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CNPJ nº 04.787.

65/0001-13 – Fundação 14/01/2004


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ESTATUTO
CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO E FINS.

SEÇÃO I

DA DENOMINAÇÃO

Art. 1º - A Associação dos Barqueiros da Praia do Machado, pessoa jurídica de


direito privado, constituída sob a forma de associação, sem fins lucrativos, é uma entidade
democrática, completamente autônoma em relação ao Estado, aos partidos políticos e aos
credos religiosos, constituída para o fim de organização, defesa e representação legal de
seus associados.
Parágrafo Único - A Associação dos Barqueiros da Praia do Machado usará a
sigla ABPM.

SEÇÃO II

DA SEDE

Art. 2º - A ABPM tem sua sede no Município de Angra dos Reis, Estado do Rio de
Janeiro, na Rua Nelson Bastos, no 42, Praia do Machado.
Parágrafo Único – Exceto quanto ao Município, a sede poderá ser mudada por
decisão da Assembléia Geral. Poderão ser criadas ou instituídas representações ou
comissões no âmbito de sua sede, de acordo com a necessidade.

SEÇÃO III

DURAÇÃO

Art. 3º - O prazo de duração da ABPM é indeterminado e sua extinção somente


ocorrerá de acordo com o estabelecido neste Estatuto.

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SEÇÃO IV

PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Art. 4º - Constituem princípios fundamentais da ABPM:


I – defender a liberdade e a autonomia de sua representação;
II – participar ativamente das lutas por melhores condições de vida e de trabalho
de todos os trabalhadores;
III – lutar pelo mais completo aperfeiçoamento das instituições democráticas e
pela justiça social, visando possibilitar o pleno exercício da cidadania;
IV – defender a prática associativa solidária, respeitando as demais entidades e a
ampla liberdade de opiniões de contexto geral;
V – combater todas as formas de discriminação e opressão, estimulando a ampla
participação de todos no processo de construção de uma sociedade verdadeiramente livre,
democrática, justa e solidária; defender a democracia, a soberania nacional, a convivência
pacífica e a autodeterminação dos povos.

Art. 5º - Constituem finalidades da ABPM:


I – representar seus associados, nesta condição, perante os Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário, empresas, públicas ou privadas, e pessoas físicas, atuando na
defesa de seus direitos e interesses, individuais ou coletivos, em questões judiciais ou
administrativas, sempre em busca de melhores condições de vida e de trabalho;
II – desenvolver, promover e incentivar a realização de atividades e cursos
destinados ao aprimoramento técnico, científico e profissional de seus associados, à
renovação da mão-de-obra especializada existente no litoral, inclusive mediante a
celebração de acordos e convênios, observada a disponibilidade de recursos;
III – promover o intercâmbio e a troca de informações e experiências profissionais
entre seus associados, incentivar e fomentar o princípio do cooperativismo entre os
mesmos, desde que não conflitantes com seus interesses;
IV – incentivar o desenvolvimento da pesca, do turismo, das atividades e serviços
marítimos, visando a auto-suficiência deste segmento, e apoiar e estimular iniciativas
compatíveis com os objetivos da associação;
V – contratar os serviços necessários ao atingimento de suas finalidades,
conforme deliberação;
VI - ser contratada para prestação dos serviços que constituem as atividades
profissionais de seus associados, em benefício dos mesmos, conforme deliberação;
VII – lutar para que o relacionamento entre todos os envolvidos na atividade
marítima, patrões e empregados, seja pautado pela fraternidade, solidariedade, cordialidade
e espírito comunitário;

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VIII –instituir e cobrar contribuições de todos os associados, nos termos deste


Estatuto e observadas as deliberações da Assembléia Geral;
IX – efetuar investimentos no mercado financeiro, acionário ou imobiliário,
visando sempre a defesa dos recursos e do patrimônio da entidade e para proporcionar o
bem estar sócio-econômico-cultural de seus associados;
X – prestar aos associados e seus dependentes, observadas as disposições
deste Estatuto, da Assembléia Geral e de acordo com os programas estabelecidos e com a
disponibilidade dos recursos financeiros, ou mediante convênios, serviços de assistência
financeira, comercial, médico-hospitalar, odontológica e jurídica;
XI –instituir quaisquer tipos de programas que visem à melhoria das condições de
vida dos seus associados;
XII –filiar-se a outras organizações de caráter estadual, nacional, estrangeira ou
internacional, desde que não contrárias aos princípios e finalidades estabelecidos nos
artigos 1o, 4o e neste artigo e seja autorizado por Assembléia Geral convocada para esse
fim;
XIII - eleger os seus representantes em outras entidades ou organizações,
comissões, conselhos ou outros órgãos;
XIV – colaborar com a ampliação da unidade de todos os trabalhadores, na luta e
defesa de seus interesses imediatos e futuros e interagir com as associações e demais
entidades representativas;
XV – apoiar e participar de todas as iniciativas populares que visem à melhoria
das condições de vida do povo brasileiro, a concretização da democracia e da solidariedade
e paz entre os povos;
XVI – incentivar o aprimoramento político, cultural e intelectual de seus
associados, promovendo e participando de congressos, seminários, palestras, debates,
encontros e outros fóruns que tenham por objetivo elevar o nível de organização e
conscientização;
XVII – implementar trabalhos de formação associativa entre seus associados.

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

SEÇÃO I

DA ASSOCIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

Art. 6º - A todos que atuem na atividade pesqueira artesanal, no transporte


marítimo de pessoas ou cargas para fins turísticos, comerciais ou empresariais e quaisquer

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outras atividades e serviços marítimos, sendo empregados ou não, empregadores,


marinheiros civis, proprietários de embarcações e não proprietários que manifestem
intenção de adquirir embarcação e que estejam envolvidos com a pesca, o turismo e demais
serviços marítimos, é garantido o direito de associar-se à ABPM, salvo comprovada falta de
idoneidade e observados os termos deste Estatuto.

Parágrafo Primeiro –O pedido para associar-se, feito por escrito e protocolizado,


mediante recibo, na ABPM, deverá ser instruído com elementos necessários à identificação
e qualificação do postulante e à prova de que preenche os requisitos para associar-se,
conforme dispuser o Regimento Interno.
Parágrafo Segundo – Da decisão que negar o pedido de associação caberá
recurso, por escrito, para a primeira Assembléia Geral que se realizar após o décimo dia da
notificação da decisão ao interessado.
Parágrafo Terceiro – Se não for realizada qualquer assembléia no prazo de 60
(sessenta dias) contados da recusa do pedido, a Diretoria Executiva obrigatoriamente a
convocará no prazo máximo de 15 (quinze) dias, comunicando ao interessado a sua
realização.
Parágrafo Quarto – Ao interessado é garantido o direito de voz nas referidas
assembléias.

Art. 7º - Classificam-se os associados em:


I – FUNDADORES: São todos aqueles que tenham participado da Assembléia de
fundação do associação e que constam do respectivo livro de atas;
II – EFETIVOS: São todos aqueles que se encontrem associados ou que venham
a se associar e que estejam em pleno gozo de seus direitos sindicais.
III – BENEMÉRITOS: São aqueles que, sendo integrantes ou não das categorias
de que tratam o art. 6o deste Estatuto, prestaram relevantes serviços à ABPM, tais como:
a) Manifestações de alto espírito de solidariedade com a categoria representada
pela ABPM;
b) Contribuição para o crescimento do patrimônio da ABPM, mediante doação ou
legado;
c) contribuição para o desenvolvimento político e social da ABPM.

Parágrafo Único – A concessão do título de benemérito deverá ser deliberada


em Assembléia Geral.

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SEÇÃO II

DOS DIREITOS E DEVERES DO ASSOCIADO

Art. 8º - São direitos dos associados:


I – utilizar as dependências da ABPM para os fins estabelecidos neste Estatuto,
observadas as normas do Regimento Interno;
II – usufruir os serviços sociais oferecidos pela ABPM;
III – participar, votar e ser votado nas Assembléias Gerais, na forma deste
Estatuto;
IV – propor e defender medidas e apresentar moções perante os órgãos de
Direção, o Conselho Fiscal e à Assembléia Geral;
V – requerer, nos termos deste Estatuto, convocação de Assembléia Geral;
VI – desligar-se, a qualquer tempo, da ABPM, mediante requerimento por escrito;
VII – requerer vista de qualquer documentação da ABPM, que só lhe poderá ser
negada pela Diretoria Executiva em caso de impossibilidade, devidamente justificada por
escrito, e pelo tempo estritamente necessário à solução do impedimento.
Parágrafo Primeiro – Os direitos dos associados são pessoais e intransferíveis.
Parágrafo Segundo - Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito
ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma
previstos na lei ou neste Estatuto.
Parágrafo Terceiro – Por decisão majoritária do Conselho Deliberativo, o
associado que for condenado, por decisão de que não caiba mais recurso, a cumprir pena
privativa de liberdade, e desde que a condenação não tenha decorrido de crime praticado
contra a ABPM, poderá perder seus direitos.
Parágrafo Quarto – O associado aposentado mantém todos os seus direitos,
desde que em dia com suas obrigações estatutárias, inclusive o pagamento das
contribuições.

