Fotografia Digital
e Iluminação
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2009
Créditos
Unisul - Universidade do Sul de Santa Catarina
UnisulVirtual - Educação Superior a Distância
Campus UnisulVirtual Capacitação e Assessoria ao Acessibilidade Monitoria e Suporte
Avenida dos Lagos, 41 - Cidade Docente Vanessa de Andrade Manoel Rafael da Cunha Lara (Coordenador)
Universitária Pedra Branca Angelita Marçal Flores (Coordenadora) Andréia Drewes
Palhoça – SC - 88137-100 Adriana Silveira Avaliação da Aprendizagem Anderson da Silveira
Fone/fax: (48) 3279-1242 e 3279-1271 Caroline Batista Márcia Loch (Coordenadora) Angélica Cristina Gollo
E-mail: cursovirtual@unisul.br Cláudia Behr Valente Eloísa Machado Seemann Bruno Augusto Zunino
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Patrícia Meneghel Gabriella Araújo Souza Esteves Cristiano Dalazen
Reitor Unisul Simone Perroni da Silva Zigunovas Lis Airê Fogolari Débora Cristina Silveira
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Sebastião Salésio Heerdt Aloísio José Rodrigues (Coordenador) Maria Eugênia Ferreira Celeghin
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Chefe de Gabinete da Reitoria Ana Paula Reusing Pacheco Alex Sandro Xavier Maria Lina Moratelli Prado
Willian Máximo Bernardino José da Silva Alice Demaria Silva Mayara de Oliveira Bastos
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Mauri Luiz Heerdt Diva Marília Flemming Edison Rodrigo Valim Priscila Machado
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Pró-Reitor de Administração Fabiana Lange Patrício (auxiliar) Higor Ghisi Luciano
Fabian Martins de Castro Fabiano Ceretta Patricia Fragnani Produção Industrial
Itamar Pedro Bevilaqua Vilson Martins Filho Francisco Asp (coordenador)
Campus Sul Jairo Afonso Henkes Ana Paula Pereira
Diretora: Milene Pacheco Kindermann Janete Elza Felisbino Multimídia Marcelo Bittencourt
Jorge Alexandre Nogared Cardoso Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Campus Norte José Carlos Noronha de Oliveira Fernando Gustav Soares Lima Relacionamento com o
Diretor: Hércules Nunes de Araújo Jucimara Roesler Mercado
Karla Leonora Dahse Nunes Portal Walter Félix Cardoso Júnior
Campus UnisulVirtual Luiz Guilherme B. Figueiredo Rafael Pessi
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Diretora Adjunta: Jucimara Roesler Marciel Evangelista Catâneo Disciplinas a Distância Karine Augusta Zanoni Albuquerque
Maria da Graça Poyer Enzo de Oliveira Moreira (Coordenador) (Secretária de ensino)
Equipe UnisulVirtual Maria de Fátima Martins (auxiliar) Franciele Arruda Rampelotti (auxiliar) Andréa Luci Mandira
Mauro Faccioni Filho Luiz Fernando Meneghel Andrei Rodrigues
Gerência Acadêmica Moacir Fogaça
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Nazareno Marcineiro Lamuniê Souza (Coordenadora) Djeime Sammer Bortolotti
Gerência Administrativa Nélio Herzmann Janaina Stuart da Costa
Renato André Luz (Gerente) Douglas Silveira
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Rose Clér Estivalete Beche Marília Locks Fernandes Jenniffer Camargo
Valmir Venício Inácio Rodrigo Nunes Lunardelli Roberta Melo Platt Luana Borges Da Silva
Gerência de Ensino, Pesquisa e Luana Tarsila Hellmann
Criação e Reconhecimento de Logística de Encontros Marcelo José Soares
Extensão Cursos Presenciais
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Diane Dal Mago Graciele Marinês Lindenmayr Miguel Rodrigues Da Silveira Junior
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Desenho Educacional Aracelli Araldi Hackbarth Rosângela Mara Siegel
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(Coordenadora) Douglas Fabiani da Cruz Vanilda Liordina Heerdt
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Gerência de Produção Design Instrucional Fabiana Pereira
e Logística Ana Cláudia Taú Fernando Steimbach
Arthur Emmanuel F. Silveira Carmen Maria Cipriani Pandini Marcelo Faria Secretária Executiva
Cristina Klipp de Oliveira Marcelo Jair Ramos Viviane Schalata Martins
Gerência Serviço de Atenção Daniela Erani Monteiro Will Rodrigo Lino da Silva Tenille Nunes Catarina (Recepção)
Integral ao Acadêmico Emília Juliana Ferreira
James Marcel Silva Ribeiro Flávia Lumi Matuzawa Formatura e Eventos Tecnologia
Karla Leonora Dahse Nunes Jackson Schuelter Wiggers Osmar de Oliveira Braz Júnior
Avaliação Institucional Leandro José Rocha
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Lucésia Pereira Logística de Materiais André Luis Leal Cardoso Júnior
Rafael Bavaresco Bongiolo Luiz Henrique Milani Queriquelli Jeferson Cassiano Almeida da Costa Felipe Jacson de Freitas
Márcia Loch (Coordenador) Jefferson Amorin Oliveira
Biblioteca Marcelo Mendes de Souza Carlos Eduardo Damiani da Silva
Soraya Arruda Waltrick (Coordenadora) José Olímpio Schmidt
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Maria Fernanda Caminha de Souza Marina M. G. da Silva Guilherme Lentz Phelipe Luiz Winter da Silva
Michele Correa Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Rodrigo Battistotti Pimpão
Nagila Cristina Hinckel José Carlos Teixeira
Silvana Souza da Cruz Rubens Amorim
Viviane Bastos
Daniela Chaves de Castilho e Souza
Fotografia Digital
e Iluminação
Livro didático
Design instrucional
Ana Cláudia Taú
Palhoça
UnisulVirtual
2009
Copyright © UnisulVirtual 2008
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização desta instituição.
Design Instrucional
Ana Cláudia Taú
Assistente Acadêmico
Michele Antunes Corrêa (2ª edição revista e atualizada)
Diagramação
Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
Anne Cristyne Pereira (2ª edição revista e atualizada)
771
S71
Souza, Daniela Chaves Castilho e
Fotografia digital e iluminação : livro didático / Daniela Chaves Castilho e
Souza ; design instrucional Ana Cláudia Taú ; [assistente acadêmico Michele
Antunes Corrêa]. – 2. ed. rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2009.
