50, do século XX, auge do Star System. Atores e atrizes que nas
lentes de profissionais como George Hurrell, John Engstead (1909-1983), Clarence
Sinclair Bull (1896-1979), Ernest Bachrach (1899-1973), Robert Coburn (1900-
1990), entre outros, transformaram-se em eternos astros e estrelas. Cenas dos
grandes romances que o Cinema produziu nesse período e que muitas vezes
apenas insinuavam um amor tórrido, limitado por um rígido código de censura e que
tinham continuidade na imaginação das plateias. Apresenta ainda cenas marcantes
de grandes filmes, que tinham diretores de fotografia como Gregg Toland (1904 –
1948).
São mais de 200 imagens de atores, atrizes e cenas de filmes que
revelam o poder de sedução exercido pelo Cinema e registrado pela Fotografia. Não
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se trata da fotografia autoral, mas sim daquilo que é captado por essa fotografia, por
isso a ausência dos nomes dos autores. Todas as imagens apresentadas estão
disponíveis na Internet, num número infindável de fontes. Foram pesquisadas,
selecionadas e tratadas, a fim de compor um conjunto que represente o Cinema e a
Fotografia: artes e linguagens que se fundem e se complementam, criando diante
dos olhos a aura que fez do Cinema a Grande Arte do Século XX.

REFERÊNCIAS

MORIN, Edgar. As Estrelas: mito e sedução no cinema. Trad. Luciano Trigo. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1989.
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O HAITI VIVE LÁ E AQUI! OU (NÃO) SOMOS CORDIAIS?!

Área temática: Direitos Humanos e Justiça

Coordenador da Ação: Stênio José Paulino Soares1


(Coordenador da Ação de Extensão)

Autores: Stênio Soares, Larissa Sanches e Thalles Terêncio2

Palavras-chave: Haiti, performance, direitos humanos.

RESUMO: Pouco se conhece sobre a história do Haiti e sua condição cultural,


política e econômica. Embora seja permanente o fluxo de imigração de haitianas e
haitianos ao Brasil, especialmente para a região Sul (INSTITUTO, 2016), pouco se
conhece sobre a vulnerabilidade dessas pessoas em sua nova morada. Ao
problematizar as questões referentes às relações étnico-raciais no Brasil, objeto de
discussão no Projeto de Extensão “Corporeidades, educação e culturas afro-
brasileiras” da Universidade Estadual do Paraná, nos deparamos com a dificuldade
de inserção dos imigrantes e as marcas do autoritarismo e da escravidão na
estratificação social do país, nas mentalidades e atitudes de brasileiras e brasileiros.
Nesse sentido, propomos uma ação artística performática, realista e não-dramática,
elaborada a partir da história de vida de haitianas e haitianos que vivem no sul do
Brasil. Se falar de alteridade necessariamente atravessa relações de contraste,
diferença e distinção (HALL, 2013), queremos destacar que nossa identidade
brasileira contemporânea é fragmentada, descentralizada e segmentada, de modo
que permite que possamos buscar compreender a condição humana cultivando a
solidariedade e a amizade (ARENDT, 2014) em contraponto às constantes notícias
de violência urbanas as quais a população imigrante haitiana vem sofrendo no
Brasil. Ao gozar do nosso direito cidadão de participar da vida política, pretendemos
recordar aos nossos que a constituição brasileira garante tanto aos brasileiros
quanto aos estrangeiros residentes no país o direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade. A performance O Haiti vive lá e aqui! Ou (não) somos
cordiais?! busca traduzir poeticamente nosso olhar sobre o outro e sobre nós
mesmo.

1
Docente do Curso de Licenciatura em Teatro, Campus Curitiba II – Universidade Estadual do
Paraná (UNESPAR). Mestre em Estética e História da Arte (USP) e Doutorando em Artes Cênicas
(USP). steniosoares@gmail.com
2 Stênio Soares é Docente do Curso de Licenciatura em Teatro. Larissa Sanches e Thalles Terêncio
são acadêmicos do Curso de Licenciatura em Teatro. Campus Curitiba II – Universidade Estadual do
Paraná (UNESPAR).
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ARENDT, Hannah. A condição humana. 11ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,


2014.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidade e mediações culturais. 2d. Belo Horizonte:


UFMG; Brasília: UNESCO, 2013.
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GRUPO DE DANÇA DO VENTRE DA UTFPR-CÂMPUS PATO BRANCO

Área temática: Cultura

Coordenador da Ação: Cleonis Viater Figueira (Coordenadora da Ação de Extensão)

Autores: Elis Rizzi Varela¹


Luciara Weiss²
Mari Simone Gonçalves de Lima³

Palavras-chave: Cultura, Dança do Ventre, UTFPR.

RESUMO: A iniciativa do projeto possibilita a melhor formação dos acadêmicos da


UTFPR - PB oferecendo-lhes acesso à cultura dentro do ambiente universitário.
Muitos acadêmicos, sobretudo aqueles atendidos pelos programas de assistência
estudantil não têm condições financeiras de praticar aulas de Dança do Ventre
durante sua vida acadêmica. É de muita valia que se desfrute no ambiente
universitário de conhecimentos acerca de culturas provindas de outras regiões do
mundo, isso melhora a compreensão dos modos de viver em outras localidades
além de despertar a curiosidade sobre outros aspectos, não somente culturais.
Pensando nisso este projeto vem com intuito de abranger mais membros da
comunidade acadêmica e externa, promovendo a interação através de uma
atividade de entretenimento, prática de atividade física e intercultural e também dar
suporte a realização de atividades complementares na categoria de arte e cultura. O
projeto de extensão foi criado em julho de 2014. A dança é trabalhada em forma de
aulas práticas e dialogada, respeitando o ritmo de cada participante, trabalhando a
autoestima, proporcionando os benefícios que esta dança pode oferecer. O grupo de
participantes é dividido em dois horários, iniciante I e II de acordo com o
desenvolvimento da técnica, a faixa etária é de 18 anos a 50 anos. Ao longo dos
encontros observaram-se abstenções e desistências, desenvolvimento da técnica
pelos participantes, aumento no interesse pelo assunto. Com a consolidação dos
objetivos propostos espera-se também incentivar outras iniciativas por parte da
comunidade acadêmica, em prol da disseminação de conhecimentos a cerca de
diversas culturas, e ainda de outras atividades de envolvimento sociocultural.