Art. 9º - São deveres do filiado:


I – pagar as contribuições, nos termos em que fixadas pela Assembléia Geral;
II – comparecer às Assembléias Gerais e acatar suas decisões;
III – bem desempenhar o cargo para o qual for eleito e tenha sido investido;
IV – prestigiar a ABPM por todos os meios ao seu alcance e propagar o espírito
associativo entre os integrantes das categorias descritas no art. 6º deste Estatuto;
V – comparecer às manifestações públicas e comemorações cívicas convocadas
pela ABPM;
VI – não tomar deliberações isoladas que afetem os interesses das categorias
representadas sem a prévia autorização da Assembléia Geral;

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VII – zelar pelo patrimônio da ABPM;

VIII – zelar pelo bom nome da entidade e comunicar, de imediato, ao Conselho


Deliberativo quaisquer fatos que sejam do interesse da categoria;
IX – cumprir e fazer cumprir integralmente o presente Estatuto, o Regimento
Interno e as demais deliberações legitimamente adotadas.
Parágrafo Primeiro – Nenhuma contribuição poderá ser imposta aos associados
além das expressamente previstas no Estatuto ou Regimento Interno ou na lei.
Parágrafo Segundo – Os associados não respondem, solidária ou
subsidiariamente, pelas obrigações legitimamente assumidas pela ABPM, observados os
limites de poderes conferidos pelo Estatuto aos administradores da Associação.

SEÇÃO III

DAS PENALIDADES

Art. 10 – Os associados estarão sujeitos às penas de advertência, suspensão e


eliminação do quadro social.

Parágrafo Primeiro – As penalidades serão impostas em procedimento que


garanta ao associado amplo e prévio direito de defesa, com todos os meios legítimos de que
disponha, inclusive direito de falar nas sessões dos órgãos julgadores, e de recurso, sob
pena de nulidade.
Parágrafo Segundo – Enquanto não expirado o prazo do recurso ou confirmada
a decisão pela instância superior a penalidade não terá eficácia.
Parágrafo Terceiro – A simples manifestação da maioria dos órgãos julgadores
não basta para a aplicação de quaisquer penalidades, as quais só poderão ser impostas nos
casos expressamente previstos neste Estatuto.

Art. 11 – A pena de advertência será aplicável nos casos de leves violações do


Estatuto, do Regimento Interno, das Deliberações das Assembléias Gerais e das
Deliberações e Resoluções dos Órgãos de Administração e Execução.

Parágrafo Primeiro – Compete à Diretoria Executiva aplicar a pena de


advertência, cabendo recurso, no prazo de 10 (dez) dias da ciência do associado, para o
Conselho Deliberativo.
Parágrafo Segundo – A aplicação de 03 (três) advertências no mesmo ano,
implicará na aplicação de uma suspensão.

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Art. 12 – A pena de suspensão será aplicável nos seguintes casos:


I – não comparecimento, sem motivo justo, a 03 (três) Assembléias Gerais
consecutivas;

II – grave violação do Estatuto, do Regimento Interno, das Deliberações das


Assembléias Gerais e das Deliberações e Resoluções dos Órgãos de Administração e
Execução.

Parágrafo Primeiro - Compete ao Conselho Deliberativo aplicar a pena de


suspensão, cabendo recurso, no prazo de 10 (dez) dias da ciência do associado, para a
Assembléia Geral, que deverá ser convocada para julgá-lo.

Parágrafo Segundo – O prazo de suspensão, de até 90 (noventa) dias, será


determinado pelo órgão julgador competente, conforme seja a infração de baixa, média ou
alta relevância, nos termos definidos no Regimento Interno.

Art. 13 - A pena de eliminação do quadro social será aplicável nos seguintes


casos:
I – por falta grave cometida contra o patrimônio moral da ABPM, se constituir
dano à imagem da entidade que não possa ser reparado;
II – praticar, em benefício próprio ou de terceiros, permitir ou contribuir para a
prática de atos que atentem contra o patrimônio da ABPM;
III – atraso, sem motivo justo, no pagamento de 06 (seis) contribuições
consecutivas.

Art. 14 – O associado eliminado do quadro social poderá nele reingressar, desde


que se reabilite, a exclusivo juízo da Assembléia Geral, quando a eliminação tiver sido com
base nos incisos I e II do artigo anterior, ou que liquide seus débitos, quando se tratar de
atraso no pagamento das contribuições.

Parágrafo Único – Na hipótese de reingresso o associado receberá novo número


de registro, iniciando nova contagem de tempo de associação, independente do período
transcorrido.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

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SEÇÃO I

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 15 – A organização da ABPM é composta pelo seu Quadro Social, pelas


Assembléias Gerais, pelo Conselho Deliberativo, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho
Fiscal.
Parágrafo Primeiro – O Quadro Social compreende todas as categorias de
associados.
Parágrafo Segundo – São órgãos de administração e execução o Conselho
Deliberativo, a Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal, observadas as respectivas
competências.
Parágrafo Terceiro – Ninguém será remunerado pelo exercício de cargo nos
órgãos de administração e execução da ABPM.
Parágrafo Quarto – As Assembléias Gerais dividem-se em Ordinárias e
Extraordinárias e são compostas pelo conjunto de filiados, observados os termos e as
limitações deste Estatuto e do Regimento Interno.

Parágrafo Quinto – Além dos livros fiscais e contábeis obrigatórios, dos demais
que forem impostos pela legislação e de outros que se entender necessários, a ABPM terá
mais os seguintes:
I – Livro de Atas das Assembléias Gerais, no qual serão lavradas as atas das
Assembléias Gerais;
II – Livro de Presenças das Assembléias Gerais, o qual será assinado pelos
presentes às Assembléias Gerais;
III – Livro de Atas do Conselho Deliberativo, no qual serão lavradas as atas das
suas reuniões e anotadas e assinadas as presenças;
IV – Livro de Atas da Diretoria Executiva, no qual serão lavradas as atas das suas
reuniões e anotadas e assinadas as presenças;
V – Livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal, no qual serão lavradas as atas
das suas reuniões e os seus pareceres;
VI – Livro da Comissão Eleitoral, no qual serão lavradas as atas das reuniões, as
decisões e tudo o mais que competir à Comissão Eleitoral, observado o presente Estatuto;
VII – Livro de Registro de Associados, no qual serão devidamente registrados os
associados da ABPM.

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SEÇÃO II

DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRAIS E EXTRAORDINÁRIAS

Art. 16 – A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da ABPM e suas


decisões são soberanas, desde que não contrariem as leis e o presente Estatuto.
Parágrafo Primeiro – As Assembléias Gerais serão instaladas, em primeira
convocação, com a presença de, no mínimo, metade dos filiados com direito a voto, e, em
segunda convocação, trinta minutos após, com a presença de qualquer número de filiados,
salvo as exceções previstas neste Estatuto.

Parágrafo Segundo – As Assembléias Gerais somente poderão deliberar sobre


os assuntos para os quais foram convocadas, que deverão constar do Edital de
Convocação.
Parágrafo Terceiro – As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas
por maioria simples de votos dos filiados a ela presentes e em votação aberta, salvo as
exceções previstas neste Estatuto.
Parágrafo Quarto – Ao benemérito que não participe das categorias descritas no
art. 6º deste Estatuto é garantido o direito de voz, mas não poderá votar nas Assembléias
Gerais.
Parágrafo Quinto – Qualquer pessoa poderá usar da palavra nas Assembléias
Gerais da ABPM, desde que a própria Assembléia autorize.
Parágrafo Sexto – A convocação das Assembléias Gerais Ordinárias e
Extraordinárias será feita por Edital de Convocação divulgado por meio dos recursos
possíveis e disponíveis, de forma a dar-lhe a mais ampla publicidade, em locais de fácil
visibilidade para os associados e na sede da ABPM, com antecedência mínima de 05 (cinco)
dias corridos.
Parágrafo Sétimo – Só poderá votar nas Assembléias Gerais o filiado que estiver
em pleno gozo de seus direitos sociais, além de estar quite com as contribuições instituídas.
Parágrafo Oitavo – Independente do direito de voto, qualquer associado poderá
usar da palavra nas Assembléias Gerais, observado o Regimento Interno.
Parágrafo Nono – Das Assembléias Gerais serão lavradas atas, constando, pelo
menos, a composição da mesa, a data e o horário de sua instalação, a pauta de discussão,
o número de filiados presentes, as deliberações tomadas e a respectiva quantidade de
votos, sendo assinada, ao final pelo Presidente e pelo Secretário, salvo nos casos em que a
composição da mesa for diversa.
Parágrafo Dez – Todos os presentes à Assembléia Geral assinarão um livro de
presenças.

