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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARÁ


SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

Belém/PA
2019.1
1

Helder Barbalho
Governador do Estado do Pará

Leila Freire
Secretária de Estado de Educação do Pará

Ana Paula Renato


Secretária Adjunto de Ensino

Káire Michely Alves Alcântara


Coordenadora de Ensino Médio

Marizete Martins da Silva


Coordenadora de Educação Infantil e Ensino Fundamental

Nulcia Odalea Costa Azevedo


Coordenadora de Educação de Jovens e Adultos

Evandro dos Santos Paiva Feio


Coordenador de Avaliação e Monitoramento

Rosemary Almeida Nogueira


Coordenadora de Ações Educacionais Complementares

Ed.AC Simões, BR 316, km 0, Entroncamento,


CEP: 66.000-000
Belém - Pará - Brasil
2

Realização:
Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN) / Secretaria de Estado de Educação do Pará
(SEDUC/PA)

Elaboração de Conteúdo:
Carlos Alberto Saldanha da Silva Júnior – SEDUC/PA
Kaire Michely Alves Alcântara – SEDUC/PA

Sistematização de Evidências Educacionais:


Erica Teruel Guerra – Consultor Individual
Evandro dos Santos Paiva Feio – SEDUC/PA
Gilson José Dutra – Consultor Individual

Contribuições e Revisão do Texto:


Jane Freire Cardoso – SEDUC/PA
Marizete Martins da Silva – SEDUC/PA
Nulcia Odaleia Costa Azevedo – SEDUC/PA

FICHA CATÁLOGRAFICA

__________________________________________

Secretaria de Estado de Educação do Pará

Caderno de Evidências Educacionais da Rede Estadual de Ensino do Pará /


Organizadores: Carlos Alberto Saldanha da Silva Júnior; Káire Michely Alves Alcântara.
Belém: SAEN/SEDUC-PA, 2019. p. 36

Inclui bibliografias

1. Gestão Escolar. 2. Aprendizagem. 3. Evidências Educacionais. 3. Planejamento Escolar.


I. Carlos Alberto Saldanha da Silva Júnior. II. Káire Michely Alves Alcântara. (Orgs.).
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[...] o planejamento é vital para o processo


administrativo, [e pedagógico] enquanto ferramenta
de implementação da estratégia organizacional e que
permite ao gestor antever situações que impliquem em
comportamentos e atitudes necessários ao atingimento
de seus objetivos, tendo como base o ambiente em que
a organização está inserida.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

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Sumário

Carta de Apresentação do Caderno de Evidências Educacionais 5

1 Introdução 6

2 Evidências Educacionais 10

3 A tomada de decisão a partir das evidências: do planejamento escolar a 20


produção de seu plano de ação

4 Bibliografia Consultada 24

Glossário 27

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Carta de Apresentação do Caderno de Evidências Educacionais

Caríssimo Diretor(a) Escolar(a) e Comunidade,

É com satisfação que a Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA), por


intermédio da Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN), apresenta este Caderno de Evidências
Educacionais, como elemento agregador da Política Educacional de Educação Básica da Rede
Estadual de Ensino do Pará. Nossa expectativa com isso é subsidiar as Regionais SEDUC/PA e
suas escolas para um processo de análise e intervenção pedagógica mais assertiva, junto ao
conjunto de desafios que precisaremos enfrentar neste ano letivo de 2019.
Deste modo, nosso convite é para que cada escola olhe para o seu conjunto de evidências
educacionais geradas ao longo da trajetória escolar de seus estudantes, como elemento basilar para
as práticas educativas, pedagógicas e docentes que serão construídas a partir do dia 18 de fevereiro
de 2019.
Assim, como forma de orientar a Gestão e o Planejamento Escolar, apresentamos este
Caderno, que está estruturado em três seções que se complementam, a saber: 1) uma introdução
que apresenta a relação entre as evidências, à gestão escolar e o processo de planejamento; 2) uma
segunda seção em que se apresentam as evidências educacionais disponíveis as escolas, com o
recorte de dados sobre rendimento, desempenho, matrícula e os principais indicadores em nível
nacional e estadual; 3) e orientações a respeito do Planejamento Escolar, a partir do Projeto
Político-Pedagógico, do Plano de Ação e suas evidências. No anexo a este Caderno, constam
ainda, o Dashboard de cada escola, com a série histórica das principais evidências.
Com isso, desejamos a tod@s, que neste ano letivo de 2019, possamos trilhar um
caminho com mais assertividade em prol da Educação Básica Paraense.

Um Abraço fraterno e um excelente trabalho a tod@s nós!

Belém (PA), 13 de fevereiro de 2019.