Coordenadora da Ação de Extensão: Cleonis Viater Figueira, Professora Doutora, Departamento de Matemática
da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Pato Branco.
¹Elis Rizzi Varela , Instrutora de Dança do Ventre na Ação de Extensão, na Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – Câmpus Pato Branco.
²Luciara Weiss, Professora Doutora, Departamento de Física da Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
Câmpus Pato Branco, Coordenadora da Ação de Extensão.
³ Mari Simone Gonçalves de Lima, Acadêmica do Curso de Sistemas da Informação, Instrutora de Dança do
Ventre Ação de Extensão, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Câmpus Pato Branco.
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1 CONTEXTO DA AÇÃO

No âmbito da UTFPR – Campus Pato Branco, é possível notar que a


formação técnico-científica dos acadêmicos tem grande crédito, qualidade em
termos de mercado, porém entendendo-se a instituição como formadora não tão
somente de um profissional, mas também de um ser social, o qual levará e/ou leva
experiências nela vivida para além dela, deve-se contemplar em seu espaço a
realização de atividades socioculturais, tais quais neste momento não têm força de
atuação suficiente para alcançar nem mesmo a metade da comunidade universitária.
Pensando nisso, este projeto vem no intuito de abranger mais membros desta
comunidade em atividades deste cunho, criando ainda uma maior diversificação de
saberes culturais, algo também de difícil alcance até este momento na instituição.

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

As aulas serão práticas em sua maioria, teóricas, dialogadas e


expositivas. Consistindo nas etapas técnicas de uma aula de dança: Aquecimento e
alongamento; Exercícios técnicos; Combinações técnicas; Giros e deslocamentos;
Bailado; Alongamento, relaxamento e Révérence.
A participação nas aulas é gratuita e é aberta a comunidade externa.
As aulas têm duração de uma hora e meia nas quintas-feiras a partir das
19 horas e aos sábados há duas aulas com duração de uma hora cada uma,
começando às 14 e às 15 horas.
No primeiro dia de aula, é feito uma explicação a respeito da história da
dança do ventre e seu contexto e também sobre o significado do nome. E no
decorrer das aulas é feito uma explicação sobre os movimentos e cada uma das
modalidades de acordo com o desenvolvimento dos participantes.

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Inicialmente, o grupo Meraki de Dança do Ventre da UTFPR de Pato


Branco atendia 40 participantes entre a comunidade acadêmica e externa e com
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aproximadamente 20 em cada turma. As aulas eram ministradas no anfiteatro do


Câmpus e em salas de aula.

Figura 01 – Participantes da primeira turma em 2014.

Figura 02 – Participantes da segunda turma em 2014.

Figura 03 – Participantes ensaiando em uma sala de aula em 2015.


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As participantes realizaram apresentações na Mostra, ”Dança Pato


Branco” promovida pela prefeitura de Pato Branco e apresentações artísticas na
universidade.

Figura 04 – Mostra, “Dança Pato Branco” em 2015.

Figura 05 – Participação no Festival Universitário de Cultura e Arte da UTFPR-PB


em 2014.
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Realizou-se também uma ação de extensão na cidade de Itapejara


d’Oeste com aproximadamente 30 crianças do Centro Social Marista em 2015, onde
foi feito uma explanação a respeito da história da Dança do Ventre, a origem do
nome desta trabalhado com as crianças uma pequena coreografia.

Figura 06 – Visita ao Centro Social Marista em 2015.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atende-se uma demanda de indivíduos da comunidade em geral sobre o


anseio de realizar atividades de cunho físico, cultural e de lazer. Além de, incentivar
outras iniciativas por parte da comunidade acadêmica, em prol da disseminação de
conhecimentos a cerca de diversas culturas, e ainda de outras atividades de
envolvimento sociocultural.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos as professoras orientadoras do projeto, Prof.ª Drª. Denise


Maria Bueno Ponzoni, Prof.ª Drª. Cleonis Viater Figueira e Prof.ª Drª. Luciara Weiss,
a todas as participantes do projeto e a UTFPR – Câmpus Pato Branco.
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REFERÊNCIAS

PIMENTA, Audrey C. Glossário da Dança do Ventre: A nomenclatura técnica para


esta arte milenar. E-Book. Disponível em:
<http://www.suheil.com.br/index.php/pasta/62/>

SILVA, Franklin Leopoldo e. Reflexões sobre o conceito e a função da universidade


pública. São Paulo, v. 15, n. 42, Aug. 2001. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142001000200015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 15 de abril de 2014.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

HARMONIC FLUTE ENSEMBLE – MOSTRA DE COMPOSITORES BRASILEIROS

Área temática: Cultura

Coordenador da Ação: Me. Bernhard Fuchs 1


Autor: Cemy Queiroz Diniz Junior2

Palavras-chave: Cultura, Música, Extensão Universitária, Harmonic Flute


Ensemble.

