Ilustrações
Nome do(a) ilustrador(a)
Arte de Capa
Juliana Anjos
Daniela Jacinto
Beatriz Lima
Bruna Hasegawa dos Santos
Fotografia de Capa
Nome do(a) fotógrafo(a)
Imagem de Capa
Fragmento de Marc Chagall (1887-1985)
Obra “Solitude”
Diagramação
Nome do(a) diagramador(a)
Copyright© Jorge Carvalho Brandão
8454/1 – 100 – 180 – 2017
Brandão, Jorge
Fundamentos de cálculo diferencial e integral :
para quem não gosta, mas precisa / Jorge Brandão. --
São Paulo : Scortecci, 2017.
ISBN: 978-85-366-4962-7
17-00816 CDD-510.7
5
~ 5 ~
partir da 6ª Lição, a qual esperamos que os procedimentos te-
nham sido bem assimilados até então, recomendamos dedicação
de tempo de, no mínimo, 60 minutos.
Exemplificando: A Matemática está associada aos núme-
ros... então só há matemática se ocorrer a existência de núme-
ros? Acompanhem, caríssimos leitores, o seguinte exemplo:
Conjugar o verbo cantar.
Primeira pergunta natural a ser feita é: em qual tempo
verbal? Pois bem, caso seja no presente do indicativo temos:
EU CANT O
TU CANT AS
...
Caso seja no pretérito, fica:
EU CANT EI
TU CANT ASTE
...
Ora, o verbo cantar é um verbo de primeira conjugação
porque termina em AR. Além disso, é um verbo regular. Verbos
regulares são verbos que não possuem alteração no radical, no
caso CANT.
Percebam que há uma relação direta entre os sujeitos, que
possuem suas características, e as desinências (terminações). A
relação entre esses conjuntos, conjunto dos sujeitos e o conjun-
to das desinências, é dada pela existência do radical CANT.
Como os sujeitos influenciam (DOMINAM) as desinên-
cias, podemos indicar tal conjunto como o DOMÍNIO da fun-
ção "conjugar o verbo cantar". As desinências refletem, reagem
a este domínio, isto é, elas representam CONTRADOMÍNIO.
Ao conjunto das desinências de um tempo verbal específico
chamamos de IMAGEM...
Eis um exemplo de adequação.
Aprender matemática (e qualquer outra área do saber)
consiste em aprender seus conceitos. Por exemplo: leite em pó é
6
~ 6 ~
leite, se uma criança conceitua leite como líquido de cor branca
que saem das mamas dos mamíferos?
7
~ 7 ~
A máquina consistia em um quadrado, dividido em quatro
partes iguais por meio de linhas perpendiculares aos lados, de
modo que ele ofereça os nove pontos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. O
quadrado é perfurado por nove orifícios capazes de receber alfi-
netes de duas espécies todos do mesmo comprimento e da
mesma grossura, mas uns com a cabeça um pouco mais grossa
do que outros.
Os alfinetes de cabeça grande situam-se sempre no centro
do quadrado; os de cabeça pequena, sempre nos lados exceto
em um único caso, o do zero. O zero é assinalado por um alfi-
nete de cabeça grande, colocado no centro do pequeno quadra-
do, sem que haja qualquer outro alfinete nos lados. O algarismo
“1” é representado por um alfinete de cabeça pequena, colocado
no centro do quadrado, sem que haja qualquer outro alfinete
nos lados.
8
~ 8 ~
4 9
9
~ 9 ~
O material apresentado por Saunderson pode ser conside-
rado um precursor das celas Braille. Não obstante, a forma co-
mo confeccionava figuras planas, utilizando seu material ele
estava introduzindo, de modo inconsciente, o hoje utilizado
geoplano.
A gravura abaixo indica a representação de um trapézio
segundo usos de Saunderson.
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0
10
~ 10 ~
anos, quando entrou no ensino regular. Estudou no Centre Na-
tional de la Recherche Scientifique (França) como pesquisador
em 1957. Concluiu a sua tese de Ph.D. na área da teoria da sin-
gularidade em 1972.
A grande notoriedade de Morin está no fato de ser um
dos (poucos) matemáticos que demonstrou a possibilidade da
“eversão da esfera”, um problema na área de Topologia Mate-
mática.
As citações desses matemáticos servem para indicar que a
Matemática pode ser apreendida por pessoas com necessidades
especiais, e que a participação ativa da família e de amigos (e dos
professores especialistas) é de grande importância para uma
aprendizagem significativa.
Iniciando...
Simplificando em símbolos:
⏟ ( ) ⏟ ( ) ⏟ √( ) ⏟ √ ⏟
11
~ 11 ~
Logo, como 1 ≠ -1, segue-se que há um erro. Onde?
Desta feita, este material objetiva utilizar de forma coeren-
te operações envolvendo limites, derivadas e integrais.
Resumindo...
12
~ 12 ~
Sumário
Resumindo em símbolos:
⏟ ( ) ⏟ ( ) ⏟ √( ) ⏟ √ ⏟
15
~ 15 ~
Da adição: +
Da subtração: -
Da multiplicação: *
Da divisão: / e
Parênteses: ( ).
Por exemplo,
0 = 4 + 4 – 4 – 4 ou (4 – 4)/(4 + 4) ou também (4 –
4)*4/4. Perceba que há mais de uma maneira de escrever um
número inteiro dado (entre zero e nove, incluindo extremos).
A importância deste jogo está no uso coerente dos parên-
teses e das operações. Por exemplo, 4 + 4/4 não é o mesmo que
(4 + 4)/4.
No primeiro caso, inicialmente calculamos a divisão de 4 por
4 e o resultado é acrescentado de 4, perceba uso dos parênteses
(4 + 4/4 = 4 + 1 = 5).
No segundo caso, resolvemos primeiro os parênteses, 4 +
4 = 8. O resultado é dividido por 4. Neste caso, a resposta é
dois. Assim sendo, escrever, usando QUATRO quatros os nú-
meros de 0 a 9.
ii. O módulo... | | 2 .
Exemplos: |7| = 7 e |-3,4| = 3,4.
17
~ 17 ~
a. |u| < a significa todos os valores de “u” en-
tre “-a” e “a”.
|u| > a significa todos os valores de “u” me-
nores que “-a” ou maiores que “a”.
Exemplos:
|u|<3-3<u<3
| u | > 4 u < -4 ou u > 4
Na dúvida... teste valores numéricos. Imagine u = -5.
Logo | u | = 5. Como – 5 < - 4, segue-se que u < -4.
Exemplos:
(1). Se x + 1/x = 3, qual o valor de x² + 1/x²?
Solução:
Temos a “tendência” de transformar x + 1/x = 3 em uma
equação do segundo grau, resolvê-la e, por fim, substituir em x²
+ 1/x². Não está errada tal linha de raciocínio! Tentem.
18
~ 18 ~
Solução:
Como a ideia de elevar ao quadrado “deu certo”, vamos
elevar ambos os membros da igualdade ao cubo. Para tanto,
recordar:
(a + b)³ = (a + b)².(a + b) – compare com 5³ = 5*5*5 = 5²*5.
(a + b)³ = (a² + 2ab + b²)(a + b) – desenvolvendo (a + b)²
(a + b)³ = (a² + 2ab + b²).a + (a² + 2ab + b²).b – usando a
distributividade: p(r + s) = p.r + p.s. Neste caso, é como se p fosse a ex-
pressão a² + 2ab + b².
(a + b)³ = a³ + 2a²b + b²a + a²b + 2ab² + b³
(a + b)³ = a³ + 3a²b + 3ab² + b³
Assim, (x + 1/x)³ = 3³
Desenvolvendo:
( ) ( ) ( * ( )( * ( *
Organizando,
Solução:
Sabemos que | u | < 3 - 3 < u < 3.
Assim, supor u = 2x – 1. Dai, - 3 < 2x – 1 < 3.
Como queremos apenas o “x”, vamos isolar. Inicialmente,
somar “1” a cada membro da desigualdade. Motivo: há o “-1”. E
a – a = 0.
Deste modo, -3 + 1 < 2x – 1 + 1 < 3 + 1.
Que equivale a -2 < 2x < 4. Por fim, dividir ambos os
membros da desigualdade por 2, o coeficiente do x.
Consequentemente: -1 < x < 2.
Solução:
Sabemos que | u | < 3 - 3 < u < 3.
Assim, supor u = 2 – 11x. Daí, - 3 < 2 – 11x < 3.
Replicando raciocínio anterior, subtrairemos 2 de cada
membro da desigualdade (percebam que realizamos a operação inver-
sa!). Portanto:
– 3 – 2 < 2 – 11x – 2 < 3 – 2 – 5 < – 11x < 1. Por
fim, dividir ambos os membros da desigualdade por “-11”.
ATENÇÃO! Dividir por “–11” equivale a multiplicar por “–
1/11”. SEMPRE que multiplicamos uma desigualdade por um
valor negativo, ela INVERTE o sinal.
Em símbolos:
{
De volta ao problema, .
20
~ 20 ~
Agora é sua vez... Estes exercícios serão resolvidos, direta ou in-
diretamente nos próximos passos ou serão comentados no final desta lição.
Recomendamos que tentem, reflitam nas etapas que devem ser seguidas.
21
~ 21 ~
Figura 03 – fileira de quadrados
22
~ 22 ~
Fizemos uma intervenção... segurando nas mãos dele se-
paramos o primeiro quadrado como sendo um palito mais três
palitos. Para o segundo quadrado, colocávamos mais três palitos,
assim, para formar o segundo quadrado nós precisávamos de
um palito mais dois grupos de três palitos.
23
~ 23 ~
Solução:
Quando a variação for LINEAR, significa dizer que fare-
mos uso da função y = ax + b. Nosso problema é, inicialmente,
determinar “a” e “b”.
Considere x o tempo (aqui em horas) e y a quantidade de
partículas, em cada milhão de partículas, em determinada hora.
Da informação obtida na segunda linha “(...) às 08:00 h,
era de 15 partículas, em cada milhão de partículas ...”, temos: x
= 8 e y = 15.
Na terceira linha, “às 12:00 h, era de 60”, assim: x = 12 e y
= 60.
Substituindo em y = ax + b tais informações, temos:
(1) 15 = 8a + b
(2) 60 = 12a + b
EXEMPLO II:
A tabela a seguir indica a variação da temperatura da água com a
profundidade, em relação ao nível do mar.
24
~ 24 ~
Solução:
Interessante salientar é: “como é construída a tabela?”
Uma maneira está associada a determinar intervalos, no caso de
profundidade, com mesmo tamanho. Pode ser tamanho de 1 m
em 1 m e analisa-se a temperatura, ou de 5 m em 5 m... é claro
que, com uma maior quantidade de observações, melhor a apro-
ximação da realidade.
Os dados da tabela e, com a informação da linearidade entre
duas medições consecutivas, permite-nos (lembrar que “essencial seja
invisível aos olhos”, logo não faremos figuras!!!):
Seja x a profundidade (em metros) e considere y a tempe-
ratura (em oC) para determinada profundidade. Como queremos
a temperatura para a profundidade de 140 m, interessa-nos o
intervalo entre as medições que são anteriores e posteriores a tal
valor. Ou seja, x = 140 está entre 100 e 500.
Ora, quando x = 100, segue-se que y = 26. (*)
Quando x = 500, temos y = 20. (**)
Sendo linear, podemos admitir y = ax + b.
De (*), 26 = 100a + b.
De (**), 20 = 500a + b.
Isolando “b” em (*), temos: b = 26 – 100a
Substituindo em (**), temos: 20 = 500a + (26 – 100a)
Por conseguinte, 400a + 26
Organizando, 20 – 26 = 400a a = –6/400 = –0,015
Assim, voltando para (*), b = 26 – 100a = 26 – 100.(-
0,015) = 27,5
Daí, y = –0,015x + 27,5, desde que x esteja entre 100 e
500, isto é, 100 ≤ x ≤ 500 (e 20 ≤ y ≤ 26). Pois, para outros
valores, há outras expressões.
Enfim, para x = 140, y = –0,015.(140) + 27,5 = 25,4
RESUMO...
Percebemos nestes dois exemplos que, se a > 0 a função é
crescente (os valores de y aumentam quando os valores de x
25
~ 25 ~
aumentam) e, caso a < 0, a função é decrescente, isto é, os valo-
res de y diminuem quando os de x aumentam.
Expressão:
y = –0,016x + 20, com 500 ≤ x ≤ 1000 (e 4 ≤ y ≤ 12).
Por fim, y = –0,016.(800) + 20 = 7,2
26
~ 26 ~
Considere a seguinte situação para introdução da função do
2º grau... durante uma crise atrelada à gripe das aves, alguns
produtores foram aconselhados a construir seus aviários em
grandes galpões refrigerados (...). Nos galpões, cada aviário
de um produtor específico era construído no formato retan-
gular usando telas de arames com 20 m. Desconsiderando a
altura das telas, quais devem ser as medidas do retângulo de
modo que sua área seja a maior possível?
Vamos “traduzir” para a matemática.
A expressão “formato retangular usando telas de ara-
mes com 20 m” está associada ao perímetro. Com efeito, a tela
está contornando o aviário (se fosse mais de uma vez, deveria
ser informado no contexto do problema). Ou seja, indicando
por x e z as medidas dos lados do retângulo, segue-se que 2x +
2z = 20. Ou seja, (*) x + z = 10.
A área de um retângulo é (**) Área = xz. Note que ela é
uma função de duas variáveis. Como ainda não sabemos traba-
lhar (de maneira significativa) com funções com mais de uma
variável, vamos tornar a área função de uma única variável.
De (*), z = 10 – x.
Em (**), Área = x(10 – x) = –x² + 10x.
ATENÇÃO!!!
Sendo área de um retângulo, x, medida de um dos lados,
não pode ser negativo. Assim, x > 0. Pelo mesmo motivo z > 0.
Como z = 10 – x, segue-se que 10 – x > 0 x < 10.
Assim, área = f(x) = 10x – x² desde que 0 < x < 10.
Paremos um pouco (já que o foco é MAIOR área).
