CAMPINAS
2018
RODRIGO LOPES SILVA
CAMPINAS
2018
FICHA CATALOGRÁFICA
FOLHA DE APROVAÇÃO
FEC UNICAMP
UEM - Maringá
Aos meus pais, Antônio e Iraci, que sempre me apoiaram e guiaram meus
passos, e que nunca mediram esforços para me dar uma boa educação intelectual e
moral.
A minha noiva, Karen, pelo incentivo para que não desistisse no meio do
caminho e por compreender os momentos de afeto que lhe foram subtraídos para a
execução deste trabalho.
This work presents the use of identification and localization damages techniques, by
means of experimental and numerical dynamic analysis. For this purpose, were used
a damage identification technique, based on the natural frequency changes, and the
damage locating method through the Modal Curvature Difference (MCD). In parallel,
an empirical formula was developed, by simulations in numerical models, able to locate
damages in simply supported structures. The method called Acceleration Summation
Difference (ASD) was based on the amplitude acceleration differences between intact
and damage structures.
Experimental and numerical models were elaborated, representing a structure of a
simply supported bridge. These were a slab with 150 cm of span, 50 cm of width and
5 cm of thickness, made with reinforced concrete and supported on rubber bearing.
The finite element model was developed by using SAP2000 ® software and calibrated
based on the results of the material testing and dynamic monitoring.
The experimental models, intact and damaged, were subjected to dynamic monitoring
and their results were analyzed by means of signal decomposition functions in the
frequency domain and with the ARTeMIS® software.
By comparing the experimental and numerical dynamic responses, of intact and
damaged models, using the damage detection techniques, it was possible to determine
the existence and approximate location of one or more damages.
The developed method (ASD), based on acceleration amplitude changes, presented
good results in the location of single and multiple damages.
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................17
3 METODOLOGIA..........................................................................................................................50
3.1 MATERIAIS..................................................................................................................................51
3.1.1 Concreto....................................................................................................................... 51
6.4.4 Resumo e comparação dos resultados dos métodos DCM e DSA .................. 123
7.2 COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS EXPERIMENTAIS COM DIFERENÇA NAS ARMADURAS ..125
7.3 IDENTIFICAÇÃO DE DANOS POR MEIO DA ALTERAÇÃO DA FREQUÊNCIA NATURAL ...............125
7.4 LOCALIZAÇÃO DE DANOS – MÉTODO DCM............................................................................126
7.4.1 Resultados numéricos ............................................................................................. 126
1 INTRODUÇÃO
A durabilidade e a vida útil de estruturas especiais como pontes, barragens,
estádios etc., que são submetidas a ações severas ao longo de sua vida, dependem
de diversos fatores, tais como projeto, execução, qualidade dos materiais, utilização,
plano de manutenção e inspeção de danos, etc.
obtida por métodos denominados estocásticos, como por exemplo, o FFT (Fast
Fourier Transform).
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
.
22
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo são apresentados os conceitos de dinâmica das estruturas,
algumas técnicas de análise e monitoramento dinâmico, características e tipos de
equipamentos comumente utilizados e um resumo das técnicas de detecção e
localização de danos, utilizadas em pesquisas nacionais e internacionais.
Figura 1 – Características e origem das cargas dinâmicas típicas. (a) harmônica, (b)
periódica, (c) impulsiva, (d) transiente (CLOUGH & PENZIEN (1995)).
Onde:
𝝃 – fator de amortecimento;
e seu sucesso depende da correta avaliação dos erros e precisões de cada etapa. Em
um de seus trabalhos, ALLEMANG & BROWN (2002) definiram estas etapas da
seguinte maneira:
ZHANG et. al. (2013) monitoraram a ponte pênsil Throgs Neck, localizada
em New York, com uma grande rede de transdutores de aceleração distribuídos ao
longo do tabuleiro e nas torres. O principal objetivo foi a caracterização modal da ponte
afim de se obter os parâmetros adequados para as condições de apoios e rigidez da
estrutura. Estes parâmetros foram utilizados na calibração de um modelo numérico
elaborado no software ADINA®.
principal desafio está no fato de que os danos são tipicamente um fenômeno local e
pode não influenciar significativamente as menores frequências das estruturas, que
são predominantemente medidas durante os testes de vibração.