Resumo: A presente proposta consiste em uma apresentação cultural que visa a


difusão de compositores brasileiros com obras dedicadas a flauta doce. O Harmonic
Flute Ensemble, vinculado a Escola de Música da UEM, é formado por cinco
integrantes sendo Bruna Williena, Cemy Queiroz, Paulo Costa e Guilherme Sanchez
– todos com formação em Música pela Universidade Estadual de Maringá –, além do
coordenador do projeto, Me. Bernhard Fuchs. Para a realização da apresentação
serão necessários os seguintes itens: 5 cadeiras sem braço, 5 estantes e, caso o
auditório comporte mais de cem espectadores, serão necessários 5 microfones
condensadores, 5 suportes para microfone, cabos, mesa de som e PAs. O repertório
a ser apresentado é formado por peças dedicadas ao grupo, escritas no período
compreendido entre 2014 e 2016. A seguir, a relação de obras:

R. Kalili - Vastidão
R. Kalili. - Sete Quedas
P. Vilk - Minueto I
S. Collie - Ianus
S. Collie - Vetusto Pomar
G. Sanchez - Corazón
W. Henrique - Inconstâncias

1
Me. Bernhard Fuchs, EMU, Universidade Estadual de Maringá, bernhfuchs@hotmail.com.
2
Graduação em Música – Licenciatura em Educação Musical pela Universidade Estadual de
Maringá, e acadêmico do Bacharelado em Composição pela mesma instituição.
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GRUPO VOCAL “TODOCANTO”

Área Temática: Cultura

Coordenador da ação: Luciano Simões Silva (Coordenador da ação de extensão) 1

Autores: Gustavo Henrique Pinto, Caroline Ramalho, Guilherme Felipe de Mello


Baldovino, Thaís Montenegro dos Santos, Sofia Leandro, Anne Maryse do Lago
Mendoza, Valquiria Pomme e Analia Chernavsky².

Palavras-chaves: canto coral, grupo vocal, repertório latinoamericano.

RESUMO:Este projeto visa a ampliação do alcance do Coral TODOCANTO. Durante


o ano de 2016, o grupo, que conta com a colaboração e coordenação adjunta do
técnico em regência Gustavo Henrique Pinto (com grande experiência na área de
canto coral) cresceu e se estabilizou. A manutenção do mesmo visa a aumentar a
oferta de horários e articular futuras parcerias em instituições que demostrem
interesse em contar com oficinas. Justifica-se o mesmo a partir da relação direta que
a proposta mantinha com o Projeto Pedagógico da instituição. Por um lado, vincula-o
aos pilares fundamentais da Unila – integração, interculturalidade,
interdisciplinaridade e bilinguismo – todos princípios presentes na concepção do
projeto deste coro. Por outro, à sua pertinência enquanto extensão universitária, ao
valorizar a retroalimentação do tripé ensino-pesquisa-extensão. Como objetivos,
destacam-se o estímulo à integração em todos os âmbitos da universidade e
comunidade e à integração à comunidade iguaçuense e de tríplice fronteira, através
da prática do canto coletivo, bem como articulação de futuras parcerias atendendo a

1 Professor adjunto de Música - Canto da UNILA, Universidade Federal da Integração Latino-


Americana (2014-presente). Possui Pós-doutorado em Canto - UNESP (2016), Doutorado em
Música - Canto - Michigan State University, EUA (2006), Mestrado em Música - Regência Coral -
Michigan State University (2002), Mestrado em Artes - Musicologia - Michigan State University
(2008), Especialização - Formação Integrada em Voz - Centro de Estudos da Voz (2013),
Bacharelado em Música - Canto - UNESP (1997), Bacharelado em Farmácia e Bioquímica - USP
(1990).
2 Gustavo Henrique Pinto - Atua como regente na Unila, Caroline Ramalho - Comunidade Externa ,
Guilherme Felipe de Mello Baldovino - Comunidade Externa, Thaís Montenegro dos Santos -
Graduanda do Curso de Música da Unila , Sofia Leandro - Comunidade Externa , Anne Maryse
do Lago Mendoza - Graduanda do Curso de Música da Unila, Valquiria Pomme - Comunidade
Externa e Analia Chernavsky - Docente do Curso de Música da Unila.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

demanda de instituições como SESC, estreitando as atuais parcerias com a


UNIOESTE e a Fundação Cultural. Outros pontos positivos são a pesquisa e
divulgação do vasto repertório de música coral latino-americana, colaborando para a
formação de um primeiro acervo com ênfase no segmento, além de promover o
desenvolvimento da sensibilidade musical e da expressão vocal dos participantes,
realizando apresentações regulares dentro dos campi da UNILA, na região da
tríplice fronteira e participando de encontros de corais.

CONTEXTO DA AÇÃO

O Coral TODOCANTO, que atualmente conta com um Grupo Vocal de 8


participantes e um Coro de 40 coralistas estáveis, além de uma oficina com 20
pessoas na Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Está formado por discentes
e servidores da UNILA e membros externos à comunidade universitária.