27
~ 27 ~
Suas raízes, ou valores que anulam f(x), são
√
. Caso não recorde ou queira entender a demonstra-
ção, favor acessar site da editora.
No vértice, o gráfico tem simetria...
( )
Logo, z = 10 – x = 10 – 5 = 5.
Concluímos que o retângulo de maior área com perímetro
constante (dado) é um quadrado.
28
~ 28 ~
Função Demanda É a função que a todo preço p associa
a demanda ou procura de mercado ao preço p é denominada
função demanda ou função procura de mercado da utilidade no
período considerado. A representação gráfica desta função cons-
titui a curva de demanda ou de procura da utilidade. A quanti-
dade procurada (demanda) de uma mercadoria é função (em
geral LINEAR) do preço: q = f(p).
Se Linear, q = f(p) = ap + b.
Função Custo Total Considere q a quantidade produzida
de um produto (em vez do x tradicional). O custo total depende
de q e de custos fixos (como encargos). O Custo Total (dado por
CT) é a soma desses custos, CT = CF + q.Cv onde CF é o custo
fixo e Cv é o custo variável atrelado à quantidade produzida.
29
~ 29 ~
Solução:
Função DEMANDA.
Temos q = f(p) = ap + b, onde “a” e “b” são reais, e a ≠ 0.
Da informação “preço R$ 10,00 com venda (demanda) de
150”, temos: 150 = 10a + b (1).
Idem para “preço passava para R$ 8,00, a quantidade ven-
dida era de 200” implica 200 = 8a + b (2).
Assim, de (1) b = 150 – 10a
Substituindo em (2), 200 = 8a + (150 – 10a) = –2a + 150.
Organizando, 200 – 150 = –2a –2a = 50 a = –25
Assim, b = 150 – 10(–25) = 150 + 250 = 400.
Por conseguinte, q = –25p + 400.
Ou 25p = 400 – q p = –0,04q + 16
Maximização do LUCRO
Como L = aq² + bq + c (lembre-se, podemos usar q em
vez de x...).
Como a < 0, tem-se MAIOR.
Observe que, neste caso, a = –0,04, b = 10 e c = 0.
E o maior está no vértice: ( )
Lucro MÁXIMO
Basta substituir na fórmula do lucro o “q” que maximiza.
Ou seja,
L = –0,04q² + 10q = –0,04(125)² + 10.(125) = –625 +
1250 = 625.
30
~ 30 ~
Lembre-se... lucro por semana!
31
~ 31 ~
Para introduzir o assunto função exponencial, considere a
seguinte atividade:
Exemplos gerais:
a) 81 81 – 64 = 17 17 – 16 = 1
81 = 64 + 16 + 1.
32
~ 32 ~
b) 62 62 – 32 = 30 30 – 16 = 14
14 – 8 = 6 6 – 4 = 2
62 = 32 + 16 + 8 + 4 + 2
.
Como podemos “explorar” matematicamente o segredo das matrizes?
Potências de base dois. Você, caro leitor ou prezada lei-
tora, pode dar uma folha de papel para uma criança (ou pes-
soa) e pedir que dobre a folha ao meio. Vale lembrar que do-
brar é igual a multiplicar. Realizando três dobras, por exem-
plo, teremos 2 x 2 x 2 = 8 retângulos.
01 05 09
15 Tabela A 07
13 11 03
33
~ 33 ~
02 14 15
07 Tabela B 03
10 11 06
05 04 06
13 Tabela C 07
14 12 15
09 08 15
10 Tabela D 11
13 14 12
01 05 09
15 Tabela A 07
13 11 03
02 14 15
07 Tabela B 03
10 11 06
34
~ 34 ~
04 05 06
13 Tabela C 07
14 12 15
08 09 15
10 Tabela D 11
13 14 12
35
~ 35 ~
Quantas linhas e colunas devemos ter? Bem, na tabela A
devem ser colocados todos os números ímpares...
Entre 01 e 31, incluindo os extremos, há 16 núme-
ros. Daí optamos, por estética, em quatro linha e quatro
colunas. Podiam ter sido duas linhas e oito colunas
(compare com jogo dos pontinhos para saber número de
linhas e de colunas).
Entre 01 e 63, incluindo os extremos, há quantos
números? São eles, 01, 03, 05, ..., 59, 61 e 63. Logo, são
32 os números. Podemos formar tabelas com quatro li-
nhas e oito colunas (ou uma escolha sua, tente...)
36
~ 36 ~
Após dois períodos, C2 = C1 + iC1.
Após três períodos, C3 = C2 + iC2
...
Após n períodos, Cn = Cn-1 + iCn-1
Organizando a escrita em função de C, i e n, temos (por
percepção):
C1 = C + iC = C(1 + i)
C2 = C1 + iC1 = C1(1 + i), substituindo C1 por C(1 + i),
temos que C2 = C(1 + i)(1 + i). Se, para facilitar “visualização” x
= 1 + i, então (1 + i)(1 + i) = x.x = x². Por conseguinte, C 2 =
C(1 + i)².
Analogamente seguem demais construções, até: Cn = C(1
n
+ i)
Exemplos:
1) Sejam f(x) = 2x e g(x) = (2/3)x. Complete a tabela:
2)
x= -10 -5 -1 0 1 5 10
f(x) =
g(x) =
37
~ 37 ~
Resolvendo...
1) Basta substituir os valores de x. Para f(x) quando x
for 5, f(5) = 25 = 32. Idem para g(-5) = . /
. /
38
~ 38 ~
Logo, f(x) = 3x = 3-3 x = –3
39
~ 39 ~
Aí, torna-se necessária a inversa da função exponencial2...
Onde:
Ou seja, x, outrora aplicado, fica isolado e y, antes isolado,
fica aplicado. A base k... permanece base.
Quando k = 10, escrevemos simplesmente logy.
Alguns exemplos: Se a = log100 e b = log1000, então
quanto vale a soma: a + b?
Se a = log100 é porque 10a = 100. Como 100 = 10², te-
mos 10a = 10² e, por conseguinte, a = 2. Por analogia (verifi-
quem!) b = 3. Logo, segue-se que a + b = 5. Como estamos
trabalhando com potências... a + b = log105 = log10².10³...
Propriedades principais:
(1) No produto de potências de mesma base, repetimos a
base e somamos os expoentes: . Como o
logaritmo é a inversa, segue-se que logA + logB = logAB –
isto é, ao somar dois logaritmos de mesma base, o resulta-
do é o logaritmo do produto de A por B.
(2) De tem-se o equivalente logA –
logB = logA/B
(3) e log1 = 0
Alguns exercícios:
1ª. Questão
Qual valor de x tal que 2 = 1,1x?
Solução
Aplicando “log” em ambos os membros da igualdade: log2
= log(1,1)x. Usando a propriedade (3), log2 = x.log1,1. Assim,
com base em calculadoras, temos:
40
~ 40 ~
2ª. Questão
Em Química, o pH de uma solução é definido como o logaritmo de-
cimal do inverso da respectiva concentração de H3O+. Sabendo-se que o
cérebro humano contém um líquido cuja concentração de H3O+ é 4,8. 10 -8
mol/l. Qual será o pH desse líquido?
Solução
Aplicação direta do conceito: . /
. /
3ª. Questão
A escala Ritcher foi inicialmente destinada a estudar apenas os
sismos com origem numa área específica do sul da Califórnia cujos sismo-
gramas eram recolhidos por sismógrafos de torção do tipo Wood-Anderson.
Utilizando valores facilmente medidos sobre o registo gráfico do sismógrafo o
valor é calculado usando a seguinte equação:
4 5
Onde:
A = amplitude das ondas sísmicas, em milímetros, medi-
da diretamente no sismograma.
x = tempo, em segundos, desde o início do trem de ondas P
(primárias) até à chegada das ondas S (secundárias).
M = magnitude arbitrária, mas constante, aplicável a sismos
que libertem a mesma quantidade de energia.
Qual a magnitude de um terremoto se A = 106 e x = 3 (de-
safio: procurar as magnitudes dos maiores terremotos registrados!)
Solução:
Aplicação direta: . / . /
41
~ 41 ~
4ª. Questão
Q = Q0.e-kt representa a taxa de decaimento de uma substância ra-
dioativa. Calcule a meia-vida de uma substância radioativa que se desinte-
gra a uma taxa de 5% (k = 0,05) ao ano. (Meia-vida é o tempo que deve
decorrer para que, em certo momento, metade dos átomos de uma substância
radioativa se desintegre)
Solução:
Pela “meia-vida” Q = Qo/2. Assim, Qo/2 = Q0.e-.0,05t
Observação: o logaritmo de base “e” é chamado logaritmo
natural e é indicado por “ln”.
De volta ao problema: ½ = e-0,05t.
Pela definição de logaritmo, –0,05t = ln(1/2)
. / ( )
Daí,
42
~ 42 ~
Notas:
tangente de x, , também usamos tagx
cotangente de x, , também indicada
por ctgx
secante de x,
co-secante de x, , também denotada
por cossecx
(#) é obtida dividindo sen²(x) + cos²(x) = 1, mem-
bro a membro, por cos²(x).
(##) é obtida dividindo sen²(x) + cos²(x) = 1,
membro a membro, por sen²(x).
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
43
~ 43 ~
Obs2.: Daí, as demais...por qual motivo? Vamos investigar?
Principais Ângulos:
Interessante relembrar como são obtidos. Entendendo. Dada uma fo-
lha no formato de um quadrado, onde sabemos que todos os lados possuem
a mesma medida e todos os ângulos internos também, e iguais a 90º, unin-
do-se dois vértices opostos, geramos um triângulo retângulo e isósceles, cujos
ângulos agudos valem, cada um, 45º. Se L é a medida de cada lado, a
hipotenusa, por Pitágoras, vale √ ... 30º e 60º estão atrelados ao juntar
dois vértices de um triângulo equilátero...
Ângulo
Seno Cosseno Tangente
(grau e radianos)
o
0 =0 0 1 0
30º = π/6 √ √
45º = π/4 √ √ 1
60º = π/3 √
√
90º = π/2 1 0 Não existe!
Aplicações:
Encontre, se possível: sen(120º); cos(75º); tg(3π/2).
Obs.: Há várias maneiras! Apresentamos uma! É interessante re-
ver outras...
44
~ 44 ~
Solução:
Para sen(120º) podemos pensar em 120º = 30º + 90º ou
60º + 60º ou 150º - 30º (Ops! Não determinamos, ainda, o
150º!!!).
Consideremos: ( ) ( )
Desenvolvendo,
( ) ( ) ( ) ( )
√
Pela tabela, substituindo valores, ( )
√
Para ( ) ( )
ra ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( )
√ √ √ √ √
Daí, ( )
45
~ 45 ~
No tópico anterior abordamos a inversa da exponencial.
Pois bem, quem é a inversa da função seno?
Lembrando que uma função f, em determinado domínio,
SÓ possui inversa se, e somente se, f for bijetora, por este moti-
vo nem todas as funções trigonométricas possuem inversas em
seus domínios de definição. TODAVIA, podemos trabalhar
com subconjuntos dos respectivos domínios para gerar novas
função que possuam inversas.
Restringiremos o domínio da função f(x) = sen(x), com
domínio no intervalo [π/2,π/2] e imagem no intervalo [1,1].
Por qual motivo? Quando iniciarmos o tópico sobre esboço de gráficos
melhor entenderemos. Desta feita, a função inversa de f, denominada
arco cujo seno, denotada por f-1(x) = arcsen(x) é assim definida:
por f-1:[ 1,1] [π/2,π/2]
Traduzindo... quem é o arcsen(1/2)? A ideia básica é
saber qual o PRIMEIRO ângulo cujo seno vale ½. No caso 30º.
Solução:
Para arccos(0). Qual o primeiro ângulo cujo cosseno vale
zero? Resposta: 90º ou π/2. Logo, arccos(0) = 0. Em relação ao
arctg(1), qual o primeiro ângulo cuja tangente vale 1? Resposta:
45º ou π/4. Por fim, para arcsec(√ ), devemos saber qual primei-
ro ângulo cuja secante vale √ Isto é, √
√
√ . Ou seja, o primeiro ângulo cujo cosse-
√
no é √ é 45º ou π/4
46
~ 46 ~
7º. Passo: Exercícios...
47
~ 47 ~
Soluções...
1ª. Questão: Chamando c de a + b, então a + b ao qua-
drado é igual a c ao quadrado, ou quadrado de lado c. Assim (a
+ b)² é quadrado da soma de “a” com “b” e a + b² é lida como a
soma de “a” com o quadrado de “b”. Pode parecer sem senti-
do esta questão, mas o foco está na interpretação geométrica.
Entendendo: a = a x 1 pode ser comparada com um re-
tângulo de área “a” e lados com medidas iguais a “a” e “1”.
⁄
2ª. Questão: Só faz sentido √ se a > 0. Logo...
48
~ 48 ~
Lembre-se, comparando f(x) = ax² + bx + c, com a ex-
pressão f(x) = 4 – 9x², segue-se: a = 9, b = 0 e c = 4. Logo,
( )
e o yv = f(xv) = f(0) = 4.
49
~ 49 ~
Podemos perceber que o expoente do “2” para um de-
terminado dia “n” é igual a “n – 1”. Confere?Assim, f(n) = 2n – 1x,
onde f(n) representa a área ocupada no “n-ésimo” dia.
Área toda ocupada em 53 dias... f(53) = 252x.
Quantos dias tinha a metade, isto é, quem é n tal que f(n)
= (252x)/2 = 251x?
Assim, 2n – 1x = 251x 2n – 1 = 251 n – 1 = 51 n = 52
50
~ 50 ~
Reparemos que, manipulando-as:
√ √
√ √ √ √ (√ )
Ou seja, ( ) . /
( )
Finalmente:
( )( ) ( )
( )
51
~ 51 ~
1º. Passo: Introdução ao assunto...
( ) ( ) ( ) ( )
Se então Se
(isto é, supondo um intervalo de tempo muito pequeno)
temos que o quociente se aproxima de 0 dividido por 0, isto é:
( ) ( )
. Melhorando a escrita, se t1 = 0, então f(t1)
= sen(0) = 0 e temos: .