𝒎
𝟏 (𝑸𝒊 )𝑿 − (𝑸𝒊 )𝑨
𝑹 = √ ∑[ ]
𝒎 (𝑸𝒊 )𝑿
𝒊=𝟏 Equação 1
𝝎𝒅
𝒊
Sendo: 𝑸𝒊 =
𝝎𝒖
𝒊
Onde:
𝟐
|{𝜱𝒂𝒊 }𝑻 {𝜱𝒆𝒊 }|
𝑴𝑨𝑪(𝒊,𝒋) = 𝑻 Equação 2
({𝜱𝒂𝒊 }𝑻 {𝜱𝒂𝒊 }) ({𝜱𝒆𝒋 } {𝜱𝒆𝒋 })
Onde:
𝟐
(∑𝒏𝒊=𝟏{𝜱𝒂𝒊 }𝒋 {𝜱𝒆𝒊 }𝒋 )
𝑪𝑶𝑴𝑨𝑪(𝒋) = Equação 3
(∑𝒏𝒊=𝟏{𝜱𝒂𝒊 }𝒋 {𝜱𝒂𝒊 }𝒋 )(∑𝒏𝒊=𝟏{𝜱𝒆𝒊 }𝒋 {𝜱𝒆𝒊 }𝒋 )
Onde:
de danos. KIM, et al. (1992) estudou o uso do MAC e suas variações na localização
do dano estrutural. Eles usam o Partial MAC (PMAC) para comparar os valores de
MAC dos subconjuntos de coordenadas dos vetores modal. Ao usar o COMAC e o
PMAC em conjunto, eles foram capazes de isolar a área danificada da estrutura.
Onde:
𝑖 – ponto de medição;
𝑗 – modo de vibração;
Amplitude da aceleração
19,229 15,617 12,459 9,9445
(m/s²/N) (íntegro)
Amplitude da aceleração
19,187 15,638 12,479 9,448
(m/s²/N) (com dano)
Diferença (%) 0,22 -0,11 -0,16 0,02
Amplitude do deslocamento
1,3506 0,0281 0,0029 0,0006
(mm/N) (íntegro)
Amplitude do deslocamento
1,3660 0,0283 0,0029 0,0006
(mm/N) (com dano)
Diferença (%) -1,11 -0,71 0,00 0,00
3 METODOLOGIA
Foram elaborados modelos experimentais em concreto armado, os quais
foram submetidos a ensaios dinâmicos. Para estes foi adotada a geometria
representativa (apenas uma placa biapoiada, sem longarinas ou transversinas) de um
tabuleiro de ponte biapoiado, sistema estrutural geralmente adotado em pontes de
múltiplos vãos e/ou com elementos pré-moldados. A Figura 14 apresenta a concepção
estrutural adotada para a construção dos modelos.
3.1 Materiais
3.1.1 Concreto
reduzir a perda de água para atmosfera e garantir uma boa cura, colocou-se
uma lona plástica sobre o concreto ainda fresco.
INT-L1SAB1 Íntegro (INT), laje 1 (L1), sem armadura (SA) e concreto da betonada 1 (B1)
INT-L3SAB2 Íntegro (INT), laje 3 (L3), sem armadura (SA) e concreto da betonada 2 (B2)
DANO-L3SAB2 Um corte (DANO), laje 3 (L3), sem armadura (SA) e concreto da betonada 2 (B2)
INT-L2AIB1 Íntegro (INT), laje 2 (L2), com armadura (AI) e concreto da betonada 1 (B1)
INT-L4AIB2 Íntegro (INT), laje 4 (L4), com armadura (AI) e concreto da betonada 2 (B2)
DANO-L2AIB1 Um corte (DANO), laje 2 (L2), com armadura (AI) e concreto da betonada 1 (B1)
2DAN-L2AIB1 Dois cortes (2DAN), laje 2 (L2), com armadura (AI) e concreto da betonada 1 (B1)
FIS-L4AIB2 Fissurado (FIS), laje 4 (L4), com armadura (AI) e concreto da betonada 2 (B2)
INT-L5ACB3 Íntegro (INT), laje 5 (L5), armadura cortada (AC) e concreto da betonada 3 (B3)
INT-L6ACB3 Íntegro (INT), laje 6 (L6), armadura cortada (AC) e concreto da betonada 3 (B3)
DANO-L5ACB3 Um corte (DANO), laje 5 (L5), armadura cortada (AC) e concreto da betonada 3 (B3)
a) INT-L1SAB1 b) INT-L3SAB2
POSIÇÃO DO CORTE
c) DANO-L3SAB2
a) INT-L2AIB1 b) INT-L4AIB2
POSIÇÃO DO CORTE
c) DANO-L2AIB1 d) 2DAN-L2AIB1
e) FIS-L4AIB2
a) INT-L5ACB3 b) INT-L6ACB3
POSIÇÃO DO CORTE
POSIÇÃO DO CORTE
c) DANO-L5ACB3
Neste item são descritos os ensaios dinâmicos que foram realizados para
a obtenção de parâmetros modais e determinação da localização de danos. Além
disso, foram apresentados os arranjos dos sensores, características dos
acelerômetros, cabos e sistema de aquisição, excitação dinâmica e softwares
utilizados na aquisição e análise dos dados.
