03.012
MAOUlNAS DE CORRENTE CONTiNUA
NBR 5116
ErpecificagBo JUL/l981 ’
SUMARIO
1 Objetivo
2 Norms e documentor complementares
3 Defini@es
4 Condi@er gerais
6 Condipden especificas
ANEXO - Fiwras
1 OWETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condi@es exigiveis para as caracteristicas das Aquinas
de corrente continua.
1.2 Nao se aplica i miquinas de corrente continua para tragso, serviGo naval ,
aeronaves e motores para laminadores.
CEI 34-8 - “Terminal markings and direction of rotation of not rotating mchi
“es”
3 DEtlNlCdES
Pat-a os efeitos desta norma S~O adotadas as defini@es da NBR 5457 complementa-
das pelas defini@es 3.1 e 3.2.
I
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIAA
METROLOGIA, NORMALIZACAO
DE NORMAS TECNICAS
E QUALIOADE INDUSTRIAL‘ CD
4 CONDIC6ES GERAIS
nas condi@es especificadas a seguir, tais condi@ks devem ser levadas ao conhe-
cimento dos responsaveis pelo projeto, fabricaG:o, aplica$ao e opera$o das ma
-
quinas:
m) esposi+o a ar saline;
n) exposiqao a vibra@ks ou choques anormais oriundos de causa5 externas;
t) movimento basculante;
certos cases, quando a carga nao “aria, ou quando “aria de maneira previsivel, o
regime pode ser indicado numericamente ou por meio de graficos que representam a
de 4.3.3.
pela presente Norma, o termo “caracteristica nominal” deve ser completado corn urn
termo qualificativo, indicative do tempo durante o qua1 a maquina podera ser ope
rada nos valores a ela atribuidos, e para os quais satisfaz a presente Norma.
Uma maquina fabricada para aplicaG:o geral deve ser capaz de ser operada indefi-
nidamente de acordo corn a sua caracteristica nominal e isto deve ser indicado pe-
lo tet-mo qualificativo.
do, isto dew ser estipulado mediante acordo entre fabricante e comprador, lava”
-
do-se em conta que este procedimento nao 6 de aplica$%o geral. Deve ser reconhe-
cido que ensaios efetuados durante urn period0 de tempo restrito na”o podem assegu
-
rar, por si, o funcionamento da maquina sem desarranjos durante anos.
carga/velocidade (S8)*.
4.3.4.3 OS tempos padronizados para o regime de tempo limitado sk: (10, 30, 60
e 90) min.
clarada pelo fabricante e a constante de energia cinetica da carga (H) dew ser
especificada pelo comprador na ordem de compra. A Gltima pode ser dada na forma
dura$Zo do regime. NO case dos regimes tipo S3 e ~6,as abreviasoes sao seguidas-
4.3.6.3 NO csso dos regimes tipo 54 e S5,as abrevia@es &o seguidas de uma in
-
dica@io do fator de dura$ao do ciclo, e:
3 Exemplos: S2 60 min
S3 25%
56 40%
4 Exemplos: S4 25% motor H.2 carga H.4
ou
S4 25% motor H.2 FI.3
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NBR5116/1981 5
.
(Fl)5.
4.3.1 a 4.3.6.
estar de acordo corn a presente Norma, sob todos os aspectos, para cada caracte -
ristica nominal.
4.4.1 Geradores
A potcncia nominal disponivel nos terminais dos geradores deve ser expressa em
4.4.2 Motores
A potsncia nominal disponivel no eixo dos motores deve ser expressa em watts ou
quilowatts, na tensso e na velocidade (ou na faixa de velocidades) especificadas.
AS tens&s nominais de get-adores de aplicafa”o geral Go: (115, 230 a 46O)v, corn
carga nominal.