52
~ 52 ~
entre o volume de água que passa em determinado tempo) ou
fluxo sanguíneo na artéria ou intensidade de corrente elétrica em
um instante... Não queremos pressionar... aliás, pressão é a relação
entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Ok em relação à função do no numerador? Mas, por qual
motivo o “1”. Está sendo usado como uma unidade. Entenden-
do, sua idade, em ano, no ano que você nasceu era zero. Toda-
via, você é alguém (deveras importante para sua família, vale ressaltar)
é uma unidade!
Deixando um pouco de lado o pensamento filosófico, no-
te que x não pode ser igual a um senão zera o denominador.
Todavia, x = 1 também zera o numerador. E 0/0 é forma inde-
terminada.
E o que são formas indeterminadas? São expressões que
podem assumir quaisquer valores. Por exemplo, sabemos que 12
/ 4 = 3 porque 12 = 4 x 3. Bem, se 0/0 = n, segue-se que o zero
do numerador será o produto do zero do denominador pelo n.
Assim, 0 = 0.n. Todavia, qualquer número multiplicado por zero
dá... ZERO!
Assim, vamos considerar valores próximos de um para as
tabelas dadas. Entretanto, se x 1, segue-se que ou x < 1 ou
que x > 1. Logo, vamos nos aproximar por ambos os lados.
53
~ 53 ~
Assim, 2x² + 3x – 5 = 2(x – 1)(x + 5/2) = (x – 1)(2x + 5)
– favor verificar!
Reescrevendo o quociente: ( ) 2x + 5.
Ou seja, basta multiplicar cada valor por 2 e, em seguida, acres-
centar 5.
E
Valores próximos de “1”, sendo maiores que este.
X 1,5 1,1 1,05 1,01
F(x) 8,00 7,20 7,10 7,02
Também...
Se x = 1,5, então a diferença 1 – x será igual a “– 0,5”.
Se x = 1,1, então a diferença 1 – x será igual a “– 0,1”.
Se x = 1,05, então a diferença 1 – x será igual a “– 0,05”.
Se x = 1,01, então a diferença 1 – x será igual a “– 0,01”.
54
~ 54 ~
Vamos recordar a função módulo. A interpretação geomé-
trica dela é a distância da origem até x. Assim sendo, é conveni-
x, x 0
ente reescrever: f ( x)
x , x 0
Bem como:
| 7 – f(x) | = 1,0, se x = 1,5 ou se x = 0,5.
| 7 – f(x) | = 0,2, se x = 1,1 ou se x = 0,9.
| 7 – f(x) | = 0,1, se x = 1,05 ou se x = 0,95.
| 7 – f(x) | = 0,02, se x = 1,01 ou se x = 0,99.
55
~ 55 ~
Ou seja, | x – a | < d implica – d < x – a < d. Somando “a”
em cada membro da desigualdade, a – d < x < a + d.
Isto é, temos uma variação no intervalo ]a – d, a + d[.
Traduzindo: Dada a existência de um intervalo no eixo x, em torno
de “a”, há um intervalo no eixo y em torno de “L”.
E
Valores próximos de “1”, sendo maiores que este.
X 1,5 1,1 1,05 1,01
F(x)
Prova:
Suponhamos que ( ) ( )
Item (I):
Pela definição de limite, devemos mostrar que, para todo
> 0, existe um > 0; 0 < | x – a | < então | [f(x) + g(x)] –
(L + M) | <
58
~ 58 ~
Item (II):
Inicialmente, suponha que se h(x) é uma função tal que
( ) então, , ( ) ( )-
( ) fica se 0 < | x – a | < então | f(x) –
L | < 1 (supondo ) (***)
Item (III):
Basta mostrar que ( )
59
~ 59 ~
( )
Note que | | | | | | | ( )|
| ( ) |
( ) ( )
Motivação:
|M| = |g(x) + [M – g(x)]| < |g(x)| + |M – g(x)| <
|g(x)| + |M|/2
Organizando, |M| < |g(x)| + |M|/2 |M|/2 <
|g(x)| ou | ( )| | |
Assim, | | | ( ) |
( ) | | | ( )|
| |
| ( ) |...
Prova:
Para todo > 0, existe um > 0 tal que se 0 < | x – a |
< então | f(x) – L| < bem como existe um > 0; se 0 <
|x–a|< então | g(x) – L| < . Se for o menor dos
números , então, sempre que 0 < | x – a | < ambas as
desigualdades anteriores que envolvem são verdadeiras, isto é,
- < f(x) – L < e, por conseguinte – < g(x) – L <
60
~ 60 ~
L – < h(x) < L + que equivale a |h(x) – L| <
Em símbolos:
Limite pela direita: limx a f ( x)
Limite pela esquerda: limx a f ( x)
Resultados:
( )
√ √
√ √ √
(√ ) (√ )
(√ ) (√ )
61
~ 61 ~
0 (√ ) 1 (√ )
62
~ 62 ~
Assim sendo, em virtude do intervalo que devemos obter (por quê?),
em (*), | | | | | | | |
.
Por fim, seja 2 3.
Ufa!
Exemplos:
1 x se 1 x 1
x 2 se 2 x 0
04. P(x) x se 0 x 1 ;
1 se 1 x 2
63
~ 63 ~
Solução...
01). No caso, a = 1.
limx a f ( x) limx 1 1 1 Tender para „1‟ pela direita signi-
fica que a função está definida para valores maiores que „1‟. Ou seja, f(x)
= 1.
Analogamente... limx a f ( x) limx 1 0 0
√
) )
64
~ 64 ~
Item (a): √ √ ( )
( )
Item (b): ( )
√
Item (c): .
65
~ 65 ~
Considere a função y = 1/x. Com x diferente de zero. Ela
tem grande importância porque qualquer polinômio pode ser
reescrito em termos dela.
Por exemplo: p(x) = x³ + 3x² + 2x.
Vamos colocar em evidência o x³. Isto é, dividir o mem-
bro direito da igualdade por x³ (e multiplicar por ele mesmo,
desde que x ≠ 0).
Assim,
x 3 3x 2 2 x 3 2 1 1
p( x) x 3 ( 3 3 ) x 3 (1 2 ) x 3 [1 3 2 ( ) 2 ]
x3 x x x x x x
.
Algumas considerações sobre o “infinito”:
, n 0
n
, n 0
, n 0
n
0, n 0
n
66
~ 66 ~
Vamos completar as tabelas:
1 1
limx 0 limx
x x
1
Percebemos que: limx 0
x
1
limx 0
x
Resultado importante:
k
(*) limx n 0 se a constante k for diferente de zero e
x
n > 0.
67
~ 67 ~
Traduzindo... qual o inverso de algo muito grande?
Algo muito pequeno (no caso, zero). E o inverso de algo
muito pequeno? Algo muito grande positivamente (se a
aproximação de 0 for por valores maiores que ele) OU algo
muito grande negativamente (se a aproximação de 0 for por
valores menores que ele).
( ) ( ) ( )
Justificativa:
(1) E (6) indica o inverso de algo “muito grande”
(2) Formalmente: Se x se aproxima de “1” por meio
de valores menores do que ele, então x < 1. Precisamos gerar
68
~ 68 ~
x² 1 (expressão do denominador). Uma ideia: elevar ambos os
membros da desigualdade ao quadrado. ATENÇÃO! Pensando
em números: sabemos que – 2 < 1, todavia, (2)² > (1)². Assim, x <
1 x² > 1 e, por conseguinte, x² 1 > 0. Logo, denominador
está próximo de zero por valores maiores que zero. Por fim,
temos o inverso de algo muito pequeno (que é positivo), logo o
resultado é algo muito grande positivamente. Ou seja + ∞
INFORMALMENTE, mas mantendo um pouco de
rigor: Fornecer um número próximo (ideia de limite) de “1”,
por sua vez, que seja menor que “1” (limite pela esquerda). Por
exemplo: “2”. Substituir no denominar e analisar o sinal (se é +
ou –).
De x² 1, com x = 2, temos (2)² 1 = 3 > 0...
69
~ 69 ~
) √ )
√
) )
Item (b):
.
( ) ( ) ( )( )
Colocamos o x² do denominador em evidência. Por quê?
k
Porque sabemos que lim x n 0 . Simplificamos “x” do
x
numerador com um dos “x²” do denominador. Por fim, reutili-
zamos o resultado da linha anterior, com k = 3.
Item (c):
√ √
. Com efeito, x 4- signi-
fica x < 4, por conseguinte, x – 4 < 0.
Item (d):
. Fornecer um número próxi-
mo (ideia de limite) de “+1”, por sua vez, que seja maior que
“+1” (limite pela direita). Por exemplo: “2”. Substituir no denomi-
70
~ 70 ~
nar e analisar o sinal (se é + ou –).E, x² 1, com x = 2, fica (2)²
1= 3>0
(...)
Já que estamos trabalhando com valores muito grandes
para a variável independente (x), convém estabelecer alguns re-
sultados, no caso de quociente de funções polinomiais.
, n m
p( x) an
lim ,n m
x q ( x )
bm
0 , n m
com p(x) = anxn + ... + a0 e q(x) = bmxm + ... + b0.
Observação: não é ao mesmo tempo que x ou x
+ . A escrita indica que tanto faz um ou outro limite.
Com efeito,
. /
( *
k
Usando lim x 0 , segue-se que “sobra” .
xn
71
~ 71 ~
Se n < m
Exemplos:
( )
Solução:
Primeiramente, vamos supor a 0. Por quê? Para garantir que o
grau do denominador seja „2‟.
Assim sendo, vamos dividir numerador e denominador por x².
2x 1 2 1
2
2x 1 2 0
limx 2 limx 2 x limx x x 0
ax bx 3 ax bx 3 b 3
a 2 a
x2 x x
Como é dito no enunciado que o limite é igual a „1‟, segue-se que su-
por a 0 não é verdadeiro. Logo, a = 0.
Mesmo raciocínio... supor b 0.
2x 1 1
2
2x 1 x 2 2 1 b 2
lim x lim x x lim x
bx 3 bx 3 3 b b
b
x x
Resp.: a = 0 e b = 2.
72
~ 72 ~
ERRO4: Não considerar a hipótese. Ou seja: (1) a variável
tende para “infinito” e a função é um quociente de polinômios.
Logo, resposta é (2) zero se grau do denominador for maior que
grau do numerador, (3) ± infinito se grau do denominador for
menor que grau do numerador e (4) será uma constante não nula
se forem iguais. (5) “1” é constante não nula, logo graus iguais...
Desafio 2: .
√
Cuidado! Não é quociente de polinômios! Primeiro, preci-
samos analisar “trabalhar” com a raiz quadrada. Assim,
√ √ ( √ √ √
)
Calcule os limites:
( ) ( )
√
( ) ( )
√
73
~ 73 ~
5º. Passo: Limites de funções trigonométricas
√ √ ( √ √
)
√ √ ( √ √
)
(...)
74
~ 74 ~
Observou-se que os limites que envolvem funções trigo-
nométricas passam, direta ou indiretamente, pelo:
senx
limx 0 1
x
Tal limite é considerado o limite fundamental da trigono-
metria. Pesquise o motivo deste resultado.
Exemplos:
senx
tgx (1) ( 2)
cos x lim senx 1
a ) lim x0 lim x0 x0
x x cos x x
( 3)
senx 1 ( 4 ) 1
lim x0 1 1
x cos x 1
1 cos x (5) 1 cos x 1 cos x ( 6 ) 1 cos2 x
b) lim x0 lim x 0 lim x 0
x2 x2 1 cos x x 2 (1 cos x)
(7)
sen2 x (8)
senx 2 1 (9)
1 1
lim x0 lim x0 ( ) 12
x (1 cos x)
2
x 1 cos x 2 2
Entendendo as “passagens”:
(1) Já que dá 0/0, escrever a tg(x) como a razão entre
sen(x) e cos(x).
(2) Foi utilizada a divisão de frações.
(3) Organizamos expressão para aparecer sen(x)/x.
(4) Quando x 0 temos que cos(x) 1.
(5) De sen²x + cos²x = 1, temos que sen²x = 1 – cos²x =
(6) (1 – cosx)(1 + cosx), pois a² - b² = (a – b)(a + b).
(7) Ideia anterior.
(8) Substituição prevista em (5).
(9) Fizemos aparecer sen(x)/x
(10) Idem (4).
Exercícios:
75
~ 75 ~
1). Usando as ideias dos exemplos, calcule:
x
a) limx0
tg ( x)
1 cos x
b) lim x0
x
Resp.:
(a) “1”. Com efeito, tg(x) = sen(x)/cos(x)
Daí, x/tg(x) = x/[sen(x)/cos(x)]
Organizando pela divisão de frações…
( )
2). Calcule:
a) limx (1 senx)
b) limv 0 (1 senv)
Solução:
Basta trocar a variável pelo valor a qual tende. Logo, (a) 1 + sen
= 1 + 0 = 1 e (b) 1, pois sen(0) = 0..
76
~ 76 ~
Interessante...
Assim como podemos ter pessoas com mesmo peso e alturas distintas,
segue-se que podemos ter funções distintas com mesmo valor no cálculo de um
limite.
Foi o que ocorreu com as funções da questão anterior. Considere, da-
da a expressão do item (a), u = x – , a diferença entre a variável e o
valor a qual ela tende.
Por conseguinte, 1 + senx = 1 + sen(u + ) = 1 + (sen(u)cos()
+ sen()cos(u)) = 1 – sen(u), que é a expressão do item (b), se trocarmos u
por v.
Isto ocorre com outras funções. Seja f(x) = 2x + 3. Se x 4, en-
tão f(x) 11. g(u) = 2u + 11 tende para 11 quando u 0. Com
efeito, a função g(u) é obtida por meio da relação u = x – 4. Mais adiante
faremos uso desta ideia.
77
~ 77 ~
tgx
b) lim x
x
cos x 1
c ) lim x
( x )2
tg (a) tg (b)
tg (a b)
Apoio: 1 tg (a)tg (b)
cos(a b) cos(a) cos(b) sen(a) sen(b)
Resp.:(b) “1” e (c) “½”.
0
Observação: é forma indeterminada. Assim sendo, se
0
no cálculo de limites obter tal expressão, você deve retirar um
ou ambos os zeros. Como? Bem...