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Os ensaios atualmente são realizados na Fundação Cultural de Foz do


Iguaçu em dois encontros semanais de duas horas, contando com um bolsista sob a
orientação permanente do professor coordenador do projeto. Foram feitas nove
apresentações públicas do trabalho, cinco do coro e quatro do grupo vocal: - Festival
Internacional de corais 3 Bandeiras (agosto, coro e grupo vocal) - Feira do Livro
(setembro, coro e grupo vocal) - Congresso secretarias acadêmicas do estado do
Paraná (setembro, coro e grupo vocal) - I Festival de Coros a Santa Cecilia Ars
Canedi, em Ciudad del Leste (novembro, só com o coro) - Natal da prefeitura de Foz
do Iguaçu (dezembro, coro e grupo vocal) - Gravação de um CD no Estúdio Pulso
em Foz do Iguaçu (novembro e dezembro) As apresentações tiveram de 40 a 50
coristas em média e um percussionista. Todas possuem registros fotográficos e
vídeos. O CD ficou pronto em 2016 e será feito o lançamento em breve. A UNILA
publicou uma reportagem sobre o projeto em dezembro que pode ser conferida em
https://www.unila.edu.br/noticias/todocanto.

ANÁLISE E DISCUSSÃO
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

Estudos acadêmicos apontam que para a formação específica dos


alunos dos cursos de música é sumamente importante passar pela experiência coral
(FIGUEIREDO, 2005). Além de desenvolver a percepção e a apreciação musical
desses estudantes, esta constitui-se em uma atividade de prática coletiva dentro de
um campo do conhecimento, a música, cujo estudo e aprimoramento técnico muitas
vezes está voltado para a prática individual.
Embora seja importante na apresentação desta proposta apontar os
benefícios que a prática do canto coral pode trazer aos estudantes do curso de
música da Unila, a fim de explicitar um dos vínculos deste projeto de extensão com
os cursos de graduação desta universidade e, portanto, com o campo do ensino, há
de se notar que a vocação integradora da prática do canto coral também é sentida
em grupos muito mais heterogêneos (GAINZA, 1988).
A regularidade dos ensaios e das apresentações e o foco em um fim
comum, relacionado com a experiência do cantar, estimulam o diálogo e a busca de
afinidades de diferentes ordens entre os estudantes entre si e com os demais
membros da comunidade universitária.
A experiência do cantar coletivo neste caso se organiza a partir do
repertório adotado e das atividades desenvolvidas nos encontros do grupo. Para
manter a coesão em um grupo coral formado por cantores com níveis e tipos de
envolvimento com a aprendizagem da linguagem musical e com a música em si
muito diferentes, faz-se necessária a pesquisa constante de estratégias de ensino-
aprendizagem que possam ser adotadas sem gerar conflito entre os participantes
(FONSECA, 2004).
O repertório do coral, por outro lado, deve ser alimentado
constantemente, e responder em parte à expectativa dos integrantes do grupo – cuja
performance, neste contexto, somente se valida quando estes se identificam e
satisfazem sensorialmente e afetivamente com o cantar – e em parte à expectativa
do público, que anima e prestigia os coralistas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

Como resultados esperados, constavam a manutenção, solidificação e


ampliação do Coro TODOCANTO, o Grupo Vocal TODOCANTO e a oficina coral
TODOCANTO na UNIOESTE, tendo um número estável de coralistas de no mínimo
50; o lançamento do primeiro CD do Projeto Coral TODOCANTO, gravado em
dezembro de 2015; o treinamento e coordenação de bolsistas para gerirem oficinas
coral na região da tríplice fronteira; a consolidação de futuras e presentes parcerias
(UNIOESTE, UNIAMÉRICA, SESC, IFPR, Prefeitura de Foz); a realização de
apresentações regulares dentro dos campi da Unila e na região da tríplice fronteira,
assim como a participação em festivais e encontros de corais no Brasil e na América
Latina.
Notou-se que a própria natureza da atividade – o canto coletivo – seu
componente lúdico e descontraído, sua ação em prol da formação de uma
identidade de grupo – uma vez que os coralistas se auto-identificam com o Coro e o
próprio público passa a identificá-los como integrantes do grupo – são apenas
alguns dos fatores que justificam a apresentação deste projeto, calcado em um viés
mais inclusivo, já que não é um projeto apenas para membros da Unila, mas para
toda a comunidade.

AGRADECIMENTOS

À equipe PROEX/UNILA, ao curso de Música da UNILA, à


SECOM/UNILA, à UNIOESTE e à FCFI.

REFERÊNCIAS

BARRETO, C. de B. Coro Orfeão. São Paulo: Melhoramentos, 1938.


BAE, M. M. T. Canto: uma expressão. Irmãos Vitale, 2001.
BEHLAU, M.; Rehder, M. I. Higiene Vocal para o Canto Coral. Rio de Janeiro:
Revinter, 1997. BEUTTENMULLER, G. & Laport, N. Expressão Vocal e Expressão
Corporal. Rio de Janeiro: Enelivros, 1992.
BORGES, J. Dinâmica de Ensaio Coral. São Carlos, 2007. Disponível em:
http://www.canone.com.br/canone/downloads/doc_details/14-dinamica-de-ensaio-
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