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Art. 17 – As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas em processo


de votação simbólica ou por escrutínio secreto.
Parágrafo Primeiro – As deliberações das Assembléias Gerais serão
obrigatoriamente tomadas em escrutínio secreto, nos seguintes casos:
I – eleição para os órgãos de administração da ABPM ou para representação da
categoria;
II – tomada de contas da Diretoria Executiva;
III – apreciação e julgamento de recursos de sua competência;
IV – cassação do mandato de membro do Conselho Deliberativo, da Diretoria
Executiva ou do Conselho Fiscal, na forma deste Estatuto.
Parágrafo Segundo – A votação secreta será efetuada por meio de cédulas e a
apuração dos votos será feita por escrutinadores nomeados especificamente pela e para a
Assembléia Geral na qual a deliberação está sendo tomada.

Art. 18 – As Assembléias Gerais Ordinárias serão realizadas no primeiro


semestre de cada ano para prestação de contas da Diretoria Executiva referente ao
exercício anterior, no segundo semestre de cada ano para apresentação da previsão
orçamentária para o exercício seguinte e, na época própria, para a eleição do Conselho
Deliberativo e do Conselho Fiscal.

Parágrafo Único – As Assembléias Gerais Extraordinárias serão realizadas


sempre que os interesses da ABPM exigirem o pronunciamento dos associados e para os
fins previstos por lei e, ainda, nos seguintes casos:

I – aprovação do Regimento Interno;


II – reforma dos Estatutos e do Regimento Interno;
III – eleição de Junta Provisória;
IV – eleição de novos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal,
em caso de vacância dos cargos;
V – escolha de representantes da ABPM perante outras entidades e organismos;
VI – fixação, aumento ou redução das contribuições;
VII – criação de representações ou comissões;
VIII – demais casos previstos neste Estatuto.

Art. 19 – Realizar-se-ão Assembléias Gerais Extraordinárias observando-se o


seguinte:
I – quando as maiorias simples dos membros Conselho Deliberativo, da Diretoria
Executiva ou do Conselho Fiscal julgarem conveniente;

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II – a requerimento de, pelo menos, 20% (vinte por cento) do total de associados,
de qualquer categoria, em dia com suas contribuições, os quais deverão especificar, no
pedido, os motivos da convocação.

Art. 20 – O Diretor Presidente não poderá opor-se à realização de Assembléia


Geral Extraordinária requerida pelo Conselho Deliberativo, pela Diretoria Executiva, pelo
Conselho Fiscal ou pelos associados, na forma deste Estatuto, devendo tomar todas as
providências necessárias para realizá-la dentro do prazo máximo de 15 (quinze) dias,
contados da data de protocolização do requerimento na ABPM.
Parágrafo Primeiro – Se o Diretor Presidente não convocar a Assembléia,
convoca-la-ão aqueles que a requereram, podendo qualquer deles subscrever o Edital de
Convocação e conduzir a Assembléia.
Parágrafo Segundo – Em ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior o
Diretor Presidente porá à disposição dos requerentes toda a documentação necessária à
realização da Assembléia bem como as chaves da sede da ABPM, se este for o local da
realização da Assembléia, sob pena de perda do mandato.

Parágrafo Terceiro – A Assembléia convocada nos termos deste artigo só poderá


deliberar sobre os assuntos específicos para o qual tenha sido requerida, devendo dela
participar, obrigatoriamente, a maioria dos que a promoveram.

SEÇÃO III

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E EXECUÇÃO

SUBSEÇÃO I

DO CONSELHO DELIBERATIVO

Art. 21 – O Conselho Deliberativo é o órgão máximo da administração da ABPM,


de consulta e orientação permanente e obrigatória da Diretoria Executiva, a cujas
deliberações está submetida.
Parágrafo Único – O Conselho Deliberativo será composto por, no mínimo, 13
(treze) e, no máximo, 15 (quinze) membros eleitos entre os associados.

Art. 22 – Compete ao Conselho Deliberativo:


I – eleger entre os seus membros os componentes da Diretoria Executiva;
II – destituir, a qualquer tempo e por justo motivo, toda a Diretoria Executiva, ou
qualquer de seus membros, nomeando outros para ocuparem os cargos vagos;

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III - cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno, as Deliberações


das Assembléias Gerais e as suas próprias;
IV - convocar e instalar Assembléias Gerais, na forma deste Estatuto;
V – elaborar o Regimento Interno da ABPM e outros regulamentos;
VI – deliberar sobre matérias que lhe for submetida pela Diretoria Executiva ou
pelo Conselho Fiscal ou quando entender conveniente;
VII – orientar e dar apoio consultivo às ações a cargo da Diretoria Executiva;
VIII – acompanhar as ações da Diretoria Executiva, verificando suas
conformidades com o Estatuto, às deliberações da Assembléia Geral e do próprio Conselho
Deliberativo;
IX – deliberar sobre a proposta orçamentária elaborada pela Diretoria Executiva e
a prestação de contas, antes de submetê-las à Assembléia Geral Ordinária de que trata o
art. 18 deste Estatuto;
X – autorizar as despesas excedentes;
XI – criar comissão e grupos de trabalho, de caráter específico e transitório,
quando julgar necessário;
XII – deliberar sobre a contratação de pessoal e serviços, constituição de
procuradores, assinatura de contratos, convênios e acordos;
XIII – aplicar as penalidades e julgar os recursos de sua competência;
XIV – decidir os pedidos de associação à ABPM;
XV – outras atribuições e competências que lhe forem atribuídas pelo Estatuto.

Parágrafo Primeiro – O Conselho Deliberativo se reunirá pelo menos uma vez


por mês, salvo motivo de força maior, ou sempre que convocado pela Diretoria Executiva.

Parágrafo Segundo – As deliberações de que tratam os incisos I, II e III serão


tomadas pela maioria absoluta do total dos membros Conselho Deliberativo e as demais
pela maioria simples dos presentes às reuniões.

Parágrafo Terceiro – Para a eleição dos componentes da Diretoria Executiva


serão feitas tantas votações quantas forem necessárias, sempre entre os dois concorrentes
mais votados, até que um alcance a maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho.

Parágrafo Quarto – As reuniões do Conselho Deliberativo serão conduzidas por


dois membros escolhidos na ocasião, um para presidi-la e outro para secretariá-la.

SUBSEÇÃO II

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DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 23 – A Diretoria Executiva é o órgão de representação da ABPM e de


execução das tarefas administrativas da Associação, nos termos do Estatuto e observadas
as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho Deliberativo.
Parágrafo Primeiro – A Diretoria Executiva é composta pelo Diretor Presidente,
pelo Diretor Secretário, pelo Diretor Financeiro e pelo Diretor Social, eleitos pelo Conselho
Deliberativo entre seus membros, na forma do art. 22, inciso I, deste Estatuto.
Parágrafo Segundo – Por decisão do Conselho Deliberativo, visando melhor
atender às necessidades administrativas e operacionais da ABPM, poderá ser modificado a
estrutura da Diretoria Executiva, mantendo-se, sempre, o cargo de Diretor Presidente.

Art. 24 – Compete à Diretoria Executiva:


I – executar os atos de administração da ABPM, planejando, coordenando e
dirigindo as atividades a cargo da Associação e zelar pelo seu patrimônio, visando sempre
promover o bem geral dos associados;
II – organizar e submeter ao Conselho Deliberativo a proposta orçamentária e a
prestação de contas, antes de levá-las à deliberação da Assembléia Geral Ordinária;
III – convocar e realizar as Assembléias Gerais, na forma deste Estatuto;
IV – submeter ao Conselho Deliberativo proposta de instituição de
representações ou comissões no âmbito da sede da ABPM e de criação de Departamentos,
Seções, Comissões, Grupos de Trabalho e outros órgãos com a finalidade de assessorá-la
em questões específicas;
V – aplicar as penalidades de sua competência, previstas neste Estatuto;

VI – reunir-se em sessões sempre que o Diretor Presidente ou a maioria


convocar;
VII – decidir sobre pedido de desligamento ou licença de seus membros;
VIII– divulgar periodicamente assuntos de interesse geral dos associados;
IX – manter e guardar todos os livros da ABPM e, no que lhe competir, sempre
atualizados;
X – organizar o quadro de pessoal, fixando as referidas remunerações, sujeito a
referendo do Conselho Deliberativo;
XI – receber e encaminhar à decisão do Conselho Deliberativo os pedidos de
associação à ABPM;
XII – convocar, sempre que julgar necessário, reunião do Conselho Deliberativo;
XIII –outras atribuições previstas neste Estatuto.