227 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7
Palavra da professora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
7
Palavras da professora
Atenciosamente,
Daniela Castilho
Plano de estudo
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa da disciplina
A câmera escura. Ótica. Operação básica de câmeras
digitais. Características da luz. Equipamentos de iluminação.
Esquemas básicos de iluminação. Manipulação de imagem
com softwares de tratamento digital.Construção do texto.
Leitura. Tipologia textual. Produção textual.
Carga horária
60 horas – 4 créditos
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivos
A disciplina visa ensinar os conhecimentos básicos do processo de
realização da fotografia digital e da linguagem fotográfica.
Conteúdo programático/objetivos
Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias à sua formação. Neste
sentido, veja a seguir as unidades que compõem o livro didático
desta disciplina, bem como os seus respectivos objetivos.
Unidades de estudo: 06
12
Fotografia Digital e Iluminação
13
Agenda de atividades/ Cronograma
Atividades obrigatórias
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
compreender a importância do registro das
imagens para o ser humano;
conhecer um pouco da história da fotografia;
saber por que a fotografia é chamada de “arte de
pintar com a luz”;
compreender como o processo químico da
fotografia foi inventado e como funciona
tecnicamente.
Seções de estudo
Seção 1 O mundo das imagens
Seção 2 Pequena história da fotografia
Universidade do Sul de Santa Catarina
16
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 17
Universidade do Sul de Santa Catarina
18
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 19
Universidade do Sul de Santa Catarina
20
Fotografia Digital e Iluminação
Curiosidade
Paul Klee (1879-1940), pintor suíço, pesquisou
intensamente a questão da significação das
imagens para o ser humano. Além de pintar, Klee
escreveu vários textos sobre arte, pintura e sobre a
necessidade de criação do ser humano, uma força que
o impressionava e que ele considerava “um mistério
indizível”. Klee foi um dos primeiros a reconhecer
a necessidade da expressão através da arte como
algo tão natural ao ser humano, como comer, beber
ou dormir. Para ele, essa necessidade é uma força
extremamente poderosa. Apaixonado pela luz,
formas e cores, Klee foi um dos artistas que originou
o chamado movimento expressionista, ou seja, que
estava em busca de “expressar” suas observações do
mundo e sensações estéticas através da pintura. Essa
é sua frase mais conhecida:
Unidade 1 21
Universidade do Sul de Santa Catarina
22
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 1.4 - Cristo entregando as chaves para São Pedro, pintado por Pietro Perugino (1481-82).
Afresco, 335 x 550 cm. Capela Sistina, Vaticano.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 1 23
Universidade do Sul de Santa Catarina
24
Fotografia Digital e Iluminação
Curiosidade
Durante os muitos séculos antes da invenção da
fotografia, coube aos pintores e desenhistas realizar o
trabalho de “registrar” a realidade. Ao longo do século
XIX, diversos pesquisadores naturalistas europeus
visitaram o Brasil, encantados com as riquezas naturais
da flora e fauna brasileiras. Nessas expedições, os
naturalistas coletavam amostras da natureza como
fósseis, exemplares de folhas e flores, e faziam
desenhos detalhados do que viam, para enviar essas
informações de volta para a Europa. Esses desenhos
foram publicados em diversos livros e estão até hoje
conservados em museu, como registros testemunhais
de uma época pré-fotográfica.
Unidade 1 25
Universidade do Sul de Santa Catarina
26
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 27
Universidade do Sul de Santa Catarina
28
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 29
Universidade do Sul de Santa Catarina
30
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 31
Universidade do Sul de Santa Catarina
32
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 1 33
Universidade do Sul de Santa Catarina
34
Fotografia Digital e Iluminação
Mãos à Obra!
É muito fácil construir um visor pinhole, que pode lhe dar uma
noção bastante precisa de como essas câmeras rudimentares
funcionam. Você vai precisar de:
b) papel vegetal;
Como fazer:
Unidade 1 35
Universidade do Sul de Santa Catarina
Como utilizar:
Síntese
Nesta unidade, você viu que o universo das imagens tem se
tornado cada vez mais importante. Você aprendeu que a fotografia,
originalmente, era um processo analógico e que, somente no final do
século XX e início do século XXI, passou a ser um processo digital.
36
Fotografia Digital e Iluminação
Atividades de autoavaliação
1) Escolha duas imagens, uma pintura do período renascentista que retrate
um edifício e uma fotografia atual que também retrate um edifício e
faça um comparativo entre elas. Observe a composição, a perspectiva,
as linhas e compare as semelhanças e diferenças entre o olhar do
artista que fez a pintura e a fotografia de um edifício real. Observe
principalmente o ângulo de visão da câmera.
Unidade 1 37
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Existem diversos livros e sites na internet que trazem detalhada
a história da fotografia. Dois livros são muito interessantes para
estudo:
38
2
UNIDADE 2
Cor e luz
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
compreender o que é o espectro de luz;
compreender a importância da luz na formação
da imagem;
compreender como o olho humano funciona;
aprender noções de enquadramento e
composição;
entender a linguagem existente na imagem
parada.
Seções de estudo
Seção 1 Cor e luz
Seção 2 O passeio do olhar
Seção 3 A narrativa da imagem parada
Universidade do Sul de Santa Catarina
Mas como é criada uma imagem? Qual a mecânica natural por trás
das imagens? Como ela se forma no nosso olho?
Unidade 2 41
Universidade do Sul de Santa Catarina
42
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 43
Universidade do Sul de Santa Catarina
44
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 45
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.6 - Gráfico representativo de como os raios de luz atravessam a lente Fresnel.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
46
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 2.7 - Foto de farol utilizando lentes Fresnel, 2006, Pablo Thomasset.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Figura 2.8 - Gráfico representando como ocorre a decomposição da luz dentro de uma gota de chuva,
formando as cores do arco-íris.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 2 47
Universidade do Sul de Santa Catarina
48
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 49
Universidade do Sul de Santa Catarina
Curiosidade
Existem diversas condições onde podemos observar o arco-
íris. Uma delas é em locais próximos a altas cachoeiras. A
queda d´água faz com que a água se espalhe em gotículas,
que decompõem a luz, formando um arco-íris.
O arco-íris sempre fascinou o ser humano, sendo tema
de poemas, contos, canções; como a canção “Over The
Rainbown” (Além do Arco-Íris), cantada por Judy Garland
no filme “O Mágico de Oz”.