íntegros (simbolizados pelo prefixo INT), em seguida, após a introdução dos danos,
realizaram-se os ensaios dos modelos com dano (simbolizados pelos prefixos DANO,
2DAN e FIS).
3.3.3 Equipamentos
Módulo de
Modelo Betonada elasticidade Descrição do modelo
Ec(MPa)
B1-INT Íntegro
O peso próprio da laje e do apoio foi obtido por meio da pesagem destes
elementos. Este procedimento foi realizado para evitar incertezas sobre a massa da
estrutura na elaboração do modelo numérico. A Tabela 19 apresenta os resultados da
pesagem e a Figura 37 o momento da pesagem de uma das lajes.
Localização
do dano
𝒕𝒇 𝒕𝒇 𝟐
Onde:
Betonada 1
Modelo B1-INT B1-COR B1-2COR
Modo Fn (Hz) Fn (Hz) (var. %) Fn (Hz) (var. %)
1- Vertical - Flexão 39,3 37,1 (-5,6) 35,4 (-9,9)
2-Transversal 83,7 84,1 (+0,5) 84,5 (+1,0)
3- Longitudinal 84,7 85,0 (+0,4) 84,9 (+0,2)
4- Vertical - Torção 256,7 255,6 (-0,4) 254,2 (-1,0)
Betonada 2
Modelo B2-INT B2-COR B2-FIS
1- Vertical - Flexão 40,0 37,8 (-5,5) 26,1 (-34,8)
2-Transversal 83,8 84,2 (+0,5) 83,5 (-0,4)
3- Longitudinal 84,8 85,1 (+0,4) 85,4 (+0,7)
4- Vertical - Torção 258,9 257,9 (-0,4) 218,3 (-15,7)
Betonada 3
Modelo B3-INT B3-COR
1- Vertical - Flexão 39,9 37,6 (-5,8)
2-Transversal 83,8 84,2 (+0,5)
3- Longitudinal 84,8 85,0 (+0,2)
4- Vertical - Torção 258,5 257,5 (-0,4)
semelhantes para a análise dos modelos com apenas um dano. Eles apresentaram
precisão satisfatória quanto à localização do dano, lembrando-se que, em ambos
métodos, a localização do dano está relacionada à posição dos pontos monitorados.
Portanto, os picos nos gráficos, nos dois métodos, indicam os pontos monitorados que
estão próximos ao dano, não sua localização exata.
Interferências
(Método DSA)
Nos resultados obtidos com o método DCM (Figura 42), observou-se que,
apesar da variação da amplitude, os picos são nítidos e indicam corretamente a
localização dos dois danos, exceto no primeiro caso, pois o dano localizado a 5 cm do
apoio foi ocultado pelo outro dano, com maior amplitude.
Dano ocultado
(Método DSA)
39,0 Hz
(1-Vertical)
196,3 Hz
(4-Vertical)
85,0 Hz
(2-Transversal)
85,5 Hz
(3-Longitudinal)
39,6
39,0
38,8 39,8
Figura 57 – Comparação entre os modelos com armadura (AI) e sem armadura (SA).
102
39,0 39,1
38,8
39,8
37,2 39,0
39,6
36,2 38,8
39,8
38,8
35,2
39,8
38,8
26,1
39,8
39,1
39,0
36,9
Figura 63 – Comparação dos modelos com armadura cortada (AC) (um dano).
