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Curso: HIGIENE OCUPACIONAL – TURMA 21

Tutor(a): Rodrigo Camargos Couto


Disciplina: Metodologia Científica
Atividade: 01
Aluno/Grupo: Simone Kroll

Faça a leitura do livro Discurso do Método que está disponível na biblioteca da


disciplina de Metodologia Científica e apresente um resumo de, no máximo, duas
laudas sobre o conteúdo lido.

Em seguida, envie sua atividade para a ferramenta tarefa até o dia 01/04/2018.
O envio desta atividade foi prorrogado até o dia 15/04/2018.

É irretocável a ideia de que o bom senso analisado pela ótica de cada indivíduo seja por
ele tratado como sendo algo correto e bem aplicado por sua parte. O problema visto no
caso, é que cada indivíduo acredita aplicar bem e corretamente o seu senso, e nisto
encontramos as disparidades pelo entendimento do que é certo ou o que acordamos
como certo, sem que apliquemos os vícios naturais de consciência, ética e moral trazido
por nós desde o convívio em família com suas regras infalíveis e após nos colégios com
suas regras milenares, irretocáveis e imunes a quaisquer questionamentos.
Humildemente digo que nunca busquei ser melhor ou pior que outras pessoas, quando
mais jovem disputávamos a atenção e conhecimento entre os garotos da escola e muitas
vezes via-me na ausência de determinados predicados, porem, creio fielmente no
crescimento da alma, quando vejo a aplicação da razão, pois é o que nos difere dos
outros seres existentes no planeta.
Fui instruído por excelentes mestres durante minha infância e pré adolescência, porem,
com o passar dos tempos, pus-me a questionar as ideias que me foram incutidas pelo
tempo, moldando minhas próprias ideias e questionando-me referente às que havia pré
estabelecido anteriormente. Aprendi a gostar de outras matérias além de humanas,
dando grande valor às exatas e suas aplicações práticas no cotidiano, e às ciências em
especial quando tinha acesso aos livros.
Apesar de ter vivido minha juventude cercado de vastos escritos, procurei conforme a
minha necessidade interior criar minha forma de aprendizado; e isto deu-se quando
coloquei como objetivo, viajar e conhecer o mundo e suas civilizações. Todas elas
diferentes umas das outras, com seus costumes, rituais e formas de trabalho; campo
vasto a quem procura o conhecimento, porém, adquiri maior valia a busca que tanto
almejava quando decidi estudar a mim mesmo, me desnudando de tudo aquilo que havia
apreendido com mestres renomados, os maiores pensadores da Europa naquela época.
Vi a partir deste momento que necessitava renascer em pensamentos, criar minha nova
identidade com referencia no que eu tinha como necessário para o próprio auto
conhecimento, pautado em minhas crenças pessoais.
Foi na Alemanha, que busquei meu internamento, bem durante a guerra e em um
quartel, onde nada poderia me tirar a atenção quanto ao meu objetivo; era inverno e
minha mente livre de todas as paixões pode seguir seu rumo. Imerso em meus
pensamentos, uma de minhas primeiras indagações foi referente ao fato de que as obras
escritas ou criadas somente por uma pessoa, são muitas vezes mais relevantes e
assertivas do que aquelas trabalhadas por mais mãos ou cérebros, dando como crível o
trabalho desenvolvido individualmente, sem acréscimos ou cópias mal feitas por outras
pessoas. Isto posto, deduzi que, se desde crianças pudéssemos ter o discernimento e não
sermos influenciados pelos adultos, nosso senso não sofreria influencias, sendo muito
mais puro em essência. Mesmo refutando as ideias e pensamentos que me foram
passados pelo pequeno período de tempo até este momento, não posso deixar de mediar
cada palavra que escrevo, e não peço que outras pessoas tomem minhas anotações como
exatas para elas; pois somente a minha própria pessoa elas são exatas. É certo salientar
que se duas pessoas tomarem por leitura meus escritos, uma delas se achando superior
em raciocínio e tendo vícios trazidos em sua criação advindos de conhecimentos
