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lililí
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
f e
ÍNDICE
O introducción 11
- O rganización d e la asignatura 13
Resultado d e aprendizaje 13
** Unidades d id áctica s 13
1. Definición y características 16
2.1 La ley 24
2.3 La jurisprudencia 24
2.4 La doctrina 25
A ctividad N.° 1 37
Üf Bibliografía d e la Unidad I 39
ü - A utoevaluación N.° 1 40
■
KH Diagram a d e presentación d e la unidad II 43
1. La a cc ió n penal 54
1.1 C o n ce p to 54
1.2 C aracterísticas 55
2.3 La Policía 61
2.5 El im putado 63
2.6 El a b o g a d o defensor 64
2. El principio d e oportunidad 76
A ctividad N.° 1 78
ÜÜ Bibliografía d e la Unidad II 81
■
+C¡ Diagram a d e presentación d e la unidad III 85
1. La jurisdicción penal 86
1.1 C o n ce p to 86
1.2 C aracterísticas 86
2.1 C o n ce p to 89
1. La recusación y la exclusión 93
2. La inhibición y la excusa 95
iiiiii
2. Procedimiento 99
■
+C¡ Diagram a d e presentación d e la unidad IV 107
1. C o n ce p to y requisitos 121
2. Procedimiento 121
Anexo 130
iiiiii
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
* INTRODUCCIÓN
l p re s e n te m a n u a l a u to fo rm a t iv o ju ris d ic c ió n y c o m p e t e n c ia en m a te ria
P e n a l I e n la m o d a lid a d d e E d u c a c ió n Al c o n c lu ir la a s ig n a t u r a , s e rá s c a p a z
V irtu a l d e la U n iv e rs id a d C o n t in e n t a l, d e s u s te n ta r la u tilid a d d e l d e r e c h o
p o r lo q u e c o n s titu y e su m á s im p o rta n te p r o c e s a l p e n a l a p lic a n d o los p rin c ip io s ,
re c u rs o d e in fo rm a c ió n en su p ro c e s o d e los m e d io s t é c n ic o s de d e fe n s a , el
a p r e n d iz a je . p rin c ip io d e o p o rtu n id a d y la tu t e la d e
d e r e c h o s . A sim ism o , p o d rá s c o m p r e n d e r
En ta l s e n tid o , les d a m o s la b ie n v e n id a los p ro c e s o s h istó ric o s en los q u e se h a n
a e s te f a s c in a n t e m u n d o d e l d e r e c h o fo rja d o los d ife re n te s s iste m a s p r o c e s a le s
p ro c e sa l p e n a l, que les p e rm itirá en el m u n d o y c ó m o se a p lic a n en el Perú
c o m p le m e n t a r sus c o n o c im ie n t o s del a p a rtir d e la v ig e n c ia d e l n u e v o C ó d ig o
d e r e c h o s u s ta n tiv o p e n a l, a fin d e q u e s e a n P r o c e s a l P e n a l.
c a p a c e s y c o m p e t e n t e s en el d e s e m p e ñ o
la b o ra l d e l a b o g a d o p e n a lis t a . Si e n a lg ú n m o m e n to d e l e s tu d io d e s e a s
a m p lia r o p ro fu n d iz a r a lg ú n te m a t r a t a d o
La a s ig n a t u r a c o n t e m p la un b re v e e stu d io en la a s ig n a t u r a , a d e m á s d e la b ib lio g ra fía
d o g m á t ic o so b re el d e r e c h o p r o c e s a l c o n s ig n a d a en el s íla b o , podem os
p e n a l, q u e les p e rm itirá c o m p le m e n t a r o rie n t a rte p a r a o b te n e r m a te ria l a d ic io n a l
sus e stu d io s so b re la te o ría g e n e r a l d e l q u e te s e a útil p a r a tu in v e s t ig a c ió n .
p ro c e s o , a s í c o m o e n t e n d e r la im p o r t a n c ia A la p a r c o n los te m a s d e s a rro lla d o s ,
d e la re fo rm a p r o c e s a l p e n a l e n el P e rú . e n c o n t r a r á s d iv e rs a s a c t iv id a d e s q u e te
A sim ism o , re v is a re m o s los p rin c ip io s y a y u d a r á n a p r e c is a r el a p r e n d iz a je d e
g a r a n t ía s fu n d a m e n t a le s d e l p ro c e s o los a s p e c t o s fu n d a m e n t a le s d e l c u rs o ,
p e n a l y o tro s a s p e c t o s q u e se e n c u e n t r a n a p r e n d iz a je q u e p o d rá s c o n s t a t a r p o r
d e s a rro lla d o s en el C ó d ig o P r o c e s a l P e n a l m e d io d e l d e s a rro llo in d iv id u a l d e las
a p r o b a d o m e d ia n te D e c re to L e g is la tiv o a u t o e v a lu a c io n e s ; a l r e s p e c t o , p o n te el
N° 957 y p u b lic a d o el 29 d e ju lio d e re to d e c a lif ic a r t e p ro p ia y p e rs o n a lm e n t e .