Sede: Av. Nelson Bastos nº 42 – Praia do Machado – Jacuecanga – Angra dos Reis – RJ – Cep. - 23905-000
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Parágrafo Primeiro - As decisões da Diretoria, sempre lavradas em livro de atas,


serão tomadas pela maioria simples dos votos dos presentes, cabendo ao Diretor
Presidente o voto de desempate.

Parágrafo Segundo – A Diretoria se reunirá de acordo com o estabelecido neste


Estatuto e no Regimento Interno, que definirá a periodicidade das reuniões.

Art. 25 – Compete ao Diretor Presidente:


I – representar a ABPM, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele;
II – coordenar as atividades da Diretoria Executiva, convocar e presidir as suas
reuniões, observados os termos deste Estatuto;
III – providenciar a convocação, instalar e presidir as Assembléias Gerais, salvo
as exceções previstas neste Estatuto;
IV – assinar as atas das sessões, o orçamento anual, as peças que integram a
prestação de contas e outros papéis que dependam de sua assinatura, bem como rubricar
os livros da Secretaria e da Tesouraria;
V – ordenar despesas e visar os cheques e contas a pagar, juntamente com o
Diretor Financeiro;
VI –propor à Diretoria Executiva a organização do quadro de pessoal da ABPM,
consoante as necessidades do serviço, para ser submetido ao Conselho Deliberativo;
VII –apresentar à Diretoria Executiva o relatório trimestral de suas atividades;
VIII – outras atividades que lhe forem atribuídas.

Art. 26 – Compete ao Diretor Secretário:


I – preparar a correspondência de expediente da ABPM e elaborar os planos de
trabalho e relatórios dos serviços para serem submetidos à Diretoria;

II – ter sob sua guarda e responsabilidade o arquivo, contratos, convênios,


processos, livros e registros de associados, assim como demais documentos oficiais ou de
interesse do associação;
III – supervisionar os trabalhos da Secretaria;
IV – preparar as pautas das reuniões da Diretoria Executiva e os editais de
convocação das Assembléias Gerais;
V – fiscalizar e fazer cumprir normas e regulamentos dos serviços;
VI – apresentar à Diretoria o relatório trimestral de suas atividades;
VII – redigir e ler as atas das reuniões da Diretoria Executiva e das Assembléias
Gerais;
VIII – outras atividades que lhe forem atribuídas.

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Art. 27 – Compete ao Diretor Financeiro:


I – ter sob sua guarda e responsabilidade o patrimônio e os valores da ABPM,
atendendo a todos os serviços administrativos relacionados com os interesses financeiros e
patrimoniais da entidade;
II – assinar, com o Diretor Presidente, os cheques e demais papéis que
dependam de sua assinatura, bem como efetuar os pagamentos autorizados;
III – dirigir e fiscalizar os trabalhos da Tesouraria, mantendo atualizado o
inventário dos bens da ABPM;
IV – apresentar ao Conselho Fiscal os balancetes mensais e o balanço anual;
V – apresentar à Diretoria Executiva o relatório trimestral de suas atividades;
VI – zelar pela conservação de móveis e utensílios, levando ao conhecimento da
Diretoria Executiva as condições daqueles que, pelo estado precário, encontram-se fora de
uso;
Parágrafo Primeiro – Os valores da ABPM serão movimentados em instituições
financeiras designadas pela Diretoria Executiva.
Parágrafo Segundo – É vedado ao Tesoureiro conservar em seu poder, por mais
de 05 (cinco) dias consecutivos, importância superior ao total de .................(................)
salários mínimos, bem como empregar qualquer quantia da ABPM para fins diversos dos da
entidade.

Art. 28 – Compete ao Diretor Social:


I – promover a divulgação da ABPM e de suas atividades, de modo a torná-la
conhecida na comunidade;
II – promover eventos que contribuam para a interação e o estreitamento do
relacionamento entre os associados e entre a ABPM e a comunidade;
III – representar a ABPM, quando designado, em eventos e atividade
comunitárias ou promovidas por outras entidades;
IV - outras atividades que lhe forem atribuídas.

SUBSEÇÃO III

DO CONSELHO FISCAL

Art. 29 – O Conselho Fiscal será composto por 03 (três) Conselheiros, limitando-


se sua competência à fiscalização da gestão financeira e patrimonial do associação.

Parágrafo Único – O Conselho Fiscal tem ampla e total autonomia em relação à


Diretoria Executiva, nos limites de sua competência.

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Art. 30 – Compete ao Conselho Fiscal:


I – opinar sobre as despesas extraordinárias e sobre os balancetes mensais;
II – conferir mensalmente o saldo do numerário existente em caixa, verificando se
o mesmo está dentro dos limites estabelecidos pela Diretoria Executiva;
III – verificar se os extratos de contas bancárias conferem com os controles da
ABPM;
IV – emitir, após a Deliberação do Conselho Deliberativo, parecer sobre o
orçamento anual, suplementação de verbas e o balanço financeiro do exercício, lançando o
seu visto na respectiva documentação;

Parágrafo Primeiro – O Conselho Fiscal se reunirá, ordinariamente, pelo menos


uma vez a cada 3 (três) mês, e, extraordinariamente, quando julgar necessário, propondo
medidas que visem à melhoria da situação econômica e financeira da ABPM, lavrando-se
ata de todas as reuniões.
Parágrafo Segundo – As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por
maioria de votos.
Parágrafo Terceiro – Os membros do Conselho Fiscal terão livre acesso a toda e
qualquer documentação fiscal, patrimonial e contábil da ABPM.
Parágrafo quarto – O parecer sobre o balanço do exercício financeiro, previsão
orçamentária de receita e despesa e respectivas alterações deverão constar da Ordem do
Dia do edital de convocação da respectiva Assembléia Geral Ordinária de que trata o art. 18
deste Estatuto.

Art. 31 – É vedada a acumulação do cargo de Conselheiro com quaisquer cargos


da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo.

Art. 32 – Além das limitações previstas nos artigos 52 2 53 deste Estatuto, não
poderão ocupar cargos no Conselho Fiscal os parentes, até o 2º grau, em linha reta ou
colateral, o cônjuge, companheiro ou companheira e os afins de qualquer membro da
Diretoria Executiva.
SEÇÃO IV

DO MANDATO DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL

Art. 33 – O mandato dos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho


Fiscal é de 03 (três) anos, sendo permitida a reeleição para o período subseqüente, por uma
única vez, e terá início ........................................

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Art. 34 – Ocorrendo a renúncia ou a destituição de todos os membros do


Conselho Fiscal, ou de algum membro do Conselho Deliberativo, o Diretor Presidente
convocará, no prazo máximo de 10 (dez) dias, Assembléia Geral Extraordinária, que deverá
se realizar no prazo mínimo de 15 (quinze) dias e máximo de 30 (trinta) dias, contados da
convocação, para eleição de um novo Conselho Fiscal ou de novo membro para o Conselho
Deliberativo, mediante votação secreta, garantida a apresentação de chapas e obedecidos
os impedimentos previstos neste Estatuto.

Art. 35 – Ocorrendo a renúncia de todos os membros do Conselho Deliberativo,


inclusive os que compõe a Diretoria Executiva, será convocada, pelo Diretor Presidente, por
qualquer membro do Conselho Deliberativo ou, se estes não o fizerem, por qualquer
associado, Assembléia Geral Extraordinária para a eleição de uma Junta Administrativa
Provisória
Parágrafo Único – A Junta Administrativa Provisória assumirá as tarefas
administrativas da ABPM e convocará, no prazo de trinta dias, nova eleição para
preenchimento dos cargos, observado o que dispõe este Estatuto.

Art. 36 – Os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva ou do


Conselho Fiscal perderão seus mandatos nos seguintes casos:
I – malversação ou dilapidação do patrimônio da ABPM;
II – empregar qualquer quantia da ABPM ou utilizar o seu patrimônio para fins
diversos dos da entidade, salvo nos casos autorizados pelo presente Estatuto ou nos
Regulamentos;
III – grave violação deste Estatuto;
IV – abandono do cargo;
V –negar vista à documentação requerida nos termos do art. 8º, VI, deste
Estatuto;
VI – na hipótese prevista no art. 20, parágrafo segundo, deste Estatuto;
VII – impedir o regular funcionamento do Conselho fiscal, no exercício de sua
competência;
VIII – nos demais casos previstos neste Estatuto.
Parágrafo Primeiro – Considera-se abandono do cargo a ausência não
justificada a 3 (três) reuniões consecutivas do órgão de que seja membro.

Parágrafo Segundo – A perda do mandato será decidida pela Assembléia Geral


convocada para esse fim, que declarará a vacância do cargo, salvo a hipótese prevista no
art. 22, II, deste Estatuto.

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Parágrafo Terceiro – Na hipótese de perda do mandato o cargo vago será


preenchido na forma prevista na seção seguinte deste Estatuto.