coral.html. Acesso em: 7/08/2013


BRAGA, H. F. R. Do coral e sua projeção na história da música. São Paulo: Kosmos,
1958.
CECCONELLO, L. A. (ed.). Jornada internacional de integración de profesionales de
la voz cantada . Memorias. Córdoba Editorial - F.I.V.C.H., 2011. CD-ROM.
FIGUEIREDO, C. A. et al. Ensaios: olhares sobre a música coral brasileira. Funarte,
2a ed., 2003. Acesso em: 7/08/2013. Disponível em:
http://www.funarte.gov.br/projetocoral/wp-content/uploads/2012/07/LivroEnsaios _
Ebook_28-08.pdf.
FIGUEIREDO, S. L. F. “A prática coral na formação musical: um estudo em cursos
superiores de licenciatura e bacharelado em música”. IN: Anais da ANPPOM –
Décimo Quinto Congresso, 2005, pp. 362-369.
FONSECA, M. B. P. “Ensino de Música - propostas parapensar e agir em sala de
aula (Org. por Luciana Del Ben e Liane Hentschke)”. IN: PER MUSI – Revista
Acadêmica de Música, n. 10, jul - dez, 2004, pp. 96-102.
GAINZA, V. H. de. Estudos de psicopedagogia musical. São Paulo: Summus, 1988.
HENTSCHKE, L.; Luciana Del Ben (org.) Ensino de música - propostas para pensar
e agir, organizado por Liane Hentschke e Luciana Del Ben, 2002.
MATHIAS, N. Coral: um canto apaixonante. Brasília: MusiMed, 1986.
RAMOS, M. A. da S. O ensino da regência Coral. Trabalho apresentado como
requisito parcial para Concurso de habilitação à Livre-docência junto à Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003.
WERBECK-SVÄRDSTRÖM, V. A escola do desvendar da voz: um caminho para a
redenção na arte do canto. Trad. Jacira Cardoso, Jacira de Souza, Mechthild Vargas.
São Paulo: Antroposófica, 2001.
ZANDER, O. Regência coral. Porto Alegre, Ed. Movimento, 1979.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

GRUPO DE DANÇA TRADICIONALISTA DO IFC

Área temática: Cultura

Coordenadores da Ação: Danieli Vieceli


Camila Zanette Zuanazzi

Autores: Danieli Vieceli1


Camila Zanette Zuanazzi2

Palavras-chave: Cultura gaúcha, dança, desenvolvimento humano e social.

RESUMO: Este trabalho tem como base a valorização da cultura regional e


realização de uma atividade valorizada pela comunidade escolar. Por ser a cultura
gaúcha a mais evidenciada em nosso município e região surgiu a ideia da criação de
um grupo de dança, oferecendo no ambiente acadêmico atividades culturais e
artísticas que contribuam para o desenvolvimento humano e profissional,
favorecendo a ampliação das atividades culturais, com um caráter de educação
permanente e integral por meio da cultura, da arte, possibilitando a inclusão social e
desenvolvimento de habilidades como a expressão, responsabilidade, convivência,
dentre outros. Para a concretização das atividades, os alunos participantes do
projeto foram selecionados por edital próprio. Os ensaios semanais foram realizados
no Ginásio Poliesportivo da instituição e as danças aprendidas repassadas
inicialmente através do aluno bolsista com o auxílio de um servidor responsável. No
decorrer do ano foram realizadas diversas apresentações do grupo, tanto para o
público interno como na recepção dos estudantes no início do ano, e externo em
participações como encontro tradicionalista da região sul. A procura pela
participação dos alunos e o convite frequente para participação em eventos da
região demonstram que o trabalho tem atingido os resultados esperados.

1 CONTEXTO DA AÇÃO

O grupo de dança tradicionalista gauchesca iniciou suas atividades


oficialmente em 2014 com a criação de um projeto de cunho artístico que visa
envolver os alunos através da dança e disseminar a cultura gaúcha, ou seja, a
atividade tem como objetivos:
• Promover o cultivo dos valores tradicionalista do Sul do Brasil;
• Promover a harmonia, a integração e o respeito entre os participantes;

1 Danieli Vieceli – Mestre em Educação, IFC – Campus Videira, danieli@ifc-videira.edu.br; e


2Camila Zanette Zuanazzi – Graduanda em Tecnologia de Gestão Pública, IFC – Campus Videira,
camila.zuanazzi@ifc-videira.edu.br
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

• Oferecer no ambiente acadêmico atividades culturais e artísticas que


contribua para o desenvolvimento humano e profissional;
• Garantir recursos humanos qualificados e permanentes para coordenar e
ministrar as atividades culturais;
• Contribuir para ampliação das atividades culturais, visando um caráter de
educação permanente e integral por meio da cultura, da arte, possibilitando a
inclusão social;
• Participar de eventos internos e externos, divulgando o IFC - Campus Videira.

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Com o intuito de valorização das questões da cultura regional foi


construído num projeto de cunho artístico e cultural visando a integração das mais
variadas manifestações artísticas através da dança. Desse modo, a dança
tradicionalista gaúcha surge como opção de difundir a cultura do sul do país que ao
mesmo tempo configura uma expressão cultural que ultrapassa fronteiras e cabe
dentro das instituições de Ensino que estão abertas a possibilidade de criar
manifestações culturais na comunidade acadêmica.
A proposta desse projeto surgiu após a participação dos alunos do IFC no XX
Encontro Cultura e Tradicionalista dos Institutos Federais da Região Sul, que
ocorreu em novembro de 2011 na cidade de Santa Rosa do Sul. Depois de quatro
dias de envolvimento onde os alunos vivenciaram a cultura gaúcha o retorno foi
rodeado de ideias. Podemos perceber a satisfação desses alunos em participar
desse encontro e a disposição para participar de todas as atividades propostas pela
escola, tanto fora como dentro da sala de aula. Proporcionar esse grupo de dança a
esses alunos seria uma alternativa para que o envolvimento deles aumente e
consequentemente, o interesse pelos estudos.
Desse modo, a dança tradicionalista gaúcha surge como opção de difundir a
cultura do sul do país que ao mesmo tempo configura uma expressão cultural que
ultrapassa fronteiras e cabe dentro das instituições de Ensino que estão abertas à
possibilidade de criar manifestações culturais na comunidade acadêmica.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Ao longo do primeiro, segundo e terceiro ano de execução (2013/2014,


2014/2015 e 2015/2016) o projeto contou com a participação de aproximadamente
150 alunos dos diversos cursos que participaram de atividades culturais e
tradicionalistas em eventos internos e externos que representam a instituição
positivamente. Observou-se ao final o envolvimento dos alunos e o desenvolvimento
de habilidades e qualidades como disciplina, responsabilidade, comprometimento,
integração, entre outros, assim como a procura de um numero cada vez maior de
alunos por participação nas atividades do grupo.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observamos que o projeto tem atingido as expectativas de maneria positiva,


possibilitando a pratica de atividades artísticas e disseminação da cultura, além do
desenvolvimento dos estudantes.