2 00 4 , el c u a l se e n c u e n t r a v ig e n t e y en
a p lic a c ió n e n la m a y o r p a rte d e n u e stro E s p e ra n d o q u e te a p a s io n e s y e n tie n d a s
p a ís . Esto nos o to rg a rá u n a visió n b á s ic a el o rd e n a m ie n t o p r o c e s a l p e n a l v ig e n t e
d e los s iste m a s p r o c e s a le s - s u e v o lu c ió n en n u e stro p a ís , a c o r d e c o n los p r e c e p to s
y c a r a c t e r ís t ic a s - d e l p ro c e s o penal q u e b rin d a la C o n s titu c ió n P o lític a , te
p e ru a n o y la n u e v a le y p r o c e s a l p e n a l c o n in v ita m o s a su e s tu d io c o n s c ie n t e y te
los tip o s d e p ro c e s o s c o m ú n y e s p e c ia l q u e a u g u ra m o s m u c h o s é x ito s.
e s t a b le c e n u e stro o rd e n a m ie n t o p r o c e s a l
p e n a l. D el m ism o m o d o , a b o rd a re m o s
iiiiii
el a n á lis is d e in s titu c io n e s b á s ic a s d e l
d e r e c h o p r o c e s a l p e n a l, c o m o son la
a c c ió n p e n a l, los m e d io s d e d e fe n s a
t é c n ic o s , las e x c e p c io n e s , c u e s tio n e s
El A u to r
p re v ia s y c u e s tio n e s p r e ju d ic ia le s , la
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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ORGANIZACIÓN DE LA ASIGNATURA
Resultado de aprendizaje
Al finalizar la asignatura, el estudiante será c a p a z d e sustentar la utilidad del d erech o procesal penal
ap lica n d o los principios, los medios técnicos d e defensa, el principio de oportunidad y la tutela de
derechos.
Unidades didácticas
UNIDAD I UNIDAD II UNIDAD III UNIDAD IV
El proceso com ún y los
A spectos generales: evolución procesos especiales,
La jurisdicción, la
de los sistem as procesales, com parados con los procesos La teoría de la prueba y los
com petencia, la inhibición y
constitucionalización y del sistem a anterior, la acción m edios im pugnatorios
los conflictos de com petencia
principios penal y los m edios técnicos de
defensa
Al finalizar la unidad, el
Al finalizar la unidad, el
estudiante será capaz de Al finalizar la unidad, el
estudiante será capaz de
identificar la utilidad del estudiante será capaz de
diferenciar las teorías del Al finalizar la unidad, el
derecho procesal penal diferenciar las clases de
delito en la aplicación de la estudiante será capaz de
com o medio de solución procesos penales, la acción '
jurisd icción y com petencia sustenta r la utilidad de la teoría
de conflictos, aplicando penal y los sujetos procesales,
en el procedim iento de una de la prueba y los medios
los principios y garantías aplicando las norm as sobre el
recusación o la inhibición, im p ugnatorios.
c onstitucionales en contraste principio de oportunidad y los
aplicando la utilidad de la
con los distintos sistem as m edios técnicos de defensa.
teoría de la prueba.
procesales.
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UNIDAD I
ASPECTOS GENERALES: EVOLUCIÓN DE LOS SISTEMAS PROCESALES,
CONSTITUCIONALIZACIÓN Y PRINCIPIOS
DIAGRAMA DE PRESENTACIÓN DE LA UNIDAD I
procesal penal
Prueba escrita del m anejo de
Lectura se leccio n ad a N° 2
inform ación básica de los tem as N.° 1 y
"E l derecho a no ser incom unica d o" 2 de la Unidad I.
de Susana Castañeda Otzú, en La
C onstitución Com entada.
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1. Definición y características
Es co nven ien te record ar lo que nos precisa Alsina (1963), quién en términos generales,
señ ala que el d e re ch o procesal es el conjunto d e normas que regulan la a ctivid ad jurisdiccional
del Estado p ara la a p lica ció n d e las leyes d e fondo, y su estudio co m p ren d e la organización
del Poder Jud icial, la determ inación d e la c o m p e te n cia d e los funcionarios que la integran y la
a c tu a c ió n del juez y las partes en la substanciación del proceso. (p. 37)
En las relaciones del Estado co n los particulares, esto es primordial, al ser un estudio para
una co rre cta adm inistración d e justicia, justa e im parcial, se o c u p a desde la a ctivid ad que e fe c
túan los ju ece s hasta la ley que fu n d am en ta la sentencia.