Se função do tipo p(x)/q(x), SEM envolver trigonomé-
tricas, dividir numerador e denominador por x – a, onde “a” é o
valor o qual a variável x está tendendo.
Se função do tipo p(x)/q(x), COM funções trigonomé-
tricas, usar o limite fundamental da trigonometria:
senu
limu 0 1.
u
78
~ 78 ~
6º. Passo: Continuidade e exercícios
cos x 1
Fixando conteúdos anteriores... limx
( x )2
Seja u = x – π. Assim cos(x) = cos(u + π) = cos(u)cos(π) –
sen(u)sen(π). Como cos(π) = 1 e sen(π) = 0, segue-se que
cos(x) = cosu.
Assim, o limite fica:
( )
( )
Da relação fundamental da trigonometria e organizando,
( ) ( )
. /
(...)
79
~ 79 ~
2
a). f (x) a 2 x se x 1;
x 2 se x 1
x a se x 2
b). h(x) ax 2 b se 2 x 2;
b x se x 2
Resposta:
Façamos o item (b).
Se x 2-, então o limite pela esquerda fica – 2 – a. Se x
2+, então o limite pela direita fica 4a + b. Assim, 4a + b =
– a – 2. 5a + b = -2 (*)
Se x 2-, então o limite pela esquerda fica 4a + b. Se x
2+, então o limite pela direita fica b 2. Assim, 4a + b = b –
2. Ou seja, a = 1/2.
Daí, em (*) b = 2 – 5a = 2 – 5(1/2) = 2 + 5/2 =
1/2.
80
~ 80 ~
3). h(x) 1 se x 0, c 0;
1 se x 0
x 2 4
4). m(x) x 2 se x 2 , c 2;
3 se x 2
Respostas:
Devemos verificar se limx a f ( x) f (a) .
Na questão 3)
Quando x 0- temos que f(x) -1, pois é constante a função.
Quando x 0+ temos que f(x) 1, pois é constante a função.
Sendo diferentes os limites laterais, não existe o limite no ponto. Por
conseguinte, a função não é contínua em x = 0.
ERRO: Discentes confundem o “se” com o “que”. Isto
é, tentam verificar o que não está coerente.
Na questão 4)
x2 4 ( x 2)( x 2)
limx 2 limx 2
x2 x2 .
limx 2 ( x 2) 4 f (2) 3
Logo, não é contínua em x = 2. Caso fosse redefinida em x = 2,
para f(x) = 4, então seria contínua neste valor.
ERRO: Não lembrar dos produtos notáveis: a² b² = (a
– b)(a + b)
82
~ 82 ~
7º. Passo: Exercícios gerais de revisão das duas primeiras lições
| |
2ª. Questão: As curvas com equações y = são
√
chamadas, com c > 0, curvas ponta de bala. (a) Encontre o domí-
nio. (b) O que ocorre quando x se aproxima dos extremos do
domínio?
83
~ 83 ~
5ª. Questão: Um importante resultado sobre limites é o
teorema do confronto, ou do sanduíche. A ideia básica é que,
em um intervalo,
Se f(x) < g(x) < h(x) e limx a f ( x) L limx a h( x)
Então limx a g ( x) L
Mesmo que esta função g(x) não seja uma função usual ou
conhecida.
Use este resultado para calcular limx g ( x) sabendo que
para todo x > 1,
(x – 1)² < (x² – 1)g(x) < (x + 1)².
1 n n2
6ª Questão: Calcule lim n
1 2 3 ... n
84
~ 84 ~
2ª Questão: Domínio: c² – x² > 0. Por conseguinte – c <
x < c. Todavia, c > 0 por hipótese. Logo, 0 < x < c. Assim,
| | | |
. E,
√ √
85
~ 85 ~
termo “1” e razão “1”. Assim, dado que a referida soma é
( )
( ) ⁄
86
~ 86 ~
1º. Passo: Conceituando “e”.
87
~ 87 ~
Passando a considerar valores a cada minuto, a cada
i
segundo, etc. temos M = C (1 ) nk .
k
Calcule o limite quando k tende para o infinito da função
M e verifique que M = C.ein
Sugestão:
Uma forma “genérica” do número „e‟ é obtida mudando de variável.
Seja y = 1/x. Assim, x implica que y 0. Por conseguinte,
1
1
limx (1 ) x lim y 0 (1 y) y .
x
i
Logo, em C (1 ) nk sendo que k , seja y = i/k.
k
Daí,
i
i i n
limk C (1 ) nk C. limk (1 ) nk C. lim y0 (1 y ) y
k k
in
1
C.lim y0 (1 y ) y C.ein
k
Para fixar... limx (1 ) x ek .
x
Com efeito, sendo u = k/x, temos x = k/u e x impli-
ca em u 0.
k 1
k
lim x (1 ) x limu0 (1 u ) u limu0 [(1 u ) u ]k e k
x
Fixando:
1
a) limu 0 (1 u) u resp.: e
3
b) lim x (1 ) x resp.: e3
x
88
~ 88 ~
x 1 x
c) lim x ( ) resp.: e2
x 1
Sugestão: em (x + 1)/(x – 1), divida numerador e denominador
por x...
Primeiro para x
1 25 2.500 25.000.000
X e e e e
1
Ln(x) Ln(e ) = 1
89
~ 89 ~
eh 1
Um resultado importante: limh 0 1 , com efeito,
h
se u = eh – 1, temos eh = u + 1, de onde h = ln(u + 1). Note
que h 0 implica u 0 também (por quê?). Daí,
e h 1 (i ) u ( ii )
1 ( iii )
1
limh0 limu0 limu0 limu0
h ln(u 1) ln(u 1) 1
ln(u 1)
u u
( iv )
1 (v)
1 1
limu0 1
1
1
ln(1 u ) u ln lim (1 u ) u ln e
u 0
( )
Desta feita, ( ) ( ).
90
~ 90 ~
Manter o foco... gerar “e”...
1
1
limx (1 ) x lim y 0 (1 y) y . Assim sendo,
x
. Usaremos b.lnc = lncb,
( )
motivada pelo expoente “1/y” da forma genérica do “e”. Como
k = 1/(1/k), é claro, se k não nulo, podemos dividir numerador
e denominador da expressão por y... que é equivalente a indicar
y = 1/(1/y). Assim, fica:
( )
( ) ( ) ( ) ⁄
(...)
APLICAÇÕES (MAIS USUAIS)
1). A equação de uma reta que passa pelos pontos A(xa, ya)
e B(xb, yb) é dada por y – ya = m(x – xa), onde m é a declividade
(ou inclinação da reta ou coeficiente angular) e é dada por
. Quando deixamos A fixo e fazemos B se aproximar de
A, a reta passa a ser tangente. Isto é, m = . En-
contre a equação da reta tangente à curva (a) y = x² + x, no pon-
to em que x = 1. (b) y = sen(2x), no ponto em que x = 0.
91
~ 91 ~
3). Definimos a aceleração instantânea em t = a da equa-
ção de velocidade instantânea v(t) como: ainst. =
( ) ( )
. Encontre-a se v(t) =
Soluções:
(1). Repare que é dado xa. Para encontrar ya basta calcular f(xa).
Item (a):
Como xa = 1, segue-que ya = f(xa) = f(1) = 1² + 1 = 2.
( )( )
⏟
( )
Item (b):
Como xa = 0, segue-que ya = f(xa) = f(0) = sen(2.0) = 0.
( )
⏞
( )
(*) Usamos o seguinte resultado: .
Com efeito, basta fazer t = kx e observar que x 0 implica t 0.
92
~ 92 ~
( ) ( )
Ou seja,
( )
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Reorganizando,
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
6 7
Que equivale a
( ) ( )
6 ( ) ( )7
, ( ) ( )-
( ) ( )
3). Substituindo:
93
~ 93 ~
Desenvolvendo a diferença de frações no numerador:
( ) ( )
( )( )
( ) ( )
Reorganizando numerador: ( )( )( )
94
~ 94 ~
1º. Passo: Conceituação e regras
Definição:
( ) ( ) ( ) ( )
( )
Deste modo, a inclinação de uma reta tangente a uma cur-
va dada, a velocidade instantânea, a aceleração instantânea são
exemplos de derivadas. Mais adiante outras aplicações serão
apresentadas.
Regras de derivação:
1). Se f(x) = cxn, então f ‟(x) = cnxn – 1
, sendo c uma
constante.
Ex.: f(x) = 2x³ f „(x) = 23x 3 – 1 = 6x²
95
~ 95 ~
h( x t ) h( x ) [a( x t ) b] [ax b]
h' ( x) limt 0 limt 0
t t
ax at b ax b at
limt 0 limt 0 limt 0 a a
t t
Por fim, g‟(h(x)) = an(ax + b)n - 1
Ex. numérico: [(8x + 11)9]‟ = 8.9.( 8x + 11)9 – 1 = 72(8x + 9)8
96
~ 96 ~
f ( x u ) f ( x) (1)
limu 0
u
g ( x u ) h( x u ) g ( x ) h( x ) ( 2 )
limu 0
u
g ( x u )h( x u ) [ g ( x)h( x u ) g ( x)h( x u )] g ( x)h( x) ( 3)
limu 0
u
g ( x u ) h( x u ) g ( x ) h ( x u ) g ( x ) h( x u ) g ( x ) h( x ) ( 4 )
limu 0 [ ]
u u
g ( x u ) g ( x) h( x u ) g ( x ) (5)
limu 0 [ h( x u ) g ( x)]
u u
g ' ( x).h( x) g ( x).h' ( x)
***Derivada de f(x) = ex
f ( x h) f ( x) (1) e xh e x ( 2 ) x e 1
h
limh0 limh0 limh0 e ex
h h h
97
~ 97 ~
f ( x h) f ( x ) ln( x h) ln( x) (1)
limh 0 limh 0
h h
1 x h ( 2)
limh 0 ln( )
h x
1 ( 4) 1
1 1 ( 3) 1
limh 0 ln(1 h) limh 0 ln(1 h) h ln e x 1
h x x x
5
06). f ( x) x 2 1 ;
07). s(x) x ;
x2
08). w(x) = sen²(x)
09). R(x) = tg(x) – cotg(x)
10). H(t) sen 2 t ;
2
11). U(x) = ln(x² + 1)
Respostas:
(entender e refazer organizando ideias formalmente)
1ª. Questão
A). Ao inscrever um quadrado em uma circunferência, a
diagonal do quadrado será o diâmetro da circunferência. Assim,
se k indicar o lado do quadrado, sua diagonal será k2. E o diâ-
metro é 2x. Como queremos a área, A = k². Ora, k2 = 2x
2k² = 4x² k² = 2x² A = 2x² A‟ = 4x.
ERRO: Confundir “inscrição” com “circunscrição” de fi-
guras.
99
~ 99 ~
ERRO: Não determinar o domínio de maneira satisfatória.
2ª. Questão
(a). Qual a sua idade no ano que você nasceu? Seguindo
esta ideia, quando é ligado, o tempo é zero. ERRO consiste em
não fazer tal consideração.
Logo T(0) = 26oC.
(b). Perceba que T(m) é do tipo quociente de funções po-
linomiais. Não perceber isto é caracterizar é ERRO.
(c). Estabiliza-se com m muito grande, isto é, m .
ERRO consiste em não associar “muito grande” ou “extrema-
mente grande” com infinito. Logo, lembrando que o grau do
numerador é igual ao grau do denominador, o resultado do limi-
te é 180/1 = 180.
(d). É só calcular a derivada em cada um dos valores.
ERRO é não associar a derivação.
100
~ 100 ~
Já para o cálculo da derivada segunda, usaremos regra do
produto e regra da cadeia. f”(x) = [10x]‟.(x² 1)4 + 10x.[(x²
1)4]‟.
Daí, f”(x) = 10.(x² 1)4 + 10x.4.(x² 1)3.2x
Por conseguinte, temos: 10(x² 1)4 + 80x².(x² 1)³
(pode desenvolver, se quiser!)
7ª. Questão:
( x)'.( x 2) x.( x 2)' 1.( x 2) x.1 2
s ' ( x)
( x 2) 2
( x 2) 2
( x 2) 2
s' ( x) 2.( x 2) 2 s" ( x) (2).(2).( x 2) 3 4( x 2) 3
Solução:
A equação da reta tangente em (xp, yp) é dada por
y – yp = f ’(xp).(x – xp).
103
~ 103 ~
f ‟(1) = 1. Para o cálculo do yp, f(1) = ln(1 + 1²) = ln2.
Assim, y – ln2 = 1(x – 1) y = x – 1 + ln2.
APLICAÇÕES DIVERSAS
13ª Questão
Em Economia, a função custo marginal é a derivada da função custo
total associada à produção de um bem, e na qual x representa a quantidade
produzida. Determinar a função custo marginal em relação às seguintes
funções custo total (CT):
a) CT = 2x + 100
b) CT = (4x + 24)1/2 + 30
Solução
(a). (CT)‟ = 2
(b). (CT)‟ = [(4x + 24)1/2]‟ + (30)‟ = (1/2).(4x + 24)- ½.(4)
= 2.(4x + 24)- ½
14ª Questão
(a). Seja uma função real g derivável e f(x) = g[5 + ln(x² + 1)].
Determine o valor de f ‟(1) sabendo que g‟(5 + ln2) = 2.
(b). Seja f uma função derivável e g(x) = f(e2x).
Calcule g´(0) sendo f ‟(1) = 2
Solução
Item (a):
Objetivo deste tipo de questão é analisar a interpretação
do discente.
F‟(x) = g‟(5 + ln(x² + 1)).[5 + ln(x² + 1)]‟, estamos usando
a regra da cadeia.
F‟(x) = g‟(5 + ln(x² + 1)).[2x/(x² + 1)], lembrando que
(lnu)‟ = u‟/u.
F”(1) = g‟(5 + ln(1² + 1)).[2.1/(1² + 1)] = g‟(5 + ln2).1 = 2.
