O pronome eé maior classe de palavras da morfologia que se conecta ao substantivo. Ele pode substituir e modificar o
nome, aleé m de sempre fazer refereê ncia a uma das pessoas do discurso.
Existem seis tipos de pronomes que podem ser empregados na líéngua portuguesa e vamos ver cada um deles.
Flexaã o
O pronome eé uma palavra diretamente conectada ao substantivo, isso significa que sofreraé variaçoã es de acordo com o
nome, acompanhando ou substituindo-o.
Quanto ao geê nero
Exemplo: O menino fugiu da escola, ele correu para o parque.
Exemplo: A menina brincava no parque, ela pulava corda.
A variaçaã o do pronome, quanto ao geê nero, concorda com os substantivos. Veja que “menino” eé
um substantivo masculino, por isso eé substituíédo pelo pronome pessoal “ele”, tambeé m empregado no masculino.
O mesmo ocorre no segundo exemplo: “menina” eé um substantivo feminino, e eé substituíédo pelo pronome
pessoal “ela” tambeé m no feminino.
QUANTO À QUANTIDADE
Exemplo: João foi bem na prova, ele é estudioso.
Exemplo: Carlos e Marcos foram bem na prova, eles são estudiosos.
Como eé possíével ver nos exemplos acima, o pronome concorda em nué mero com o substantivo que substitui ou
acompanha. No primeiro exemplo, “João” eé substantivo proé prio que representa uma pessoa logo, vem a ser substituíédo
pelo pronome “ele” no singular.
No segundo exemplo, “Carlos e Marcos” saã o substantivos proé prios que saã o substituíédos por “eles”, um pronome no
plural.
TIPOS
Os pronomes saã o divididos em seis tipos: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
PRONOMES PESSOAIS:
Os pronomes pessoais saã o usados para substituir as pessoas. Eles saã o divididos em retos, oblíquos e de tratamento.
Pronomes retos
Saã o os que substituem o nome e representam o sujeito da oraçaã o.
Exemplo: Tomás é dentista. Ele é muito competente.
O pronome reto “ele” eé empregado para substituir o substantivo proé prio “Tomás”.
Pronomes oblíquos
Os pronomes oblíéquos desempenham funçaã o complementar, ou seja, saã o usados para completar a ideia que um verbo
transmite.
Exemplo: Pediram-me que ficasse.
Nesse exemplo, o pronome oblíquo “me” completa o sentido do verbo pedir, entenda:
pediram a quem? a mim
o que pediram? que ficasse
Veja a tabela a seguir para conhecer todos os pronomes RETOS E OBLÍQUOS e sua relaçaã o com as pessoas:
Pessoas Caso Reto Caso Oblíquo
1º pessoa do singular Eu me, mim, comigo
2º pessoa do singular Tu te, ti, contigo
3º pessoa do singular Ele o, a, lhe, se, si, consigo
1º pessoa do plural Nós nos, conosco
2º pessoa do plural Vós vos, convosco
3º pessoa do plural Eles os, as, lhes, se, si, consigo
PRONOMES DE TRATAMENTO
Saã o utilizados para o trato corteê s e cerimonioso, oportuno para referir-se a autoridades, oficiais, juíézes, etc…
Curiosidade: o pronome “você” e “vocês” saã o reconhecidos como pronomes de tratamento comumente usados para o
trato íéntimo entre pessoas. Esse deriva da transformaçaã o do pronome de tratamento “Vossa Mercê” durante a histoé ria
da líéngua portuguesa.
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos saã o empregados para indicar posse, portanto, apontam a coisa possuíéda e a pessoa
gramaticalmente possuidora. Veja:
Exemplo: Fátima abriu sua caixa de joias.
Aqui o pronome possessivo “sua” indica o que é possuído (caixa de joias) e quem é o possuidor do objeto
(Fátima). Consequentemente, Fátima é dona da caixa e a caixa pertence a Fátima.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os demonstrativos saã o palavras usadas para localizar ou identificar o substantivo. Saã o pronomes
demonstrativos: este, esse, aquele, esta, essa, aquela, isto, isso, aquilo, mesmo, mesma, próprio, própria e tal.
Exemplo: Joana comprou estes livros.
O pronome “estes” localiza o substantivo “livros” proé ximo a pessoa que fala.
Exemplo: Joana comprou essas toalhas.
Neste caso, o pronome “essas” localiza o substantivo “toalhas” proé ximos a pessoa para quem se fala.
Exemplo: Joana comprou aqueles talheres.
Aqui o pronome “aqueles” localiza o substantivo “talheres” distante tanto de quem fala quanto de quem recebe a
mensagem.