Francisco Carnelutti
Es el medio legal para la aplicación de la ley penal contenida en el Código Procesal Penal.
Figura 1. Conceptos del derecho procesal penal. Tomado de Carnelutti, García Rada y Catacora Gonzá
les, respectivamente.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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Las características del d e re ch o procesal penal pueden ser m uchas, pero nos p a re c e fu n d am en
tal reseñar las siguientes:
Roxin, en su libro D erecho Procesal Penal ,cita d o por Franco (2003), refiere que "el Derecho
Penal m aterial, cu yas reglas fundam entales están contenidas en el C ód igo Penal, e sta b le ce los
elem entos d e la a c c ió n punible y a m e n a za co n las co n secu e n cia s jurídicas (penas y medidas)
que están c o n e c ta d a s a la comisión del hecho" (p. 2).
El tratadista indica, ad e m á s, que p ara que esas normas p uedan cum plir su función de
asegurar los presupuestos fundam entales de la co n vive n cia hum ana p a c ífic a , es preciso que
no p erm an ezcan solo en el p apel cu an d o se co m eta n delitos. Para ello es necesario un p ro ce
dimiento regulado jurídicam ente co n cuyo auxilio p u e d a ser ave rig u a d a la existencia de una
a c c ió n punible y, d a d o el ca so , p u e d a ser determ inada e im puesta la sanción prevista en la ley.
Para Roxin, el fin del proceso penal tiene naturaleza co m p leja: "la co n d e n a del cu lp ab le,
la protección del inocente, la form alidad del procedim iento a le ja d a de toda arbitrariedad y la
estabilidad jurídica d e la decisión" (Franco, 2003, p. 2).
Nosotros consideram os que el fin fundam ental del proceso penal se cen tra en imponer,
previo proceso, una p e n a a la persona c u y a c o n d u c ta ilícita está tipificada en una norma p e
nal, independientem ente de otros aspectos d e c a rá c te r procesal.
Etim ológicam ente, la voz latina conflictos deriva del verbo confluyere (com batir, luchar,
pelear, e tc .). En tal sentido, el conflicto viene a ser aq u ella circun stan cia en la cu al dos o más
personas perciben tener intereses m utuam ente incom patibles; se entiende, por tanto, que el
conflicto surge d e la naturaleza hum ana, cuyos puntos en controversia son distintos para c a d a
persona, d a d o que el ser hum ano d e por sí es conflictivo.
17
Universidad
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La posición a le m a n a señ ala al respecto que entre los fines del proceso está la obtención
d e la paz jurídica, y en similar sentido se expresa la doctrina latin oam erican a. Am bas sostienen
que la recu p eració n d e la p az jurídica no se adquiere solo con una p e n a, sino más bien, cu an d o
el d a ñ o ha sido reparado .
En tal sentido, la víctim a es la que generalm ente está interesada en la rep aració n del
d añ o que se le ha producido y no en la imposición d e una p e n a al im putado.
Existen representaciones com unes válidas p ara los distintos tipos de proceso: la misma
de proceso, la de a c ció n , la d e sen ten cia, la d e im pugnación, e tc. Pero no es posible
c o n ce b ir una teoría general que intente m odelar a todos ellos en nociones (y soluciones)
idénticas, puesto que las particularidades de c a d a uno (constitucional, civil, administrati
lililí
vo, penal, etc.) van a ce n tu a n d o características que, a p o co an d ar, alejan sus desarrollos
del tronco co n ce p tu a l com ún. (Carlos, 1996, p. 1)
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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El proceso penal, b ásicam en te, se rige por el sistema inquisitivo o el acusatorio, aunq ue
resulta com ún que la diversa legislación no reco ja ninguno d e los dos de m an era pura; por lo
que algunos autores hablan de un sistema mixto, que, respecto a nuestra legislación vigente, la
del nuevo C ód igo Procesal Penal (NCPP), les permite afirm ar que a p lic a un sistema acusatorio
co n algunos rasgos del sistema inquisitivo.
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Universidad
Continental
El proceso inquisitivo, tam bién llam ado inquisitorial, es el proceso judicial característico
del d e re ch o inquisitorial, cu yo principal rasgo consistía en la a p lica ció n del principio inquisitivo
(o d e oficiosidad), en contraposición al principio contradictorio (tam bién co n o cid o co m o a c u
satorio o dispositivo).