Item (b):
g‟(x) = f ‟(e2x).(e2x)‟ = f ‟(e2x).(e2x).2 g‟(0) = f ‟(e2.0).(e2.0).2
= f ‟(1).1.2 = 4
104
~ 104 ~
15ª Questão
Uma partícula move-se ao longo de uma reta de acordo com a equa-
ção de movimento, s = 5 – 4cos²t, onde s metros é a distância orientada da
partícula desde a origem em t segundos. Se v (m/s) e a (m/s²) são, respecti-
vamente, a velocidade e a aceleração da partícula, encontre v e a. Lembre-se:
v = ds/dt e a = dv/dt.
Solução:
A velocidade é: s‟ = (5 – 4cos²t)‟ = 4.2.(cost).sent =
4sen(2t), sendo usado o fato que sen(2t) = 2.sent.cost.
E a aceleração é v‟ = (4).cos(2t).2 = 8cos(2t).
Atenção:
(cos²x)‟ = (cosx.cosx)‟ = (cosx)‟.(cosx) + (cosx).(cosx)‟
= 2.(cosx)‟.cosx = 2senx.cosx = sen(2x)
Ou, considere f(x) = cos²x = (cosx)²
Perceba que f(x) = g(h(x)),
Onde g( ) = ( )² (ou g(u) = u², sendo “u” variável de
apoio).
E h(x) = cosx.
Como f‟(x) = g‟(h(x)).h‟(x)
Segue-se que g‟(u) = 2u g‟(h(x)) = 2h(x) = 2cosx.
Sendo h‟(x) = senx, segue-se que (cos²x)‟ = 2cosx.senx
16ª. Questão
Se a função de demanda de um bem é dada por p = (a – bx)1/2,
onde p é o preço, x a quantidade demandada e a e b são constantes positi-
p dx
vas, demonstrar que a elasticidade de demanda, Ex, dada por: ,
x dp
decresce com o aumento de x e que Ex = 1 quando o valor de x for igual
a 2a/b.
Solução:
Atenção!
105
~ 105 ~
dp 1
Não esquecer que . Assim, p‟ (ou dp/dx) é (1/2).(a
dx dx
dp
– bx)-1/2.( b).
p 1 p 1
Ex
x dp x (b)(a bx) 12
dx
Desta feita, 2
2
2p 1 2p
(a bx) 2
bx bx
Por hipótese, Ex = 1. Daí, 2p² = bx 2(a – bx) = bx
2a = bx x = 2a/b.
ERRO: Não usar a regra da cadeia de maneira coerente.
17ª. Questão
O processo usado para se aumentar um capital é denominado forma-
ção de capital. Se este processo é considerado como sendo contínuo ao longo
do tempo, o capital pode ser expresso como uma função do tempo k(t), e a
taxa de formação de capital é, então, dada por k‟(t). A taxa de formação
de capital no instante t é igual à taxa de fluxo de investimento líquido no
instante t, denotada por I(t). Determine I(t) se K(t) = 5t² + 7
Solução:
I(t) = K‟(t) = 10t.
ERRO: Muitos não acreditam que a resposta é tão dire-
ta... possivelmente falta de leitura e compreensão do enunciado
106
~ 106 ~
1º. Passo: Problemas de Otimização (maximizar ou minimizar)
Atividades7:
1). Com uma folha de papelão quadrada de lado 15 cm, cortando-se
partes quadradas nos cantos e dobrando-as, deseja-se construir uma caixa
aberta, do tipo de uma caixa de sapatos. O volume máximo que pode ter
uma caixa assim construída é um valor...
7O teste para saber se é máximo ou mínimo fica por conta do(a) leitor(a). É
uma forma de fixação do conteúdo.
107
~ 107 ~
Solução:
O volume, de domínio 0 < x < 7,5, pois não faz sentido
medida negativa (para esta aplicação!). Daí, como o volume de
uma caixa é o produto das medidas (largura x altura x compri-
mento), temos V = x.(15 – 2x).(15 – 2x) = 225x – 60x² + 4x³.
Portanto, V‟ será igual a 225 – 120x + 12x².
Queremos x tal que v‟ = 0. Daí
5). Determine a altura do cone de maior volume que pode ser gerado
pela rotação de um triângulo retângulo de hipotenusa igual a 2 cm em torno
de um dos catetos.
Solução:
Sejam x e y os catetos, sendo x o raio e y a altura quando
obtemos o cone via rotação em torno do cateto de lado y. Logo,
x² + y² = 4. O volume do cone será x²y/3.
109
~ 109 ~
Organizando, V = (4 – y²)y/3 = (/3)(4y – y³)
V‟ = (/3).(4 – 3y²). Queremos y tal que V‟ = 0.
2 3
De onde concluímos que y = .
3
7). A taxa aeróbica de uma pessoa com x anos de idade é dada por:
110(ln x 2)
A( x)
x
Sendo x 11. Em que idade a pessoa tem capacidade aeróbica
máxima?
Solução:
(ln x 2)' x (ln x 2) ( x)'
A' ( x) 110
x2
1
( ) x (ln x 2) 1
3 ln x
110 x 2
110
x x2
A' ( x) 0 3 ln x 0 ln x 3 x e3 21
Obs.: Não confundir lnx – 2 com ln(x – 2).
110
~ 110 ~
8). Para se fazer uma circunferência e um quadrado cortou-se um fio de
arame, com 100cm de comprimento, em dois bocados. De que maneira deve ser
cortado o fio de modo que a área total (círculo + quadrado) seja mínima?
Solução:
Atotal = R² + x². Pelo comprimento, 100 = 2R + 4x.
Vamos isolar x. Assim sendo, x = 25 R/2.
Daí, Atotal = R² + x² = R² + (25 - R/2)². Queremos R
tal que A‟ = 0. Desta feita, derivando temos
A‟ = 2R + 2(25 R/2).( /2) = 2R (25
R/2) = 0
Portanto, R = 50/(4 + ) que vale aproximadamente 7
(sete). E x fica em torne de 11,5.
2). Uma caixa d´água tem o formato de um cone circular reto inverti-
do com 120 cm de diâmetro e 150 cm de altura. Uma torneira enche essa
caixa à razão de 1000π mm³/seg. Determinando a taxa de variação da
altura no instante em que a água está a 90 cm de altura, obtemos um valor...
111
~ 111 ~
Solução
Uma relação que será utilizada nesta e em outras questões
R Rdado
é: .
H H dado
Procurem fazer uma figura para ilustrar tal situação.
Como Rdado = 60 e Hdado = 150, segue-se que R = 2H/5.
R 2 H
O volume do cone é: .
3
2H 2
R 2 H ( 5 ) H 4H 3
Para este caso, V
3 3 75
112
~ 112 ~
REGRAS DE L’HOPITAL (1º Caso)
ln x
b) lim 3 x
x e
c) lim x senx
x 0
1
d) lim( x e x ) x
x 0
1ª. Questão
ERRO: Confundir regra com a regra do quociente.
113
~ 113 ~
Item (a)
x2 1 2x
lim 2 lim 1
x 1 x 4 x 3 x 1 2 x 4
Item (b)
1
ln x 1
lim 3 x lim x3 x lim 0
x e x 3e x 3 xe3 x
Item (c)
lim x senx y x senx ln y senx. ln x lim (ln y ) lim senx. ln x
x0 x0 x0
1
ln x L"'Hopital
1 sen2 x
lim lim (ln y ) lim x lim
x0 1 x0 x0 cos x x0 x ( cos x )
2
senx sen x
senx senx 0
lim 1 0 ln( lim y ) 0 lim y e0 1
x0 x ( cos x) (1) x0 x0
Item (d)
1 1 1 1
lim( x e x ) x
y (x ex ) x
ln y ln( x e x ) x
ln( x e x )
x0 x
1 ex
1 L 'Hopital
lim(ln y ) lim ln( x e x ) lim x e 2 lim(ln y )
x
ln(lim y ) 2 lim y e 2
x0 x0
2ª. Questão
ERRO: Exceto R, demais letras à direita são constantes.
E L ' Hopital
limR 0 I limR 0 (1 e Rt / L )
R
Rt / L
E ( e ) (t / L)
limR 0 Et / L
1
114
~ 114 ~
3ª. Questão
Note que temos a soma dos termos de uma Progressão
Aritmética:
1 + 2 + ... + n = (1 + n).n/2 = (n² + n)/2
1 n n2 1 n n 2 L" Hopital
limn limn 2
1 2 3 ... n n n
2 2
2n 1 L" Hopital 2
limn limn 2
1 1
n
2
Motivação:
Se um campo eletrostático E agir em um dielétrico polar
líquido ou gasoso, o momento de dipolo resultante P por unida-
de de volume é: ( ) O que acontece quando
E se aproxima de zero (positivamente)?
Definição:
1. Seno Hiperbólico: ( )
2. Cosseno Hiperbólico: ( )
Pela “motivação”, temos a razão entre o cosh(x) e o
senh(x) – basta dividir numerador e denominador por 2. Pode-
mos definir como “cotangente hiperbólica” – idem às definições
das trigonométricas.
115
~ 115 ~
APLIACAÇÕES:
1ª. Questão: Após determinar domínio de cada função, encontre as
derivadas de:
a) arccosx b) arccotgx
-1
c) argcoshx (ou cosh x) d) argsechx
SOL.:
Item A
Se y = arccosx, então cosy = x e seu domínio é 0 ≤ x ≤ π
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos:
seny.y‟ = 1
Por conseguinte,
Todavia, a relação entre y e x é cosy = x.
Ora, da relação fundamental da trigonometria, sen²y +
cos²y = 1, temos que
√ √
Lembrar que a raiz negativa não estamos usando por oca-
sião do domínio.
Assim sendo,
√
Item B
Para y = arccotgx. Segue-se que cotgy = x. Com 0 < x < π
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos:
cosec²y.y‟ = 1
Da relação fundamental da trigonometria, sen²y + cos²y =
1, temos que, ao dividir ambos os membros da igualdade por
sen²y, a relação: 1 + cotg²y = cosec²y. Assim,
Item C
116
~ 116 ~
Sendo y = argcoshx segue-se que coshy = x. Seu domínio
éx>1
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos:
senhy.y‟ = 1
Ora, a relação que há entre senhy e coshy é: cosh²y –
senh²y = 1 (basta elevar ao quadrado cada função e fazer a dife-
rença!)
Desta feita,
√ √
Item D
Dado que y = argsechx, segue-se que sechy = x.
Domínio: 0 < x < 1.
Derivando implicitamente em relação à variável x, temos:
sechy.tghy.y‟ = 1
De cosh²x – senh²x = 1, temos, ao dividir ambos os
membros da igualdade por cosh²x: 1 – tgh²x = sech²x
√ √
√ ( *
117
~ 117 ~
SOL.:
Águas profundas... interpretar como d ∞ (ERRO fre-
quente é esquecer esse detalhe!). Vamos, por conseguinte, calcular:
( )
( )
Simplificando,
118
~ 118 ~
Logo, segue-se resultado.
SOL.:
Inicialmente, organizar a expressão
119
~ 119 ~
( ) ( )
Principais derivadas: ( )
( ) ( )
120
~ 120 ~
ii. Analisar o que ocorre com a função nos extremos de
seu domínio.
iii. Identificar intervalos onde cresce ou decresce a função.
iv. Identificar tipo de concavidade em intervalos.
Item (a)
Podemos reescrever ( ) . Como não há restrições
no domínio, segue-se que Domínio = - ,. Detalhe: f(x)
> 0 para qualquer x no domínio. Por quê?
O que ocorre nos extremos com a função? Ora, basta fa-
zer x + bem como x - Assim,
Para intervalos de crescimento ou decrescimento, analisar
a derivada primeira (função crescente em intervalos onde f‟(x) >
0 e função decrescente em intervalos tais que f‟(x) < 0).
Assim,
( ) ( ) ( )
Por comodidade (por qual motivo?) fazemos inicialmente
f‟(x) = 0.
Daí, x = 0 (favor verificar as contas!).
Se x < 0 Note que f‟(x) > 0, pois -2x > 0 (e ).
Logo: crescente!
Se x > 0 Note que f‟(x) < 0, pois -2x < 0 (e ).
Logo: decrescente!
Para o tipo de concavidade... (em dado intervalo): para
cima se f‟‟(x) > 0 e para baixo se f‟‟(x) < 0.
Assim, ( ) ( ) ( )
( )( )
121
~ 121 ~
Desenvolvendo,
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ).
√
Daí, f‟‟(x) = 0
Por conseguinte:
√
Se (-2).(1 – 2x²) > 0 Concavidade para
cima . Supor x = -3.
8
√ √
Se (-2).(1 – 2x²) < 0 Concavidade pa-
ra baixo. Supor x = 0
√
Se (-2).(1 – 2x²) > 0 Concavidade para cima.
Supor x = 3.
aplica!!!
122
~ 122 ~
Por comodidade (por qual motivo?) fazemos inicialmente
g‟(x) = 0.
Daí, x = 0 (favor verificar as contas!).
Se x < 0 Note que g‟(x) > 0, pois -2x > 0. Logo: cres-
cente!
Se x > 0 Note que g‟(x) < 0, pois -2x < 0 Logo: de-
crescente!
CONCAVIDADE...
( ) ( ) ( ) ,( ) -
( )
,( ) -
( ) ( ) ( )
( )
( )
√
Daí, g‟‟(x) = 0
Por conseguinte:
√
Se 6x² - 2 > 0 Concavidade para cima. Su-
por o valor x = -3.
√ √
Se 6x² - 2 < 0 Concavidade para
baixo. Supor x = 0
√
Se 6x² - 2 > 0 Concavidade para cima. Supor
x = 3.
Concluir...
123
~ 123 ~
Item (c)
Como há restrições no domínio, pois caso o denominador
zere, isto é, 1 – x² = 0 x = 1 ou x = -1. Segue-se que Domí-
nio da função é igual a: - , - , - ,. Reveja
assunto limites infinitos e no infinito. Há um exemplo muito parecido...
Mas, se de fato aprendeu, não precisa!
O que ocorre nos extremos com a função?
Crescimento x Decrescimento
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) ( ) ( )
CONCAVIDADE...