Parágrafo Quarto – A Assembléia Geral de que trata o parágrafo segundo deste


artigo só poderá ser instalada com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do total de
filiados e a perda do mandato só poderá ser declarada pelo voto de, no mínimo, 2/3 (dois
terços) dos filiados presentes, não se aplicando, neste caso, a restrição ao voto contida na
segunda parte do parágrafo sétimo do artigo 16 deste Estatuto.

SEÇÃO V

DA GESTÃO FINANCEIRA E SUA FISCALIZAÇÃO

Art. 37 – A Diretoria Executiva elaborará, por contabilista legalmente habilitado, e


submeterá à deliberação do Conselho Deliberativo o orçamento do exercício seguinte, com
a previsão da receita e da despesa.
Parágrafo Primeiro - Aprovado pelo Conselho Deliberativo, o orçamento será
submetido à apreciação do Conselho Fiscal, que emitirá seu Parecer e, após, à Assembléia
Geral Ordinária em até 30 (trinta) dias antes do início do exercício financeiro a que se
destina, devidamente acompanhado do necessário parecer do Conselho Fiscal.
Parágrafo Segundo – O orçamento é mera peça de planejamento e informação,
podendo sofrer mudanças durante sua execução, observadas as deliberações da
Assembléia Geral.

Art. 38 – A Diretoria Executiva elaborará, por contabilista legalmente habilitado, e


submeterá à deliberação do Conselho Deliberativo a prestação de contas do exercício
anterior, apresentando o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras
exigíveis, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da ABPM e as
mutações ocorridas no exercício.
Parágrafo Primeiro – Aprovada pelo Conselho Deliberativo, a prestação de
contas será submeterá à apreciação do Conselho Fiscal, que emitirá seu Parecer, e, após, à
Assembléia Geral Ordinária no primeiro semestre do ano imediatamente seguinte a cada
exercício financeiro, devidamente acompanhado do necessário parecer do Conselho Fiscal.
Parágrafo Segundo – Acompanhará o processo de prestação de contas o
Relatório de Funcionamento Administrativo da ABPM, elaborado na forma do Regimento
Interno.

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Parágrafo Terceiro – A Assembléia Geral de que trata este artigo, instalada em


primeira convocação, somente poderá funcionar com a presença de, no mínimo 2/3 (dois
terços) do total de filiados com direito a voto.

Parágrafo Quarto – Se o quorum previsto no parágrafo anterior não for atingido,


a Assembléia continuará instalada, efetuará outras 3 (três) convocações, com intervalos
mínimos de 10 (dez) dias e máximos de 15 (quinze) dias, devidamente divulgadas entre os
associados, nas quais deverão ser observados os seguintes quoruns para funcionamento:
I – segunda convocação: o mesmo quorum da primeira convocação;
II – terceira convocação: metade do total de filiados com direito a voto;
III – quarta convocação: qualquer número de filiados.
Parágrafo Quinto – As contas com parecer favorável do Conselho Fiscal
somente poderão ser rejeitadas pelo voto da maioria absoluta dos presentes e aquelas com
parecer contrário somente poderão ser aprovadas pelo voto de 2/3 (dois terços) dos filiados
presentes.
Art. 39 – A Assembléia Geral não poderá deliberar sobre o orçamento, a
prestação de contas ou qualquer outro assunto que dependa de manifestação do Conselho
Fiscal, que lhe venha ser submetido sem essa manifestação.
Parágrafo Único - Se o Conselho Fiscal se recusar a emitir seu parecer sobre
matéria regularmente submetida à sua apreciação o Conselho Deliberativo convocará a
Assembléia Geral para eleição de um novo Conselho Fiscal, observados os termos do artigo
34 deste Estatuto.

Art. 40 – Se ocorrer a hipótese prevista no artigo anterior a Assembléia de que


trata o parágrafo primeiro do artigo 38 permanecerá instalada até que a eleição de novo
Conselho Fiscal e emissão de parecer sobre as contas, o que deverá ocorrer no prazo
máximo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo Único – Se expirar o prazo deste artigo as contas serão submetidas à
Assembléia Geral sem o parecer do Conselho Fiscal.

SEÇÃO VI

DO PATRIMÔNIO DA ABPM

Art. 41 – Constituem o patrimônio da ABPM:


I –as rendas das contribuições dos associados;
III – os bens móveis e imóveis e valores adquiridos e as rendas produzidas pelos
mesmos;
IV – as doações, legados, subvenções e auxílios financeiros;

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V – as multas e outras rendas eventuais.

Art. 42 – Os bens imóveis da ABPM só poderão ser alienados mediante prévia


aprovação da Assembléia Geral e pelo voto da maioria absoluta dos filiados com direito a
voto, por preço nunca inferior ao apurado em prévia avaliação efetuada por profissional
legalmente habilitado.

Art. 43 – Em caso de extinção da ABPM a Assembléia Geral decidirá sobre o


destino do seu patrimônio.

CAPÍTULO IV

DAS ELEIÇÕES E DO PROCESSO ELEITORAL

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44 – As eleições para o Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal


realizar-se-ão, simultaneamente, com antecedência de, no máximo, 60 (sessenta) dias e, no
mínimo, 30 (trinta) dias da data do término do mandato vigente.

Parágrafo Único – Embora realizadas no mesmo dia são autônomas as eleições


para o Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal, não havendo vinculação entre as
chapas concorrentes.

Art. 45 – O Diretor Presidente convocará Assembléia Geral Extraordinária com


antecedência de, no mínimo, 120 (cento e vinte) dias da data do término do mandato vigente
para eleição de uma Comissão Eleitoral, composta por no mínimo 3 (três) e no máximo 5
(cinco) membros, a qual competirá a organização de todo o processo eleitoral.

Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral Extraordinária de que trata este artigo


ficará instalada em caráter permanente durante todo o período do processo eleitoral,
competindo-lhe apreciar e julgar os recursos, protestos e impugnações referentes às
eleições, na forma prevista neste Estatuto, bem como poderá, quando requerido pela
Comissão Eleitoral, suprir lacunas e dirimir possíveis dúvidas acerca do processo eleitoral.
Parágrafo Segundo – O encerramento dos trabalhos da Assembléia Geral de
que trata este artigo se encerará com a posse dos dirigentes eleitos.

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Art. 46 – A Comissão Eleitoral será composta por associados, eleitos pela


Assembléia Geral de que trata o artigo anterior. Caso não seja possível a composição total
ou parcial da Comissão Eleitoral com associados poderão ser indicadas, pelo Conselho
Deliberativo, outras pessoas com reconhecida idoneidade para compor ou completar a
Comissão Eleitoral, devendo os nomes ser aprovados pela Assembléia Geral.

Parágrafo Único – Na sua primeira reunião a Comissão eleitoral elegerá, dentre


os seus membros, um Presidente, um 1º e um 2º Secretário, cujas atribuições são as
previstas neste Estatuto ou no Regimento Interno. Caso tenha mais de três componentes,
os demais serão designados membros.

Art. 47 – Não poderão integrar a Comissão Eleitoral:


I – os membros dos órgãos de administração e execução da ABPM;
II – os candidatos, seus cônjuges, companheira ou companheiro, seus parentes
em linha reta ou colateral e os afins, até o segundo grau.

Art. 48 – Compete à Comissão Eleitoral:


I – convocar e realizar as eleições, observado o que dispõe o artigo 44 deste
Estatuto, fazendo publicar os editais e demais atos necessários;
II – elaborar a lista de votantes;
III – receber os registros das chapas;
IV – elaborar as cédulas de votação;
V – prestar os esclarecimentos necessários aos candidatos;
VI – receber e decidir as impugnações e os recursos;
VII - coletar e apurar os votos;
VIII – proclamar o resultado;
IX – lavrar a ata das eleições;
X – outras atribuições relativas ao processo eleitoral.

Parágrafo Primeiro – A Comissão Eleitoral terá um livro próprio no qual lavrará


as atas de suas reuniões.

Parágrafo Segundo – A Comissão Eleitoral não poderá negar qualquer


informação aos candidatos, as quais deverão ser respondidas no prazo máximo de 24 (vinte
e quatro) horas.

Parágrafo Terceiro – O processo eleitoral deverá ser organizado em duas vias,


constituída a primeira via dos documentos originais, que serão levados aos autos em ordem,
devidamente numerados, sendo essenciais os seguintes elementos:

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I – edital e folha do jornal em que foi publicado;


II – cópia dos requerimentos dos registros de chapas e documentação que os
acompanha;
III – uma via da decisão que deferiu os registros de chapas;
IV – uma via de todas as resoluções e avisos da Comissão Eleitoral;
V – cópias de expedientes relativos à composição das mesas eleitorais;
VI – relação dos sócios em condições de votar;
VII – listas de votantes;
VIII – atas das sessões eleitorais de votação e de apuração dos votos;
IX – exemplar da cédula única de votação;
X – cópias das impugnações, dos recursos e respectivas contra razões;
XI – atas das decisões exaradas pela Assembléia Geral, quando for o caso;
XII – termo de posse.