El desarrollo de este sistema, que en su forma original es el más puro, lo ubicam os entre los
siglos XIII y XVIII, periodo histórico cu a n d o el po der estuvo en manos de la Iglesia c a tó lic a , que
se e n co n trab a en su máxim o a p o g e o político, com partido con las monarquías absolutas d e la
é p o c a . Su d e c a d e n c ia se inició co n los cam bios doctrinarios y políticos que se dieron a partir de
la Revolución fra n cesa .
En ese periodo, d a d a la influencia d e la Iglesia en todas las áreas d e la so cied a d , que in
cluía el tem a del enjuiciam iento penal, el procedim iento y castigo que se a p lic a b a a sus miem
bros fue extendiéndose, p o co a p o co , a otros ámbitos d e a p lica ció n , entre los cu ales d e sta ca
el d e la justicia penal.
• El juez o inquisidor era un té cn ico , o sea, un funcionario designado por autoridad públi
c a que representaba al Estado y no era sujeto d e recusació n por las partes.
• El juez e sta b a fa cu lta d o a investigar cualq uier indicio razonable que lo llevase a sos
p e c h a r de una falta o herejía.
• El proceso inquisitorial era bipartito, y a que tenía dos fases: una sumaria o de investi
g ació n , tam bién llam ad a inquisitiva, y otra judicial stricto sensu. En la fase judicial, el
inquisidor d e ja b a d e ser investigador p a ra convertirse en juez, entre el promotor fiscal
que a c u s a b a a los reos y el a b o g a d o defensor que d e b ía probar la in o ce n cia del reo.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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El sistema acusatorio, por su parte, considera al juicio co m o una co ntien d a entre iguales
in iciad a por la a cu sa ció n , a la que co m p e te la c a rg a de la prueba - a diferencia del sistema
inquisitivo- frente a la d efen sa en un proceso contradictorio, oral y público, en el cu al, el juez
tiene un rol pasivo y se cen tra en resolver la controversia en base a su libre co nvicció n .
• Todo c iu d a d a n o p u ed e acusar.
• El que juzga es una a sa m b le a o jurado popular, motivo por el cu al, no son apelables
las sentencias. Funciona bajo el principio de instancia única.
• El a c u sa d o p e rm a n e ce en libertad hasta que se em ita una sen ten cia que sea c o n d e
natoria.
• El juez d e b e limitar su decisión a los hechos que han sido aleg ad o s oralm ente y d ebi
dam e n te probados.
Toda persona tiene d e re ch o a un juicio previo, oral, público y co n tradicto rio ... Las partes
intervendrán en el proceso con iguales posibilidades de e je rce r las facu ltad e s y derechos
previstos en la constitución en este C ódigo. Los ju eces preservarán el principio d e igual
d a d procesal, d ebiend o a llan ar todos los obstáculos que im pidan o dificulten su vig en cia.
(Código Procesal Penal, 2004, art. I)
iiiiii
21
U n iv e rs id a d
C o n tin e n ta l
La Constitución Política del Perú (1993), siguiendo el cam in o m a rca d o por su predeceso-
ra, ha reco n o cid o al d e re ch o penal y procesal penal en diversa norm ativa.
En tal sentido, nos p a re c e pertinente citar el inciso 24 del art. 2° d e la Constitución, que en
sus literales d al g, señ ala lo siguiente:
d. Nadie será pro cesad o ni c o n d e n a d o por a c to u omisión que al tiem po d e com eterse
no esté previam ente c a lifica d o en la ley, de m anera expresa e ineq uívo ca, co m o infrac
ción punible; ni san cio n ad o con p e n a no prevista en la ley.
f. Nadie p u ede ser detenido sino por m andam iento escrito y m otivado del juez o por las
autoridades policiales en c a so de flagrante delito.
Estos plazos no se a p lica n a los casos d e terrorismo, espionaje y tráfico ilícito de drogas.
En tales casos, las autoridades policiales pueden e fe c tu a r la detención preventiva de
los presuntos im plicados por un término no m ayor de quince días naturales. D eben d ar
c u e n ta al Ministerio Público y al juez, quien p u ede asumir jurisdicción antes de ven cid o
dicho término.
Por otro lado, el art. 139° d e la misma norma fundam ental e sta b le ce una serie de princi
pios y derechos d e la función jurisdiccional, que en bu ena c u e n ta son garantías en la administra
ción d e justicia que aluden directam en te al ám bito penal, procesal penal y penitenciario, com o
citam os a continuación:
Ninguna persona p u ede ser d e sviad a de la jurisdicción predeterm inada por la ley, ni so
m etida a procedim iento distinto d e los previam ente establecidos, ni ju zg ad a por órganos
jurisdiccionales d e e xce p ció n ni por comisiones especiales c re a d a s al e fecto , cualq uiera
IIIIII
Los procesos judiciales por responsabilidad de funcionarios públicos, y por los delitos c o
metidos por m edio d e la prensa y los que se refieren a derechos fundam entales garanti-
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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5. La m otivación escrita de las resoluciones judiciales en todas las instancias, e xce p to los
decretos de mero trámite, co n m ención expresa d e la ley a p lica b le y de los fu n d a
mentos d e hecho en que se sustentan.