Antes da explicação Newtoniana sobre o fenômeno físico,
acreditava-se que o arco-íris fosse fruto de mágica e de
criaturas místicas, por isso os irlandeses dizem que “no final
do arco-íris existe um pote de ouro”.
50
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 51
Universidade do Sul de Santa Catarina
52
Fotografia Digital e Iluminação
A cor dos olhos influi na captação da luz pelo olho: olhos mais
claros difundem mais luz que os olhos mais escuros; as pessoas
com olhos claros têm uma tendência maior a sofrer de fotofobia,
ou seja, de se sentirem ofuscadas pelo excesso de luz. A cor dos
olhos não influencia em nenhum outro mecanismo da visão, mas
o formato do olho, da córnea, do cristalino, o tônus muscular da
íris e a qualidade das células da retina determinam a qualidade da
visão. Se esses elementos do olho sofrem alterações, a acuidade
da visão fica comprometida.
Unidade 2 53
Universidade do Sul de Santa Catarina
54
Fotografia Digital e Iluminação
Problemas na visão
O olho humano está sujeito a “distúrbios de refração”, ou
seja, problemas na córnea ou no cristalino, que causam
alterações na formação precisa da imagem sobre a retina.
Os problemas de refração são corrigidos, normalmente,
com a adição de lentes artificiais, como os óculos e as lentes
de contato, mas alguns problemas são mais complicados
e exigem cirurgia. É o caso da catarata, uma doença
que causa a perda de transparência do cristalino e que
necessita de cirurgia para correção. Na cirurgia, o cristalino
é removido e uma microlente é colocada em seu lugar, para
substituir sua função de focar a imagem.
Os problemas mais comuns de refração ocular são causados
por excesso de curvatura do cristalino, da córnea ou porque
o globo ocular é mais alongado ou mais estreito do que
deveria ser. Veja na seqüência.
Miopia: a imagem se forma antes da retina. Os míopes
têm dificuldade de focar a imagem de objetos distantes.
O problema é causado por alterações no formato
da córnea ou do cristalino, ou porque o olho é mais
alongado.
Hipermetropia: o olho forma a imagem depois da retina.
Os hipermétropes têm dificuldade de focar a imagem de
objetos próximos. O problema é causado por alterações
no formato da córnea ou do cristalino, ou porque o olho é
menor do que o tamanho normal.
Astigmatismo: o olho refrata a luz por mais de um
ponto, causando a formação de mais de uma imagem.
O astigmatismo é causado por alterações no formato do
cristalino ou da córnea.
Presbiopia: é a chamada “vista cansada”, causada pela
perda de elasticidade do cristalino. A pessoa começa a
sentir dificuldades para mudanças focais em distâncias
próximas ou para fixar o foco, como olhar de um objeto
para um outro um pouco mais distante, por exemplo. A
dificuldade é maior e mais percebida em situações que
exigem um foco próximo apurado, como a leitura.
Unidade 2 55
Universidade do Sul de Santa Catarina
56
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 57
Universidade do Sul de Santa Catarina
Mãos à obra
Uma maneira simples e eficiente de se treinar o recorte
visual é produzindo um visor retangular em cartolina. Pegue
uma folha de cartolina preta, risque um retângulo em um
dos lados e recorte. Risque com lápis um retângulo dentro
desse retângulo, e recorte o vazado. Você acabou de criar
uma moldura retangular. Faça vários visores retangulares de
diferentes tamanhos.
Figura 2.15, 2.16, 2.17 e 2.18 - Diferentes recortes do mesmo local, feitos pelo mesmo fotógrafo em uma
sessão única de fotos. Paisagem em Buenache de Alarcon no Início da Primavera (Cuenca, Espanha); Fotos
de Reped, 2005. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 2 59
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.19 - Praia pela Manhã, foto batida às 4:15 da manhã, 30 minutos antes do sol emergir, USA.
Foto de Mike DelGaudio, 2004.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
60
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 2.20 - Litoral de Hvalba, tirada ao meio-dia. Ilhas Faro, próximo à costa da Dinamarca. Foto de Erik
Christensen, 2005. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Figura 2.21 - Pôr do sol. Herzliya, Israel. Foto de Ron Almog, 2006.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 2 61
Universidade do Sul de Santa Catarina
62
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 2.23 - Manhã com Névoa. Foto de Daniela Castilho, SP, Brasil – 2006.
Unidade 2 63
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.25 - Mãe Hopi, 1922, Foto de Edward S. Curtis do livro “Índios Norte-Americanos” da
biblioteca da Northwestern University.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
64
Fotografia Digital e Iluminação
A foto da mãe indígena com seu filho foi tirada por um fotógrafo
norte-americano chamado Edward S. Curtis, conhecido pelo
seu trabalho de registro dos indígenas no começo do século XX.
Aparentemente trata-se de uma “foto posada” e trabalhada em
estúdio: o fundo atrás da mulher parece ser feito de papel pintado,
típico de estúdios fotográficos, mas, ainda que não seja uma foto
muito natural, transmite-nos uma pequena história sobre essa mãe,
seu filho e o hábito cultural de carregar as crianças junto ao corpo.
A artificialidade da foto, entretanto, esconde uma boa parcela da
história dessas duas pessoas.
Figura 2.26 - Família em El Grove, em torno de 1929, Acervo da Biblioteca do Congresso Norte-
Americano. Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 2 65
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 2.27 - Mecânico Trabalhando em Máquina a Vapor, 1920. Foto de Lewis Hine, Records of the
Work Progress Administration, Arquivo do Governo Federal Americano.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
66
Fotografia Digital e Iluminação
Síntese
Unidade 2 67
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
68
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 2 69
Universidade do Sul de Santa Catarina
4) Se você tem qualquer tipo de câmera analógica ou digital (pode até ser
a câmera do celular), faça, do mesmo local, com a câmera sempre na
mesma posição e lugar e com o mesmo recorte, em cinco momentos
diferentes, as seguintes fotos:
pela manhã cedo, em um dia de sol;
ao meio-dia, em um dia de sol;
às 4 da tarde, em um dia de sol;
ao anoitecer, em um dia de sol;
ao meio-dia, em um dia nublado;
ao meio-dia, em um dia chuvoso.