( ) ( ) ( ) ,( ) -
( )
,( ) -
( ) ( ) ( ) ( )
( )
( )
124
~ 124 ~
Colocando (1 – x²) em evidência e, em seguida, simplifi-
cando-o com um dos quatro (1 – x²) do denominador, temos:
( ) ( )
( )
( ) ( )
√
Daí, h‟‟(x) = 0
√
Se x= -0,5 Positivo Positivo (+) e C/P/C
√ √
Se x=0 Negativo Positivo () e C/P/B
√
Se x = 0,5 Positivo Positivo (+) e C/P/C
() significa sinal negativo de h‟‟(x) e (+) significa sinal positivo de h‟‟(x)
C/P/B = Concavidade para baixo e C/P/C = Concavidade para cima
125
~ 125 ~
Relembrar regras de derivação... considerando inte-
gral como antiderivada
Principais integrais: Não obstante usar resultados ante-
riores... (considere k inteiro e positivo e “a” e “b”...)
( )
(1) ∫( ) {
| |
(2) ∫
(3) ∫ ∫
( ) ( )
(4) ∫ ( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
(5) ∫ ( ) ( )
( ) ( )
e como fica para cos(ax)cos(bx)?
(6) ∫ ∫
(7) ∫ ∫
126
~ 126 ~
(8) ∫ ∫
(9) ∫ ( )
e como fica para eaxcosbx?
(10) ∫ . / | | e
∫ . /
127
~ 127 ~
Afirmo que ∫ , com n ≠ 1. Com efei-
to, basta derivar o lado direito da igualdade... Integral, por enquan-
to, é antiderivação...
Desta feita, na ∫( ) podemos considerar u =
ax + b (função de dentro da composição). Assim, u‟ = du/dx
= a du = adx.
∫( ) ∫ ∫
( )
No tocante às aplicações.
∫ ( ) Pois a integral de dx é x + C* (já que (x + C*)‟
= 1). Isto é, podemos integrar AMBOS os membros de uma
igualdade.
1 ª. QUESTÃO
Se a função de consumo é dada por y = f(x), onde y é o
consumo nacional total e x é a renda nacional total, então a ten-
dência marginal ao consumo é igual a derivada do consumo com
relação a x. Supondo x = y + s, onde s é a poupança, a tendência
ds dy
marginal à poupança é 1 (por quê?).
dx dx
a) Se a tendência marginal ao consumo (em bilhões de
dy 0,2
dólares) é 0,7 . Quando a renda é igual a zero, o
dx x
consumo é de 8 bilhões de dólares. Ache a função de consumo.
b) A tendência marginal a poupança é 1/3. Quando a
renda é igual a zero, o consumo é de 11 bilhões de dólares. Ache
a função de consumo.
128
~ 128 ~
SOLUÇÃO:
Vamos justificar a fórmula...
Sendo x = y + s, derivando em relação à variável x...
(x)‟ = (y + s)‟ = (y)‟ + (s)‟
Daí, 1 = y‟ + s‟. Ou, s‟ = 1 – y‟.
Item a)
1
dy 0,2 0,2
0,7 dy (0,7 )dx (0,7 0,2 x 2 )dx
dx x x
1
y 0,7 x 0,4 x 2 C 8 C
2ª. QUESTÃO
A velocidade de uma partícula em M.H.S. é dada por v(t) =
4.cos(t + /6). Qual é a equação horária, s(t), dado que s(0) = 2?
SOLUÇÃO:
V = ds/dt .: ds = v.dt .: s = 4.cos(t + /6)dt =
4.cos(t + /6)dt =
4. (1/).sen(t + /6) + C = 4sen(t + /6) + C.: s(0)
= 2 .: 2 = 4sen(/6) + C .: C = 0.
3ª. QUESTÃO
Calcule as integrais:
e x dx
a)
1 3e x
b) cot gxdx
SOLUÇÃO:
(a). Seja u = 1 + 3ex. Daí, du/dx = 3ex du = 3ex.dx. As-
sim,
du 1
1
1 1
e x dx 3 1 u 2 du 1 u
2
2 2 2
1 3e x
u 3 3 1 1
c
3
u c
3
1 3e x c
129
~ 129 ~
(b).∫ ∫ supor u = senx. Por conse-
guinte, u‟ = du/dx = cosx. Assim, ∫ ∫ | |
| |
4ª. QUESTÃO
Se dy/dx = xy, qual a função y = f(x)?
SOLUÇÃO:
Separando as variáveis, integrando ambos os
5ª. QUESTÃO
Calcule:
a) ∫( √
)
√
b)∫ . /
√
c) ∫
d)∫ . √ /
SOLUÇÃO:
t3 t 1 / 2
a) (9t 2 t 3 / 2 )dt 9 C 3t 3 2t 1 / 2 C
3 (1 / 2)
3 1 5
1 1 5
x x 2
1 x 2
2 2
b) ( x )dx
2
C 2x 2 x 2 C
3 1 3 5 15
2 2
senxdx (du)
cos2 x (cos x) 2 u cos x du senxdx
cos2 x u 2
u 2 du
c)
u 1 1 1
C C C sec x C
(1) u cos x
130
~ 130 ~
1 3/ 2
d) ( 1 e t t 2 t 1 )dt 1 e t t 1 t 2t 3 / 2
2 2 3
ln t C
2
e
3
ln t C
1
02. x 3 dx;
x
SOLUÇÃO:
Notemos que 1/x3 = x-3.
De [f(x) g(x)]dx = f(x)dx g(x)dx bem como
xndx = xn + 1/(n + 1) + C, se n 1,
Segue-se: xdx x-3dx = x²/2 + 1/2x² + C
03. x
2
3 x 2 1 dx;
SOLUÇÃO:
131
~ 131 ~
Fazendo uso das argumentações até aqui apresentadas,
temos, não esquecendo que xn.xp = xn + p:
x8 / 31
x .x 3
2 2/3
1 dx ( x8 / 3 1)dx x C x11 / 3 x C
8 1 11
3
(2x 3)
19
04. dx;
SOLUÇÃO:
Já que [(ax + b)p]‟ = p(ax + b)p – 1.a = ap(ax + b)p – 1 são
números reais e “a” diferente de zero.
Com efeito, se u = ax + b. derivando ambos os membros
da igualdade em relação à variável x, temos: du = adx, daí,
up(du/a) = (1/a). updu ... (integração conhecida! Retornar, após
integrar, para variável x).
1 (2 x 3)20
Assim, (2 x 3)19 dx C
2 20
05. 1 2x dx;
SOLUÇÃO:
1 (2 x 1)3 / 2
C
1/ 2
( 2 x 1) dx
2 3/ 2 ...
06. x 1 2 x 2 dx;
SOLUÇÃO:
A ideia é imaginar a função “de dentro” da composição
como nova variável.
Seja v = 1 – 2x² .: dv = 4xdx, ou, de maneira equivalente,
xdx = dv/4
132
~ 132 ~
1 v3 / 2
C
2 1/ 2 1/ 2
x 1 2 x dx (1 2 x ²) xdx v ( dv / 4)
4 3/ 2
xdx
07. 3x 2 1
;
SOLUÇÃO:
Novamente a ideia é imaginar a função “de dentro” da
composição como nova variável.
Seja k = 3x² - 1 .: dk = 6xdx, ou, de maneira equivalente,
xdx = dk/6
xdx 1 k 1/ 2
3x 2 1
1 / 2 1 / 2
(3 x ² 1) xdx k ( dk / 6) C
6 1/ 2
1
(3x ² 1)1 / 2 C
3
dx
08. x 2
4x 4
;
SOLUÇÃO:
Notemos que x² – 4x + 4 = (x – 2)².
Daí, (x – 2)-2dx = C + 1/(2 – x)
09.
x 3 x x 1dx;
SOLUÇÃO:
Reorganizando a integral:
133
~ 133 ~
Assim, a integral fica: v1/3(2/3)dv = ... = ½.(x3/2 – 1)4/3 + C
10. (x 1) x 1 dx;
SOLUÇÃO:
Inicialmente, desenvolver a soma:
x x 1dx x 1dx
A integral à direita do “+” não oferece resistência, com
efeito, é só escrever
(x – 1)1/2 Para a da esquerda... Seja u = x – 1 a expressão
“de dentro” da composição.
Derivando, du = dx e x = u + 1.
Assim, x(x – 1)1/2dx = (u + 1)u1/2du = u3/2du + u1/2du...
x 5 dx
11. 3
1 x3
;
SOLUÇÃO:
Seja u = 1 + x³. Daí, derivando em relação à variável x,
temos: du = 3x²dx. Assim,
( )
∫( ∫ ∫ ( )
)
(∫ ∫ )
134
~ 134 ~
x cos x dx;
2
12.
SOLUÇÃO:
Seja u = x². Daí, du = 2xdx e a integral fica: ∫cos(x²)xdx =
∫cos(u).du/2 = ´.sen(u) + C
Voltando para a variável x... sen(x²)/2 + C
dx
13. 1 cos 2
x
;
SOLUÇÃO:
Notemos que a integral equivale a ∫dx/sen²x = ∫cosec²xdx
= cotgx + C
sen x
14. 1 sen 2
x
dx;
SOLUÇÃO:
Reescrevendo, temos: ∫senxdx/cos²x
Opções:
Seja v = cosx. Daí, dv = senxdx.
Por conseguinte, ∫dv/v² = ∫v-2dv = v-1 + C = secx + C
Reescrever: ∫ ∫
sen x
15. x
dx;
SOLUÇÃO:
Não esquecer! Visualizar a composição e tentar considerar
uma variável de apoio (mudança de variável).
Assim sendo, seja m = √ = x1/2. Por conseguinte, dm =
½.x dx. Ou, de maneira equivalente, 2dm = dx/x1/2.
-1/2
135
~ 135 ~
Nesta lição, apresentamos algumas aplicações envolvendo
Equações Diferenciais Separáveis, isto é, devemos isolar em
cada uma das equações em cada membro da igualdade uma vari-
ável com diferencial correspondente.
1ª. QUESTÃO
A Lei de Newton para o resfriamento de um objeto diz
que a taxa de a qual um corpo perde calor é proporcional à dife-
rença entre a temperatura (T) e a temperatura do meio ambiente
(Tm). Isto é,
( )
136
~ 136 ~
* Inicialmente, isolamos as variáveis.
* Em seguida, integramos ambos os membros da igualdade.
Assim: ln| T – Tm | = kt + C ou, equivalentemente,
2ª. QUESTÃO
Suponha que a gramas de um elemento químico A sejam
combinadas com b grama de um elemento químico B. se existi-
rem M partes de A e N partes de B formadas no composto, e
X(t) é o número de gramas do elemento químico C formado,
então...
( )( )
Onde = a(M + N)/M e = b(M + N)/N e k é cons-
tante.
Um composto C é formado quando dois elementos quí-
micos A e B são combinados. Para cada grama de A, 4 gramas
de B são utilizados. Em 10 minutos, 30 gramas de C são forma-
dos. Se inicialmente há 50 gramas de A e 32 gramas de B, de-
termine a quantidade de C em um tempo t.
Solução:
Temos: . Supondo α ≠ β, pois se forem
( )( )
iguais, já sabemos resolver.
A integral da direita da igualdade não oferece resistência.
Surge uma pergunta: é possível separar o produto como uma soma,
porque, isoladamente, cada integral é conhecida?
137
~ 137 ~
Sim, com efeito, podemos usar: ( )( )
( ) ( )
Pela soma de frações: ( )( ) ( )( )
Assim, ∫ ( )( )
∫4 5
138
~ 138 ~
3ª. QUESTÃO
Se v(t) = (1 + cosht)1/2, encontre uma expressão para a:
a) aceleração e
b) equação horária.
Solução:
Como a(t) = v‟(t), segue-se, pela regra da cadeia, que:
a(t) = ½.(1 + cosht)1/2 – 1.(1 + cosht)‟ = senht/2(1 + cosht)1/2
Já, para deslocamento, como v(t) = s‟(t), segue-se que s(t) = ∫v(t)dt.
Reparem que não é interessante considerar u = 1 + cosht (função de “den-
tro” da composição). Com efeito, du = senht.dt.
Assim, vamos pensar no “simples”.
Pela definição de cosht: ( ) ∫√ dt
Usando o fato de que e-t = 1/et bem como soma de frações, segue-se:
√ ( )
( ) ∫ ∫√
( )
∫√
139
~ 139 ~
4ª. QUESTÃO
Experimentos mostraram que a taxa à qual um elemento
radioativo decai (medindo o número de núcleos que se trans-
formaram por unidade de tempo) é proporcional ao número y(t)
de núcleos radioativos presentes no instante t. A constante de
proporcionalidade é chamada de constante de decaimento.
A. Escreva e resolva uma equação diferencial que des-
creva o decaimento radioativo, considerando a condição inicial
y(0) = y0.
B. Meia vida de um elemento radioativo é o tempo ne-
cessário para que metade dos núcleos radioativos inicialmente
presentes em uma amostra tenha decaído. As pessoas que fazem
datação por carbono 14 usam um valor de 5.700 anos para sua
meia vida Determine a idade de uma amostra em que 10% dos
núcleos radioativos originais presentes já decaíram.
Solução:
Pelo enunciado:
sendo k constante de proporcionalidade
(no caso, é negativa porque está diminuindo a quantidade...).
Isolando variáveis e resolvendo, chegamos em (compare com primeira
aplicação): ln|y| = kt + C y = ekt.eC.
Para t = 0... y(0) = e0.eC .: y0 = eC.
5ª. QUESTÃO
Uma célula esférica tem volume v e área de superfície s.
Um modelo simples de crescimento celular antes da mitose ad-
mite que a taxa de crescimento (dv/dt) é proporcional à área da
superfície da célula. Encontre um modelo matemático para
equação diferencial e o resolva.
Solução:
140
~ 140 ~
Pelo enunciado,
Organizando, , sendo “a” constante de proporcionalidade
(a > 0, pois “crescimento”)
Ora, sabemos que e s = 4πx², onde x = x(t) é o raio
(variável).
Como no problema não há indicação (explícita) do uso do raio, va-
mos relacionar v e s.
Assim, √ - quem é a constante positiva b?
Daí, - quem é a
constante positiva k?