6 NBR 5116/1981
150
240
440 (optional)
500
150
240
300
4.7.1 Geradorcs
Todo gerador dew ser capaz de fornecer uma ten& compreendida entre (95 e 105)%
4.7.2 Mootores
Todo motor deve ser capaz de fornecer a sua carga nominal, quando alimentado corn
5 CONOlC:b~S ESPECI-FICAS
5.1 Ens&x
As maquinas abrangidas por esta Norma deem set- ensaiadas de acordo corn a
NBR 5165.
salvo acordo diferente entre fabricante e comprador, todos OS ensaios devem ser
e) rota+ em vazio;
f) verificaqao da polaridade dos terminais.
terio de rejei@o.
a) eleva$o de temperatura;
b) comuta@;
c). rendimento;
d) regulaga”o inerente.
b) vibraG:o;
5.1.5.2 A execu~ao de dado ensaio especial esta ~sujeita a acordo entre fabrican
H.
primsrio na saida dos trocadores de calor. NO entanto, mediante acordo entre fa-
/Tabela 1
Cópia não autorizada
Claw de temperaturs
---r-r
Tern6 Resis- TermB. Resis- Termb- Resis- TermB- Reris- Termb- Resis-
metro t&ncia metro Gncia metro I tencia I mefro Gncia I metro I tencia
1 2 3 4 5 6 7 lal 9 10 11 12
I
2 Enrolamenros de armaduras providas de comuta-
dor
I I
3 Enrolamentos de excira@ de baixa resist&ncia, de
mais de uma camada, e enrolamentos de compen- 60 60 75 75 80 80 100 100 125 125
saqzo
4 Enrolamentos de excita@ de camada linica, corn
5
superficies
das L&I
nuas expostas
A elevacik
65
de temperatura
80
destas partes nk
80
dew atingir
110
valor tai que haja risco de danos aos mare-
rolamentos riais adjacenten, isolantes ou nrio
(A) lnclui tambern os enrolamentos de exit?& de mais de uma camada, desde que as camadas inferiores estejam
em contato corn 0 meio refrigerante em circulaGS0.
(B) 0s limites de eleva$a”o de temperatura do item 7 sao permitidos corn o use de isolantes adequados para OS
mesmos, salvo quando OS comutadores ficarem adjacentes aos enrolamentos; neste case a elevagao de tempera
tura nao deve exceder o limite para a classe de temperatura do enrolamento. OS valores de elevaG:o indicz
dos sao aplicaveis somente a medidas feitas corn termometros de liquido.
(C) Para estls limites de elevagao de temperatura podem tornar-se necessarias precau$es especiais na escolha
da qualidade das escovas.
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
10 NBR 5116/1981
TABELA 2 - Ajuste dos limites de eleva@o de temperatura para as condiNes do local de instalago
Temperatura do meio
Altitude
refrigerante
Cm)
(se@o) (se@o)
< 30
3 30 < 40 ,5.2.2.1.1 5.2.2.1.5
40 5.2.2.1.2 5.2.2.1.6
5.2.2.1.7
> 40 < 60 5.2.2.1.3 5.2.2.1.8
> 60 5.2.2.1.4 5.2.2.1.9
nao especificado 5.2.2.1.10
:
TABELA 3 - Aiurte das candi+r de ensaio para altitudes IGO wperiores a 1000 m
instalaSS0
'Nota: A presen‘te Norma n&z indica condi&s de ensaio para ensaios executados
em altitude superioras a IO00 m.
5.2.2.1.1 Quando a maquina .for projetada para operar corn temperatura do-meio re-
constantes da Tabela 1.
5.2.2.1.2 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigeranhz a
temperatura podem 5er aumentados acima das constantes.da Tabela 1 do valor i-El0
5.2.2.1.3 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern
peratura devem ser reduzidos abaixo dos valores indicados na Tabela 1 do valor pe
-
la qua1 a temperatura especificada ou indicada do meio refrigerante 6 superior a
40°C. OS limites de eleva@ de temperatura devem ser arredondados ate o grau Cel
-
sius inteiro mais prGxim0.