70
Fotografia Digital e Iluminação
Saiba mais
Leitura complementar
Unidade 2 71
Universidade do Sul de Santa Catarina
Henri Cartier-Bresson
72
3
UNIDADE 3
Imagem preto-e-branco e
imagem colorida
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
compreender as diferenças entre imagens preto-
e-branco e imagens coloridas;
compreender o que são os sistemas aditivo e
subtrativo;
compreender o que é saturação de cor em
fotografia;
compreender os princípios básicos de
iluminação.
Seções de estudo
Seção 1 Sistema aditivo e sistema subtrativo
74
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 75
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 3.1 - Simulação do Espectro da Cor feito digitalmente por Deborah S Krolls, 2004.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Confira o anexo, ao final
do livro, para visualizar as Agora observe:
imagens em cores e ter uma
melhor compreensão.
Figura 3.2 - Simulação do Espectro da Cor feito digitalmente por Coyne Tibbets, 2005.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
76
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 77
Universidade do Sul de Santa Catarina
78
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 79
Universidade do Sul de Santa Catarina
Mãos à Obra!
80
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 81
Universidade do Sul de Santa Catarina
1. Magenta – M
2. Amarelo – Y
3. Ciano – C
4. Preto – K
O preto é representado pela letra K por uma questão de
convenção. Como a nomenclatura vem do inglês, considerou-
se que utilizar a letra B poderia causar confusão, as pessoas
poderiam confundi-la com B de Blue, então se adotou a letra
final do nome da cor (Black) para representá-la.
82
Fotografia Digital e Iluminação
Sugestão de Pesquisa
Se você tiver fácil acesso a um computador, pode
verificar em qualquer software gráfico a tabela de
Cores Subtrativas e Aditivas e fazer experiências
com elas. A maioria dos softwares gráficos traz
essas tabelas prontas para uso. Um bom programa
gráfico gratuito é o GIMP, cuja sigla significa Gnu
Image Manipulation Program – <http://www.gimp.
org/>. O GIMP possui a maioria das funções básicas
dos softwares de imagem e pode ser utilizado como
uma excelente ferramenta de estudo. GNU ou GPL –
General Public License – é um tipo de licença de uso
livre, ou seja, as pessoas podem usar e modificar o
software livremente.
Unidade 3 83
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 3.8 - A primeira fotografia colorida da qual se tem registro histórico, tirada por James Clerk
Maxwell em 1861.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
84
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 85
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 3.9 - Foto colorida feita por Louis Ducos du Hauron em 1877.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
86
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 3.10 - Diagrama explicativo sobre o funcionamento das camadas do filme colorido.
Fonte: Desenho de Daniela Castilho.
Unidade 3 87
Universidade do Sul de Santa Catarina
Importante
Na pintura e nas artes, as cores estabelecidas como cores
complementares são cores diferentes das utilizadas em
fotografia. Na pintura, os pares de cores complementares
são os seguintes:
o Azul (cor primária) tem como complementar o Laranja
(Vermelho + Amarelo);
o Vermelho (cor primária) tem como complementar o
Verde (Amarelo + Azul);
o Amarelo (cor primária) tem como complementar o
Violeta (Azul + Vermelho).
As cores da pintura derivam da mistura de pigmentos,
ou seja, de materiais que refletem as cores da luz. A cor
complementar, em pintura, é a cor secundária formada
pelas outras duas cores primárias. Cuidado para não
confundir esse conceito com o conceito de Sistema Aditivo
e Sistema Subtrativo de cores.
88
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 89
Universidade do Sul de Santa Catarina
90
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 3 91
Universidade do Sul de Santa Catarina
Sugestão de Pesquisa
Estude a iluminação nas pinturas. Observe como
é difícil localizar o ponto de luz nas pinturas
renascentistas, pois a luz parece vir de toda parte e de
nenhum ponto em especial. Note como os pintores
barrocos criaram imagens de grande dramaticidade
com focos de luz dura e sombras marcadas.
Compreenda como os impressionistas retrataram a
luz natural com grande variedade de cores. Observe
ainda como os surrealistas retrataram ambientes
oníricos com pontos de luz difusa, cuja origem é
indeterminada. Quanto mais você observar exemplos,
mais aprenderá sobre o comportamento da luz e
sobre iluminação. A arte de iluminar um objeto ou um
local nada mais é que um estudo do comportamento
da luz e de como os objetos refletem essa luz.
Síntese
Nesta unidade, você aprendeu que todas as cores estão presentes
no espectro da luz. Observou que existem dois Sistemas de Cores
básicos: o Sistema Aditivo e o Sistema Subtrativo. Um sistema
contém o outro e ambos estão contidos no espectro de cores da
luz. As cores secundárias do Sistema Aditivo são as primárias do
Sistema Subtrativo e vice versa, as cores secundárias do Sistema
Subtrativo são as primárias do Sistema Aditivo, porque todas as
cores derivam do espectro de cores da luz. As cores primárias
do Sistema Aditivo têm como cores complementares as cores
primárias do Sistema Subtrativo; as cores primárias do Sistema
Subtrativo têm como cores complementares as cores primárias do
Sistema Aditivo.
92
Fotografia Digital e Iluminação
Atividades de autoavaliação
1) Relacione o grupo de cores com o seu respectivo sistema:
Coloque (A) para “Verde, Vermelho e Azul” e (B) para “Magenta, Amarelo
e Ciano”.
( ) Cores primárias do Sistema Aditivo
( ) Cores primárias do Sistema Subtrativo
( ) Cores secundárias do Sistema Aditivo
( ) Cores secundárias do Sistema Subtrativo
Unidade 3 93
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
Leitura Complementar:
94
4
UNIDADE 4
Fotografia analógica e
fotografia digital
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
compreender como funciona uma câmera
fotográfica analógica;
compreender como funciona uma câmera
fotográfica digital;
compreender as diferenças e semelhanças entre
elas.
Seções de estudo
Seção 1 A câmera fotográfica analógica
Seção 2 A câmera fotográfica digital
Seção 3 Comparando os dois tiposde fotografia
Universidade do Sul de Santa Catarina
96
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 97
Universidade do Sul de Santa Catarina
Observe as figuras:
Figura 4.1 e 4.2 - Comparação entre a formação da imagem na câmera fotográfica e no olho humano.
Fonte: Desenho de Daniela Castilho.
98
Fotografia Digital e Iluminação
um corpo;
um conjunto de lentes que pode ser intercambiável,
permitindo que se remova o conjunto de lentes e se
troque por outro;
uma abertura ajustável;
um sistema de disparo ajustável;
um sistema de medição de quantidade de luz, chamado
de fotômetro.