Emprego
· indicando localizaçaã o no espaço - este (aqui), esse (aíé) e aquele (laé )
· indicando localizaçaã o temporal - este (presente), esse (passado proé ximo) e aquele (passado remoto ou bastante
vago)
· fazendo refereê ncia ao que jaé foi ou seraé dito no texto - este (ainda se vai falar) e esse (jaé mencionado)
· o, a, os, as saã o demonstrativos quando equivalem a aquele (a/s)
· tal eé demonstrativo se puder ser substituíédo por esse (a), este (a) ou aquele (a)
· mesmo e próprio saã o demonstrativos quando significarem "idêntico" ou "em pessoa". Concordam com o nome a
que se referem
· podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela
pacieê ncia / Aquilo eé um marido de enfeite)
· nisso e nisto (em + pron.) podem ser usados com valor de "então" ou "nesse momento" (Nisso, ela entrou
triunfante)
PRONOMES INDEFINIDOS
Os indefinidos saã o empregados para modificar um substantivo e descaracterizaé -lo, dando uma noçaã o vaga ou
imprecisa sobre ele.
Saã o pronomes indefinidos: algo, alguém, nada, ninguém, todo, quem, tudo, cada, certo, diversos, algum, bastante,
pouco, etc.
Exemplo: Alguém mora nesta casa.
No exemplo acima, o pronome “algueé m” traz uma imprecisaã o quanto a informaçaã o de quem ou quantas pessoas
moram na casa. A ué nica conclusaã o que pode se tirar eé que haé pelo menos uma pessoa vivendo na casa, mas eé
impossíével definir quem.
PROMOMES RELATIVOS
Os relativos saã o palavras usadas em uma oraçaã o para se referir a um termo equivalente em outra oraçaã o. Existem
quatro pronomes relativos: o qual (a qual), que, quem e cujo (cuja).
Exemplo: O homem que eu vi era soldado. ( palavra substituída sempre à frente).
Neste caso, o pronome relativo “que” substitui o substantivo “homem” na segunda oraçaã o. Veja como ficaria este
períéodo sem o pronome: eu vi o homem e o homem era soldado. Utiliza-se o pronome para evitar a repetiçaã o
desnecessaé ria do substantivo.
Emprego
· quem seraé precedido de preposiçaã o se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados
· quem = relativo indefinido quando eé empregado sem antecedente claro, naã o vindo precedido de preposiçaã o
· cujo (a/s) eé empregado para dar a ideia de posse e naã o concorda com o antecedente e sim com seu consequente
· quanto (a/s) normalmente tem por antecedente os pronomes indefinidos tudo, tanto (a/s)
PRONOMES INTERROGATIVOS
Os interrogativos saã o comumente empregados em oraçoã es interrogativas, tambeé m podem ser usados para expressar
admiraçaã o ou surpresa. Saã o pronomes interrogativos: qual, quanto, que e quem. Veja os exemplos e as explicaçoã es:
Exemplo: Quantos soldados devemos enviar?
O pronome “quantos” nesse caso eé classificado como um pronome interrogativo por sua natureza jaé ser essa, mas
tambeé m por introduzir uma pergunta.
Exemplo: Impressionante, quantos soldados o batalhão tem!
A classificaçaã o do pronome “quantos” eé a mesma do exemplo anterior, isto eé , aqui ele tambeé m eé entendido como um
pronome interrogativo, mas, neste caso, seu sentido eé diferente da primeira oraçaã o. Nessa segunda oraçaã o, o pronome
interrogativo eé utilizado para expressar admiraçaã o ou surpresa, isso ocorre em funçaã o do sinal de pontuaçaã o utilizado.
Resumindo…
Pronome eé uma classe de palavras que tem forte conexaã o com o substantivo. EÉ dividido em seis tipos e, algumas
dessas divisoã es tem subdivisoã es. Ela eé uma ferramenta importante na construçaã o textual, pois permite que façamos
refereê ncias ao substantivo sem a necessidade de repeti-lo e, ao mesmo tempo, possibilita outras interpretaçoã es por
adicionar caracteríésticas ao nome que acompanha.
Pronomes
Pronome eé a palavra variaé vel em geê nero, nué mero e pessoa que substitui ou acompanha o nome, indicando-o como
pessoa do discurso. Quando o pronome substituir um substantivo, seraé denominado pronome substantivo; quando
acompanhar um substantivo, seraé denominado pronome adjetivo. Por exemplo, na frase Aqueles garotos estudam
bastante; eles seraã o aprovados com louvor. Aqueles eé um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo garotos e
eles eé um pronome substantivo, pois substitui o mesmo substantivo.
Pessoas do discurso
Saã o treê s:
Tipos de pronomes
· pessoal
· possessivo
· demonstrativo
· relativo
· indefinido
· interrogativo
Pessoal
Indicam uma das treê s pessoas do discurso, substituindo um substantivo. Podem tambeé m representar, quando na 3ª
pessoa, uma forma nominal anteriormente expressa.
Ex.:A moça era a melhor secretaé ria, ela mesma agendava os compromissos do chefe.
Apresentam variaçoã es de forma dependendo da funçaã o sintaé tica que exercem na frase, dividindo-se em retos e
oblíéquos.
Pronomes Pessoais
nué mero
pessoa
pronomes retos
pronomes oblíéquos
toê nicos
aé tonos
singular
1a.