REFERÊNCIAS

CHAVES,F.L. Érico Veríssimo. O escritor e seu tempo. Porto Alegre: UFRGS,1996

FONTANA,A. Identidades gaúchas serranos, pampeanos, missioneiros e outras


variações em O tempo e o Vento. Dissertação de mestrado apresentada a
Programa de Pós-Graduação em Letras e Cultura Regional. Linha de pesquisa
literatura e cultura regional, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do sul, 2007

GOLIN,T. Identidades Questões sobre as representações socioculturais no


gauchismo. Passo Fundo: Clio Méritos,2004
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

FIGUEIRA, Márcia Luiza Machado. A dança na escola: educação do corpo


expressivo.http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - No
127 - Diciembre de 2008.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

GRUPO INSTRUMENTAL DO IFRS, CAMPUS OSÓRIO

Área temática: Educação

Agnes Schmeling1
(Coordenadora do Projeto Oficinas de Instrumentos Musicais & Grupo Instrumental)

Autores: Agnes Schmeling


Gabriela Hahn Pedroso2
Henrique Trevisan3

Palavras-chave: musicalização, dinâmicas, ritmo, educação musical.

RESUMO: As oficinas de instrumento musical e os grupos instrumentais são


atividades vinculadas ao Programa de Música do IFRS, campus Osório. Tem como
objetivos o desenvolvimento musical dos participantes e o resgate cultural da região.
São práticas musicais individualizadas ou coletivas, na qual cada participante opta
pela aprendizagem musical de um instrumento musical, bem como participa da
construção coletiva dos grupos instrumentais. As ações são desenvolvidas pelos
bolsistas do projeto, que tem diferentes habilidades musicais (violonista, guitarrista,
baixista, flautista, baterista e percussionista), pelos professores de música, de
literatura (tecladista), filosofia (percussionista) e pelo servidor de áudio visual. O
projeto oferta suas oficinas à comunidade interna e externa do campus, sendo que
em 2016 está atendendo a 273 pessoas do litoral norte, nos municípios de
Osório/RS e Maquiné/RS. O projeto tem a indissociabilidade com o tripé do Ensino
Pesquisa e Extensão, uma vez que é um projeto de extensão e atende a
comunidade externa, de ensino por complementar o ensino da disciplina de música
e por integrar-se, por meio de apresentações às atividades do campus e de
pesquisa por analisar, refletir e construir novas metodologias de ensino
aprendizagem significativas aos participantes. Seu repertório constitui-se de música
brasileira de diferentes estilos e épocas e de músicas internacionais, em grande
parte, sugeridas pelo grupo. A construção e adaptação dos arranjos são feitas pelos
bolsistas, abertos a sugestões dos participantes e seus ensaios são semanais de
2h30min, transcorrendo de abril a novembro de cada ano. A ação também se torna
relevante pela implementação das Leis 11.769/08 e 13.278/16 que objetivam o
ensino e aprendizagem das Artes e da Educação Musical na Educação Básica.

1
Mestre, Campus Osório, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul,
agnes.schmeling@osorio.ifrs.edu.br
2
Técnico em Administração – Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, gabrielahahn@hotmail.com
3
Técnico em Administração – Integrado ao Ensino Médio, Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, henrique.trevisan.saraiva@gmail.com
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1 CONTEXTO DA AÇÃO

O projeto Oficinas de Instrumentos Musicais & Grupo Instrumental tem


como objetivos o desenvolvimento musical dos participantes e o resgate cultural da
região, valorizar a música no cotidiano da comunidade como importante elemento
sociocultural, desenvolver metodologias para o aproveitamento das experiências
musicais dos participantes, analisar e refletir a música no contexto social e a
promoção da cidadania e ofertar apresentações artísticas para a comunidade interna
e externa. Como metodologia desenvolve aulas/oficinas musicais individualizadas ou
coletivas, na qual cada participante opta pela aprendizagem musical de um
instrumento musical, bem como participa da construção coletiva dos grupos
instrumentais. Estas oficinas são anuais, transcorrem de abril a novembro de cada
ano.
A ação tem se envolvida também com o Ensino e a Pesquisa, uma vez
que oferta as atividades aos alunos e assim complementa seu ensino de música e
na Pesquisa por proporcionar constante reflexão sobre as metodologias para o
aproveitamento das experiências musicais dos participantes e assim atualizar e
tornar mais significativo a aprendizagem do mesmo.