Esse termo é derivado do
grego “fotometria”, que
Sendo assim: significa “medir a luz”.
Unidade 4 99
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.2 - Louis Derr, Photography for students of physics and chemistry.
London: The Macmillan Co., 1906.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
100
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 101
Universidade do Sul de Santa Catarina
102
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 103
Universidade do Sul de Santa Catarina
104
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 4.9 - Foto feita com uma lente de 28 mm, em uma câmera 35mm, com
abertura f/4 por Fir002.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Figura 4.10 - Foto feita com uma lente de 50 mm, em uma câmera 35mm,
com abertura f/4 por Fir002.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 4 105
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 4.11- Foto feita com uma lente de 70 mm, em uma câmera 35mm,
com abertura f/4 por Fir002.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Figura 4.12 - Foto feita com uma lente de 210 mm, em uma câmera 35mm,
com abertura f/4 por Fir002.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
106
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 4.13 - Fotos feitas com diferentes velocidades de obturador por Fir002.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 4 107
Universidade do Sul de Santa Catarina
108
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 109
Universidade do Sul de Santa Catarina
110
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 111
Universidade do Sul de Santa Catarina
112
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 113
Universidade do Sul de Santa Catarina
BPP CORES
8 bpp, 28 256 cores.
16 bpp, 216 65.536 cores, conhecido como “Highcolor” ou
“Milhares de cores”.
24 bpp, 224 16.777.216 cores, conhecido como “Truecolor”
ou “Milhões de cores”.
48 bpp “espaço de cor contínuo” (continuous
colorspace), usado em flatscanners e
equipamentos profissionais de impressão
gráfica para fotolito, estações gráficas de
animação 3D e finalização de cinema.
114
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 115
Universidade do Sul de Santa Catarina
116
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 4 117
Universidade do Sul de Santa Catarina
RAW
Quando uma câmera digital grava a luminosidade convertida em
bits, grava a quantidade de luminosidade contida em cada pixel
em voltagem elétrica. É o chip da câmera (CCD ou CMOS)
que converte essa informação para arquivo binário. O arquivo
original das câmeras grava a 12 bits, que possuem 4.096 níveis
de luminosidade, ou 14 bits, que possuem 16.384 níveis de
luminosidade. Os arquivos JPG possuem 8 bits, com apenas
256 níveis de luminosidade, e os formatos TIF possuem 16 bits,
praticamente o dobro do JPG. O arquivo RAW, entretanto,
conserva a informação de imagem inalterada, sem nenhum
ajuste de tamanho de arquivo ou de tabela de cores. Por isso o
formato RAW tem sido o preferido dos fotógrafos: é a imagem
bruta, como foi processada pelo sensor eletrônico, sem nenhum
tratamento. Não existe uma padronização de formato RAW, nem
de nome de extensão de arquivo. Cada empresa trabalha com um
formato proprietário. Diferentes câmeras produzirão diferentes
arquivos, entretanto esses arquivos podem ser lidos e processados
por softwares gráficos profissionais.
Unidade 4 119
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Nesta unidade, você pôde conferir que a câmera fotográfica
analógica possui um funcionamento semelhante ao do olho humano,
capturando a luz e formando uma imagem dentro do corpo da
câmera, na região onde o filme fotográfico está colocado.
120
Fotografia Digital e Iluminação
Atividades de autoavaliação
1) Faça um diagrama rápido em papel sobre todos os elementos do
olho humano de que você se lembra e suas funções. Faça também
um diagrama rápido de todos os elementos da câmera fotográfica
analógica. Depois compare os resultados com o que foi ensinado nessa
unidade e analise se você compreendeu bem todos os elementos, se
recordou todos os elementos ou se esqueceu algum.
Unidade 4 121
Universidade do Sul de Santa Catarina
122
Fotografia Digital e Iluminação
Saiba mais
Leitura complementar:
Unidade 4 123
5
UNIDADE 5
Linguagem Fotográfica
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
compreender melhor os elementos da composição
visual;
diferenciar as várias aplicações da fotografia;
compreender as diferenças e semelhanças entre
fotos ao ar livre e fotos produzidas em estúdio;
compreender melhor o que é a linguagem
fotográfica e a utilizar melhor cor e luz.
Seções de estudo
Seção 1 Os objetos fotografados: paisagens,
objetos, retratos
Seção 2 Os tipos de fotografia: foto artística,
foto comercial, foto naturalista
Seção 3 A cor e a luz como instrumentos de
linguagem
Seção 4 Fotografia ao ar livre e fotografia em
estúdio
Universidade do Sul de Santa Catarina
126
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 127
Universidade do Sul de Santa Catarina
128
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 129
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 5.2 – 1º exemplo de fotografia com uma grade representando a regra dos terços.
Fonte: Daniela Castilho, acervo pessoal.
130
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 5.3 – 2º exemplo de fotografia com uma grade representando a regra dos terços.
Fonte: Daniela Castilho, acervo pessoal.
Figura 5.4 – 3º exemplo de fotografia com uma grade representando a regra dos terços.
Fonte: Daniela Castilho, acervo pessoal.
Unidade 5 131
Universidade do Sul de Santa Catarina
Foto 5.5 – 3º exemplo visto sem a grade da regra dos três terços.
Fonte: Daniela Castilho, acervo pessoal.
132
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 5.6 – 4º exemplo de fotografia com uma grade representando a regra dos terços.
Fonte: Daniela Castilho, acervo pessoal.
Unidade 5 133
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 5.7 – Maçã Fuji, foto de Scott Bauer, Agricultural Research Services, USA
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Figura 5.8 – Diferentes tipos de maçã, foto de Scott Bauer, Agricultural Research Services, USA
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
134
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 5.9 – Close-up de maçã, foto de Schuyler S, tirada com uma lente de 56 mm com tubos macro.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Na terceira imagem, o fotógrafo optou por uma fotografia macro, Lembre-se de que esse
tirada com “tubos de macro”, um acessório que algumas câmeras assunto foi abordado na
possuem e que permite a inversão de uma teleobjetiva para que unidade 4.
funcione como uma lente macro.