7. La indem nización, en la forma que determ ine la ley, por los errores judiciales en los
procesos penales y por las detenciones arbitrarias, sin perjuicio d e la responsabilidad
a que hubiere lugar.
9. El principio d e inaplicabilidad por an alo g ía de la ley penal y de las normas que restrin
jan derechos.
13. La prohibición d e revivir procesos fenecidos con resolución eje cu to riad a. La amnistía,
el indulto, el sobreseimiento definitivo y la prescripción producen los efecto s de co sa
ju zg ad a.
14. El principio de no ser privado del d erech o de defensa en ningún estado del proceso.
Toda persona será inform ada inm ed iatam ente y por escrito de la c a u sa o las razones
de su detención. Tiene d e re ch o a co m unicarse personalm ente co n un defensor de
su e le cció n y a ser aseso rad a por éste desd e que es c ita d a o d eten id a por cualq uier
autoridad.
15. El principio de que toda persona d e b e ser inform ada, inm ediatam ente y por escrito,
de las cau sas o razones d e su detención.
22. El principio d e que el régim en penitenciario tiene por objeto la re e d u cació n , rehabi
litación y reincorporación del p e n ad o a la so cie d a d . (Constitución Política del Perú,
1993, art. 139°)
• Fuentes orgánicas, co m o la Ley O rg án ica del Poder Jud icial, que e sta b le ce los órga
nos jurisdiccionales y sus respectivas funciones.
• Fuentes directas, que son las normas fundam entales que regulan el proceso penal,
IIIIII
• Fuentes indirectas, que son la jurisprudencia y la costum bre, en la m edida que surgen
co m o expresiones espo ntáneas d e la norma procesal.
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Al m argen de lo antes m en cio n ado , la clasificació n más com ún alude a las fuentes for
m ales del d e re ch o procesal penal, entre las cu ales podem os cita r a las normas constitucionales
y la legislación procesal penal positiva (la ley), así co m o tam bién a los tratados internacionales
(normas supranacionales), la jurisprudencia en m ateria penal y/o constitucional referidas al pro
ceso penal, la doctrina y la costum bre.
2.1 La ley
Dentro del sistema rom ano germ ánico, la ley es co nsid erad a co m o la principal fuente del
d e re ch o e incluye en su co n ce p to a la norma constitucional y a las dem ás d e inferior jerarquía.
En la parte o rg án ica d e la Constitución se e sta b le ce la organización del Poder Jud icial y, por
e n d e, d e la Administración de justicia, incluyendo derechos y principios que son la base del d e
recho procesal, co m o el debido proceso y la tutela jurisdiccional, así co m o otros que se refieren
de m anera e sp e cífica al ám bito procesal penal, por ejem plo, el principio de no ser c o n d e n a d o
en au se n cia , el d e no ser p e n ad o sin un proceso judicial o el d e no ser privado del d e re ch o de
d efensa, entre otros.
Son normas supranacionales, es decir, acuerd o s que se cele b ra n entre dos o más países
y que se a p lica n en un ordenam iento jurídico en la m edida que ese país los h a ya ratificado. Su
jerarquía dentro de la pirám ide norm ativa n acio n al es equivalente a la d e la ley, mientras sean
de c a rá c te r procesal penal, y a que las relativas a derechos humanos tienen rango constitucio
nal.
Algunos d e los tratados ratificados por el Perú en m ateria penal o procesal penal son:
2.3 La jurisprudencia
La jurisprudencia está co nfo rm ad a por los fallos judiciales que se emiten en los distintos
procesos judiciales. En sentido am plio, incluye a todas las sentencias sin importar el nivel jerárqui
c o del juez que la emite; sin em bargo, las sentencias emitidas por las salas penales d e la Corte
Suprem a tienen particular im portancia en la m edida que pueden convertirse en jurisprudencia
vinculante, es decir, de obligatorio cum plim iento cu a n d o así lo m en cio n a d e m an era expresa
la propia sen ten cia; si se d a el ca so , d eb erán ser a c a ta d a s en las resoluciones d e todas las ins
tancias del Poder Ju d icial. Igual o m ayor im portancia podem os conferir a los acuerd o s de sala
plena d e la Corte Suprem a en m ateria penal o procesal penal que, por lo general, tam bién van
a tener e fe c to vinculante.