Profª. Leila Freire


Secretária de Estado de Educação do Pará

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1 INTRODUÇÃO

A Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA), por intermédio da Secretaria


Adjunta de Ensino (SAEN) dá boas vindas às escolas estaduais neste novo ano letivo que se inicia
em 2019. Neste sentido, compartilhamos com a escola o Caderno intitulado “Evidências
Educacionais da Rede Estadual de Ensino do Pará”, cuja finalidade é disponibilizar para a Rede e
o seu conjunto de escolas, um recorte das principais evidências educacionais produzidas no âmbito
estadual e nacional, com o objetivo de subsidiar a tomada de decisão do grupo gestor da escola,
quanto à elaboração de um diagnóstico consistente para que o planejamento realizado possa se
transformar em um Plano de Ação mais assertivo, frente aos desafios que se apresentam ao
processo de ensino-aprendizagem de nossos estudantes na Educação Básica.
Assim, para que possamos garantir um ensino com equidade, isto é, olhar para a
diversidade presente no contexto escolar e as desigualdades de aprendizagem, faz-se necessário
estabelecer inicialmente no contexto escolar uma rede de Corresponsabilização para com a
Aprendizagem de tod@s @s estudantes. Isso requer um olhar da Gestão que vá além da
dimensão Democrática garantida na Legislação vigente, para construirmos um processo de Gestão
que priorize o Pedagógico como condição primária, na perspectiva de uma hierarquização dos
demais processos (recursos humanos, físico-financeiro e os relacionais), a serviço deste
Pedagógico (aqui entendido como tudo aquilo relacionado com o processo ensino-aprendizagem),
visando com isso o fortalecimento da Aprendizagem.
Essa hierarquização pressupõe de tod@s nós uma mudança de cultura escolar. Mudança
essa processual em que a autonomia e a participação são elementos basilares para construirmos
um verdadeiro processo de democratização no ensino público estadual paraense. Tarefa esta árdua,
complexa, porém muito necessária. É somente com essa hierarquização e priorização do
pedagógico que será possível deslocarmos a aprendizagem para o centro e a efetiva garantia do
direito a educação.
O convite que reiteramos aqui, é que possamos olhar para as Evidências Educacionais,
sejam estas disponibilizadas pelo fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono
escolar), que traduzem o rendimento dos estudantes em um ano escolar; sejam aquelas oriundas do
diagnóstico apontado pelas Avaliações em Larga Escala (notas padronizadas das Proficiências
avaliadas, bem como os seus níveis de desempenho); e até aquelas geradas pelo Clima Escolar
(relações interpessoais e as práticas escolares), que podem ser sistematizadas pelas escolas; como

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possibilidades concretas para fundamentar a tomada de decisão no Plano de Ação, observando


todas as etapas e modalidades de ensino atendidos pela escola.
E para isso, três indicadores são essenciais para que possamos medir, acompanhar e
avaliar a qualidade dos serviços educacionais prestados a sociedade paraense e brasileira, são eles:
a) O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB); b) O Índice de Desenvolvimento da
Educação Paraense (IDEPA); c) e o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB).
Esses indicadores permitem aos Sistemas, Redes e suas Escolas, um conjunto de evidências
quantitativas e qualitativas da realidade escolar, sistematizadas em uma escala de 0 a 10 pontos,
admitindo assim uma comparabilidade entre os Sistemas, as Redes e suas respectivas Escolas.

Vamos alinhar o nosso entendimento a respeito destes indicadores:

a) O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB): indicador construído pelo


Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais – Anísio Teixeira (INEP) que sistematiza
informações do Desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática dos 5º e 9º anos
do Ensino Fundamental e dos alunos de 3ª série do Ensino Médio Médio, avaliados pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e os dados do Rendimento, a partir das taxas
de aprovação de todos os estudantes, sistematizados pelo Censo Escolar, conforme a imagem
abaixo:

Imagem 01: Decomposição do IDEB por suas dimensões:

Fonte: SEDUC/PA (2019), com base no INEP.

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b) O Índice de Desenvolvimento da Educação Paraense (IDEPA): indicador construído pela


SEDUC/PA, que utiliza a mesma metodologia de cálculo do IDEB elaborado pelo INEP. A
diferença é que esse indicador utiliza como base de dados do Desempenho dos estudantes em
Língua Portuguesa e Matemática, do Sistema Paraense de Avaliação Educacional (SisPAE), a
partir das avaliações dos estudantes de 3ª série do Ensino Médio, conforme a imagem abaixo:

Imagem 02: Decomposição do IDEPA por suas dimensões:

Fonte: SEDUC/PA (2019).

c) O Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB): é um indicador construído pela


Comunidade Educativa CEDAC, que envolve toda a educação básica. É formado a partir da
relação de um conjunto de fatores e seus respectivos pesos. Esses fatores estão divididos em dois
grupos: insumos educacionais, ou seja, fatores essenciais para um bom resultado educacional
e resultados educacionais, sejam eles de atendimento, de aprendizado ou de aproveitamento
escolar1, conforme a imagem abaixo:

1
Informações extraídas do site http://www.ioeb.org.br/pagina/metodologia, acesso em 13/02/19, às 10h55.

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Imagem 03: Decomposição do IOEB por processos e resultados educacionais:

Fonte: CE CEDAC (2019).

Dito isso, a seguir apresentaremos um conjunto de evidências educacionais estruturais para


pensarmos os desafios da Rede Estadual de Educação Básica do Pará. Olhar para esse conjunto de
evidências torna-se cada vez mais relevante, na medida em que qualifica o processo pedagógico de
intervenção da escola, fundamentando suas práticas educativas, pedagógicas e docentes e
intensificando a Proposta Pedagógica da Escola. A perspectiva é a de fortalecermos não só os
níveis de Gestão como também o próprio Projeto Político-Pedagógico, na seguinte relação:

Imagem 04: Planejamento Escolar e os Níveis de Gestão na Escola:

Fonte: SEDUC/PA (2019).