Por fim,
Organizando,
∫ ∫
( )
( )
Finalmente,
( ) ( *
141
~ 141 ~
O sangue que atravessa uma artéria, ou água que escoa em
uma tubulação de esgoto ou o ferro usado em colunas de cons-
truções... são cilindros. Cilindros (esferas e cones) são sólidos de
revolução, isto é, obtidos pela rotação em torno de um eixo.
Neste tópico trabalharemos com integrais definidas. Para
resolver, basta usar o Teorema Fundamental do Cálculo:
∫ ( ) ( ) ( ) onde g‟(x) = f(x). Sob quais condições?
∫ ( ) ( ) ( ) , ( )-
142
~ 142 ~
Fazendo-se uma região plana girar em torno de uma reta
do plano, o sólido resultante é chamado sólido de revolução. A
reta em torno da qual se processa a revolução é chamado eixo
de revolução.
Seja f contínua em [a, b]. O volume V do sólido de revo-
lução gerado pela rotação da região delimitada pelos gráficos de
f, de x = a, x = b e do eixo x é dado por: ∫ , ( )- .
Caso a rotação seja dada em torno do eixo y, temos:
∫ ( )
1ª. QUESTÃO
Um barril com altura h e raio máximo R é construído pela rotação
ao redor do eixo x da parábola y = R – cx², , onde c é
uma constante positiva Encontre seu volume aproximado.
Solução:
Rotação em torno do eixo x:
∫ ∫ ( )
Desenvolvendo o integrando:
∫ ( ) ∫ ( )
143
~ 143 ~
uma função fica o produto da constante pela integral da função,
temos:
∫ ∫ ∫
4 5
Agora, é só concluir...
2ª. QUESTÃO
Deduzir volume de um tronco de cone via integração.
Solução:
Procure imaginar a região. Usaremos rotação em torno do
eixo x. Experimente rotacionar em torno do eixo y.
Sejam A e B os raios das bases menor e maior, respecti-
vamente. Considere H a altura.
A reta em questão (que está inclinada em relação ao eixo
x), que é da nossa função f(x) = ax + b, passa pelos pontos (0,
A) e (H, B) – Dúvidas?
Passando em (0, A) A = a.0 + b b = A
Passando em (H, B) B = a.H + A a = (B – A)/H
Logo,
( )
Como,
∫ , ( )-
Segue-se,
144
~ 144 ~
∫, - , ( ) ( )-
De onde,
( )
( ) ∫6 7
Desconsiderando a constante...
( )
( )
( ) ( )
3ª. QUESTÃO
Uma empresa possui um número muito grande de automóveis para
serem usados pelos funcionários. Os registros do tempo em que cada carro se
encontra fora de serviço para reparos são tomados como elemento básico para
decidir quando um carro deve ser vendido. A função de frequência para o
número total de dias em que um carro se encontra fora de serviço, antes que
seu conserto se torne dispendioso e em condições de ser vendido é:
f(x) = 0,2e – 0,2x, x > 0. Ache a probabilidade para que um carro
esteja fora de serviço por mais de 30 dias. Isto é, ∫ ( )
Solução:
Basta usar expressão:
145
~ 145 ~
∫ ( ) ∫ , ( ) ( )-
Onde, ( ) ∫ .
Lembrar: ∫
Assim, , ( ) ( )- ( )
4ª. QUESTÃO
Sob certas condições econômicas, o ganho total do consumidor é repre-
sentado pela área debaixo da curva de demanda e acima da reta y = y 0.
Esta área é designada por Marshall como excedente do consumidor e é
calculada por (sendo y = f(x) função de demanda):
x0
Excedente do consumidor = 0
f ( x)dx x0 y 0 .
Se a função de demanda é y = 32 – 4x – x², ache o excedente do
consumidor se x0 = 3.
Solução:
Sendo x0 = 3, segue-se que y0 = 32 – 4(3) – (3)² = 11.
Assim,
∫ ( ) 0 1
( )
5ª. QUESTÃO
Sob certas condições, o ganho total do produtor é representado pela
área acima da curva de oferta e abaixo da reta y = y0 (preço de mercado).
Tal ganho é conhecido como excedente do produtor. Esta área é calculada
pela expressão:
146
~ 146 ~
x0
Excedente do produtor = x0.y0 -
0
f ( x)dx .
Onde x0 é a oferta de mercado correspondente ao preço y0.
Se a função de oferta é y = (x + 2)2 e o preço y0 = 25, ache
o excedente do produtor.
Solução:
De yo = 25, segue-se 25 = (x + 2)² x = 3.
Assim,
( )
∫ ( ) 6 7 [ ]
6ª. QUESTÃO
Calcule a área entre as funções y = x² e y = |x|. Esboçe a situa-
ção.
Solução:
O esboço da situação não será apresentado. Fica como
exercício extra... Que podemos até usar ideia de simetria!
Problemas que envolvem áreas entre curvas consistem
em obter os pontos de interseções entre elas. Dados dois pontos
consecutivos, analisar qual função está acima e qual função está
abaixo.
Assim, ∫ ( ) ∫ ( ) ∫ , ( ) ( )-
∫ ( ) 6 7 [ ( *]
147
~ 147 ~
∫ ( ) 6 7 [( *]
7ª. QUESTÃO
Encontre o volume do sólido de revolução, gerado quando a região
limitada pela curva x y a e os eixos coordenados, gira em torno
do eixo Y.
Solução:
Ser limitada pelos eixos coordenados... Quando x = 0 y
= a. E, quando y = 0 x = a. √ √ √ implica
√ √ √ √ . Por que elevamos
ambos os membros ao quadrado? Porque, pela expressão do
volume em torno do eixo y, precisamos de f(x).
∫ ( ) ∫ ( √ *
Desenvolvendo expressão de dentro da integral e inte-
grando,
∫ ( √ * [ √ ]
148
~ 148 ~
simetria. Isto é, considerar só a região do primeiro quadrante e,
em seguida, multiplicar por “2”.
Como esta atividade é de fixação, usaremos as duas fór-
mulas para volume, lembrando que 0 < x < R. Lembrando que
devemos obter, sem a simetria 2πR²/3. De x² + y² = R² y² =
R² – x² ou √ ( )
Rotação eixo x:
∫ , ( )- ∫ ( ) 6 7
Rotação eixo y:
∫ ( ) ∫ ( )
∫ ( ) ∫
( )
.
149
~ 149 ~
OBSERVAÇÃO: São apresentadas uma maneira de solução pa-
ra cada questão (que serve de motivação). Estratégias diferentes podem (e
devem) ser utilizadas.
1ª. QUESTÃO
Considere v(x) a velocidade de uma partícula. Encontre a(x) e s(x)
nos seguintes casos:
a) V(x) = eaxsen(bx)
b) V(x) = eaxcos(bx)
c) V(x) = arctg(kx)
Solução:
Lembrando: a(x) = v‟(x).
Assim, respectivamente temos: Para v(x) = eaxsen(bx).
Note que v(x) = p(x).q(x), sendo p(x) = eax e q(x) =
sen(bx).
Por conseguinte, v‟(x) = p‟(x).q(x) + p(x).q‟(x).
Todavia, tanto p(x) quanto q(x) são funções compostas.
Ou seja, p(x) = eax = f(g(x)) onde f(u) = eu e g(x) = ax.
Dado que p‟(x) = f‟(g(x)).g‟(x), segue-se que p‟(x) = aeax.
E, q(x) = i(j(x)), sendo i(z) = senz e j(x) = bx. Daí, q‟(x) =
bcos(bx).
Logo, [eaxsen(bx)]‟ = aeaxsen(bx) + beaxcos(bx)
150
~ 150 ~
Por analogia, [eaxcos(bx)]‟ = aeaxcos(bx) – beaxsen(bx)
Relembrando... [f + g]‟ = f‟ + g‟
Assim, considere:
[eaxsen(bx)]‟ = aeaxsen(bx) + beaxcos(bx)
[eaxcos(bx)]‟ = aeaxcos(bx) – beaxsen(bx)
Para “eliminar”, por exemplo, eaxsen(bx), fazemos o se-
guinte procedimento:
Imagine, caso não visualize, y = eaxsen(bx) e z =
eaxcos(bx).
Daí, tem-se:
(y)‟ = ay + bz
(z)‟ = by + az
Que equivale (pelo método da adição – lembram?)
b(y)‟ = aby + b²z
a(z)‟ = aby + a²z
Somando, (a² + b)²z = a(z)‟ + b(y)‟
Por analogia,
a(y)‟ = a²y + abz
b(z)‟ = b²y abz
Somando, (a² + b)²y = a(y)‟ – b(z)‟
Integrando ambos os membros da igualdade, usando o fa-
to que a integral da soma é a soma das integrais e organizando,
temos:
∫ ( ) , ( ) ( )-
Repetindo raciocínio (é claro, subtraindo...)
∫ ( ) , ( ) ( )-
151
~ 151 ~
Por fim, no caso da
∫ ( )
∫ ∫ | | | |
( )
Organizando,
∫ ( ) ( ) | |
2ª. QUESTÃO
Resolva, sendo n e m números inteiros e positivos, nos seguintes ca-
sos:
(a) m = n e (b) m ≠ n:
a) ∫ . / . /dx
b) ∫ . / . /dx
Solução:
Vamos deduzir as integrais de:
∫ ( ) ( ) ∫ ( ) ( )
Sabemos que:
i. ( )
ii. ( )
152
~ 152 ~
iii. ( )
iv. ( )
Daí,
Somando (I) com (II), temos:
, ( ) ( )-
Somando (III) com (IV), temos:
, ( ) ( )-
Fazendo (IV) – (III), segue-se:
, ( ) ( )-
Ou seja, preparamos as integrais, considerando u = ax e v
= bx
∫ ( ) ( ) ∫ , ( ) ( ) -
Sabemos que ∫
( ) ( )
Assim, ∫ ( ) ( ) 0 1
E, ∫ ( ) ( ) ∫ , ( ) ( ) -
Sabemos que ∫
( ) ( )
Assim, ∫ ( ) ( ) 0 1
153
~ 153 ~
sen²u. Motivo: relacionar sen²u (ou cos²u) – expressão desco-
nhecida, com cos2u, a qual é conhecida a integral.
Daí, cos2u = 1 – 2sen²u. Ou seja, sen²u = (1 – cos2u)/2
Deste modo, ∫ ∫ ( )
. /
Por conseguinte, em ∫ ( ) seja u = ax. Assim,
du = a.dx
∫ ( ) ∫ ( *
Seja
( )
G(0) = C
( )
G(k) = +C
Logo g(k) – g(0) = k/2
Nota: sen(2πm) está no eixo dos cossenos… por isso vale 0.
∫ ( ) ( )
Pelos argumentos anteriores, quando x = k... cos(2ax) = 1,
em particular, x = 0, segue-se mesmo resultado!
Logo, g(k) – g(0) = 0
Agora, m ≠ n
∫ . / . / – pois ficamos no
eixo dos cossenos...
154
~ 154 ~
∫ . / . / pois ficamos no
eixo dos cossenos e...
3ª. QUESTÃO
Calcular o volume V da região obtida pela rotação em torno do eixo
y da função f(x) = e-x, desde x = 0 até x = ln2.
Solução:
Esta questão visa fixação das técnicas de integração.
∫ ( )
No caso, ∫
Da derivada do produto temos a integração por partes:
∫ ∫
Vamos deduzir ∫ . Seja u = x e considere dv =
ekxdx. Caso não faças tal escolha, a segunda integral ficará mais
trabalhosa (verifiquem!).
Assim:
De u = x, segue-se que du = dx.
De dv = ekxdx, segue-se que v = (1/k) ekx (a constante é des-
considerada...)
Substituindo,
⏞ ⏞
∫ ⏞ ∫ ⏞
Organizando, ∫ ( )
Assim, ∫ , ( )-
( )
Concluir as operações, lembrando que
.
155
~ 155 ~
4ª. QUESTÃO
Seja f uma função suave (f e sua derivada f‟ são contínuas) em [a,b].
O comprimento de arco do gráfico de f de A(a,f(a)) à B(b,f(b)) é dado por:
∫ √ , ( )-
Encontre o comprimento do arco da curva 8y = x4 + 2x -2 do ponto
onde x = 1 ao ponto x = 2.
Solução:
O objetivo desta questão é mostrar que a escrita, quanto
mais simplificada for, mais detalhes comunica/informa.
Conforme expressão, devemos realizar os seguintes pro-
cedimentos:
i. Obter a derivada
ii. Elevar ao quadrado
iii. Somar “1”
iv. Extrair raiz quadrada
v. Integrar.
(i). . ERRO comum, é de-
senvolver esta soma. Não precisa, com efeito, é mais acessível
mexer com soma do que com produto.
(ii). ( ) . / . /. /
(iii). ( ) . / , “bas-
ta” comparar.
(iv) e (v): ∫ √ , ( )- ∫ . /
0 1
Concluir!
Viva a cada dia como se fosse o último... uma dia você acerta!
Até lá, viva com intensidade, respeitando os limites e valorizando as
potencialidades de cada um... só assim, 1 + 1 > 2.
156
~ 156 ~
Este tópico trás a integração por substituição trigonométrica.
Apresenta outras técnicas a partir do tipo de função.
x
Considere: dx ;
x2 3
Solução.:
Ou recordamos as derivadas das funções trigonométricas
inversas para esta integral ou vamos recordar a técnica de inte-
gração conhecida como substituição trigonométrica:
Não esquecendo
Integrando Faça Pois
que
.(au)² = b².tg²x
√ .au = b.tgx .a²u² + b² = .du = (b/a).sec²x.dx
b².sec²x
.(au)² =
b².sec²x .du =
√ .au = b.secx
.a²u² – b² = (b/a).secx.tgx.dx
b².tg²x
.(au)² =
b².sen²x
√ .au = b.senx .du = (b/a).sec²x.dx
.b² – a²u² =
b².cos²x
157
~ 157 ~
Assim, seja x = √ de onde dz = √
Por conseguinte, √ √
Fazendo as devidas substituições na integral, temos:
√ √
∫ ( *
√ √ √ √
2). dx ;
e 2x 1
Solução:
Notemos que e2x = (ex)². Assim, seja u = ex, por conse-
guinte, du = exdx
Desta feita, e2x – 1 = u² 1.