5.2.2.1.4 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern
peratura superior a 60’~; os limites de eIeva@o de temperatura devem ser fixados
5.2.2.1.5 Quando a maquina for projetada para operar em meio iefrigerante a tern-
peratura inferior a 30°C, e a altitude superior a lOOUrn e Go superior a 4000 ,,,,
devem ser aplicadas as ~0rre~6es prescritas tanto para o mejo refrigerante em
5.2.2.1.6 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a tern-
tude acima de 1000 m. E conveniente utilizar, para cada classe de temperatura, in-
Classe de temperatura
A E B F H
5.2.2.1.8 Quando a maquina for projetada para operar corn meio refrigerante a
5.2.2.1.9 Quando a maquina for projetada para operar corn temperatura do meio re
-
frigerante superior a 60'~ e a altitude superior a 1000 m, e nao superior a
4000 m, 05 limites de eleva@o de temperatura devem ser fixados mediante acordo
entre fabricante e comprador.
tida uma temperatura do mei refrigerante tal que o resfriamento reduzido devido
bela 1. A Tabela 5 indica, ate 0 grau Celsius mais prGxim0, algumas temperaturas
cimo na altitude.
(OC)
Altitude
1000 40 40 40
2000 34 33 32
3000 28 26 24
4000 22 13 16
saio.
3o”c, o limite de eleva$ao de temperatura para ensaio deve ser igual ao limite-
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NBR 5116/1981 13
Iimite de eleva$ao de temperatura para o ensaio deve ser igual ao limite de eleva
-
q.So de temperatura de acordo corn 5.2.2.1.1 a 5.2.2.1.9, aumentado de uma porcenta -
gem numericamente igual a urn quinto da diferensa, em graus Celsius.
tinua Go:
a) metodo termomitrico;
c) metodo da resistencia.
5000 kW, corn niicleo do comprimento superior a 1 m, dew ser empregado o mGtodo da
resisthcia, salvo quando este nao for aplic&el. Neste case dew ser empregado
o metodo termometrico.
vel .
peratura, sempre que puder ser fornecido o certificado do ensaio feito em outra,
miquina de igual projeto, de acordo corn esta Norma.
estator completamente montados, porem ainda separados, antes de a maquina ser co-
locada em serviso.
no o ensaio deve ser feito no destine, tao cede quanta possivel ap& o termino da
5.3.3.2 Ela deve ser mantida neste valor durante 1 min, salvo as exce@es indica -
das em 5.3.3.3.
(OC)
65 A
80 E
30 B
110 F
135 H
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NBR 5116/1981 15
rante 5 s; ou
0 ensaio executado nos enrolamentos por ocasiao do recebimento, nao deve, na medi -
da do possivel, ser repetida. Se, no entanto, for efetuado urn Segundo ensaio, a
pedido especial do comprador, a tensso de ensaio deve ter 80% do valor especifica -
do na Tabela '6 desde que OS eniolamentos nao tenham ainda sido violados.
partial dos enrolamentos ou no case de uma m;iquina submetida a revis&, deve ser
5.3.5.2.3 Maquinas submetidas a revisao podem ser ensaiadas corn 1,5 vezes a sua
100 v;
terna do circuit0 de camp0 deve permanecer constante. A regulagao pode ser tambern
especificada pelos valores numericos das tens& em vazio e corn carga nominal. Em
carga.
da carga combinada entre (20 e lOO)% da soma das cargas de todos OS geradores, a
carga em qualquer urn dos geradores nao se afasta da quota que Ihe cabe na divisao
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
16 NBR 5116/1981
proportional da carga combinada, mais de 15% da sua pot&cia nominal. Para deter-
minar se a opera$Zo em paralelo 6 satisfatoria, devem ser verificadas as seguin-
tes condi@es:
(W
1 Enrolamentos isolados de pot&?
cia nominal inferior a 1 kW e-
de tens.% nominal inferior a
100 V, exceto os dos itens 4
a 6.
u 6 2000 1000 + 2u
2000 < u Q 6000 2,5 U
6000 < U \< 17000 3000 + 2u
u > 17000 Sujeita a acordo
/Can’t i nua
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NBR 5116/1981 17
ra.