Localização
do dano
Interferência
Configuração 3
(Borda direita)
Configuração 2
(Faixa central)
(Borda esquerda)
Configuração 1
A partir das análises apresentadas, pode-se dizer que o método DCM foi
eficiente na localização de danos em modelos com apenas um dano. Salienta-se que,
o dano induzido foi obtido através de um corte com 2 cm de profundidade, percorrendo
toda largura do modelo. Portanto, trata-se de uma redução considerável na inércia da
seção e que pode ter colaborado na localização do dano.
Configuração 3
(Borda direita)
Configuração 2
(Faixa central)
(Borda esquerda)
Configuração 1
POSIÇÃO DO CORTE 2
POSIÇÃO DO CORTE 1
Configuração 3 - Borda direita
Figura 75 – Localização do dano através do método DSA, aplicado aos modelos INT-
L1SAB1, INT-L3SAB2 e DANO-L3SAB2
Localização do
dano real
Os valores máximos das DSAs foram encontrados nas posições A12, A22
e A32, localizadas a 35 cm do apoio esquerdo. Observou-se nas DSAs das
configurações 1 e 2 pequenas oscilações próximas ao apoio direito, entretanto, não
foram constados danos nesta região.
Configuração 3
(Borda direita)
Configuração 2
(Faixa central)
(Borda esquerda)
Configuração 1
Configuração 3
(Borda direita)
Configuração 2
(Faixa central)
(Borda esquerda)
Configuração 1
POSIÇÃO DO CORTE 2
POSIÇÃO DO CORTE 1
Config. 3 - Borda direita
𝒕𝒇 𝒕𝒇 𝟐
danos pode estar relacionado à intensidade dos danos, por este motivo, recomenda-
se a aplicação deste método em modelos com danos de baixa intensidade, para que
se possa avaliar sua sensibilidade.
• Similaridades:
- A precisão está correlacionada com a distância entre os
transdutores;
- Existe variação da resposta ao longo do vão, o que dificulta a
avaliação da intensidade do dano;
- Necessidade dos resultados da estrutura íntegra.
• Vantagens:
- Pode ser utilizado com uma ferramenta auxiliar em análises
de identificação e localização de danos;
129
• Desvantagens:
- O método necessita que a excitação seja exatamente a
mesma, intensidade e local de aplicação;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGBABIAN, M.S., S.F. MARSRI, R.K. MILLER and T, K, CAUGHEY, 1988: “A System
Identification Approach to the Detection of Change in Structural Parameters”, Proceedings of
Workshop Structural Safety Evaluation Based on System Identification Approaches, Eds H.G.
Natke and J.T.P. Yao, Vieweg.
ALLEMANG, R.J. and D.L. BROWN, 1982: “A Correlation Coefficient for Modal Vector
Analysis” Proceedings of the 1st International Modal Analysis Conference, pp. 110-116,
Orlando, Florida, USA.
ALLEMANG, R.J.; BROWN, D.L. Experimental Modal Analysis. - HARRIS, C.M.; PIERSOL,
A.G., ed. Harris’ shock and vibration handbook. 5 ed. New York, McGraw-Hill, 2002.
CHU, S.A. – Vibration Transducers. - HARRIS, C.M.; PIERSOL, A.G., ed. Harris’ shock and
vibration handbook. 5 ed. New York, McGraw-Hill, 2002.
CSI – Computers and Structures, Inc. – SAP2000 – Product Discription. Disponível em: <
https://wiki.csiamerica.com/display/sap2000/Home>. Acesso em: 10 mar. 2015.
DANTAS, T. “Após 6 meses, Ponte dos Remédios reabre 2ª”. O Estado de São Paulo, São
Paulo, 18 de maio de 2012. Notícias. Disponível em: <http://sao-
paulo.estadao.com.br/noticias/geral,apos-6-meses-ponte-dos-remedios-reabre-2,874865>.
Acesso em 09/12/2017.
DI PAOLO, E. M.: 2013 – “Data Acquisition Systems From Fundamentals to Applied Design”
- New York, NY: Springer New York: Imprint: Springer, 2013.
DOEBLING, S. W., FARRAR, C. R., PRIME, M. B., and SHEVITZ, D. W.: 1996, “Damage
Identification and Health Monitoring of Structural and Mechanical Systems from Changes in
Their Vibration Characteristics: A Literature Review,” Los Alamos National Laboratory Report
LA-13070-MS.