Logo, ∫ √ ∫ √ ∫ √ ( )
dx
3). xnx;
Solução:
Dado que (lnx)‟ = 1/x, fazendo u = lnx, com du = dx/x,
temos:
∫du/u = ln|u| + C = ln|lnx| + C
e x dx ;
4). e x 1
Solução:
Façamos v = ex + 1, daí, dv = exdx. Por conseguinte, ∫v-
1/2
dv =
2(ex + 1)1/2 + C
158
~ 158 ~
x
5). ex 2
dx;
Solução:
Consideremos v = x². Assim, dv = 2xdx e temos ∫e-vdv =
e-v + C
= e-x² + C
cosh e x
6). ex
dx;
Solução:
Conforme observamos, há composição. Assim, seja v = e-x
Por conseguinte, dv = e-xdx = dx/ex.
Logo, ficamos com: ∫coshv(dv) = senh(v) + C =
senh(e-x) + C
dx
7). x senh 2
nx
;
Solução:
Consideremos v = lnx (pois está “dentro” da composição).
Daí, dv = dx/x.
Assim, ∫dv/senh²v = ∫cosech²vdv = cotgh(v) + C =
cotgh(lnx) + C...
Neste caso, podemos até desenvolver um pouco mais!
8). ∫
Solução:
Inicialmente, consideremos x ≠ 1 (por quê?)
Como o numerador tem grau maior que o denominador,
vamos dividir polinômios.
Obs.: Caso precisemos, podemos usar a soma de integrais.
Neste caso em particular, lembrar produtos notáveis: x³ +
1 = x³ + 1³.
159
~ 159 ~
Como a³ + b³ = (a + b)(a² – ab + b²), segue-se que x³ + 1
= (x + 1)(x² x + 1).
Por conseguinte, (x³ + 1)/(x + 1) = x² x + 1.
Logo a integral fica: ∫( x² x + 1)dx = x³/3 – x²/2 + x + C
2 n 2x dx;
9). x(1 nx)
Solução:
Aparecendo lnx no integrando e x no denominador... fa-
zemos z = lnx e dz = dx/x.
Assim a integral fica: ∫ .
Estratégias:
i. Dividir polinômios.
ii. Mexer com a expressão: notemos que 2 – z² = 1 +
(1 – z²) =
1 + (1 – z)(1 + z).
Daí, 2 – z² ao ser dividido por 1 + z equivale a:
( )( )
x 1
10). x 2
2x 2
dx;
Solução:
Notemos que x² 2x + 2 = x² 2x + 1 + 1 = (x – 1)² + 1.
Fazendo z = x – 1, temos que dz = dx.
Daí, ∫ ∫( ) ∫ ∫
∫
160
~ 160 ~
Obs.: Acrescentaremos “C” só no final...
A integral da direita do “+” é 2.arctgz = 2.arctg(x – 1).
Já a da esquerda, se u = z² + 1, então du = 2zdz e ficamos
com ∫du/2u = ´.ln|u|
Voltando para z: ½.ln|z² + 1| - o módulo pode ser reti-
rado... por qual motivo?
Voltando para x: ½.ln|(x – 1)² + 1| = ½.ln|x² 2x + 2|
Por fim, ½.ln|x² 2x + 2| + 2.arctg(x – 1) + C
dx
11). 2 e 2 x 1
;
Solução:
Vamos desenvolver...
∫ ∫ ∫
√ ( ) √ ( )
√
( )
∫
√ ( )
161
~ 161 ~
dx
12). 6
x5 x
;
Solução:
Como há raiz quadrada e raiz sexta e o m.m.c. entre “2” e
“6” é “6”, seja x = z6.
Por conseguinte, dx = 6z5dz.
Daí,
∫ √( √
∫ ∫ ∫.
)
/ ( )
162
~ 162 ~
Integrais impróprias são integrais sendo que um dos limi-
tes de integração é ∞ ou +∞ ou quando há valores de descon-
tinuidade da função dentro do limite de integração. Várias são
suas aplicações, conforme apresentadas em breve.
Como estratégia: fazer mudança para tornar a integral definida!
Exemplos: ∫ ∫ ou como
no caso abaixo:
Motivação:
Astrônomos usam uma técnica chamada estereografia estelar
para determinar a densidade de estrelas em um aglomerado estelar
a partir da densidade (bidimensional) observada, que pode ser ana-
lisada a partir de fotografia. Suponha que em um aglomerado esfé-
rico de raio R a densidade de estrelas dependa somente da distância
x do centro do aglomerado. Se a densidade estelar aparente for
dada por y(a), onde “a” é a distância planar observada do centro do
aglomerado e f(x) é a densidade real, então pode ser mostrado que:
( ) ∫ ( )
√
163
~ 163 ~
Solução:
ERRO: NÃO CONSIDERAR INTEGRAL IMPRÓ-
RIA, porque x > a.
( )
Queremos: ∫ √ . Notem que é uma integral
imprópria. Com efeito, o domínio tem que satisfazer: x² a² > 0. Ou seja,
x < a (desconsiderado!!!) ou x > a
Desta feita, “excluímos” o valor de “a” substituindo-o por “b”. As-
sim, a integral fica própria. O resultado final será em função de b. Por fim,
basta fazer b a por valores maiores que “a”:
( )
( ) ∫
√
Inicialmente, resolver a integral indefinida.
Estratégias: ou desenvolver o produto notável e, em seguida, usar o
fato de que a integral da soma é a soma das integrais, ou substituição trigo-
nométrica. Lembrando que, por ser integral definida, as constantes em cada
caso serão desconsideradas (Por quê?)
Neste segundo caso, seja x = a.sect.
Daí, x² a² = a²sec²t – a² = a²(sec²t – 1) = a².tg²t.
E, dx = a.sect.tgt.dt
Por conseguinte,
( ) ( )
∫ ∫
√
164
~ 164 ~
Caso III: ∫ ∫( )
Neste caso, usamos o fato de uma das sec²t ser 1 + tg²t, pelo motivo
de conhecermos a derivada de tgt.
Daí, (∫ ∫( ) )
. /
Fizemos a seguinte substituição “mental” u = tgt .: du = sec²tdt, fi-
cando com a integral de u²...
Agora, retornar para variável x:
Como x = a.sect, temos sect. = x/a e, de sec²t = 1 + tg²t, temos,
considerando a raiz positiva (por quê?):
√
√ √
√ √
Caso II: ( | |*
√
4 5
√
Caso III ( , √ . /
De ∫ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), bem
como, fazendo b aproximar-se de a por valores maiores que a, isto é “b
a+” temos que b² a² 0. Não esquecendo que ln1 = 0. Por conseguinte,
√
√ 4 5 | |
165
~ 165 ~
Ou seja, reorganizando:
√
√ 4 5 | |
2ª. Questão
Encontre o comprimento de arco de (a) x2/3 + y2/3 = 1 de (0, 1) a (1, 0).
Solução:
Como ∫ √ , ( )- , segue-se:
2/3 2/3
i. x + y = 1. Derivando ambos os membros da
igualdade em relação à variável x,
, é claro, desde que y seja diferente
de zero!
v. ∫ √ , ( )- ∫
∫
vi. 0 1 0 1 – inte-
gral imprópria.
3ª. Questão:
Calcule ∫ .
Solução:
166
~ 166 ~
∫ ∫ , - , -
4ª. Questão:
Quando queremos calcular a área da superfície de um sólido de revo-
lução em um intervalo [a, b], com f(x) ≥ 0, usamos:
∫ ( ) √ , ( )- .
Deduza a área de: (A) um cone circular reto. (B) uma esfera
Solução:
Faremos item (b).
Usaremos simetria considerando x² + y² = R², com x ≥ 0
e y ≥ 0. O resultado final será multiplicado por dois. Vide a dedu-
ção do volume da esfera.
∫ ( ) √ , ( )- ⏞ ∫ √ ( )
167
~ 167 ~
Nesta última etapa, faremos uma revisão geral daquilo que
aprendemos. Alguma novidade será inserida.
1ª. Questão:
Fazer um esboço do gráfico de ( ) .
Solução:
Apresentaremos o segundo caso das Regras L‟Hopital.
Só podemos usar diretamente se tivermos .
Lembrando que para esboçar o gráfico de uma função
precisamos realizar os seguintes procedimentos: (1) Encontrar
seu domínio; (2) Analisar o que ocorre com a função nos extre-
mos de seu domínio; (3) Determinar intervalos de crescimento
ou decrescimento e (4) Intervalos com concavidade para cima
ou para baixo.
(1) Domínio: - ,.
(2) Extremos: (pois algo muito gran-
de, positivamente, elevado a outro valor também muito grande,
só pode resultar em algo muitíssimo grande).
168
~ 168 ~
E agora? Diretamente não podemos usar L‟Hopital. Te-
mos uma potência! Por sua vez, há uma função que transforma
potência em produto (e do produto já sabemos gerar quocien-
te)...
Seja z = xx. Assim, aplicando “ln” em ambos os membros
da igualdade, temos: lnz = lnxx = x.lnx. Ou, de maneira equiva-
lente, .
( *
Assim, .
Por conseguinte, basta calcular
⏞ . Usamos inicialmente
divisão de frações (1/x) por (-1/x²), simplificamos e chegamos
ao resultado. Favor verificar contas!
Deste modo, .
Cuidado! Tivemos um exemplo tal que 0 = 1. Em breve faremos
0
169
~ 169 ~
(4) Concavidade está associada a derivada segunda.
Como ( ) ( )
Segue-se que ( ) ( ) ( )
( )
Desenvolvendo, ( ) ( )
( )
Organizando, ( ) 0( ) 1.
Notar que f‟‟(x) > 0 para x > 0. Ou seja, concavidade
sempre para cima.
Por fim, favor construir o gráfico... dica: para parte de uma pará-
bola.
2ª. Questão
Calcule ( ) .
Solução:
Repare que, ao substituirmos a variável pelo valor a qual
ela tende, obtemos 0∞.
Também é indeterminação. Por quê?
Reescrevendo o limite,
( ) | |
poente de “e”.
| |
Assim, | |
170
~ 170 ~
Usando mais uma vez a regra de L‟Hopital:
( )( ) ( )
( )
( )( ) ( )
Daí, .
3ª. Questão:
Calcule as integrais:
√
a) ∫
b) ∫√
c) ∫√
d) ∫
e) ∫
f) ∫ √
Solução:
UMA Solução:
√
Item (a): ∫
171
~ 171 ~
Organizando e voltando...
( *
∫ ( | |)
Agora, é só organizar.
∫√ ∫ √,( ) -
∫ √( )
172
~ 172 ~
Ou faz mudança inicial para visualizar substituição ou vai
“direto”: 3x + 1 = tgy
Com efeito, (3x + 1)² + 1 = tg²y + 1 = sec²y.
Não obstante, derivando x em relação y, dx =
(1/3)sec²y.dy
Assim,
∫ √( ) ∫ ∫
...
Para as integrais dos itens (d) e (e), vamos mexer na “es-
sência”:
25x² + 20x = (5x)² + 2.(5x).2 = (5x)² + 2.(5x).2 + 2² 2²
= (5x + 2)² 4.
Assim,
25x² + 20x + 5 = (5x + 2)² 4 + 5 = (5x + 2)² +1
25x² + 20x + 3 = (5x + 2)² 4 + 3 = (5x + 2)² 1.
Fazendo z = 5x + 2... dz = 5dx
Daí, (1/5)arctgz + C e (1/5)argtghz + C (é só organizar!)
∫ ∫ ∫
√ √ √
∫ ∫
√
173
~ 173 ~
Não obstante, b = arcsenx
∫ ∫
√
∫( )
Voltando... segue resultado!
4ª. Questão
Obter área da superfície gerada pela rotação em torno do eixo x de
com y > 0 e 0 < a < b.
Solução:
Sabemos que a área de superfície de revolução é dada por:
∫ ( ) √ , ( )-
Assim, 1 + (y‟)² = . /
√
Deste modo, √ ( ) √
174
~ 174 ~
√ √( ) ( )
Considerando c² = b² a².
Organizamos para visualizar constante mais (+) variável
ao quadrado...
∫ ( ) √ , ( )- , ( ) ( )-
Onde,
√( ) ( )
( ) ∫ √ ( ) ∫
Organizando,
( ) ∫ √( ) ( )
Não obstante,
Assim,
( ) ∫ √( ) ( )
Fica,
175
~ 175 ~
∫ ∫
Ou seja,
[ ( | |)]
Desconsiderando constante... (alguém recorda o motivo?)
Retornando para variável x, sabendo que:
√( ) , -
1.
2.
Ou seja,
√( ) ( ) √( ) ( )
( ) ( | |+
Isto é,
√ ( ) √ ( )
[ √ | √ |]
√
176
~ 176 ~
5ª. Questão
Muitos problemas nas engenharias estão atrelados às equações dife-
renciais. Uma estratégia para resolução é usar a Transformada de Laplace,
a qual é definida como a integral (quando converge):
* ( )+ ∫ ( )
Com t ≥ 0 e “s” é parâmetro a ser determinado.
Encontre: (a) L{1}; (b) L{t} e (c) L{sent}.
Solução:
Item (a)
* + ∫ ( ) ∫ [ ]
Note que se s < 0, então bs ∞ e o limite diverge. As-
sim, seja s > 0. E, bs 0. Por conseguinte: 0 1
0 1
[ ( *] [ ( * ]
[ ]
177
~ 177 ~
Item (c)
* + ∫ ( ) ∫ , ( ) ( )-
No caso, a = s.
Assim, desconsiderando constante em virtude da integral
definida.
( ) ,( ) -
Daí, g(0) = pois sen0 = 0 e cos0 = 1.
E,
( ) ,( ) -
Usando o seguinte resultado: Se h(x) é limitada (no caso,
funções trigonométricas seno e cosseno são limitadas) e p(x) 0 (no
caso, tende para zero, com s > 0), então h(x).p(x) 0
Logo, L{sent} = 1/(1 + s²)
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~ 178 ~
179
~ 179 ~
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