2a.
3a.
eu
tu
ele, ela
mim, comigo
ti, contigo
ele, ela, si, consigo
me
te
se, o, a, lhe
plural
1a.
2a.
3a.
noé s
voé s
eles, elas
noé s, conosco
voé s, convosco
eles, elas, si, consigo
nos
vos
se, os, as, lhes
Os pron. pessoais retos desempenham, normalmente, funçaã o de sujeito; enquanto os oblíéquos, geralmente, de
complemento.
Obs.: os pron. oblíéquos toê nicos devem vir regidos de preposiçaã o. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a
preposiçaã o com jaé eé parte integrante do pronome.
Os pron. de tratamento estaã o enquadrados nos pron. pessoais. Saã o empregados como refereê ncia aà pessoa com quem
se fala (2ª pess.), entretanto, a concordaê ncia eé feita com a 3ª pess.
Abrev.
Tratamento
Uso
V. A.
Vossa Alteza
V. Em.ª
cardeais
V. Ex.ª
V. Mag.ª
V. M.
Vossa Majestade
reis, imperadores
V. Rev.ma
Vossa Reverendíéssima
sacerdotes em geral
V. S.
Vossa Santidade
papas
V. S.ª
Vossa Senhoria
funcionaé rios pué blicos graduados, oficiais ateé coronel, pessoas de cerimoê nia
Obs.: tambeé m saã o considerados pron. de tratamento as formas voceê , voceê s (provenientes da reduçaã o de Vossa Merceê ),
Senhor, Senhora e Senhorita.
Emprego
· voceê hoje eé usado no lugar das 2as pessoas (tu/voé s), levando o verbo para a 3ª pessoa
· as formas de tratamento seraã o precedidas de Vossa, quando nos dirigirmos diretamente aà pessoa e de Sua,
quando fizermos refereê ncia a ela. Troca-se na abreviatura o V. pelo S.
· quando precedidos de preposiçaã o, os pron. retos (exceto eu e tu) passam a funcionar como oblíéquos
· os pron. acompanhados das palavras soé ou todos assumem a forma reta (Estava soé ele no banco / Encontramos
todos eles ali)
· as formas oblíéquas o, a, os, as naã o veê m precedidas de preposiçaã o; enquanto lhe e lhes veê m regidos das
preposiçoã es a ou para (naã o expressas)
· eu e tu naã o podem vir precedidos de preposiçaã o, exceto se funcionarem como sujeito de um verbo no infinitivo
(Isto eé para eu fazer ? para mim fazer)
· conosco e convosco devem aparecer na sua forma analíética (com noé s e com voé s) quando vierem com
modificadores (todos, outros, mesmos, proé prios ou um numeral)
· os pron. pess. retos podem desempenhar funçaã o de sujeito, predicativo do sujeito ou vocativo, este ué ltimo com tu
e voé s (Noé s temos uma proposta / Eu sou eu e pronto / OÉ , tu, Senhor Jesus)
· pode-se omitir o pron. sujeito, pois as DNPs verbais bastam para indicar a pessoa gramatical
· plural de modeé stia - uso do "noé s" em lugar do "eu", para evitar tom impositivo ou pessoal
· num sujeito composto eé de bom tom colocar o pron. de 1ª pess. por ué ltimo (Joseé , Maria e eu fomos ao teatro).
Poreé m se for algo desagradaé vel ou que implique responsabilidade, usa-se inicialmente a 1ª pess. (Eu, Joseé e Maria
fomos os autores do erro)
· naã o se pode contrair as preposiçoã es de e em com pronomes que sejam sujeitos (Em vez de ele continuar,
desistiu ? Vi as bolsas dele bem aqui)
Obs.: as regras de colocaçaã o dos pronomes pessoais do caso oblíéquos aé tonos seraã o vistas em separado
Possessivo
Fazem refereê ncia aà s pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de algo. Concordam em geê nero e nué mero
com a coisa possuíéda.
Pronomes possessivos
pessoa
um possuidor
1ª
meu (s), minha (s)
nosso (a/s)
2ª
teu (a/s)
vosso (a/s)
3ª
seu (a/s)
seu (a/s)
Emprego
· normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo, tambeé m, vir depois do substantivo que determina.
Neste ué ltimo caso, pode ateé alterar o sentido da frase
· seu (a/s) pode causar ambiguü idade, para desfazeê -la, deve-se preferir o uso do dele (a/s) (Ele disse que Maria
estava trancada em sua casa - casa de quem?)
· pode indicar aproximaçaã o numeé rica (ele tem laé seus 40 anos)
· nas expressoã es do tipo "Seu Joaã o", seu naã o tem valor de posse por ser uma alteraçaã o foneé tica de Senhor
Demonstrativo
Indicam posiçaã o de algo em relaçaã o aà s pessoas do discurso, situando-o no tempo e/ou no espaço. Saã o: este (a/s), isto,
esse (a/s), isso, aquele (a/s), aquilo.