EWINS, D.J. 2002, Mode of vibration. In: BRAUN, S; EWINS, D.; RAO, S.S., ed. Encyclopedia
of vibration. Academic Press, 2002. v.2.
FARRAR, C. R. Grand challenges for structural dynamics. In: EWINS, D.J.; INMAN, D.J., ed.
Structural Dynamic @ 2000: current status and future directions. RSP, 2001.
HOUSNER G.W., BERGMAN L.A., CAUGHEY T.K., CHASSIAKO A.G., CLAUS R.O., MASRI
S.F., SKELTON R.E., SOONG T.T., SPENCER B.F., and YAO J.T.P, 1997. Special issue.
Structural control: past, present, and future. Journal of Engineering Mechanics.
KEIGHTLEY, W., HOUSNER, G., HUDSON, D. 1961. Vibration Tests of the Encino Dam
InTake Tower. Report. California Institute of Technology.
KOS, V. P., SLAVIL, J. e BOLTEZAR, M.: 2014 – “Fatigue Damage for Sweep-Sine and
Random Accelerated Vibration Testing” - Hindawi Publishing Corporation - Advances in
Mechanical Engineering - Article ID 340545.
LIEVEN, N. e EWINS, D. J.: 1988 – “Spatial correlation of mode shapes, the coordinate modal
assurance criterion (comac)” - Proc. 6th International Modal Analysis Conference.
132
LIMA, S. S., SANTOS, S. H. C. 2008. Análise dinâmica das estruturas. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, ISBN 978-85-7393-584-4.
MAIA, N.M.M.; SILVA, J.M.M., 1997, ed. Theoretical and experimental modal analysis.RSP -
John Wiley.
MARION, B. J., THORNTON, T. S. 2003, Classical Dynamics of Particles and Systems (5th
edition), Cengage Learning.
MCLAMORE, V., HART, G., STUBBS, I. 1971. Ambient vibration of two suspension bridges,
ASCE Journal of the Structural Division, Vol. 97, No. ST10, 2567-2582.
MEREDITH, J., GONZALEZ, A. and HESTER, D.: 2012 – “Empirical mode decomposition of
the acceleration response of a prismatic beam subject to a moving load to identify multiple
damage locations” - Shock and Vibration 19: 845–856.
PEETERS, B. 2000 System identification and damage detection in civil engineering. PhD
thesis, Katholieke Universiteit Leuven, Belgium, pp. 105-115, ISBN 90-5682-274-8.
PANDEY, A.K., BISWAS M. e SAMMAN, M.M.: 1991 – “Damage detection from changes in
curvature mode shapes” - Journal of sound and vibration, 145(2).
133
PENNY, J.E.T., D.A.L. WILSON, and M.I. FRISWELL, 1993, “Damage Location in Structures
Using Vibration Data,” in Proc. of the 11th International Modal Analysis Conference,861–867.
RAO, S. S. 2010, Mechanical vibrations 5th edition – University of Miami, Prentice Hall.
RYTTER, A. 1993 Vibration Based Inspection of Civil Engineering Structures. PhD thesis,
Department of Building Technology and Structural Engineering, Aalborg University, Denmark,
1993.
SABNIS, G., HARRIS, H., WHITE, R., MIRZA, M. 1983. Structural Modeling and Experimental
Techniques. Prentice-Hall, Inc.. ISBN 013853960X.
SILVA, J.M.M. and A.J.M.A. Gomes, 1994, “Crack Identification of Simple Structural Elements
Through the use of Natural Frequency Variations: The Inverse Problem,” in Proc. of the 12th
International Modal Analysis Conference, 1728–1735.
SVS - Structural Vibration Solutions - ARTeMIS Modal – Product Discription. Disponível em:
<http://www.svibs.com/download/brochures/ARTeMIS_modal_2013.pdf>. Acesso em: 10 mar.
2015.
TRIFUNAC, M. 1972. Comparisons between ambient and forced vibration experiments, Earth.
Eng. Struct. Dyn., Vol. 1, 133-150.
TSAI, W.H. and J.C.S. YANG, 1985: “Damage Detection and Location in Complex Structures”,
Proceedings of the Failure Prevention and Reliability Confrence, pp.15-22, ASME, Cincinatti,
Ohio.