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2 EVIDÊNCIAS EDUCACIONAIS

O conceito de Evidências no sentido amplo significa aquilo que está claro ou em


destaque, ou ainda aquilo está visível para todos. Em sentido específico, as evidências
educacionais referem-se ao conjunto de dados e informações geradas com/no processo educativo
escolar, fruto do registro sistemático das práticas desenvolvidas e ainda, por meio dos diagnósticos
apontados pelas Avaliações em Larga Escala, pela Avaliação da Aprendizagem e pela Avaliação
Institucional.
Entendendo que as evidências são um conjunto de aspectos ou acontecimentos que
comprovam a existência de um determinado fenômeno, que no campo da educação são indícios
que demonstram a existência de um determinado comportamento ou resultado educacional, olhar
para variáveis como aulas previstas e aulas dadas, frequências dos estudantes, notas bimestrais,
taxas de aprovação, reprovação e abandono, além dos resultados das avaliações internas e externas
e de indicadores como o IDEB, por exemplo, são fundamentais para uma tomada de decisão mais
fundamentada e a produção de um Plano de Ação mais propositivo e assertivo as necessidades da
escola.
No âmbito escolar, há pelo menos quatro fontes de evidências: a) evidências oriundas dos
indicadores internos da escola, como a matrícula, a relação entre as aulas previstas e as aulas
dadas, a frequências dos estudantes nas aulas dadas e as notas bimestrais; b) as evidências
oriundas do Censo Escolar, que sistematização o fluxo anual da escola em termos das taxas de
aprovação, reprovação e abandono; c) as evidências oriundas das avaliações em larga escala, que
apontam os níveis de desempenho dos estudantes em termos das proficiências avaliadas; e d) as
evidências oriundas dos indicadores externos da escola, como o IDEB, o IDEPA e o IOEB que
sistematizam um conjunto de informações que dialogam com as evidências produzidas pelas
escolas, redes e sistemas de ensino, com a finalidade de criar parâmetros de comparabilidade entre
essas instâncias e assim medir a qualidade dos serviços educacionais oferecidos.
Neste sentido, a escola ao analisar o seu conjunto de evidências, deverá construir um
diálogo propositivo, buscando interpretar os dados para compreender onde está situada a origem
dos problemas de aprendizagem apontados pelos dados analisados. Assim, apresentaremos abaixo
um quadro com sugestões de perguntas motivadoras para que a escola inicie o diálogo e a análise
de suas evidências.

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Quadro 01: Perguntas motivadoras para a análise de evidências educacionais.

Nº TIPO DE EVIDÊNCIA DIMENSÃO PERGUNTA MOTIVADORA


ANALISADA
1. Como se deu a evolução do número de
matrículas na escola nos últimos 3 anos?
2. Qual o ano mais crítico em termos de
redução na taxa de matrícula?
Matrícula
3. Em quais turnos ocorreu a maior redução na
taxa de matrícula?
4. Que fatores podem ser atribuídos para essa
redução?
5. As aulas previstas no calendário escolar
foram dadas?
6. Qual o percentual de aulas dadas?
7. As aulas não dadas foram repostas? Em qual
Relação de Aulas
porcentagem?
Previstas x Dadas
8. Quais turnos obteve o percentual mais baixo
de aulas dadas?
9. Quais turmas obtiveram os percentuais mais
baixos de aulas dadas?
10. Qual a média de frequência dos alunos
Indicadores Internos da
01 nas aulas dadas?
Escola
11. Quais os meses com maior índice de
infrequência nas aulas dadas?
Frequência dos
12. Quais os turnos com maior índice de
alunos nas aulas
infrequência nas aulas dadas?
dadas
13. Quais as turmas com maior índice de
infrequência nas aulas dadas?
14. Quais as disciplinas com maior índice de
infrequência nas aulas dadas?
15. Em qual ano letivo se observa o maior
índice de notas abaixo da média?
16. Em quais bimestres se observa o maior
índice de notas abaixo da média?
17. Em quais turnos se observa o maior
Notas Bimestrais
índice de notas abaixo da média?
18. Em quais turmas se observa o maior
índice de notas abaixo da média?
19. Em quais disciplinas se observa o maior
índice de notas abaixo da média?
20. Em qual ano letivo se concentram as
maiores taxas de aprovação?
21. Em quais anos/séries se concentram as
maiores taxas de aprovação?
Indicadores do Censo Taxas de
02 22. Em quais turnos se concentram as
Escolar Aprovação
maiores taxas de aprovação?
23. Em quais disciplinas se concentram as
maiores taxas de aprovação?