Mesmo, proé prio, semelhante, tal e o (a/s) podem desempenhar papel de pron. demonstrativo.
Emprego
· indicando localizaçaã o no espaço - este (aqui), esse (aíé) e aquele (laé )
· indicando localizaçaã o temporal - este (presente), esse (passado proé ximo) e aquele (passado remoto ou bastante
vago)
· fazendo refereê ncia ao que jaé foi ou seraé dito no texto - este (ainda se vai falar) e esse (jaé mencionado)
· tal eé demonstrativo se puder ser substituíédo por esse (a), este (a) ou aquele (a)
· mesmo e proé prio saã o demonstrativos quando significarem "ideê ntico" ou "em pessoa". Concordam com o nome a
que se referem
· podem apresentar valor intensificador ou depreciativo, dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquela
pacieê ncia / Aquilo eé um marido de enfeite)
· nisso e nisto (em + pron.) podem ser usados com valor de "entaã o" ou "nesse momento" (Nisso, ela entrou
triunfante)
Relativo
Retoma um termo expresso anteriormente (antecedente).
Saã o eles que, quem e onde - invariaé veis; aleé m de o qual (a/s), cujo (a/s) e quanto (a/s).
Emprego
· quem seraé precedido de preposiçaã o se estiver relacionado a pessoas ou seres personificados
· quem = relativo indefinido quando eé empregado sem antecedente claro, naã o vindo precedido de preposiçaã o
· cujo (a/s) eé empregado para dar a ideé ia de posse e naã o concorda com o antecedente e sim com seu consequü ente
· quanto (a/s) normalmente tem por antecedente os pronomes indefinidos tudo, tanto (a/s)
Indefinido
Referem-se aà 3ª pessoa do discurso quando considerada de modo vago, impreciso ou geneé rico. Podem fazer refereê ncia
a pessoas, coisas e lugares. Alguns tambeé m podem dar ideé ia de conjunto ou quantidade indeterminada.
Pronomes indefinidos
pessoas
lugares
coisas
que, qual, quais, algo, tudo, nada, todo (a/s), algum (a/s), vaé rios (a), nenhum (a/s), certo (a/s), outro (a/s), muito
(a/s), pouco (a/s), quanto (a/s), um (a/s), qualquer (s), cada
Emprego
· algum, apoé s o substantivo a que se refere, assume valor negativo (= nenhum) (Computador algum resolveraé o
problema)
· cada deve ser sempre seguido de um substantivo ou numeral (Elas receberam 3 balas cada uma)
· certo eé indefinido se vier antes do nome a que estiver se referindo. Caso contraé rio eé adjetivo (Certas pessoas
deveriam ter seus lugares certos)
· bastante pode vir como adjetivo tambeé m, se estiver determinando algum substantivo
· o pronome nada, colocado junto a verbos ou adjetivos, pode equivaler a adveé rbio (Ele naã o estaé nada contente
hoje)
· o pronome outro (a/s) ganha valor adjetivo se equivaler a diferente" (Ela voltou outra das feé rias)
· existem algumas locuçoã es pronominais indefinidas - quem quer que seja, seja quem for, cada um etc.
Interrogativo
Usados na formulaçaã o de uma pergunta direta ou indireta. Referem-se aà 3ª pessoa do discurso.
Na verdade, saã o os pronomes indefinidos que, quem, qual (a/s) e quanto (a/s) em frases interrogativas. (Quantos
livros voceê tem? / Naã o sei quem lhe contou)
Flexaã o
EÉ a variaçaã o de forma e, consequü entemente, de significado de uma palavra.
Geê nero eé o termo que a gramaé tica utiliza para enquadrar as palavras variaé veis da líéngua em masculinas e femininas.
Temos os geê neros masculino e feminino.
As classes de palavras que apresentam flexaã o de geê nero saã o: substantivo, adjetivo, artigo, pronome e numeral.
- palavras do geê nero masculino.
As demais palavras que admitem esse tipo de flexaã o (artigo, adjetivo, pronome e numeral) acompanham o geê nero do
substantivo a que se referem. Exemplos:
As crianças oé rfaã s.
Pequenos íéndios.
Esses meninos.
Duas crianças.
As palavras variaé veis podem mudar sua terminaçaã o para indicar singular ou plural. Apresentam flexaã o de nué mero: o
substantivo, o artigo, o adjetivo, o numeral e o verbo.
Exemplo:
OBS:
1) A flexaã o de geê nero e de nué mero do substantivo implica flexaã o correspondente do adjetivo.
alunos espertos
subst. adj.
2) Haé casos de erro de concordaê ncia em que a concordaê ncia de nué mero pode naã o acontecer de fato e um dos termos
pode ficar sem flexaã o numeé rica.
Tinha maã os grande.
* Flexaã o de Grau
Saã o as mudanças efetuadas na terminaçaã o para indicar tamanho (nos substantivos) e intensidade (nos adjetivos).