VINCENT, G. 1958. Golden Gate Bridge Vibration Study, ASCE J. Struct. Div, Vol, 4, ST6.
134
WALTER, P. L.: 1999 – “Dynamic Force, Pressure and Acceleration Measurement. Part 1 -
The Applicable Conceptual & Dynamic Transducer Models” - Measurements & Control
Journal.
WEST, W.M., 1984, “Illustration of the Use of Modal Assurance Criterion to Detect Structural
Changes in an Orbiter Test Specimen,” in Proc. Air Force Conference on Aircraft Structural
Integrity, 1–6.
ZHANG, J., PRADER, J., GRUMMESLSMAN, K. A., MOON, F., AKTAN, A. E., SHAMA, A.:
2013 – “Experimental Vibration Analysis for Structural Identification of a Long-Span
Suspension Bridge” - Journal of Engineering Mechanics. Jun2013, Vol. 139 Issue 6, p748-759.
12p;
135
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
3 MODELOS
fck (MPa) 30
Pilares E (MPa) 36800*
0,2
fck (MPa) 30
Tabuleiro E (MPa) 36800*
0,2
U1 (kN/cm) Fixed
U2 (kN/cm) 0
U3 (kN/cm) 0
Links
R1 (kN.cm/rad) 0
R2 (kN.cm/rad) 0
R3 (kN.cm/rad) 0
*Considerou-se o módulo de elasticidade dinâmica sendo
20% superior ao módulo de elasticidade estático
(5600*(fck)1/2).
142
4 RESULTADOS
Participação Modal
Frequência natural (Hz)
Modo em massa (%)*
Experimental Numérico X Y Z
1- Trans. 10,9 12,0 0 91 0
2-Trans. 50,0 45,1 0 1 0
3- Long. 46,4 48,2 91 0 0
4-Vert. 101,7 116,9 0 0 33
5-Trans. 162,9 164,8 0 1 0
145
Mode 7: f = 453,4 Hz
Figura 9 – Deformadas modais do modelo numérico.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
FARRAR, C. R. Grand challenges for structural dynamics. In: EWINS, D.J.; INMAN,
D.J., ed. Structural Dynamic @ 2000: current status and future directions. RSP, 2001.
INT-L1SAB1
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
INT-L1SAB1-1 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9
1 INT-L1SAB1-2 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0
INT-L1SAB1-3 39,1 39,1 39,1 39,3 39,3 39,1 39,1 39,1
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
INT-L1SAB1-4 38,8 38,8 39,2 38,8 38,8 38,8 39,2 39,2
2 INT-L1SAB1-5 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0
INT-L1SAB1-6 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
INT-L1SAB1-7 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1
3 INT-L1SAB1-8 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1
INT-L1SAB1-9 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1
INT-L2AIB1
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
INT-L2AIB1-1 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9
1 INT-L2AIB1-2 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8
INT-L2AIB1-3 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8 38,8
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
INT-L2AIB1-4 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9
2 INT-L2AIB1-5 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9 38,9
INT-L2AIB1-6 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 38,3
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
INT-L2AIB1-7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7
3 INT-L2AIB1-8 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7
INT-L2AIB1-9 38,5 38,5 38,5 38,5 38,5 38,5 38,5 38,5
INT-L3SAB2
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
150
INT-L4AIB2
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
INT-L4AIB2-1 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9
1 INT-L4AIB2-2 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8
INT-L4AIB2-3 40,0 40,0 38,9 40,0 40,0 39,6 40,0 38,9
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
INT-L4AIB2-4 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6
2 INT-L4AIB2-5 40,1 39,4 40,1 39,4 40,1 40,1 40,1 40,1
INT-L4AIB2-6 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
INT-L4AIB2-7 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8 39,8
3 INT-L4AIB2-8 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9 39,9
INT-L4AIB2-9 39,7 40,0 39,7 40,0 40,0 39,7 39,7 40,0
INT-L5ACB3
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
INT-L5ACB3-1 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7 39,7
1 INT-L5ACB3-2 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0
INT-L5ACB3-3 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
INT-L5ACB3-4 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6 39,6
2 INT-L5ACB3-5 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7
INT-L5ACB3-6 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
INT-L5ACB3-7 38,3 38,3 38,3 38,3 38,3 38,3 38,3 38,3