24
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
co , en el que se le considera co m o una fuente com plem entaria a la norma escrita o ley, enten
dida en sentido extenso, y solo adq uiere obligatoriedad cu an d o el propio tribunal d e justicia así
lo d e c la ra .
2.4 La doctrina
Es la fuente del d e re ch o co nten id a en libros, revistas o artículos, físicos o digitales, que son
obra d e juristas nacio nales o extranjeros que analizan instituciones jurídicas u otras fuentes del
d e re ch o para explicarlas, co m o p u ede ser la interpretación d e la ley o d e alguna jurispruden
c ia . La doctrina es una fuente secu nd aria que se v a a a p lic a r d e m anera subsidiaria a las que
hemos m en cio n ad o anteriorm ente.
La doctrina adq uiere m ayor im portancia en función del prestigio o reconocim iento que
p u e d a tener el jurista que la formula. La doctrina suele ser utilizada co m o medio para consolidar
el sustento doctrinario d e las otras fuentes del d e re ch o a p lic a d a s a un ca so co ncreto , y a sea
por los operadores judiciales, representantes del Ministerio Público o ab o g ad o s d e la defensa.
D ebe tenerse presente que el Tribunal Constitucional peruano, al igual que el de otros
países, en sus sentencias ha desarrollado diversa doctrina constitucional, que tiene re levan cia
penal en la m edida que analiza e interpreta las disposiciones de nuestra norma fundam ental
relacio n ad as co n el proceso penal.
2.5 La costumbre
La costum bre fluye libremente del pueblo, a diferencia de la ley, cu y a form ación se re a
liza dentro de ciertas pautas o reglas, la costum bre surge co m o expresión de la vida,
limitada a un ám bito geográfico, a una clase, a un grupo. En su m ayoría, las costumbres
surgen del uso local. (párr. 87)
(art. 149°)
En el Perú existe gran c a n tid a d d e com unid ad es cam pesinas o nativas que administran
justicia dentro del m arco d e sus costumbres en m aterias que incluyen la penal, co m o son los
casos típicos de juzgamientos y castigos que se im ponen a abigeos por el robo de g a n a d o .
25
U n iv e rs id a d
C o n tin e n ta l
La Constitución Política del Perú del añ o 1993 ha recogido diversas normas procesales y
algunas ap licab les en particular al proceso penal, las cu ales se presentan en una doble dim en
sión. Por un lado, co m o derechos fundam entales explicitados principalm ente en el inciso 24 del
art. 2° de la Constitución, y por el otro, co m o garantías en la adm inistración d e justicia enum era
das en el art. 139° de la misma norma fundam ental.
Este d erech o se e n cu en tra estab lecid o en el inciso 3 del art. 139° de la Constitución Polí
tica vigente en el Perú. El d e re ch o a la tutela judicial e fe ctiva es muy am plio y se a p lic a , com o
y a lo hemos m en cio n ado , a todo el proceso. Para su mejor entendim iento, vam os a exam inarlo
a partir de cuatro aspecto s en los que se manifiesta.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
1.1.3 El derecho a obtener una resolución fundada en derecho que ponga fin al
proceso
El tem a d e la m otivación es uno d e los que presenta m ayor dificultad en nuestro sistema
jurídico penal d a d a la pobreza de las m otivaciones co m o uno d e los problem as que ocurren
co n m ayor fre cu e n cia en nuestra judicatura y que, en más de una oportunidad, origina p ro ce
sos constitucionales contra resoluciones judiciales.
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Universidad
Continental
En cuarto y último lugar debem os m encio nar a la m otivación inco rrecta, que se v a a
producir cu an d o se infringe las reglas d e exp erien cia o de la lógica, se interpreta o a p lic a inco
rrectam ente las normas jurídicas, o se recurre a criterios que c a re c e n de cu alq uier fundam ento.
Si bien el objeto inm ediato del proceso es la imposición de una p e n a al autor y responsa
ble del delito, ello es una potestad del Estado y no corresponde ejercitar su e jecu ció n al c iu d a
dano ; sin em bargo, el d e re ch o d e eje cu ció n de la rep aració n civil sí es d e su interés en la m e
dida en que se ha constituido co m o a c to r civil y ha conseguido que se co n d e n e al pro cesado
al p ag o d e una rep aració n , pues, el d e re ch o m en cio n ado im plica que se provea al a g raviad o
de los medios legales suficientes p a ra conseguir que se cu m pla co n el p a g o o rden ado en la
sentencia.