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24. Em qual ano letivo se concentram as


maiores taxas de reprovação?
25. Em quais anos/séries se concentram as
Taxas de maiores taxas de reprovação?
Reprovação 26. Em quais turnos se concentram as
maiores taxas de reprovação?
27. Em quais disciplinas se concentram as
maiores taxas de reprovação?
28. Em qual ano letivo se concentram as
maiores taxas de abandono?
29. Em quais anos/séries se concentram as
maiores taxas de abandono?
Taxas de Abandono
30. Em quais turnos se concentram as
maiores taxas de abandono?
31. Em quais disciplinas se concentram as
maiores taxas de abandono?
32. Nos três anos letivo avaliados houve
evolução ou involução da proficiência?
33. Qual o ano que mais cresceu e o ano que
menos cresceu em proficiência?
34. Qual o ano/série avaliado com a maior e
Proficiência de
o menor desempenho de proficiência?
Língua Portuguesa
35. Como estão distribuídos os níveis de
proficiência?
36. Houve evolução ou involução nos níveis
de proficiência nos anos avaliados?
Indicadores das 37. Qual o ano mais crítico? E por quê?
03
Avaliações Externas 38. Nos três anos letivos avaliados houve
evolução ou involução da proficiência?
39. Qual o ano que mais cresceu e o ano que
menos cresceu em proficiência?
40. Qual o ano/série avaliado com a maior e
Proficiência de
o menor desempenho de proficiência?
Matemática
41. Como estão distribuídos os níveis de
proficiência?
42. Houve evolução ou involução nos níveis
de proficiência nos anos avaliados?
43. Qual o ano mais crítico? E por quê?
44. Como se deu a evolução dos indicadores
externos nos anos avaliados?
45. Qual o ano de maior crescimento?
04 Indicadores Externos IDEB/IDEPA/IOEB 46. Qual o ano de menor crescimento?
47. Que fatores podem ser atribuídos para o
crescimento e/ou não crescimento dos
indicadores?
Fonte: SEDUC (2019).

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Para subsidiar o processo de apropriação a respeito das evidências educacionais, cada


escola poderá aprofundá-las em diferentes fontes de informações. A seguir, listaremos no quadro
abaixo sugestões de Sites e Plataformas Digitais gratuitas, que estão disponíveis aos Sistemas,
Redes e Escolas.

Quadro 02: Sites e Plataformas Digitais para acessar Evidências Educacionais.

SITE E/OU PLATAFORMA


Nº ENDEREÇO ELETRÔNICO
DIGITAL
Consulta Escola – SEDUC/PA:
No site da SEDUC/PA, a escola encontra http://www.seduc.pa.gov.br/portal/escola/consulta_m
01 informações sistematizadas, sobre
indicadores de Matrícula da Rede Estadual atricula/RelatorioMatriculas.php
e das Escolas.
Sistema de Informação de Gestão Escolar
do Pará – SIGEP:
Sistema de monitoramento da SEDUC/PA,
02 que sistematiza informações do Fluxo http://intranet.seduc.pa.gov.br/loginIntranet/index.php
Escolar, da matrícula, gestão de pessoas,
entre outros, que apresenta relatórios da
movimentação escolar, cujo acesso poderá
se dá com login e senha do diretor escolar.
Plataforma Foco Pedagógico:
03 Plataforma que disponibiliza evidências http://www.focopedagogico.pa.gov.br/login
sobre os resultados pedagógicos da
Avaliação Externa Estadual (SisPAE).
Sistema Educacenso:
Sistema, vinculado ao Instituto Nacional de
Estatísticas Educacionais – Anísio Teixeira,
que armazena as informações do Censo
04 Escolar, que as escolas informam http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/#/
anualmente. No período em que o sistema
encontra-se em aberto, é possível fazer
acompanhamento das informações e gerar
relatórios.
Sistema Paraense de Avaliação
Educacional – SisPAE:
05 Site que reúne dados da avaliação externa https://sispae.vunesp.com.br/
estadual, apresentando resultados por rede e
por escola, bem como materiais de
orientação sobre os resultados.
Resultados IDEB:
Site do Instituto Nacional de Estatísticas
06 Educacionais – Anísio Teixeira, que http://ideb.inep.gov.br/
disponibiliza o indicador IDEB, por UF,
Rede e Escola.
Indicadores Educacionais:
Site do Instituto Nacional de Estatísticas
07 Educacionais – Anísio Teixeira, que http://inep.gov.br/indicadores-educacionais
disponibiliza vários indicadores
educacionais, como fluxo, nível

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socioecômico, matrículas, docentes, gestão,


hora/aula, entre outros, por Brasil, Região,
UF, Município e Escola.
Plataforma Qedu:
Plataforma vinculada a Fundação Lemann,
08 que sistematiza informações do Censo https://www.qedu.org.br/
Escolar e do SAEB, disponibilizando
análise de um conjunto de evidências por
Brasil, Região, UF, Município e Escola.
Observatório de Educação:
Plataforma vincula ao Instituto Unibanco,
que disponibiliza um conjunto de
09 evidências, vídeos, textos, documentos, https://observatoriodeeducacao.org.br/
entre outros materiais que aborda um
diagnóstico sobre o Ensino Médio
Brasileiro e Gestão em Educação.
Índice de Oportunidades da Educação
Brasileira – IOEB:
Plataforma, vinculada a Comunidade
10 Educativa CEDAC, que disponibiliza o http://www.ioeb.org.br/
indicador IOEB que cruza informações
sobre os processos educacionais e os
principais resultados.
Observatório do PNE:
Plataforma, de iniciativa do movimento
Todos pela Educação, disponibiliza
indicadores de monitoramento das 20 metas
e 254 estratégias do Plano, além de análises,
um extenso acervo de estudos, vídeos e
11 informações sobre políticas públicas http://www.observatoriodopne.org.br/
educacionais, além de funcionar como um
instrumento de controle social - para que
qualquer cidadão brasileiro possa
acompanhar o cumprimento das metas
estabelecidas - e também apoiar gestores
públicos, educadores e pesquisadores.
Fonte: SEDUC/PA