O adveé rbio, embora seja uma palavra invariaé vel, admite flexaã o de grau:
Pronomes Pessoais
Os pronomes pessoais saã o aqueles que indicam uma das treê s pessoas do discurso: a que fala, a com quem se fala e a de
quem se fala.
Pronomes pessoais do caso reto saã o os que desempenham a funçaã o sintaé tica de sujeito da oraçaã o. Saã o os pronomes:
eu, tu, ele, ela, noé s, voé s eles, elas.
Saã o os que desempenham a funçaã o sintaé tica de complemento verbal (objeto direto ou indireto), complemento
nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto adnominal ou sujeito acusativo (sujeito de oraçaã o reduzida).
Os pronomes pessoais do caso oblíéquo se subdividem em dois tipos: os aé tonos, que naã o saã o antecedidos por
preposiçaã o, e os toê nicos, precedidos por preposiçaã o.
Os pronomes oblíéquos aé tonos saã o os seguintes: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.
Pronomes oblíéquos toê nicos:
Os pronomes oblíéquos toê nicos saã o os seguintes: mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, si, consigo, noé s, conosco, voé s,
convosco, eles, elas.
Eu e tu exercem a funçaã o sintaé tica de sujeito. Mim e ti exercem a funçaã o sintaé tica de complemento verbal ou nominal,
agente da passiva ou adjunto adverbial e sempre saã o precedidos de preposiçaã o.
Ex.
Era para eu conversar com o diretor, mas naã o houve condiçoã es.
Agora, observe a oraçaã o Sei que naã o seraé faé cil para mim conseguir o empreé stimo. O pronome mim NAÃ O eé sujeito do
verbo conseguir, como aà primeira vista possa parecer. Analisando mais detalhadamente, teremos o seguinte: O sujeito
do verbo ser eé a oraçaã o conseguir o empreé stimo, pois que naã o seraé faé cil? resposta: conseguir o empreé stimo, portanto
haé uma oraçaã o subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, que eé a oraçaã o que funciona como sujeito,
tendo o verbo no infinitivo. O verbo ser eé verbo de ligaçaã o, portanto faé cil eé predicativo do sujeito. O adjetivo faé cil exige
um complemento, pois conseguir o empreé stimo naã o seraé faé cil para quem? resposta: para mim, que funciona como
complemento nominal. Ademais a ordem direta da oraçaã o eé esta: Conseguir o empreé stimo naã o seraé faé cil para mim.
Se, si, consigo saã o pronomes reflexivos ou recíéprocos, portanto soé poderaã o ser usados na voz reflexiva ou na voz
reflexiva recíéproca.
Ex.
Usa-se com noé s ou com voé s, quando, aà frente, surgir qualquer palavra que indique quem "somos noé s" ou quem "sois
voé s".
Ex.
Ex.
Os pronomes oblíéquos aé tonos saã o me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os as, lhes. Eles podem exercer diversas funçoã es
sintaé ticas nas oraçoã es. Saã o elas:
A) Objeto Direto
Os pronomes que funcionam como objeto direto saã o me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Ex.
Respeite-me, garoto.
Notas:
01) Se o verbo for terminado em M, AÃ O ou OÃ E, os pronomes o, a, os, as se transformaraã o em no, na, nos, nas.
Ex.
02) Se o verbo terminar em R, S ou Z, essas terminaçoã es seraã o retiradas, e os pronomes o, a, os, as mudaraã o para lo, la,
los, las.
Ex.
03) Independentemente da predicaçaã o verbal, se o verbo terminar em mos, seguido de nos ou de vos, retira-se a
terminaçaã o -s.
Ex.
Ex.
Obedecemos-lhe cegamente.
Tu obedeces-lhe?
B) Objeto Indireto
Os pronomes que funcionam como objeto indireto saã o me, te, se, lhe, nos, vos, lhes.
Ex.
Obedecemos-lhe cegamente.
C) Adjunto adnominal
Os pronomes que funcionam como adjunto adnominal saã o me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando indicarem posse (algo de
algueé m).
Ex.
D) Complemento nominal
Os pronomes que funcionam como complemento nominal saã o me, te, lhe, nos, vos, lhes, quando complementarem o
sentido de adjetivos, adveé rbios ou substantivos abstratos. (algo a algueé m, naã o provindo a preposiçaã o a de um verbo).
Ex.
E) Sujeito acusativo
Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo saã o me, te, se, o, a, nos, vos, os, as, quando estiverem em um
períéodo composto formado pelos verbos fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir, e um verbo no infinitivo ou no
gerué ndio.
Ex.
Pronomes Relativos
O Pronome Relativo Que
Este pronome deve ser utilizado com o intuito de substituir um substantivo (pessoa ou "coisa"), evitando sua
repetiçaã o. Na montagem do períéodo, deve-se colocaé -lo imediatamente apoé s o substantivo repetido, que passaraé a ser
chamado de elemento antecedente.