3 INT-L5ACB3-8 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5 39,5
INT-L5ACB3-9 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7
INT-L6ACB3
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
INT-L6ACB3-1 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7 38,7
1 INT-L6ACB3-2 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0 39,0
INT-L6ACB3-3 39,1 38,7 39,1 38,7 38,7 39,1 38,7 39,1
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
INT-L6ACB3-4 39,2 39,2 39,2 39,2 39,2 39,2 39,2 39,2
2 INT-L6ACB3-5 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1
INT-L6ACB3-6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6 38,6
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
INT-L6ACB3-7 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1
3 INT-L6ACB3-8 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3
INT-L6ACB3-9 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3
DANO-L2AIB1
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
DANO-L2AIB1-1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1
1 DANO-L2AIB1-2 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3
DANO-L2AIB1-3 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
DANO-L2AIB1-4 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2
2 DANO-L2AIB1-5 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4
DANO-L2AIB1-6 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
DANO-L2AIB1-7 36,6 36,6 36,6 36,6 36,6 36,6 36,6 36,6
3 DANO-L2AIB1-8 38,0 35,7 35,7 35,7 35,7 35,7 35,7 35,7
DANO-L2AIB1-9 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1
-6,6 (em relação ao seu respectivo
Média (Hz) = 36,2 0,3 fn
modelo íntegro)
DANO-L3SAB2
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
DANO-L3SAB2-1 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2
1 DANO-L3SAB2-2 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
DANO-L3SAB2-3 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
DANO-L3SAB2-4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4 37,4
2 DANO-L3SAB2-5 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
DANO-L3SAB2-6 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
DANO-L3SAB2-7 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
152
DANO-L5ACB3
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
DANO-L5ACB3-1 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
1 DANO-L5ACB3-2 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3
DANO-L5ACB3-3 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
DANO-L5ACB3-4 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
2 DANO-L5ACB3-5 37,1 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9
DANO-L5ACB3-6 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
DANO-L5ACB3-7 37,2 37,2 37,2 37,7 37,7 37,7 37,2 37,2
3 DANO-L5ACB3-8 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0 37,0
DANO-L5ACB3-9 35,8 35,8 35,8 35,8 35,8 35,8 35,8 35,8
-5,5 (em relação ao seu respectivo
Média (Hz) = 36,9 0,4 fn
modelo íntegro)
FIS-L4AIB2
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
FIS-L4AIB2-1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1
1 FIS-L4AIB2-2 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1
FIS-L4AIB2-3 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
FIS-L4AIB2-4 26,0 26,0 26,0 26,0 26,0 26,0 26,0 26,0
2 FIS-L4AIB2-5 25,9 25,9 25,9 25,9 25,9 25,9 25,9 25,9
FIS-L4AIB2-6 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2
A31 A32 A33 A34 A35 A36 A37 A38
FIS-L4AIB2-7 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1
3 FIS-L4AIB2-8 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6
FIS-L4AIB2-9 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1
-34,3 (em relação ao seu respectivo
Média (Hz) = 26,1 0,2 fn
modelo íntegro)
2DAN-L2AIB1
Frequência natural (Hz)
Config. Nome da Prova
A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
2DAN-L2AIB1-1 35,6 35,6 35,6 35,6 35,6 35,6 35,6 35,6
1 2DAN-L2AIB1-2 35,2 34,5 34,5 35,2 34,5 34,5 34,5 35,2
2DAN-L2AIB1-3 36,0 36,0 36,0 36,0 36,0 36,0 36,0 36,0
A21 A22 A23 A24 A25 A26 A27 A28
2DAN-L2AIB1-4 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3
153
- Médias das DCMs entre o modelo com dano FIS-L4AIB2 e os modelos íntegros
INT-L2AIB1 e INT-L4AIB2.
Configuração 3
Configuração 2
Configuração 1
- Médias das DSAs entre o modelo com dano FIS-L4AIB2 e os modelos íntegros
INT-L2AIB1 e INT-L4AIB2.
Configuração 3
Configuração 2
Configuração 1
Figura 104 – Médias das DSAs entre os modelos INT-L2AIB1, INT-L4AIB2 e FIS-
L4AIB2.
174