OS geradores corn exita& composta plana devem ter seus enrolamentos dimensio-
nados de forma tal que a tensao se mantenha a mesma, tanto em vazio coma COlll
carga nominal, quando operados corn velocidade nominal, a uma temperatura equiva -
lente 2 que seria atingida em regime continua corn carga nominal, e corn o reosta -
110 115
220 230
440 460
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
18 NBR 5116/1981
corrente nominal sob tens& o mais proximo possivel da nominal, desde que a &
quina acionadora seja capar de suportar esta sobrecarga. 0 valor exato da ten&
mento gradual do conjugado, urn excess0 de conjugado de 60% de seu conjugado nomi
-
nal, sob tensao nominal..0 conjugado pode ser expresso err fun$& da sobrecorren-
te.
5.8 comutaGao
Uma maquina deve ser capaz de operar sem danos permanentes 2 superficie do comu-
mesma posi$h, desde opera$k em vazio at& opera& corn as sobrecargas indicadas
5.9 sobrevehxidadc
tes da Tabela 7.
TABELA 7 - Sobrevelacidade
campo constituidos par chapas presas por cunhas ou cavilhas, etc., 6 natural um
aumento minimo do diametro. Este n& dew ser considerado coma deformaqao anor-!
5.10 V’ibra$Go
gual ou superior a 80, quando medida de acordo corn a NBR 5165, Go deve exceder
balanceada.
Myjj;ycidade
;
Limite da amplitude da vibra$ao
0 sentido de rotaqao deve estar de acordo corn a CEI 34-8, ate que se publique -
5.13 r2,‘erminais
5.13.1 Localiza&0
5.13.2 Marca&io
A marca$o dos terminais deve estar de acordo corn a CEI 34-8, ate que se publi -
N&J s& dadas, necessariamente, garantias para todos 05 itens constantes da Tabe
-
la 9 ou para qualquer urn deles. Ofertas que contenham garantias sujeitas a tole-
TABELA 9 2 Tolerkcias
1 Rendimentos Q
kW/lOOO rpm
kW/lOOO rpm
/Continua
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
NRR !=.116/1981 21
TABELA 9 - Tolerhcias
ContinuasSo
Discrimina$Zo I
I tern Tolera^ncia
a) nome do fabricante;
d) regime: durasao e seqU&cia devem ser indicadas por urn termo qualifica
e) potencia nominal ;
f) tens20 nominal;
g) corrente nominal;
ra (rotor e estator);
I) ntimero e ano da especifica$So (por exemplo: NBR 5116/198]);
nominais;
n) constante de energia armazenada (H) ou fator de inertia (FI);
“So 6 normalizada.
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sk&ma CENWIN
22 NBR 5116/1981
ANEXO - FIGURAS
Carga
perdas elitricas
I I I
I
8
,r’.i
mdx
. -~..r_- .-._ ,
I
Tempo
24 NBR 5116/1981
Carga
t
perdas el&ricas i
Temperatura
I- L
Tempo
Period0 de
urn ciclo
-----
Carga 1
I
I---
max
Temperatum
Tempo
R =Repouso
Carga
Perdas el&ricas
0 max
Temperatura
Tempo
0 = Partida
R = Repouso
Pericdo de
urn ciclo
e max
.-A
Tempo
0 = Partida
F = Frenagem ele’trica
R : Repouso
Period0 de
Perdas eleh-icas
Tempo
V =OperapSo em vazio
Perdas elCtricas
Temperatura
Tempo
0 = Partida
F =Frenagem elhica
xl NBR 5116/1961
Caoga
Tempo
5, Fz = Frenagem el&rica
0 = Partida
Fj + NT .1QO%
=D + b++ Fl+ Nf F-f N3
F;!+N3
-100%
=D+ Nl+Fl+NfFpN3