Unidade 5 135
Universidade do Sul de Santa Catarina
Na quarta e última imagem sobre o tema maçã, veja que com a luz
difusa, o miolo verde da fruta ganha contraste pela escolha da cor
azul do fundo, conforme visualizado abaixo:
136
Fotografia Digital e Iluminação
A proporção áurea
Muitos mestres renascentistas, como Leonardo Da Vinci e Giotto,
utilizaram em seus desenhos e
pinturas uma razão aritmética
chamada de “razão áurea” ou
“proporção áurea”. A
proporção áurea é uma
relação baseada no número
Phi (não confundir com
π), cujo valor é 1,618. O
nome “Phi” foi dado em
homenagem ao escultor
grego Phidias, que construiu o
Parthenon, templo dedicado à
deusa Atena. Phidias utilizava
a proporção áurea em suas
construções arquitetônicas e
esculturas.
A equação de cálculo é
bastante simples: a medida A
somada à medida B e dividida
pelo valor de A é igual ao
valor de A dividido por B, que
é igual a Phi, ou seja 1,618.
Unidade 5 137
Universidade do Sul de Santa Catarina
138
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 139
Universidade do Sul de Santa Catarina
140
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 141
Universidade do Sul de Santa Catarina
142
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 143
Universidade do Sul de Santa Catarina
144
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 145
Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese
Nesta unidade, você viu que o universo das imagens possui o
que é chamado de “elementos visuais”, os quais são utilizados
na composição das imagens, dando-lhes forma e contorno,
volume, cor e textura. Os mesmos elementos estão presentes na
composição de desenhos, pinturas, na fotografia e no vídeo.
146
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 147
Universidade do Sul de Santa Catarina
Atividades de autoavaliação
1) Exercício de percepção: escolha uma revista de fotografia e folheie-a
atentamente. Procure observar os fotógrafos e as fotos que foram
selecionadas para essa revista. Observe como esses fotógrafos
compõem a luz, as formas, como se expressam em suas imagens.
Observe as diferentes áreas de atuação desses fotógrafos – fotos
comerciais, moda, fotos artísticas. Depois faça um resumo escrito com
suas observações e compare com o que foi ensinado nesta unidade.
148
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 5 149
Universidade do Sul de Santa Catarina
150
Fotografia Digital e Iluminação
Saiba mais
Leitura Complementar:
Unidade 5 151
6
UNIDADE 6
Prática Fotográfica
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta unidade, você terá subsídios para:
fotografar com câmera digital para enviar a imagem
para pós-produção;
conhecer as ferramentas básicas de software gráfico
para retoque de imagem;
conhecer melhor os filtros de imagem;
preparar uma imagem para impressão.
Seções de estudo
Seção 1 A luz pela média: fotografando sem
contraste para a finalização
Seção 2 Compreendendo os conceitos básicos
da finalização e da impressão
Seção 3 Softwares gráficos: como usá-los
Universidade do Sul de Santa Catarina
154
Fotografia Digital e Iluminação
Isso ocorre por uma única razão básica: até hoje, os leitores
eletrônicos de imagem, sejam eles scanners ou células de câmeras
fotográficas, adicionam um “véu” acinzentado à imagem,
diminuindo o contraste e esmaecendo as cores. Esse véu
aparece na imagem, devido ao modo como os supercondutores
transformam a luz capturada pelas células fotoelétricas em código
binário. Para obter uma imagem final contrastada, saturada e
nítida, é necessário pós-processamento. Isso significa que, quando
transferidas para meio eletrônico, mesmo as imagens produzidas
em câmeras analógicas com filme fotográfico precisam receber
Unidade 6 155
Universidade do Sul de Santa Catarina
1. iluminação;
2. fundo;
3. recorte;
5. uso de lentes;
156
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 6 157
Universidade do Sul de Santa Catarina
158
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 6.1 - Diferentes níveis de aplicação de contraste – menor contraste nas imagens da esquerda
(imagem original, 50%, 75%), maior contraste nas imagens da coluna da direita (25%, 50%, 75%),
alterações feitas com photoshop cs2.
Fonte: Foto de Astrokey44 Camera Casio EX-Z110; exposição de 1/400 sec (0.0025); f/6.3; 8 de março de
2006; lente 13.23 mm. In Wikimedia Commons. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/>.
Unidade 6 159
Universidade do Sul de Santa Catarina
160
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 6 161
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para produzir uma boa imagem com alta resolução, de 300 a 500
DPI, por exemplo, é necessário usar um scanner com alto SPI, ou
ter uma foto digital original já realizada em alta resolução.
162
Fotografia Digital e Iluminação
2.2 Interpolação
Alguns scanners realizam interpolação de imagem.
2.3 Renderização
A renderização é o termo mais utilizado, quando se faz referência
às aplicações e softwares 3D, como modeladores 3D e jogos para
computador, onde a renderização produz texturas e iluminação em
objetos ou paisagens; mas também se refere a outras aplicações,
como vídeo, por exemplo.
Unidade 6 163
Universidade do Sul de Santa Catarina
164
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 6 165
Universidade do Sul de Santa Catarina
166
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 6 167
Universidade do Sul de Santa Catarina
168
Fotografia Digital e Iluminação
a) 1ª Sugestão
Figura 6.4 - Primeira sugestão de tratamento da foto de fachada de hotel, Belo Horizonte, MG.
Fonte: Foto de Daniela Castilho.
ou
Unidade 6 169
Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 6.5 - Primeira sugestão de tratamento da foto de fachada de hotel, Belo Horizonte, MG (Detalhe).
Fonte: Foto de Daniela Castilho.
b) 2ª Sugestão
Note que o acabamento da imagem acima tem má-qualidade,
ele pode ser melhorado através da aplicação de mais recursos do
software gráfico. A imagem está “suja”, tem manchas, marcas de
compressão do JPG (chamado moirée) e outros problemas estéticos,
inclusive alguns causados pela aplicação de brilho e contraste.
Esses defeitos da imagem precisarão ser retocados manualmente,
utilizando-se as ferramentas do software. Observe:
170
Fotografia Digital e Iluminação
Figura 6.6 - Segunda sugestão de tratamento da foto de fachada de hotel, Belo Horizonte, MG.
Fonte: Foto de Daniela Castilho.