Por exemplo, nas oraçoã es Roubaram a peça. A peça era rara no Brasil haé o substantivo peça repetido. Pode-se usar o
pronome relativo que e, assim, evitar a repetiçaã o de peça. O pronome seraé colocado apoé s o substantivo. Entaã o teremos
Roubaram a peça que... . Este que estaé no lugar da palavra peça da outra oraçaã o. Deve-se, agora, terminar a outra
oraçaã o: ...era rara no Brasil, ficando
Pode-se, tambeé m, iniciar o períéodo pela outra oraçaã o, colocando o pronome apoé s o substantivo. Entaã o, tem-se A peça
que... Este que estaé no lugar da palavra peça da outra oraçaã o. Deve-se, agora, terminar a outra oraçaã o: ...roubaram,
ficando A peça que roubaram... . Finalmente, conclui-se a oraçaã o que se havia iniciado: ...era rara no Brasil, ficando
Outros exemplos:
Colocaçaã o do pronome apoé s o substantivo = Voceê estava procurando o garoto que ...
Observe que, nesse ué ltimo exemplo, a junçaã o de tudo ficou incompleta, pois a primeira oraçaã o eé Noé s assistimos ao
filme, poreé m, na junçaã o, a prep. a desapareceu. Portanto o períéodo estaé inadequado gramaticalmente. A explicaçaã o eé a
seguinte: Quando o verbo do restante da outra oraçaã o exigir preposiçaã o, deve-se colocaé -la antes do pronome relativo.
Entaã o teremos: Voceê s perderam o filme a que noé s assistimos.
Colocaçaã o do pronome apoé s o substantivo = O gerente precisa dos documentos que ...
O verbo precisar estaé usado com a prep. de, portanto ela seraé colocada antes do pronome relativo.
Obs: O pronome que pode ser substituíédo por o qual, a qual, os quais e as quais sempre. O geê nero e o nué mero saã o de
acordo com o substantivo substituíédo.
Os exemplos apresentados ficaraã o, entaã o, assim, com o que substituíédo por qual:
Encontrei o livro o qual voceê estava procurando. Voceê estava procurando o livro o qual encontrei.
O gerente precisa dos documentos os quais o assessor encontrou. O assessor encontrou os documentos dos quais o
gerente precisa.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oraçaã o Subordinada Adjetiva, portanto todos os períéodos apresentados
conteê m oraçaã o subordinada adjetiva.
Por exemplo, nas oraçoã es Antipatizei com o rapaz. Voceê conhece a namorada do rapaz. o substantivo repetido rapaz
possui namorada. Deveremos, entaã o usar o pronome relativo cujo, que seraé colocado entre o possuidor e o possuíédo:
Algo de algueé m = Algueé m cujo algo. Entaã o, tem-se a namorada do rapaz = o rapaz cujo a namorada. Naã o se pode,
poreé m, usar artigo (o, a, os, as) depois de cujo. Ele deveraé contrair-se com o pronome, ficando: cujo + o = cujo; cujo + a
= cuja; cujo + os = cujos; cujo + as = cujas. Entaã o a frase ficaraé o rapaz cuja namorada. Somando as duas oraçoã es, tem-
se:
Outros exemplos:
Algo de algueé m = Algueé m cujo algo: os frutos da aé rvore = a aé rvore cujos frutos. Somando as duas oraçoã es, tem-se:
Algo de algueé m = Algueé m cujo algo: a obra do artista = o artista cuja obra. Somando as duas oraçoã es, tem-se:
Observe que, nesse ué ltimo exemplo, a junçaã o de tudo ficou incompleta, pois a segunda oraçaã o eé : Eu falara da obra do
artista, poreé m, na junçaã o, a prep. de desapareceu. Portanto o períéodo estaé inadequado gramaticalmente. A explicaçaã o eé
a seguinte: Quando o verbo da oraçaã o subordinada adjetiva exigir preposiçaã o, deve-se colocaé -la antes do pronome
relativo. Entaã o, tem-se: O artista de cuja obra eu falara morreu ontem.
Algo de algueé m = Algueé m cujo algo: as palavras das pessoas = as pessoas cujas palavras. Somando as duas oraçoã es,
tem-se
O verbo acreditar estaé usado com a prep. em, portanto ela seraé colocada antes do pronome relativo. As pessoas em
cujas palavras acreditei estaã o presas.
Colocaçaã o do pronome que apoé s o substantivo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que ...
Junçaã o de tudo = Eu acreditei nas palavras das pessoas que estaã o presas.
Obs: Todos os pronomes relativos iniciam Oraçaã o Subordinada Adjetiva, portanto todos os períéodos apresentados
conteê m oraçaã o subordinada adjetiva.
Este pronome substitui um substantivo que representa uma pessoa, evitando sua repetiçaã o. Somente deve ser
utilizado antecedido de preposiçaã o, inclusive quando funcionar como objeto direto, Nesse caso, haveraé a anteposiçaã o
obrigatoé ria da prep. a, e o pronome passaraé a exercer a funçaã o sintaé tica de objeto direto preposicionado. Por exemplo
na oraçaã o A garota que conheci estaé em minha sala, o pronome que funciona como objeto direto. Substituindo pelo
pronome quem, tem-se
Haé apenas uma possibilidade de o pronome quem naã o ser precedido de preposiçaã o: quando funcionar como sujeito.