Abaixo, cada escola pode conferir imagens das telas iniciais dos Sites
e Plataformas Digitais sugeridas no quadro 02 acima:

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1. Consulta Escola – SEDUC/PA:

2. Sistema de Informação de Gestão Escolar do Pará – SIGEP:

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3. Plataforma Foco Pedagógico:

4. Sistema Educacenso:

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5. Sistema Paraense de Avaliação Educacional – SisPAE:

6. Resultados IDEB:

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7. Indicadores Educacionais:

8. Plataforma Qedu:

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9. Observatório de Educação:

10. Índice de Oportunidades da Educação Brasileira – IOEB:

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11. Observatório do PNE:

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3 A TOMADA DE DECISÃO A PARTIR DAS EVIDÊNCIAS: DO PLANEJAMENTO


ESCOLAR A PRODUÇÃO DE SEU PLANO DE AÇÃO

Planejar é uma ação sistemática e intencional, visando o atingimento de metas e o alcance


de resultados. No campo educacional, o Planejamento ganha contornos que sinalizam a
sistematização e a análise de evidências relativas ao processo de ensino-aprendizagem que
subsidiam a construção de um diagnóstico da realidade sociocultural e pedagógica da escola,
apontando assim, uma reflexão crítica sobre as práticas educativas, pedagógicas e docentes
desenvolvidas, para a tomada de decisões por parte da Gestão Escolar de forma mais consistente e
propositiva, ao apresentar ações que visam fortalecer os resultados já alcançados e reforçar
aqueles identificados como não satisfatórios.
Neste contexto, o Planejamento Escolar, articula duas dimensões fundamentais. A primeira
delas refere-se ao diagnóstico da situação escolar. Este compreende uma análise histórica das
evidências construídas pela escola, durante os três últimos anos, buscando com isso, mapear os
principais problemas e o que motivam a existência desses problemas, que estão prejudicando os
resultados da escola e consequentemente a aprendizagem de seus estudantes.
A fase do diagnóstico é importante, pois permite a escola uma reflexão sobre seu conjunto
de problemas, mapeando as causas que produzem esses problemas e a identificação de que atores
são responsáveis pela superação desses problemas de aprendizagem. Para isso faz-se necessário ter
parâmetros, dos quais a Rede Estadual de Ensino do Pará definiu três indicadores como
referências: IDEB, IDEPA e IOEB.
Ciente do diagnóstico da situação escolar, o passo seguinte consiste em organizar a
intervenção sobre o diagnóstico, isto é, dar a materialidade ao Planejamento, por meio de um
Plano de Ação. Este, portanto, consiste na segunda dimensão do ato de planejar a educação/ensino.
O Plano de Ação deverá seguir um roteiro padrão, que articula os seguintes elementos: a)
Identificação do Plano; b) Objetivos do Plano; e c) Detalhamento das Ações, que se compõe de
ações previstas com base nos componentes do IDEB, tarefas, cronograma de execução,
responsáveis e o status do plano.
Do ponto de vista metodológico, a elaboração do Plano de Ação partirá de análises feitas
por meio do diagnóstico construído tendo como referências os indicadores da Rede Estadual de
Ensino, que deverão culminar em ações para o aumento das taxas de aprovação, a redução das
taxas de abandono, a redução das taxas de reprovação e ações para elevar as proficiências em

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Língua Portuguesa e Matemática, por meio das Avaliações em Larga Escala.


Vale ressaltar, que o Plano de Ação a ser construído pelas escolas deve ainda, dialogar com
o Plano Nacional de Educação (PNE), o Plano Estadual de Educação (PEE) e as Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica. Para as unidades escolares que ofertam os anos
iniciais do ensino fundamental, no planejamento de ações para a correção de fluxo e
fortalecimento das proficiências de Língua Portuguesa, devem-se considerar ainda a Meta 5, do
Plano Nacional de Educação em vigência, que apresenta o desafio de alfabetizar todas as
crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental, considerando o ciclo
de alfabetização, proposto a rede pública de ensino do estado do Pará.
A seguir, apresenta-se a imagem 05, que demonstra a organização do Planejamento Escolar
com base na análise de evidências educacionais:

Imagem 05: Esquematização do Planejamento Escolar.

Fonte: SEDUC/PA (2019).

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Ressaltamos que a produção do Planejamento deve seguir os preceitos constitucionais e