Art. 49 – As decisões e informações da Comissão Eleitoral serão divulgadas por


meio de, respectivamente, Resoluções e Avisos, numeradas, cada qual, em ordem
cronológica, e sua publicação será feita por meio de afixação em quadro de aviso específico
colocado na sede da ABPM, em local de fácil acesso e visibilidade.

Parágrafo Primeiro – Os prazos para recorrer começam a contar da data da


divulgação da decisão.

Parágrafo Segundo – O Regimento Interno disporá sobre os mecanismos


necessários a comprovação do dia exato em que houve a divulgação.

Art. 50 – O Diretor Presidente providenciará para que todas as solicitações da


Comissão Eleitoral, necessárias à realização das eleições, sejam prontamente atendidas.

Art. 51 – Será válida a eleição se dela participar a maioria absoluta dos


associados constantes da lista de votantes.

SEÇÃO II

DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE E DO DIREITO DE VOTO

Art. 52 - São condições de elegibilidade:


I – pertencer ao quadro social da ABPM há mais de ..............(.......) anos ou
meses, nos 60 (sessenta) dias que antecedem às eleições;

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II – ter comparecido a, pelo menos, 60% (sessenta por cento) das Assembléias
Gerais da ABPM nos 3 (três) anos que antecederem à data do início do prazo para registro
de chapas;
III – estar em pleno gozo de seus direitos de filiado e em dia com as contribuições
instituídas;

Art. 53 – Será inelegível o associado:


I – que não tiver aprovadas as suas contas de qualquer exercício anterior ao ano
da eleição, quando do desempenho de cargo nos órgãos de administração da associação;
II – que houver, comprovadamente, lesado o patrimônio de qualquer entidade
representativa;

III – cujo mandato tenha sido cassado na forma do artigo 34 deste Estatuto;
IV – que estiver cumprindo pena de suspensão, na data de início das inscrições
de chapas;
V – que estiver afastado na forma prevista no artigo 9º, parágrafo primeiro, deste
Estatuto.
Parágrafo Primeiro – O associado que tiver renunciado a qualquer cargo nos
órgãos de administração da ABPM ficará impedido de concorrer às eleições pelo prazo de
5(cinco) anos.
Parágrafo Segundo - É inelegível o associado benemérito que não pertença a
quaisquer das categorias representadas pela ABPM.

Art. 54 – É eleitor todo filiado, salvo o benemérito que não pertença às categorias
representadas pela ABPM, que atenda às seguintes condições:
I - estiver em pleno gozo dos direitos sociais conferidos por este Estatuto;
II – pertencer ao quadro social do associação há, pelo menos, 6 (seis) meses, na
data fixada para o início das inscrições das chapas;
III – ter comparecido a, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das Assembléias
Gerais da associação, nos 3 (três) anos anteriores à data do início do prazo para registro
das chapas;
IV – estiver quite com o pagamento das contribuições instituídas.

Art. 55 – A apuração do percentual a que se referem os artigos 52, II, e 54, III,
deste Estatuto, para aquele que esteja há menos de 3 (três) anos no quadro social, será
feita em relação ao período total de sua filiação.

SEÇÃO III

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DA CONVOCAÇÃO

Art. 56 - A Comissão Eleitoral convocará as eleições, observados os prazos


estabelecidos no artigo 44 deste Estatuto, fazendo publicar o respectivo edital de
convocação.
Parágrafo Primeiro – O edital deverá ser publicado pelo menos em jornal de
grande na cidade de Angra dos Reis e cópias suas serão afixadas no quadro de avisos da
Comissão Eleitoral na sede da ABPM, bem como divulgado por todas as formas possíveis,
de maneira a dar-lhe a mais ampla publicidade.

Parágrafo Segundo - O edital de convocação deverá ser publicado com


antecedência mínima de 90 (noventa) dias da data de término do mandato vigente e deverá
conter, obrigatoriamente, o seguinte:

I – nome completo, em destaque, da ABPM;


II – data, horário de início e de encerramento e local de votação;
III – prazo para registro de chapas e horário de funcionamento da Secretaria;
IV – datas, horários e locais da segunda e terceira votações, caso não seja
atingido o quorum na primeira ou na segunda, bem como data da nova eleição em caso de
empate entre as chapas mais votadas.
V – assinatura do presidente da Comissão Eleitoral.
Parágrafo Terceiro – A publicação do edital de convocação no jornal ou diário
oficial poderá ser resumida, desde que contenha todas as informações previstas no
parágrafo anterior.

SEÇÃO IV

DO REGISTRO DE CHAPAS

Art. 57 – O prazo para registro de chapas é de 10 (dez) dias, contados da data da


publicação do edital de convocação das eleições.

Parágrafo Primeiro – O requerimento de registro de chapa, apresentado em


duas vias e assinado por qualquer membro da chapa, será dirigido à Comissão Eleitoral e
protocolizado, exclusivamente, na Secretaria da ABPM, no horário normal de expediente,
que fornecerá recibo de toda a documentação apresentada.
Parágrafo Segundo – Para cumprimento do disposto neste artigo, manterá a
Secretaria, durante o período para registro de chapas, expediente normal de, no mínimo, 8
(oito) horas diárias, devendo permanecer na sede do Associação pessoa habilitada para

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atender aos interessados, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, receber o


requerimento de registro e documentação e fornecer o correspondente recibo.
Parágrafo Terceiro – O requerimento de registro de chapa será instruído com os
seguintes elementos:
I – ficha de registro de chapa, preenchida com o nome completo de cada
componente e respectivos cargos a que concorrem e por todos assinada;
II – prova da condição de associado;
III – ficha constando a qualificação completa e endereço dos candidatos, por eles
assinada, declarando, sob as penas da lei, serem verdadeiras as informações nela
contidas .
Parágrafo Quarto – A Diretoria Executiva elaborará modelos padronizados das
fichas a que se refere o parágrafo anterior, que a Comissão Eleitoral porá imediatamente à
disposição dos interessados, antes mesmo de iniciar o prazo para registro de chapa.

Art. 58 – Não há vinculação alguma entre as chapas concorrentes à ao Conselho


Deliberativo e ao Conselho Fiscal e os requerimentos de registro são independentes e
separados.

Art. 59 – Se houver alguma irregularidade na documentação apresentada a


Comissão Eleitoral notificará a chapa para promover a correção no prazo improrrogável de
48(quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento do registro.

Art. 60 – Será indeferido de plano o requerimento de registro que não apresentar


o número total de candidatos.

Art. 61 – Nada impede que a chapa que tiver o seu requerimento de registro
indeferido ingresse com novo requerimento, dentro do prazo estabelecido, com a mesma
composição ou não, observando toda a tramitação prevista nesta subseção.

Art. 62 –Da decisão da Comissão Eleitoral que deferir ou indeferir o registro de


chapa, necessariamente fundamentado na ata da reunião em que a decisão foi tomada,
caberá recurso, no prazo de 5 (cinco), contados da publicação da decisão, na forma do
artigo 49 deste Estatuto, formulado por escrito e devidamente fundamentado, dirigido à
Comissão Eleitoral e protocolizado na secretaria do associação.

Parágrafo Primeiro – Dos recursos interpostos contra a decisão que deferir o


registro de chapa, deverá a chapa que tiver seu registro sendo impugnado ser notificada, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas da interposição do recurso, para apresentar suas contra
razões, em igual prazo.

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Parágrafo Segundo – São legitimados para os recursos previstos neste artigo


qualquer dos candidatos, só sendo admissível, no entanto, um único recurso por chapa.
Parágrafo Terceiro – A Comissão Eleitoral não poderá impedir o acesso das
chapas a qualquer informação ou documento referente ao processo eleitoral, especialmente
os necessários à interposição dos recursos de que trata este artigo, podendo a chapa, às
suas expensas, obter cópias dos documentos.
Parágrafo Quarto – A Comissão Eleitoral só poderá indeferir o registro de chapa
com fundamento nas normas previstas neste Estatuto.
Parágrafo Quinto – Se a impugnação julgada procedente recair sobre um ou
mais membros da chapa, poderão os membros remanescentes concorrer pela chapa, sendo
autorizado recompor o número de membros exigido por este Estatuto.
Parágrafo Sexto – Aplica-se o disposto no parágrafo anterior em caso de
renúncia de candidato.
Parágrafo Sétimo – Se a Comissão Eleitoral mantiver sua decisão deverá
submeter o recurso à Assembléia Geral.