Unidade 6 171
Universidade do Sul de Santa Catarina
172
Fotografia Digital e Iluminação
a. Menu Edit
O menu de edição do Photoshop possui as funções principais de
edição de imagem, como copiar, colar, desfazer, transformar e
todos os menus de configuração do software.
b. Menu Image
Todos os comandos de ajuste de imagem estão nesse menu, como
ajuste de níveis, contraste, cor, curva, brilho e saturação. Existem
alguns pre-sets prontos para usar, mas esses pre-sets utilizam
algoritmos matemáticos que calculam as modificações na imagem
pela média e em geral. No entanto estes ajustes não produzem
Unidade 6 173
Universidade do Sul de Santa Catarina
174
Fotografia Digital e Iluminação
c. Menu Layer
Os layers ou camadas são um dos recursos mais úteis do
Photoshop, pois permitem que se agrupem elementos visuais ou
mais de uma imagem em camadas individuais não mescladas
entre si. Isso aumenta a maleabilidade do software e cria mais
recursos para o operador. As camadas permanecem separadas
até o momento em que se faça a mesclagem final, gerando uma
imagem única com todos os elementos adicionados.
Unidade 6 175
Universidade do Sul de Santa Catarina
176
Fotografia Digital e Iluminação
Unidade 6 177
Universidade do Sul de Santa Catarina
178
Fotografia Digital e Iluminação
d. Filtros
Vamos ver uma pequena lista com os menus e filtros do Adobe
Photoshop, sua tradução para o português e uma rápida explicação
do que cada um desses menus faz. O nome exato dos menus em
português pode variar de acordo com a versão do software, mas o
significado é sempre o mesmo – e o fundamental é compreender o
significado de cada ferramenta e filtro. Acompanhe.
1. Artistic (Artísticos)
b. Cutout – Recorte
e. Fresco – Afresco
179
Universidade do Sul de Santa Catarina
m Sponge – Esponja
o. Watercolor – Aquarela
2. Blur (Desfoque)
a. Blur – Desfoque
180
Fotografia Digital e Iluminação
f. Spatter – Borrifo
181
Universidade do Sul de Santa Catarina
4. Distort (Distorção)
c. Pinch – Pinçar
e. Spherize – Esferização
g. Wave – Ondas
h. Ripple – Ondulação
i. Twirl – Redemoinho
k. Glass –Vidro
l. ZigZag – Ziguezague
182
Fotografia Digital e Iluminação
5. Noise (Ruído)
d. Median – Mediano
183
Universidade do Sul de Santa Catarina
6. Pixelate (Pixelização)
b. Crystallize – Cristalizar
c. Facet – Facetar
d. Fragment – Fragmentar
e. Mezzotint – Meia-Tinta
f. Mosaic – Mosaico
g. Pointillize – Pontilhar
184
Fotografia Digital e Iluminação
7. Render (Renderização)
185
Universidade do Sul de Santa Catarina
8. Sharpen (Nitidez)
186
Fotografia Digital e Iluminação
c. Sharpen – Nitidez
c. Charcoal – Carvão
d. Chrome – Cromo
187
Universidade do Sul de Santa Catarina
i. Photocopy – Fotocópia
j. Plaster – Gesso
k. Reticulation – Reticulação
l. Stamp – Estampa
188
Fotografia Digital e Iluminação
a. Diffuse – Difusão
c. Extrude – Extrusão
f. Solarize – Solarização
g. Tiles – Ladrilhos
i. Wind – Vento
a. Craquelure – Craquelado
b. Grain – Granulado
f. Texturizer – Texturizador
12. Outros
b. Offset – Deslocamento
c. Maximun – Máximo
190
Fotografia Digital e Iluminação
d. Minimun – Mínimo
e. Custom – Personalizar
Síntese
Existe um limite para o que um software gráfico é capaz de fazer
com uma imagem. Nesta unidade, você pôde compreender que
os softwares são capazes de controlar uma série de elementos de
uma imagem, oferecem ferramentas variadas para alteração das
imagens, mas não fazem milagres. Uma boa fotografia sempre
será uma boa fotografia, bem executada no momento de se tirar a
foto.
191
Universidade do Sul de Santa Catarina
Você viu que a iluminação pela média é a melhor para a foto feita
especificamente para ser finalizada com software gráfico, pois
não gera áreas muito contrastadas e, assim, todas as informações
da imagem estarão salvas no arquivo binário. A imagem pode
ganhar contraste no tratamento com software gráfico, que será
responsável por clarear para o branco as áreas cinzentas ou
escurecê-las até o preto total. Estudou que a resolução de uma
imagem é o fator mais importante no momento da impressão. A
resolução real da imagem é medida em DPI (dots per inch).
Atividades de autoavaliação
1) Explique o que é fazer uma fotografia com a luz pela média.
192
Fotografia Digital e Iluminação
193
Universidade do Sul de Santa Catarina
Saiba mais
A melhor forma de aprender um software é utilizando-o.
O Adobe Photoshop é um dos mais utilizados softwares
profissionais do mercado, essencial para quem deseja trabalhar
com imagens.
194
Para concluir o estudo
Sites:
NOTA: TODOS OS LINKS FORAM CHECADOS EM 17 de fevereiro de 2008.
Pinhole, O Buraco da Agulha. Disponível em:
<http://www.nespoli.com.br/pinhole/index.php>.
Filipe Salles – website Mnemocine. Disponível em: <http://www.
mnemocine.com.br/filipe/>.
História da Fotografia. Disponível em: <http://www.mnemocine.com.br/
fotografia/histfoto2.htm>.
Luz e Cor por C. ª Bertulani. Disponível em: <http://www.if.ufrj.br/teaching/
luz/cor.html>.
Origens do Processo Fotográfico – Cristina Oka e Afonso Roberto.
Disponível em:
<http://www.cotianet.com.br/photo/hist/indice.htm>.
Proposta de Modelo de Análise da Imagem Fotográfica.
Universidad de Beira Interior. Colvilhã. Disponível em:
<http://www.analisisfotografia.uji.es/root/analisis/metod_pt/metod.htm>.
Tutoriais Cambridge in Color. Disponível em:
<http://www.cambridgeincolour.com/tutorials.htm>.
Wikimedia Commons. Disponível em:
<http://commons.wikimedia.org/>.
198
Sobre a professora conteudista
Unidade 1
1) Este é um exercício de percepção. A visão do “olho da lente
da câmera” é muito diferente da visão “a olho nu” e muito
diferente da perspectiva representada em desenho. O
importante nesse exercício é se conscientizar dessas diferenças
e percebê-las. Você não precisa entrar em detalhes técnicos
por enquanto.
2) O objetivo dessa questão é fazer pesquisas. Não existem
respostas certas ou erradas a essa questão. O importante é
pesquisar.
3) Este é um exercício de percepção. Os exercícios de percepção
são importantes para que se “aprenda a ver”.