legais, que sinalizam a perspectiva da Gestão Democrática, como um princípio da educação
nacional. Isso requer o esforço democrático-participativo e colegiado da comunidade escolar,
como imperativo para a construção da rede de Corresponsabilização da escola em todo do Plano
de Ação.
Essas rede de corresponsabilização com o Plano de Ação, pressupõe a instituição na escola
de um Grupo Gestor, liderado pelo(a) Diretor(a) e com a participação da equipe gestora da escola
(diretor, vices-diretores e especialistas em educação), representação do corpo docente por área de
conhecimento, representantes discentes por turno e representantes dos pais/responsáveis pelos
estudantes.
O papel desse Grupo Gestor será o de construir o diagnóstico, elaborar o Plano de Ação e
articular no âmbito da escola sua execução, seu monitoramento, sua avaliação e os ajustes
necessários junto a comunidade escolar, tendo como controle social de todo esse processo o
Conselho Escolar, que deverá cumprir seu papel de agente consultivo e deliberativo, que deve
aconselhar, controlar, fiscalizar e avaliar os processos pedagógicos da escola, visando
fortalecer suas práticas democráticas, sob uma concepção de educação dialógica, conforme
conferido em Lei.
O roteiro de sistematização do Plano de Ação – 2019 das escolas da Rede Estadual de
Ensino do Pará, será disponibilizado pelas ferramentas da Plataforma Google, via o Drive,
compartilhado com o e-mail institucional de cada uma das Regionais da SEDUC/PA (UREs e
USEs). Estas por sua vez, disponibilizarão o arquivo para suas respectivas escolas, conforme
cronograma estabelecido pela SAEN/SEDUC-PA, quanto aos prazos para a etapa de
planejamento, bem como sua execução, monitoramento e avaliação para o ano letivo de 2019. A
imagem 06 abaixo apresenta o layout do Plano de Ação:

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Imagem 06: Roteiro para Plano de Ação – 2019.

Fonte: SEDUC/PA (2019).


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4 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRASIL, Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1988.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em:
13 fev. 2019, às 9h56.

______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da educação


nacional. Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1988.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 13 fev. 2019,
às 13h33.

______. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014: aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e
dá outras providências. Brasília: Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos
Jurídicos, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2014/Lei/L13005.htm. Acesso em: 14 fev. 2019, às 15h42.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Elsevier,


2004.

FRANCO, Maria Amélia do Rosário Santoro. Pedagogia e Prática Docente. São Paulo: Cortez
(Coleção Docência em Formação: saberes pedagógicos).

HENRIQUES, Ricardo et. al. (Orgs.). Caminhos para a qualidade da educação pública: gestão
escolar. São Paulo: Fundação Santillana, 2016.

INSTITUTO UNIBANCO, Jovem de Futuro. Circuito de Gestão: princípios e método –


percurso formativo de Gestão Escolar para Resultados de Aprendizagem. São Paulo: IU, 2017.

LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
Escolar: políticas, estrutura e organização. 10ª ed. rev. amp. São Paulo: Cortez, 2012 (Coleção
Docência em Formação: saberes pedagógicos).

______. Didática. São Paulo: Cortez, 2012 (Coleção Magistério. Série Formação do Professor).

PARÁ, ASSENBLEIA LEGISLATIVA. Lei Complementar nº 06/91, de 27 de fevereiro de


1991: dispõe sobre o funcionamento do Conselho Escolar dos estabelecimentos de ensino de 1º e
1
26

2º graus da Rede Pública do estado do Pará. Belém: ALEPA, 1991. Disponível em:
http://www.alepa.pa.gov.br/alepa/arquivos/bleis/leis04-105A8A2.pdf. Acesso em: 13 fev. 2019, às
15h48.

4.1 SITES CONSULTADOS

http://www.seduc.pa.gov.br/portal/escola/consulta_matricula/RelatorioMatriculas.php

http://intranet.seduc.pa.gov.br/loginIntranet/index.php

http://www.focopedagogico.pa.gov.br/login

http://censobasico.inep.gov.br/censobasico/#/

https://sispae.vunesp.com.br/

http://ideb.inep.gov.br/

http://inep.gov.br/indicadores-educacionais

https://www.qedu.org.br/

https://observatoriodeeducacao.org.br/

http://www.ioeb.org.br/

http://www.observatoriodopne.org.br/

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GLOSSÁRIO2
Nº TERMO TÉCNICO DEFINIÇÃO
Prática que ocorre para a concretização de processos educativos,
isto é, situadas no âmbito das práticas sociais mais amplas e que
não necessariamente apresentam uma sistematicidade de
01 Prática Educativa
processos, procedimentos e métodos de ensino-aprendizagem,
podendo ocorrer em situações de educação formal, educação
não formal e até de educação informal.
Prática exercida para a concretização de processos pedagógicos,
mediante a organização, compreensão e transformação das
práticas educativas mais genéricas, em práticas mais
especializadas. Assim, a prática pedagógica torna-se uma parte
02 Prática Pedagógica
especializada do processo mais amplo de educação,
apresentando uma sistematicidade de processos, procedimentos
e métodos de ensino-aprendizagem, podendo ocorrer em
situações de educação formal e de educação não formal.
Prática pedagógica específica, cuja intencionalidade de sua ação
é estabelecida a partir de uma relação didática entre o ensino e a
aprendizagem, a partir de dois atores fundamentais ao processo
educativo: o professor e o aluno. A prática docente se confunde
metodologicamente com a própria prática de ensino, o que
03 Prática Docente pressupõe a articulação de conhecimentos e saberes oriundos do
conhecimento científico disciplinar, conhecimentos
pedagógicos da didática e os conhecimentos da prática
profissional, apresentando uma sistematicidade de processos,
procedimentos e métodos de ensino-aprendizagem, que
ocorrerem exclusivamente em situações de educação formal.
Trata-se de painéis que informam dados e indicadores
04 Dashboard
importantes, de forma visual, geralmente organizados em

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Construído com base nas Bibliografias consultadas para a construção deste caderno.