Art. 63 – Encerrado o prazo para registro de chapas e resolvidos todos os


recursos porventura interpostos, a Comissão Eleitoral elaborará a ata de encerramento do
registro, nela fazendo constar as chapas registradas, com os nomes dos respectivos
candidatos, as impugnações acatadas ou rejeitadas e demais informações que entender
necessárias.
Parágrafo Primeiro – As chapas receberão números, começando pelo número 1
(um), de acordo com a ordem cronológica de apresentação dos requerimentos de registro à
Comissão Eleitoral.
Parágrafo Segundo – A ata de encerramento de que trata este artigo será
assinada por um representante de cada chapa registrada, além dos membros da Comissão
Eleitoral.
SEÇÃO V

DA CÉDULA ÚNICA

Art. 64 – Encerradas as providências de que trata o artigo anterior a Comissão


Eleitoral elaborará a cédula única e a divulgará, na forma do artigo 50 deste Estatuto, no
prazo máximo de 5 (cinco) dias contados da lavratura da ata de encerramento do registro de
chapas.
Parágrafo Primeiro – A cédula única deverá obedecer ao seguinte:
I - ser confeccionada de forma tal e em papel que, dobrada, resguarde o sigilo do
voto sem que seja necessário o emprego de cola;

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II – os nomes ou símbolos que identifiquem as chapas ou os candidatos e os


locais destinados à marcação dos votos devem ser impressos de maneira uniforme, de
forma que nenhum fique em destaque ou diferente dos demais;
III – deverá conter, em ordem numérica, as chapas registradas;
Parágrafo Segundo – No prazo de 2 (dois) dias contados de sua publicação
poderão os candidatos requerer a modificação da cédula única que não observar o disposto
neste artigo ou no Regimento Interno, devendo a Comissão Eleitoral decidir em 2 (dois)
dias.

SEÇÃO VI

DA LISTA DE VOTANTES

Art. 65 – A Comissão Eleitoral elaborará a lista de votantes e a publicará, na


forma do artigo 49 deste Estatuto, com antecedência de 10 dias da data das eleições.

Parágrafo Primeiro – O associado cujo nome não conste da lista de votantes


poderá recorrer à Comissão Eleitoral, no prazo de 5 (cinco) dias. Em caso de deferimento de
recurso a Comissão Eleitoral publicará lista suplementar em até 2 (dois) dias antes do pleito.

Parágrafo Segundo – Fica garantida a participação de um representante de


cada chapa concorrente na apreciação do recurso previsto no parágrafo anterior, conforme
dispuser o Regimento Interno.

SEÇÃO VII

DA VOTAÇÃO

Art. 66 – A coleta e apuração dos votos será feita pela Comissão Eleitoral que
funcionará, neste dia, com o Presidente, o 1º Secretário e o 2º Secretário.

Parágrafo Primeiro – A Comissão Eleitoral deverá estar completa na abertura e


no encerramento da votação, salvo motivo de força maior.

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Parágrafo Segundo – Se o Presidente não comparecer nos 15 (quinze) minutos


que antecedem a hora determinada para o início da votação, substituir-lhe-á o 1º Secretário
ou o 2º Secretário, respectivamente, e, na falta destes, assumirão os membros. Se ainda
assim a mesa não se completar, os componentes presentes poderão designar um membro
para completar a mesa, escolhido entre as pessoas presentes e observados os
impedimentos do artigo 47 deste Estatuto.

Parágrafo Terceiro – Se o presidente ausentar-se da Mesa Coletora e Apuradora


far-se-á as substituições, durante a ausência, na forma prevista no parágrafo anterior, de
modo que tenha pelo menos um componente que responda pela ordem e regularidade do
processo eleitoral.

Parágrafo Quarto – Cada chapa poderá designar um fiscal para acompanhar


todo o trabalho de votação e apuração.

Parágrafo Quinto – No recinto reservado à Comissão Eleitoral só permanecerão,


durante a votação, os seus componentes, os fiscais e o eleitor, enquanto estiver votando.

Parágrafo Sexto – Nenhuma pessoa estranha à Comissão Eleitoral poderá


interferir no seu funcionamento durante os trabalhos de votação.

Parágrafo Sétimo – Os trabalhos da Comissão Eleitoral, durante a votação, terão


duração mínima de 6 (seis) horas ininterruptas, observadas sempre o horário de início e
encerramento da votação previsto no edital.

Parágrafo Oitavo – Os trabalhos de votação poderão ser encerrados


antecipadamente se já tiverem votado todos os eleitores constantes da lista de votantes.

Art. 67 – Antes de iniciar a votação a Comissão Eleitoral verificará se o material


de votação está em ordem, contará as cédulas existentes e se certificará de que a urna está
vazia, na presença dos fiscais das chapas, fazendo constar tudo na ata de votação.
Parágrafo Primeiro – Quando a votação se fizer em mais de um dia a urna será
lacrada ao fim dos trabalhos de cada dia, apondo-se selos que deverão ser rubricados pela
Comissão Eleitoral e pelos fiscais das chapas, lavrando-se a ata do dia, com menção
expressa da quantidade de votos coletados, permanecendo a urna na sede da ABPM sob a
vigilância dos representantes indicados pelas chapas.

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Parágrafo Segundo – O descerramento da urna, para prosseguimento da


votação, deverá ser feito com a presença da Comissão Eleitoral e dos fiscais das chapas,
depois de verificada a sua inviolabilidade.

Art. 68 – Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à Mesa,


depois de identificar-se, assinará a lista de votantes, receberá a cédula única, que deverá
estar rubricada pelo Presidente e mesários, se dirigirá à cabine indevassável, lá assinalará o
seu voto, dobrará a cédula e a depositará na urna colocada à Mesa.

Parágrafo Primeiro – Antes de depositar a cédula na urna o eleitor deverá exibir


a parte rubricada à Comissão Eleitoral e aos fiscais, para que verifiquem, sem tocá-la, se é a
mesma que lhe foi entregue. Caso não seja, a cédula será recolhida, e, sem abri-la, lacrada
com cola, dando-se outra cédula ao eleitor. Toda a ocorrência será anotada na ata.

Parágrafo Segundo – O eleitor analfabeto aporá sua impressão digital na lista de


votantes, assinando a rogo um dos mesários.

Art. 69 – O associado cujo nome não conste na lista de votantes ou o eleitor cujo
voto seja impugnado assinará uma lista própria e votará em separado, observado o seguinte
procedimento:
I – após retornar da cabine, ao eleitor será entregue pela Comissão Eleitoral uma
sobrecarta apropriada para que nela o eleitor deposite a cédula, colando a sobrecarta;
II – o Presidente anotará no verso da sobrecarta apropriada as razões do voto em
separado, para posterior decisão.

Art. 70 – O encerramento da votação ocorrerá no horário fixado no edital de


convocação, salvo se no recinto ainda houver eleitores a votar, hipótese em que a votação
prosseguirá até o último voto, fazendo-se constar tudo em ata.
Parágrafo Único – Se encerrada a votação o Presidente da Mesa verificar, pela
lista de votantes, que o quorum não foi atingido, declarará prorrogada a eleição até o dia
seguinte, procedendo na forma do parágrafo primeiro do artigo 67 deste Estatuto.

Art. 71 – Encerrados os trabalhos de votação a urna será lacrada, com aposição


de selos que serão rubricados pela Comissão Eleitoral e pelos fiscais da chapas e
permanecerá na sede da associação, sob a vigilância de representantes indicados pelas
chapas, até o início da apuração.

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Parágrafo Único – Em seguida o Presidente fará lavrar a ata, da qual deverá


constar a data, hora de início e de encerramento da votação, total de cédulas que sobraram,
total de votantes e de associados em condições de votar, total de votos em separado, se
houver, o nome dos componentes da Mesa e dos fiscais das chapas, bem como,
resumidamente, os protestos apresentados, sendo a mesma assinada pela Comissão
Eleitoral e pelos fiscais da chapas.

SEÇÃO VIII

DA APURAÇÃO

Art. 72 – Encerrada a votação, iniciar-se-á imediatamente a apuração dos votos,


em sessão pública, na sede da ABPM, garantindo-se, tão somente, a ordem e a distância
mínima necessárias ao bom e tranqüilo desempenho dos trabalhos.

Parágrafo Único – Os fiscais das chapas poderão acompanhar de perto a


apuração, impugnar votos e formular protestos.

Art. 73 – A Comissão Eleitoral, antes de abrir a urna, fará a leitura das atas da
votação, verificará, pela lista de votantes, se o quorum foi atingido, e, em caso afirmativo,
abrirá a urna, verificará se o total de votos coletados coincide com a lista de votantes e
iniciará a contagem dos votos.

Parágrafo Único – As eleições serão válidas se delas participar a maioria


absoluta dos associados constantes da lista de votantes.

Art. 74 – Antes de abrir as cédulas a Comissão Eleitoral decidirá, em vista das


razões constantes da sobrecarta, se fará a apuração dos votos em separado.