Unidade 2
1) Esse é um exercício de compreensão de texto para revisar e
fixar os conceitos aprendidos nesta unidade. É importante
repassar os conceitos com suas próprias palavras, para não se
limitar a “decorar a matéria”, e sim, compreender os conceitos.
2) Esse é um exercício de compreensão de texto para revisar e
fixar os conceitos aprendidos nessa unidade. É idêntico em
finalidade à questão anterior.
3) Neste exercício, o espaço é livre. O importante é você perceber
um desenvolvimento na observação visual e assimilar o
conceito de recorte.
4) Esse é um exercício de avaliação de conhecimento prático
aprendido no curso: o importante é realizar o exercício e
conseguir observar as mudanças de luz e cor nas diferentes
fotografias.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 3
1) A, B, B, A
Unidade 4
1) O olho humano, entretanto, possui músculos autônomos, nervos e
células que realizam a complexa operação de formação da imagem
e envio dessa imagem para o cérebro. Nossos olhos realizam
automaticamente as adaptações necessárias para que a imagem que
se forma dentro do olho seja sempre nítida. Não precisamos pensar
nem enviar “ordens conscientes” para nossos olhos para que, por
exemplo, quando passamos de um ambiente muito iluminado para
202
Fotografia Digital e Iluminação
203
Universidade do Sul de Santa Catarina
204
Fotografia Digital e Iluminação
205
Universidade do Sul de Santa Catarina
Unidade 5
1) Este é um exercício de percepção e composição. Não existe certo ou
errado nesse exercício, existe apenas “poderia ser melhor”.
2) Este é um exercício para revisar e fixar os conceitos aprendidos nessa
unidade. O principal critério usado deve ser as explicações sobre
composição de imagem, como por exemplo, a regra dos terços.
Regra dos terços: A regra dos terços é uma forma de composição
derivada da perspectiva euclidiana e das pinturas renascentistas.
Consiste em dividir a tela em nove partes iguais (três terços) e distribuir
os elementos dentro de cada parte desses terços. De acordo com essa
regra, a linha do horizonte deve estar contida no terço inferior ou no
terço superior da imagem e os elementos devem ser distribuídos de
forma equilibrada pelos terços da imagem.
Equilíbrio de composição: a composição está visualmente proporcional?
Uso de cores: se contrastam ou se são complementares.
3) Esse é um exercício para revisar e fixar os conceitos aprendidos nessa
unidade e estimular a prática. Não existe resposta certa nem errada, o
objetivo é praticar e se sentir estimulado.
Unidade 6
1) Para fazer uma fotografia pela média, o fotógrafo precisa fotometrar
as áreas mais iluminadas do que deseja fotografar e as áreas menos
iluminadas. O valor a ser aplicado é o valor médio das duas leituras,
o que permitirá que as áreas mais escuras sejam registradas e que
as áreas mais claras não percam os detalhes. A foto não pode estar
nem superexposta nem subexposta, precisa estar no tom certo de
iluminação.
2) SPI (samples per inch) – é a resolução da imagem de amostra de um
scanner digital. Quanto mais amostras um scanner lê por polegada, mais
precisa a leitura e maior será a qualidade final da imagem escaneada.
Quanto maior for a resolução da imagem escaneada, maior será o valor
em SPI. SPI não é DPI, não confunda os dois.
206
Fotografia Digital e Iluminação
PPI (pixel per inch) – é a quantidade de pixels por polegada que uma
imagem possui. A imagem é composta de amostras que o monitor
exibe na tela, e essa medida é feita em “pixels por polegada”. Trata-se da
chamada “resolução de tela”, ou seja, não é a resolução real do arquivo
de imagem, é a resolução de como essa imagem está sendo exibida no
monitor. É importante não confundir essa resolução com a resolução
real da imagem, esta que é a importante para se estabelecer a qualidade
da impressão. O software Adobe Photoshop usa o PPI para exibir as
imagens na tela, o software Corel Photo-Paint exibe as imagens de tela
em DPI, o que só aumenta a confusão entre os dois termos. DPI e PPI
não são valores equivalentes.
DPI (dots per inch = pontos por polegada, uma medida que é
equivalente a 2,54 centímetros) – e já que o DPI foi tão mencionado,
o que é o DPI? O DPI é a medida de resolução da imagem para a
impressão. É esse o valor mais importante que define a real resolução
de uma imagem. Os pontos ao qual a sigla se refere são os pontos de
impressão que a impressora consegue imprimir, por polegada. Observe
que é um cálculo de área de impressão e não por linha de impressão,
é um cálculo completamente diferente daquele utilizado para calcular
pixels por linha nos monitores. Quanto mais pontos uma imagem tiver,
ou seja, quanto maior for o DPI, melhor será a qualidade de impressão.
LPI (lines per inch) – é a medida que a impressora utiliza na impressão.
Quanto maior for o LPI, mais tons e subtons a impressora conseguirá
imprimir. A impressora imprime a imagem linha por linha, e a maneira
como a tinta é absorvida, ou não, pelo papel é que cria a ilusão de que
a imagem é contínua e possui tons de dégradé entre as áreas impressas.
Tecnicamente, a impressora imprime linha por linha. Exatamente o
LPI é chamado “halftone resolution”, ou seja, capacidade de produzir
semitons.
3) Alguns scanners realizam interpolação de imagem. A interpolação é
um processo onde a resolução da imagem é aumentada artificialmente
através de um processo de adição de pontos intermediários de cores
existentes na imagem. É assim que alguns scanners transformam uma
imagem que está sendo lida em 300 DPI em 4800 ou 9600 DPI. A
imagem real escaneada tem 300 DPI, os demais pontos estão sendo
produzidos artificialmente por interpolação. Softwares gráficos também
realizam interpolação, aumentando artificialmente a resolução de uma
imagem, porém a imagem interpolada não é tão nítida quanto uma
imagem que possua resolução maior real, ela sempre será uma imagem
de menor resolução, de aparência borrada e sem maior nível de detalhe
do que uma imagem realmente escaneada em alta resolução. O mesmo
raciocínio pode ser aplicado em imagens que foram fotografadas
originalmente em baixa resolução (por exemplo, a 72 ou 75 DPI) e
aumentadas artificialmente através de software gráfico: elas podem
estar maiores, mas a resolução real será sempre a original, de 72 DPI.
4) Lineatura e resolução: porque a qualidade da impressão depende da
resolução da imagem.
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Universidade do Sul de Santa Catarina
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