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gráficos, quadros ou tabelas, facilitando a compreensão das


informações e subsidiar a análise para tomada de decisão e o
alcance de metas e objetivos.
Guia de orientações que materializa a ação de Planejamento, a
partir do estabelecimento diretrizes e meios para a realização do
05 Plano de Ação processo pedagógico na escola e consequentemente orientar as
práticas escolares, apresentando uma ordem sequencial,
objetividade, coerência e flexibilidade.
Implica em considerar as diferenças de cada indivíduo para
garantir igualdade de oportunidades e não reforçar
desigualdades, compreendendo que ao considerar importância
da diversidade no processo educativo, faz-se necessário incluir
06 Equidade medidas que respeitem essa realidade e que garantam a
aprendizagem de todos. Equidade pressupõe foco em situações
e grupos de maior vulnerabilidade social, o que requer dos
Sistemas e Redes de Ensinos e de suas Escolas, padrões e ações
afirmativas para a redução das desigualdades de aprendizagem.
Refere-se a distribuição de responsabilidades sobre o processo
educativo da escola, no qual cada ator (seja o diretor escolar,
seus vice-diretores, os especialistas em educação que atuam na
coordenação pedagógicas, professores, demais funcionários da
07 Corresponsabilização escola, alunos, famílias e a comunidade), compreende o seu
papel e qual o conjunto de seus direitos e deveres, contribuindo
propositivamente e participando da Proposta Pedagógica da
Escola, para que o objetivo comum possa ser alcançado, isto é,
a aprendizagem dos estudantes.
Processo pelo qual os indivíduos constroem referenciais
conceituais e operacionais, de forma organizada de
08 Aprendizagem determinados conhecimentos, habilidades e normas de
convivência social. Do ponto de visto formal, trata-se da
aprendizagem escolar, o que pressupõe uma organização

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intencional, planejada e sistemática das finalidades e das


condições para que se construa a assimilação sobre os objetivos
de conhecimento, a partir de dois níveis de aprendizagem: o
reflexo, que se estabelece pela relação das sensações,
observações e percepções das coisas e das ações motoras
(físicas); e o cognitivo, que envolve a apreensão de
conhecimentos conceituais e as operações mentais (cognitivas).
Termo polissêmico e empregado em múltiplos contextos
educacionais, que de modo geral, pode ser compreendido como
um elemento relacional entre os indivíduos, na medida em que é
uma construção histórico-coletiva, que se constitui na
ocorrência da dialogicidade dos atores educacionais. No campo
da educação formal, refere-se ainda ao ato de ensinar e
aprender, mobilizando tanto os aspectos internos quanto
aspectos externos ao processo de ensinar e aprender,
envolvendo questões como a Gestão Educacional/Escolar, o
Projeto Político-Pedagógico, o Planejamento, o Currículo e a
09 Pedagógico
Avaliação Escolar/Ensino, as Práticas Escolares, os Métodos e
Metodologias de Ensino, os Recursos Didáticos, a
Aprendizagem e os esquemas de Assimilação construídos pelos
estudantes, as Políticas Educacionais e as Complementares
(alimentação, transporte, recursos humanos e de logística
escolar), entre outros. Desta forma, o pedagógico assume tanto
o caráter conceitual que fundamenta as práticas dos Sistemas e
Redes de Ensino e de suas Escolas, quanto o caráter operacional
destas práticas, que são desenvolvidas pelos sujeitos a partir da
participação e do diálogo.
De modo genérico, refere-se a tudo aquilo que envolve a prática
de ensino (transmissão de conhecimentos por meio de objetivos
Processo de Ensino-
10 de aprendizagem/habilidades, métodos/metodologias e recursos)
Aprendizagem
e o processo de aprendizagem (assimilação desses
conhecimentos para a (re)conhecimentos, bem como a sua

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aplicação), aqui entendidos como uma unidade dialética, no


qual um se imbrica no corpo do outro de tal modo que sua
ocorrência se dá de forma integrada.
Aspecto referente à tomada de decisão, iniciativa e criatividade,
tanto de caráter individual, quanto coletivo. No campo da
educação escolar, refere-se à capacidade dos atores em se
11 Autonomia engajarem, de forma participativa, democrática e livre,
respeitando as normas estabelecidas e propondo mudanças em
prol do beneficio de todos visando o fortalecimento comum dos
objetivos da escola.
Termo empregado para indicar ação, que pode ser individual ou
de grupo, possibilitando a tomada de decisão negociada e/ou
colegiada. A participação é um dos princípios da Democracia,
em sua dimensão coletiva, o que pressupõe no campo da
12 Participação
educação escolar, o engajamento dos atores que compõe a
comunidade escolar, na reflexão dos problemas, nas tomadas de
decisão e proposição de soluções para estes problemas, de modo
que haja a superação para a transformação.
Variável que dialoga com o Censo Escolar, que é o principal
instrumento de coleta de informações da educação básica e o
mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro
nessa área. É coordenado pelo INEP e realizado em regime de
colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de
educação e com a participação de todas as escolas públicas e
13 Fluxo Escolar privadas do país. Assim, o fluxo escolar é composto por três
taxas: taxa de aprovação (percentual de estudantes da matrícula
total que, ao final do ano letivo, concluíram, com sucesso, o
ano/série); taxa de reprovação (percentual de estudantes da
matrícula total que, num dado ano/série, ao final do ano letivo,
não apresentam
os requisitos mínimos, de aproveitamento e frequência para

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serem promovidos ao ano/série posterior); e taxa de abandono