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

Em 2013, por meio da implementação da Lei 11.769/08 que objetiva o


ensino e aprendizagem da Educação Musical na Educação Básica, criou-se o
Programa de Música do IFRS, campus Osório. Neste ofertou-se oficinas de
instrumentos musicais (flauta, violão, teclado e percussão), a prática musical
instrumental coletiva (Grupo Instrumental), a prática vocal coletiva (Coral Jovem) e a
constituição da Banda Polisenso. Eram ações e projetos vinculados à Extensão. Em
2014, além de dar continuidade aos projetos de extensão iniciados em 2013,
conquistou-se a inserção da música como disciplina no currículo do Ensino Médio
Integrado dos primeiros anos dos cursos técnicos em administração e informática. A
coordenação e desenvolvimento do Programa e de seus respectivos projetos estão
com a professora de música, Agnes Schmeling, que constituiu uma equipe de
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

bolsistas PIBEX que trazem diferentes habilidades musicais (violonista, guitarrista,


baixista, flautista e percussionista) e que auxiliaram na construção do Programa,
mas principalmente nos projetos das Oficinas de Instrumentos Musicais & Grupo
Instrumental.
Em 2015, com uma demanda e um envolvimento cada vez maior por
parte da comunidade externa e interna, a Pró Reitoria de Extensão apoia a autoriza
a continuidade dos bolsistas necessários para continuar na construção músico-
cultural proposta pelo campus. Neste ano (2015) agrega-se ao trabalho, o técnico
em áudio visual, também músico, Bruno Serra Acosta, que passa a coordenar a
Banda Polisenso e auxiliar no Grupo Instrumental. Dando continuidade aos trabalhos
de 2013 e 1014, em 2015 também desenvolveram-se oficinas de musicalização,
flauta e violão na ONG Catavento, em Osório/RS e construiu-se com os grupos –
Grupo Instrumental e Coral Jovem o espetáculo musical intitulado Um pouquinho de
Brasil iá, iá, no qual foram executadas músicas de diferentes regiões e épocas do
Brasil. Este espetáculo realizou apresentações artísticas e didáticas em diferentes
espaços educacionais pelo litoral norte, Porto Alegre, Bento Gonçalves e na
Argentina, em General Ramirez/Entre Rios (num acampamento científico de jovens
pesquisadores).
Hoje, em 2016, o projeto Oficinas de Instrumento Musical & Grupo
Instrumental, além de ofertar as oficinas no campus Osório, estende suas ações
para o município vizinho, para Maquiné, onde oferta as oficinas de instrumentos
musicais e a formação de um grupo instrumental a 60 alunos dos 7º, 8º e 9º anos do
ensino fundamental da Escola Estadual Quilombola de Ensino Médio Santa
Terezinha e a 33 professores do Ensino Básico que frequentam um curso de
formação inicial e continuada de professores em música.
Em seu repertório tem desenvolvido as seguintes músicas:

Quadro 1. Repertório desenvolvido


Nome Autor
Dust in the Wind Kansas
Rebirth Angra
Another Brick in the Wall Pink Floyd
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

Imagine John Lennon


Estrela Estrela Vitor Ramil
Mercedita Os Serranos
Trenzinho Caipira Heitor Villa Lobos
Asa Branca Luiz Gonzaga
Pra não dizer que não falei de flores Geraldo Vandré
Cálice Chico Buarque
Garota de Ipanema Tom Jobim
Abre Alas Chiquinha Gonzaga
Fonte: Autor

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Neste ano de 2016, a equipe de bolsistas do projeto conta 5 bolsistas


voluntários e 5 bolsistas BICTES (PIBEX) e oferta 20 vagas nas oficinas de
percussão, 9 vagas nas oficinas de bateria, 8 vagas nas oficinas de teclado, 50
vagas nas oficinas de flauta, 45 vagas nas oficinas de violão, 4 vagas nas oficinas
de guitarra, 2 vagas nas oficinas de baixo, 20 vagas nas oficinas de técnica vocal,
20 vagas no Grupo Instrumental, 40 vagas no Coral Jovem e no Coral Sing in
English, 10 vagas na Banda Polisenso e 33 vagas na Formação Inicial e Continuada
de Professores em Música. Hoje, estão sendo atendidos duzentos e setenta e três
pessoas da comunidade do litoral norte.
Outro aspecto a observar é que a aprendizagem dos participantes vai
muito além de questões técnico musicais, é uma ‘preparação para a vida’, assim
como podemos observar no depoimento de Henrique (2016):
Além de tudo isso [dos conhecimentos musicais adquiridos], fui
inserido em um grupo social, aprendi a lidar melhor com pessoas e
aumentar meu nível de empatia. Este projeto me possibilita várias
experiências, dentre elas, fazer amigos e conhecer novos lugares,
e, tudo isso, além do conhecimento musical, vou levar comigo para
o resto da vida.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto cumpre suas metas ao desenvolver suas ações pelos bolsistas,


além de contar com os professores música, de literatura, de filosofia e com o técnico
em áudio visual; tem apoio do corpo docente e da direção o que demonstra
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

solidificação das ações e da presença da Educação Musical na instituição. O projeto


oferta suas oficinas à comunidade interna e externa do campus, sendo que em 2016
está atendendo a 273 pessoas do litoral norte. O projeto tem a preocupação com o
tripé do ensino pesquisa e extensão, uma vez que é um projeto de extensão e
atende a comunidade externa, de ensino por complementar o ensino da disciplina de
música e por integrar-se, por meio de apresentações às atividades do campus e de
pesquisa por analisar, refletir e construir novas metodologias de ensino e
aprendizagem significativas aos participantes. Desta forma também cumpre as Leis
11.769/08 e 13.278/16 que objetivam o ensino e aprendizagem das Artes e da
Educação Musical na Educação Básica.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Reitoria do IFRS, a PROEX (Pró-Reitoria de Extensão do


IFRS), ao Campus Osório do IFRS, e aos alunos, seus familiares e professores por
sempre apoiarem as propostas e atividades das ações de Extensão, Pesquisa e
Ensino, especialmente aquelas que dizem respeito à música e cultura.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.
BRASIL. Lei 13.278, de 02 de maio de 2016. Altera o §6 do art. 26 da Lei nº 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação nacional,
referente ao ensino da arte.
HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana (Org.). Ensino de Música: propostas para
pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003.
HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara. (Orgs.). Avaliação em música: reflexões e
práticas. São Paulo: Moderna, 2003.
SOUZA, Jusamara (Org.). Aprender e ensinar música no cotidiano. Porto Alegre:
Sulina, 2009. 2. ed.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