Parágrafo Primeiro – Os votos em separado que a Comissão Eleitoral decidir


apurar serão misturados aos demais, ainda fechados, de modo que lhes seja resguardado o
sigilo.
Parágrafo Segundo – Os votos em separado que a Comissão Eleitoral decidir
não apurar serão lacrados com cola e guardados juntamente com o material da eleição.

Art. 75 – Se o total de cédulas depositadas não coincidir com o total de votantes,


far-se-á a apuração observando-se o seguinte procedimento:

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I – se o total de cédulas for inferior ao de votantes far-se-á a apuração


normalmente;

II - Se o total de cédulas for superior ao de votantes far-se-á a apuração,


subtraindo-se do total de votos dados à chapa mais votada a quantidade de votos em
excesso, desde que essa quantidade seja inferior à diferença entre as duas chapas mais
votadas.
III - Se o total de votos em excesso for igual ou superior à diferença entre as duas
chapas mais votadas a urna será anulada.

Art. 76 – Será anulada a cédula que contiver qualquer sinal que possibilite
identificar o eleitor ou que assinale voto para mais de uma chapa.
Parágrafo Primeiro – As impugnações a voto formuladas por fiscal de chapa ou
candidato deverão ser decididas imediatamente, fazendo constar a impugnação e a decisão
da Comissão Eleitoral na ata.

Parágrafo Segundo – A anulação do voto não implicará na anulação da urna em


que a ocorrência se verificar, nem a anulação da urna implicará na anulação da eleição,
salvo se o total de votos anulados for igual ou superior ao da diferença entre as duas chapas
mais votadas.
Parágrafo Terceiro – Anulada a eleição outra será convocada pelo Diretor
Presidente da ABPM no prazo de 15 (quinze) dias, obedecidos os procedimentos previstos
neste Estatuto, garantida a inscrição de novas chapas, hipótese em que o mandato do
Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal em exercício será automaticamente prorrogado
até a posse dos eleitos, que se dará no prazo de trinta dias contados da realização da nova
eleição.
Art. 77 – Concluída a apuração o Presidente da Comissão Eleitoral proclamará
eleita as chapas que obtiverem a maioria simples dos votos válidos e fará elaborar a ata dos
trabalhos de apuração.
Parágrafo Único – A ata será assinada pelos membros da Comissão Eleitoral e
mencionará, obrigatoriamente, o seguinte:
I – data, horário de início e de encerramento dos trabalhos;
II – local de funcionamento da Comissão Eleitoral e nomes dos seus
componentes;
III – total de votantes, de votos apurados, de votos nulos, de votos em branco, de
sobrecartas, especificando as apuradas e as não apuradas, e de votos atribuídos a cada
chapa;
IV – proclamação das chapas eleitas, mencionando os nomes de seus membros.

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Art. 78 – A fim de assegurar eventual recontagem dos votos as cédulas


permanecerão sob a guarda e responsabilidade do Presidente da Comissão Eleitoral até a
proclamação do resultado final das eleições.

Art. 79 – Em caso de empate entre as chapas concorrentes ou na hipótese de


não ser atingido o quorum será realizada a segunda e, se persistirem as situações, a
terceira votação, nos prazos estabelecidos no edital de convocação.

SEÇÃO IX

DAS NULIDADES E DOS RECURSOS

Art. 80 – Da decisão referente ao resultado das eleições caberá recurso, dirigido


à Comissão Eleitoral, em sua composição plena, no prazo de 5 (cinco) dias contados da
data da lavratura da ata de apuração.

Parágrafo Primeiro – Da interposição do recurso será notificada a chapa


interessada que poderá oferecer contra razões, no prazo de 3 (três) dias.

Parágrafo Segundo – O recurso e os documentos de prova que o acompanhar


serão apresentados em duas vias, contra recibo, na secretaria da ABPM, e juntados os
originais à primeira via do processo eleitoral. A segunda via do recurso e dos documentos
que o acompanham serão entregues à chapa interessada juntamente com a notificação para
contra razões, prevista no parágrafo anterior.

Parágrafo Terceiro – Findo o prazo para contra razões, com ou sem elas, a
Comissão Eleitoral elaborará o seu parecer, concluindo pela anulação ou não das eleições,
e o submeterá à Assembléia Geral, que decidirá a respeito.

Parágrafo Quarto – Se a Assembléia Geral decidir pela anulação das eleições,


outra será convocada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da decisão.

Art. 81 – Será anulada a eleição quando, mediante a interposição do recurso


previsto neste Estatuto, ficar comprovado que:

I – foi realizada em data, horário e local diversos dos designados no edital de


convocação;

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II - foi encerrada a votação antes do horário predeterminado, sem que tivessem


votados todos os eleitores constantes da lista de votantes;
III – a votação ou apuração foi realizada perante Comissão Eleitoral não
constituída de acordo com o estabelecido neste Estatuto;
IV – não tenha sido cumprido quaisquer dos prazos ou formalidades
estabelecidas neste Estatuto;
V – ocorreu vício grave ou fraude que comprometam sua legitimidade, importando
prejuízo a qualquer candidato ou chapa concorrente.
Parágrafo Primeiro – Não poderá a nulidade ser invocada por quem lhe deu
causa e nem aproveitará ao seu responsável.
Parágrafo Segundo – Só serão admitidos recursos fundados nas razões
previstas neste artigo.
SEÇÃO X

DA POSSE DOS ELEITOS

Art. 82 – Os eleitos tomarão posse em sessão realizada na data prevista no


artigo 33 deste Estatuto.
Parágrafo Primeiro – Cabe ao Diretor Presidente que deixa o cargo, ou seu
substituto, a qualquer membro do Conselho Deliberativo ou a Assembléia Geral dar posse
aos eleitos.
Parágrafo Segundo – Ao assumirem, os eleitos prestarão por escrito e
solenemente o compromisso de respeitar o exercício do mandato e o presente Estatuto,
assinando, em seguida, o respectivo termo de posse

CAPÍTULO IV

DA REFORMA DO ESTATUTO E EXTINÇÃO DO ASSOCIAÇÃO

SEÇÃO I

DA REFORMA DO ESTATUTO

Art. 83 - O presente Estatuto poderá ser reformado por Assembléia Geral para
esse fim especialmente convocada, a qual deverá ser instalada com a presença mínima de
50% (cinqüenta por cento) dos filiados com direito a voto e cujas deliberações serão
tomadas por 2/3 (dois terços) dos presentes.

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Parágrafo Único – A proposta de reforma do Estatuto poderá ser apresentada


pelo Conselho Deliberativo ou por pelo menos metade dos associados e antes de
apresentada em Assembléia deverá ser objeto de ampla divulgação entre os associados,
sempre obrigatória, ainda, sua afixação na sede da ABPM.

SEÇÃO II

DA EXTINÇÃO DA ABPM

Art. 84 – O ABPM poderá ser extinta por deliberação de Assembléia Geral


convocada especialmente para esse fim.
Parágrafo Primeiro – A Assembléia Geral de que trata este artigo só poderá ser
instalada com a presença de, no mínimo, 4/5 (quatro quintos) do total de filiados e a
extinção só será aprovada pelo voto favorável de, no mínimo, 4/5 (quatro quintos) dos
presentes.
Parágrafo Segundo – No caso de extinção, competirá à Assembléia Geral
estabelecer o modo de liquidação e o destino do patrimônio da entidade.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 85 – Salvo as alterações estatutárias quanto ao mandato e a estrutura dos


órgãos de administração e execução, que entrarão em vigor com a posse dos novos eleitos,
todas as demais passam a vigorar de imediato, inclusive no que se refere às atribuições dos
órgãos de administração já existentes e de seus componentes e `a autonomia do Conselho
Fiscal.
Art. 86 – Serão comemoradas a data de fundação da ABPM e a posse dos
órgãos de administração, podendo a Diretoria Executiva realizar festejos, observadas as
possibilidades financeiras da Associação.

Art. 87 – No caso de renúncia ou cassação de mandato, vacância de cargo,


anulação de eleição ou qualquer outra hipótese de assunção à cargo nos órgãos de
administração do associação com o período de mandato previsto no artigo 31 deste Estatuto
já em curso, os que assumirem os cargos simplesmente completarão o tempo que faltar
para completar o período

Art. 88 – Incumbe à Diretoria Executiva imprimir e distribuir exemplares do


presente Estatuto e do Regimento Interno a todos os associados.

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Art. 89 – Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembléia


Geral, mediante proposta do Conselho Deliberativo.

Art. 90 – A presente alteração estatutária será averbada no Registro Civil de


Pessoas Jurídicas do Município de Angra dos Reis.

Art. 91 – Este Estatuto entrará em vigor na data de sua aprovação, revogado o


Estatuto anterior e as demais disposições em contrário.

Angra dos Reis, RJ, de setembro de 2005.

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