terceiros sem que sejam questionados, possa ter uma leitura errada quanto ao tema; ao
passo que a outra pessoa, sendo intelectualmente superior a primeira, porem, humilde
em seus pensamentos e critico quanto às ideias que lhe são postas, poderá ascender em
qualidade espiritual, alimentando assim o seu bom senso.
Apesar de minhas criticas quanto ao que me foi ensinado anteriormente pelos meus
mestres, nem tudo foi deixado de lado, não sem antes passar por uma analise pessoal
sobre o contexto geral do fato, isto traria maior relevância e confiabilidade ao que me
propus a empreender, que era a busca do melhor método para chegar ao conhecimento
de todas s coisas que meu espirito fosse capaz.
Tomei por base o estudo da filosofia, porém, conclui que seus preceitos servem mais
para explicar aos outros, coisas já conhecidas, enquanto que a lógica, e a matemáticas,
ficam presas a dogmas rebuscados, chegando a cansar a imaginação, ou de tal maneira
sujeito a determinadas regras que fez delas algo confuso e obscuro que atrapalha o
entendimento. Após o enclausuramento em que me propus estar a busca de meu perfeito
juízo e tendo em mãos a formula para equacionar minhas angustias, pus me novamente
a viajar, pois, nada melhor do que compreender sobre o homem, se não estando junto a
ele; isto poderia dar respostas ao meu inquietamento. Para tanto passei nove anos
perambulando e estudando pessoas e seus hábitos, convivendo mais como observador
do que como artífice do pano de funda da vida. O primeiro principio filosófico que
tomei como exato, sem retoques foi: Penso, logo existo, esta foi a dedução de que tanto
Deus como a alma existem e somente Ele é perfeito, imune a nossas falhas,
imperfeições e vícios, que nos levam a pregar falsas verdades.
É seguro afirmar que as razões que explanei sobre a existência de Deus, faz nos crer que
a alma é independente do corpo, tornando-a assim dizer imortal.
Referindo-me a medicina, posso inferir que sem desprezo sobre tudo o que dela se sabe
até o momento, é quase nada comparado com o que ainda falta ser descoberto, e
poderíamos ficar muito mais tranquilos quanto a inúmeras doenças e debilidades, se
conhecêssemos as suas causas e seus e sobre os remédios que a natureza nos proveu. Ao
mesmo tempo, gostaria de salientar que, o pouco que aprendi, não é nada se
comparando com o que ignoro, e ainda não desanimo em poder aprender e procurar
vencer dificuldades e os erros que nos impedem de chegar a verdade pelo
conhecimento.
Eis que chegado o momento de publicar meus estudos, mas, mesmo tendo aplicado
minhas técnicas em busca da real verdade, aquela, pura e sem vícios, peço que as
gerações futuros não acreditem em escritos que dizem provirem de mim, sem que eu as
tenha publicado, como já feito com os grandes filósofos da antiguidade, sem saberem se
realmente foram eles que os disseram, pois, na ausência da escrita, o conhecimento se
perpetuava oralidade de seus menestréis. É natural a falsos filósofos discorrerem sobre
fatos análogos, sem um estudo aprofundado sobre o tema, o que encontra respaldo nas
mentes menos favorecidas do publico plebeu.
As opiniões realmente minhas, tenho certeza de que serão analisadas de acordo com o
senso comum, pois a razão fez com que eu as aceitasse como certas.
Se escrevo em minha língua pátria, o francês, ao invés de utilizar o latim é porque
pretendo atingir um publico de opinião natural e pura, do que os letrados e acostumados
aos vícios que lhes foi incutido desde os tempos de infância, ou aqueles que aceitam a
tudo sem questionar a verdade ou buscar a luz do conhecimento interior como senso de
justiça.
Não pretendo falar sobre o legado que pretendo deixar as ciências e principalmente a
medicina, nem me comprometo com promessas que sei não poder cumprir, mas, que
decidi tentar adquirir algum conhecimento quanto a natureza, e que tendo a me afastar
de outras intenções que vejo não serem uteis as pessoas

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