CAMERATA UNIVERSITÁRIA DA FURG APRESENTA “NOSSAS CANÇÕES”

Área temática: Cultura (apresentação cultural)

Silvia Helena de Souza Zanatta1 (Coordenador/a da Ação de Extensão)

André Luiz Pessote Seno 2


Diean Fabiano Alvares Pinheiro 3
Cleuber de Sousa Lima4
Karina Melo Rodrigues5
Laís Pool da Silva Freitas6
Letícia Ferreira Santos7
Malcom Gowert Madia8
Mariana Costa de Moraes Fernandes9
Paula Martinez Falcão Pereira10
Thalita D’amore11

Palavras-chave: canto coral, música, instrumental.

RESUMO: O mini-espetáculo “Nossas Canções”, montado pela Camerata


Universitária da FURG, traz ao público músicas variadas, oriundas de vários estilos e
regiões geográficas, que fazem parte da vivência musical e artística dos integrantes
do grupo. As canções são apresentadas em formato coral e instrumental, alternando
solos, pequenos grupos e o grupo completo. A Camerata é formada por estudantes
de variados cursos da FURG, que participam também do Coral Universitário, e que
buscam desenvolver-se musicalmente.

1 CONTEXTO DA AÇÃO

A Camerata Universitária, integrante do Movimento Coral da FURG, foi


criada em 2015 a partir da vontade de alguns cantores do Coral Universitário de
realizarem um repertório diferenciado. É orientada pela regente Silvia Zanatta,
1
Bacharel em Regência Coral, Especialista em Pedagogia da Arte, regente DAC/PROEXC/FURG,
zanattasilvia@gmail.com
2
Acadêmico de Engenharia Mecânica Naval, FURG.
3
Acadêmico de Engenharia de Alimentos, FURG.
4
Acadêmico de Direito, FURG.
5
Acadêmica de Engenharia Mecânica Empresarial, FURG.
6
Acadêmica de Engenharia Civil Costeira e Portuária, FURG.
7
Acadêmica de Economia, FURG.
8
Acadêmico de Engenharia Mecânica Empresarial, FURG.
9
Acadêmica de Arqueologia, FURG.
10
Mestranda em Oceanologia, FURG.
11
Acadêmica de Engenharia Bioquímica, FURG.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

coordenadora do Movimento Coral da FURG. Dentre os integrantes, participam


estudantes de diferentes cursos da Universidade, oriundos de vários estados do
país. Todos os integrantes cantam, além de tocarem instrumentos como piano,
violão, flauta transversa, flauta doce, saxofone, clarinete, trombone, bombardino,
viola de arco e percussão.
A Camerata participou em dezembro de 2015 do espetáculo “Mistérios e
Origens”, do Movimento Coral da FURG e, após isso, apresentou-se em hospitais,
com temas natalinos. Em 2016, a Camerata já participou de eventos da FURG no
Câmpus Carreiros e no Câmpus de Santa Vitória do Palmar, além de apresentar-se
na Reunião do FORPLAD, em Pelotas.
O repertório apresentado pela Camerata abrange vários estilos e épocas,
buscando o desenvolvimento musical e artístico dos participantes e do público. A
interação com a plateia é marca constante das apresentações da Camerata, que
alterna momentos de introspecção e descontração. O trabalho cênico é outro
elemento importante nas apresentações do grupo, proporcionando uma vivência
estética ampliada.
A Camerata Universitária da FURG está ligada à Pró-reitoria de Extensão
e Cultura e faz parte do Movimento Coral, que é um projeto institucional da FURG.

2 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES

O mini-espetáculo “Nossas Canções”, da Camerata Universitária da


FURG, reúne algumas músicas que fazem parte do repertório coral, acrescidas de
acompanhamento instrumental. A apresentação tem a duração aproximada de 25
minutos; alterna músicas executadas com todos os integrantes e outras em
pequenos grupos ou solos.
As canções remetem às vivências musicais e culturais de seus
integrantes, constituindo-se num variado leque de ritmos, estilos, épocas e culturas.
O repertório abrange a música popular brasileira, latino-americana, norte-americana
e africana.
34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

“Nossas Canções” inicia com a música “Cio da Terra”, de Chico Buarque


e Milton Nascimento, com arranjo de Ana Yara Campos. A seguir, é apresentada
“The lion slieps tonight (Mbube)” de Salomon Linda, que foi popularizada pelo filme
“O Rei Leão”. A próxima música é “Clareana” de Joyce, que vem seguida de
“Imagine”, de John Lennon. Na sequência, apresentamos “Tiro ao Álvaro” de
Adoniran Barbosa, com arranjo de Esmeralda Rusanowski, e “Merceditas”, de
Ramón Sixto Ríos. A apresentação segue com “Blue Moon”, no arranjo imortalizado
pelo grupo The Marcels, e finaliza com “Gaudêncio Sete Luas” de Luiz Coronel e
Marco Aurélio Vasconcelos, com arranjo de Atos e Tiago Flores.

3 REGISTROS FOTOGRÁFICOS

Figura 01 – Camerata participando do Espetáculo “Mistérios e Origens”, 2015.

Fonte: Setor 3 Audiovisual, DAC/FURG


34º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul – SEURS

Figura 02 – Camerata na reapresentação do espetáculo “Mistérios e Origens”, 2016.

Fonte: Setor 3 Audiovisual, DAC/FURG

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