Isso soé ocorreraé , quando possuir o mesmo valor de o que, a que, os que, as que, aquele que, aquela que, aqueles que,
aquelas que, ou seja, quando puder ser substituíédo por pronome demonstrativo (o, a, os, as, aquele, aquela, aqueles,
aquelas) mais o pronome relativo que. Por exemplo: Foi ele quem me disse a verdade = Foi ele o que me disse a
verdade. Nesses casos o pronome quem seraé denominado de Pronome Relativo Indefinido.
Na montagem do períéodo, deve-se colocar o pronome relativo quem imediatamente apoé s o substantivo repetido, que
passaraé a ser chamado de elemento antecedente.
Por exemplo: nas oraçoã es Este eé o artista. Eu me referi ao artista ontem, haé o substantivo artista repetido. Pode-se usar
o pronome relativo quem e, assim, evitar a repetiçaã o de artista. O pronome seraé colocado apoé s o substantivo. Entaã o,
tem-se Este eé o artista quem... Este quem estaé no lugar da palavra artista da outra oraçaã o. Deve-se, agora, terminar a
outra oraçaã o: ...eu me referi ontem, ficando Este eé o artista quem me referi ontem. Como o verbo referir-se exige a
preposiçaã o a, ela seraé colocada antes do pronome relativo. Entaã o tem-se:
Outros exemplos:
Junçaã o de tudo = Encontrei o garoto quem voceê estava procurando. Como procurar eé verbo transitivo direto, o
pronome quem funciona como objeto direto. Entaã o, deve-se antepor a prep. a ao pronome relativo, funcionando como
objeto direto preposicionado.
Colocaçaã o do pronome apoé s o substantivo = Voceê estava procurando o garoto quem ...
Junçaã o de tudo = Voceê estava procurando o garoto quem encontrei. Novamente objeto direto preposicionado:
Junçaã o de tudo = Aquele eé o homem quem lhe falei. Como falar estaé usado com a prep. de, deve-se antepoê -la ao
pronome relativo, ficando
Somente funciona como sujeito, quando puder ser substituíédo por o que, os que, a que, as que, aquele que, aqueles
que, aquela que, aquelas que.
EÉ sempre antecedido de artigo, que concorda com o elemento antecedente, ficando o qual, a qual, os quais, as quais.
Se a preposiçaã o que anteceder o pronome relativo possuir duas ou mais síélabas, soé poderemos usar o pronome qual, e
naã o que ou quem. Entaã o soé se pode dizer O juiz perante o qual testemunhei. Os assuntos sobre os quais conversamos,
e naã o O juiz perante quem testemunhei nem Os assuntos sobre que conversamos.
Outro exemplo:
Colocaçaã o do pronome apoé s o substantivo = Meu irmaã o comprou o restaurante que ...
Junçaã o de tudo = Meu irmaã o comprou o restaurante que eu falei a voceê . Observe que o verbo falar, na oraçaã o
apresentada, foi usado com a preposiçaã o sobre, que deveraé ser anteposta ao pronome relativo: Meu irmaã o comprou o
restaurante sobre que eu falei a voceê . Como a preposiçaã o sobre possui duas síélabas, naã o se pode usar o pronome que, e
sim o qual, ficando, entaã o:
Sempre indica lugar, por isso funciona sintaticamente como Adjunto Adverbial de Lugar.
Se a preposiçaã o em for substituíéda pela prep. a ou pela prep. de, substituiremos onde por aonde e donde,
respectivamente. Por exemplo: O síétio aonde fui eé aprazíével. A cidade donde vim fica longe.
Seraé Pronome Relativo Indefinido, quando puder ser substituíédo por O lugar em que. Por exemplo, na frase: Eu nasci
onde voceê nasceu. = Eu nasci no lugar em que voceê nasceu.
Outro exemplo:
Junçaã o de tudo = Eu conheço a cidade que sua sobrinha mora. O verbo morar exige a prep. em, pois quem mora, mora
em algum lugar. Entaã o:
Pronomes de Tratamento
Saã o pronomes empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente. Embora o pronome de
tratamento se dirija aà segunda pessoa, toda a concordaê ncia deve ser feita com a terceira pessoa. Usa-se Vossa, quando
conversamos com a pessoa, e Sua, quando falamos da pessoa.
Ex.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e naã o com as dele.
AUTORIDADES DE ESTADO
Civis
Judiciaé rias
Militares
3 - Vossa Reverendíéssima - V. Revma - Abades, superiores de conventos, outras autoridades eclesiaé sticas e sacerdotes
em geral
3 - Vossa Reverendíéssima - V. Revma - Abades, superiores de conventos, outras autoridades eclesiaé sticas e sacerdotes
em geral
OUTRAS AUTORIDADES
Pronomes Possessivos
Saã o aqueles que indicam posse, em relaçaã o aà s treê s pessoas do discurso. Saã o eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s),
seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s).