No obstante lo antes m en cio n ado , es necesario precisar su a p lica ció n en el ám bito pro
cesal penal. En este sentido, sin d e jar d e ser un d e re ch o que busque que el proceso penal se
encuentre inform ado por los valores de justicia y e q u id ad , que le d an su razón d e ser, tam bién
se le d e b e considerar en la m edida que brinda rango constitucional a aquellas garantías esp e
cíficas que no han sido reco n o cid as expresam ente en la Constitución, pero que se encuentran
destinadas a asegurar que el proceso penal peruano se configure co m o un proceso justo y
a co rd e co n los fines constitucionales.
Si bien tiene relación co n la g aran tía procesal y e xce p ció n de co sa ju zg ad a, no solo im
plica la prohibición de una persecución subsiguiente, o sea, cu a n d o la im putación y a ha sido
m ateria d e una sentencia o pronunciam iento final por parte del órgano jurisdiccional c o m p e
tente, sino que tam bién se e ncu en tra referido a la prohibición d e una persecución p aralela, es
decir, que la misma persona sea im putada al mismo tiem po en dos procesos diferentes.
Debe tenerse presente que el non bis in idem solo funciona en sede penal en los casos
en que am bos procesos tengan por norte la a p lica ció n d e una sanción. De este m odo, no se
a p licaría en los casos en que el otro proceso c a re c ie ra de co nno tacio nes sancionado ras, por
ejem plo, si se tratara de un proceso civil en el que se pide la rep aració n del d añ o c a u sa d o por
el delito. En cu an to a la sanción adm inistrativa, el Tribunal Constitucional y a ha determ inado
que tiene diferente naturaleza que la sanción penal, en co n se cu e n cia , no se en cu en tra dentro
de los a lc a n c e s de esta g arantía procesal.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Este d e re ch o garantiza que el proceso penal se lleve a d e lan te y finalice sin que existan
retrasos que a fe cte n indebidam ente su tram itación. Su co ntrapartid a es el principio d e c e le
ridad procesal, en tal sentido, su im portancia se m agnifica en el proceso penal, en razón de
la n e ce sid ad que tiene la persona d e liberarse lo más pronto posible d e las im putaciones que
pesan sobre ella.
Esta g aran tía no es el simple incumplimiento d e plazos en el proceso, sino que d e b e en
tenderse co m o toda dilación o retraso en la tram itación del proceso que se a indebido com o
co n se c u e n cia d e supuestos extremos de funcionam iento anorm al de la Administración d e jus
ticia, co n una irregularidad irrazonable en la duración, m ayor d e lo previsible o lo tolerable, y
c u y a responsabilidad por la falta d e a ctivid ad se p u e d a responsabilizar a los órganos que inter
vinieron co n negligencia en su ta re a de impartir justicia.
El sistema inquisitivo es atentatorio co ntra esta g arantía procesal, puesto que, el juzgador
se ha co ntam in ad o co n el conocim iento del proceso a lo largo del mismo, en el que a c tú a
co m o instructor. Esto trae co m o co n se cu e n cia que al m om ento de juzgar h a ya perdido par
cialid a d por su conocim iento previo d e los hechos. Por su parte, el m odelo acusatorio tom a
en cu en ta este principio, que es el fundam ento para que exista una pluralidad d e ju eces; uno,
llam ado juez d e la investigación preparatoria, que a c tu a rá co m o g aran te del debido proceso
a lo largo de las e ta p a s d e la investigación preparatoria e interm edia, y otro que será el juez
de fallo, e n c a rg a d o d e intervenir en la e ta p a d e juzgam iento y emitir un fallo im parcial, pues su
co nocim iento de los hechos se d a rá recién en el juicio oral y se enterará del mismo por las ver
siones orales que le ofrezcan en d ich a a u d ie n cia el fiscal interviniente y el a b o g a d o defensor,
en el ejercicio del contradictorio.
Hay que precisar que esta posibilidad de no d e c la ra r no a lca n z a a los testigos ni peritos,
que sí tienen la obligación d e prestar su m anifestación y d e cir la verd a d bajo juram ento d e ley,
siempre y cu an d o sus d e claracio n es no expresen culp abilidad d e su parte en un proceso en el
que no se encuentran com prendidos.
Esta g aran tía procesal im plica que no se p u ed e e m p lear durante el interrogatorio al im
putado preguntas ca p cio sa s o sugestivas, ni am enazarlo co n lo que le podría su ce d e r en c a so
IIIIII
d e que no confiese, entre otros recursos similares propios del sistema inquisitivo.
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proceso penal, a ser co nsid erad a y trata d a co m o inocente por el ordenam iento jurídico en su
conjunto, mientras no se pruebe lo contrario, es decir, mientras no exista un pronunciam iento
judicial firme en el sentido d e que esta h a ya tenido un com portam iento delictivo.