(percentual de estudantes da matrícula total que, num dado
ano/série, deixa de frequentar a escola durante o ano letivo).
Também conhecidas com Avaliações Externas ou Avaliações
Externas em Larga Escala, são processos avaliativos, que
permitem construir um diagnóstico da educação básica
Avaliações em Larga brasileira e de alguns fatores que possam interferir no
14
Escala desempenho dos estudantes, fornecendo indicativos sobre a
qualidade do ensino ofertado no País, nos Estados, no Distrito
Federal, nos Municípios e nas Escolas, bem como monitorar,
avaliar e propor Políticas Públicas Educacionais.
É algo que serve para indicar, isto é, evidencia algo com sinais
ou indícios, possibilitando, medir o alcance de resultados. Os
indicadores educacionais atribuem valor estatístico à qualidade
do ensino, atendo-se não somente ao desempenho dos alunos
mas também ao contexto econômico e social em que as escolas
15 Indicadores estão inseridas. Eles são úteis principalmente para o
monitoramento dos sistemas educacionais, considerando o
acesso, a permanência e a aprendizagem de todos os alunos.
Dessa forma, contribuem para a criação de políticas públicas
voltadas para a melhoria da qualidade da educação e dos
serviços oferecidos à sociedade pela escola.
Sistema Paraense de Avaliação Educacional, responsável pela
avaliação em larga escola em nível estadual das escolas
paraenses, que ocorre a cada dois anos, fornecendo um
diagnóstico da Educação Básica no Estado, bem como analisar
16 SisPAE o impacto de fatores contextuais sobre o desempenho dos
estudantes e a gestão escolar, participando desta avaliação
alunos de 4º e 8º anos do ensino fundamental e das 1ª as 3ª
séries do ensino médio regular, seus professores e gestores
escolares.

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Atividade que mobiliza meios e procedimentos para se alcançar


os objetivos de uma determinada organização, aqui entendida
com a instituição escolar. Envolve, os aspectos gerenciais e
17 Gestão técnico-administrativos, além dos aspectos pedagógico-
curriculares. No campo da Gestão Escolar, há uma articulação
das dimensões pedagógicas, de recursos humanos, físico-
financeiro e relacional.
Instrumento do exercício da autonomia pedagógica da escola e
de materialidade dos princípios da Gestão Democrática, o
Projeto Político-Pedagógico, consiste na apresentação da
Proposta da Escola possibilitando a identificação de seus
Projeto Político-
18 objetivos e finalidades, visão de homem e de sociedade, o
Pedagógico
modelo de gestão escolar, o currículo, as práticas e os projetos
de ensino que sustentam a concepção de educação e ensino
desenvolvidos pela escola e que norteiam as práticas escolares e
a formação dos estudantes.
Processo de racionalização, organização e coordenação do ato
de ensino, articulando a ação docente e as problemáticas do
cotidiano escolar. Trata-se, portanto, de uma reflexão crítica
sobre as práticas escolares, configurando uma prática
19 Planejamento Escolar permanente dos profissionais de educação, sejam estes docentes
ou não docentes, que inclui tanto a previsão das atividades
didáticas em termos de sua organização e coordenação em face
aos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no
decorrer do processo de ensino-aprendizagem.
Processo pelo qual se analisa uma dada realidade, fenômeno
e/ou acontecimento, a partir de evidências (dados ou
informações que os comprovem), para identificar as causas que
20 Diagnóstico
geram os problemas para se pensar alternativas de superação.
No campo da educação, é utilizado com uma das dimensões do
Planejamento, que possibilita a tomada de decisão mais

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fundamentada para que a escola possa propor um Plano de Ação


mais assertivo e corretivo para as problemáticas de ensino-
aprendizagem diagnosticadas.
Proposta da Secretaria de Estado de Educação do Pará
(SEDUC/PA), que agrega uma estrutura organizativa tríplice
com ações articuladas entre a gestão pedagógica, estratégica e
de monitoramento que tem como principais premissas o
fortalecimento da gestão escolar, a garantia da implementação
da proposta para ciclo de alfabetização e a garantia da execução
21 Ciclo de Alfabetização
da metodologia na sala de aula, ambos baseados num plano de
formação continuada articulado a um plano de
acompanhamento pedagógico, pautados no documento
Curricular do Estado do Pará, visando com isso fortalecer os
processos de alfabetização na idade certa e garantir o
cumprimento da meta 5 do Plano Nacional de Educação.
Concepção de Gestão, que pressupõe a dimensão coletiva e que
implica a participação e objetivos comuns, além de depender
também de capacidades e responsabilidades individuais e de
22 Gestão Democrática
uma ação coordenada e controlada, portanto, participação,
autonomia, transparência e democracia, são elementos que
nutrem essa concepção e o fazer da Gestão na escola.
Concepção de Educação de cunho humanista-libertador,
baseada nos construtos teóricos de Paulo Freire, esse modelo de
educação, prega a relação da comunicação e do diálogo como
ferramentas importantes do processo educacional, na qual a
23 Educação Dialógica
construção do conhecimento se dá em comunhão, na medida em
que o educador aprende ao ensinar e o educando ensina ao
aprender em um quefazer em que se estabelece na tessitura do
educador-educando e do educando-educador.

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARÁ
SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

http://www.seduc.pa.gov.br

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