01) O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido aà frase (ambiguü idade).
Para evitar isso, coloca-se aà frente do substantivo dele, dela, deles, delas, ou troca-se o possessivo por esses elementos.
Ex.
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos.
De quem eram os documentos? Naã o haé como saber. Entaã o a frase estaé ambíégua. Para tirar a ambiguü idade, coloca-se,
apoé s o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se for Joaquim: Joaquim contou-me que Sandra
desaparecera com seus documentos dele; se for Sandra: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus
documentos dela. Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com
os documentos dele (ou dela).
03) Naã o se devem usar pronomes possessivos diante de partes do proé prio corpo.
Ex.
04) Naã o se devem usar pronomes possessivos diante da palavra casa, quando for a resideê ncia da pessoa que estiver
falando.
Ex.
Pronomes Demonstrativos
Pronomes demonstrativos saã o aqueles que situam os seres no tempo e no espaço, em relaçaã o aà s pessoas do discurso.
Saã o os seguintes:
Saã o usados para o que estaé proé ximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Ex.
Saã o usados para o que estaé proé ximo da pessoa com quem se fala, para o tempo passado recente e para o futuro.
Ex.
Em novembro de 2001, inauguramos a loja. Ateé esse meê s, nada sabíéamos sobre comeé rcio.
Saã o usados para o que estaé distante da pessoa que fala, e da pessoa com quem se fala e para o tempo passado remoto.
Ex.
Em 1974, eu tinha 15 anos. Naquela eé poca, Londrina era uma cidade pequena.
01) Em uma citaçaã o oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou escrito, e esse, essa, isso para
o que jaé foi dito ou escrito.
Ex.
02) Usa-se este, esta, isto em refereê ncia a um termo imediatamente anterior.
Ex.
03) Para estabelecer-se a distinçaã o entre dois elementos anteriormente citados, usa-se este, esta, isto em relaçaã o ao
que foi mencionado por ué ltimo e aquele, aquela, aquilo, em relaçaã o ao que foi nomeado em primeiro lugar.
Ex.
Sabemos que a relaçaã o entre o Brasil e os Estados Unidos eé de domíénio destes sobre aquele.
Os filmes brasileiros naã o saã o taã o respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a estas.
04) O, a, os, as saã o pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), aquela(s).
Ex.
Naã o concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se aà terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa, geneé rica.
Saã o eles: algueé m, ningueé m, tudo, nada, algo, cada, outrem, mais, menos, demais, algum, alguns, alguma, algumas,
nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas, todo, todos, toda, todas, muito, muitos, muita, muitas, bastante, bastantes,
pouco, poucos, pouca, poucas, certo, certos, certa, certas, tanto, tantos, tanta, tantas, quanto, quantos, quanta, quantas,
um, uns, uma, umas, qualquer, quaisquer, (aleé m das locuçoã es pronominais indefinidas): cada um, cada qual, quem quer
que, todo aquele que, tudo o mais...
01) Todo:
O pronome indefinido todo deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo aà sua frente o exigir; caso
signifique cada ou todos naã o teraé artigo, mesmo que o substantivo exija.
Ex.
Todo ele ficou machucado. (Ele inteiro, mas a palavra ele naã o admite artigo)
Os pronomes indefinidos todos e todas devem ser usados com artigo, se o substantivo aà sua frente o exigir.
Ex.
03) Algum:
O pronome indefinido algum tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido negativo,
quando estiver depois do substantivo.
Ex.
04) Certo:
A palavra certo seraé pronome indefinido, quando anteceder substantivo e seraé adjetivo, quando estiver posposto a
substantivo.
Ex.
05) Qualquer:
O pronome indefinido qualquer naã o deve ser usado em sentido negativo. Em seu lugar, deve-se usar algum,
posteriormente ao substantivo, ou nenhum.
Ex.
Ele entrou na festa sem qualquer problema. Essa frase estaé inadequada gramaticalmente. O adequado seria:
Pronomes Interrogativos
Saã o os pronomes que, quem, qual e quanto usados em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Ex.
Naã o sei quanto devo cobrar por esse trabalho. - Interrogativa indireta.
Notas:
01) Na expressaã o interrogativa Que eé de? subentende-se a palavra feito: Que eé do sorriso? (= Que eé feito do sorriso? ),
Que eé dele? (= Que eé feito dele?). Nunca se deve usar queé deê , quedeê ou cadeê , pois essas palavras oficialmente naã o
existem, apesar de, no Brasil, o uso de cadeê ser cada dia mais constante.
02) Naã o se deve usar a forma o que como pronome interrogativo; usa-se apenas que, a naã o ser que o pronome seja
colocado depois do verbo.
Ex.
Que voceê faraé hoje aà noite? e naã o: O que voceê faraé hoje aà noite?