Esta g arantía procesal adq uiere gran im portancia frente a los medios de co m u n icació n y
las diferentes autoridades del Estado, más aún si se tiene en cu e n ta que el proceso penal por sí
mismo -in d ep en d ien tem en te de su finalización co n una sentencia co nd enato ria o absolutoria-
com porta un grave perjuicio para el honor del im putado, por sus efecto s estigmatizadores. En
tal sentido, se d e b e e d u c a r p ara que los medios d e co m u n icació n eviten difundir fotografías y
ad elan tarse a las sentencias, incluso al inicio d e la investigación preparatoria, utilizando c a lific a
tivos co m o "crim inales", "ladrones", "violadores", e tc., cu an d o su información no proviene de
un fallo judicial.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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evidente desconocim iento de los hechos o el d erech o , suspenda la a u d ien cia y le brinde la
posibilidad al im putado d e c a m b ia r d e a b o g a d o defensor.
Es una e xce p ció n al principio d e la irretroactividad d e las leyes. El inciso 11 del art. 139°
d ice expresam ente: "La a p lica ció n de la ley más favo rab le al pro cesad o en ca so de d u d a o
de conflicto entre leyes penales", lo que quiere d e cir que, si se e n cu en tra en curso un proceso
penal y se promulga y publica una ley que le es más favo rab le al im putado en ese proceso, este
podrá irrogar su d e re ch o d e defensa, en el sentido d e que se aplique esa nu eva norma que le
es más favo rab le. Por ejem plo, si se le imputa un delito c u y a p e n a prevista era de 8 a 15 años,
y encontrándose en la e ta p a interm edia sale una nu eva norma que fija co m o penas para esa
figura típica la privativa d e libertad de 4 a 10 años, la defensa té c n ica del im putado d e b e rá
re cla m a r que se aplique esa nu eva norma que le resulta más beneficiosa, así no h a ya existido
cu a n d o se com etieron los hechos.
En primer lugar, debem os señ alar que los principios constituyen ap o teg m as, enunciados
"m aestros", "líneas directrices" que orientan y limitan los acto s procesales y decisiones del juicio
oral en su inicio, desarrollo y finalización. Estas form ulaciones n a ce n de teorías ab stractas, g e n e
rales e inductivas, ad e m á s, permiten el sustento del sistema procesal a d o p tad o .
tías, y a que, en m uchos casos, am bos son confundidos y utilizados indistintamente en los diferen
tes códigos normativos.
Los derechos son aquellas fa cu lta d e s que tiene el individuo p a ra exigir el respeto y cu m
plimiento d e todo cu an to se e sta b le ce y re c o n o c e a su favo r en el ordenam iento jurídico positi
vo.
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Continental
Las garantías, por su parte, son el a m p aro constitucional que d e b e brindar el Estado p ara
lograr el e fectivo reconocim iento d e las libertades y derechos d e la persona individual, de los
grupos sociales e inclusive del a p a ra to estatal, para a lca n z a r su desenvolvim iento y mejor a c
tuación.
En el aún hoy llam ado nuevo C ód igo Procesal Penal, a pesar d e que y a tiene más d e 10
años, podem os identificar los principios siguientes:
El principio acusatorio consiste en la fa cu lta d que tiene el titular del ejercicio d e la a c ció n
penal para formular a cu sa ció n an te el órgano jurisdiccional penal, con fundam entos razona
dos y basados en las fuentes d e prueba válidas, contra el sujeto ag e n te del delito d e b id a
m ente identificado. El d e re ch o a la defensa no se podría h a c e r vale r d eb id am en te frente a
un juzgador que se encuentre co ntam in ad o -co n scie n te o inco nscientem ente- co n la idea
de culp abilidad del pro cesado ; es por ello que, co m o y a lo hemos m en cio n ado , existe un juez
que interviene en la e ta p a de juzgam iento, distinto al que ha intervenido en las e ta p a s previas
llam ado juez de la investigación preparatoria.
A dem ás, este principio, que form a parte del d e re ch o d e defensa, se manifiesta en la
n e ce sid ad de que exista co ng ru encia entre la a cu sa ció n y la sen ten cia, d e tal m anera, que no
es posible que el juzgador sentencie por un delito que no ha sido m ateria de a cu sa ció n ni que
im ponga una p e n a m ayor a la solicitada por el fiscal.
Los artículos IV y V del título preliminar del nuevo C ód igo Procesal Penal prevén que la
función decisoria o de fallo en la que interviene el juez de la e ta p a d e juzgam iento, que es
distinto al que dirige la e ta p a interm edia e interviene en la investigación preparatoria, le per
mita resolver los conflictos d e contenido penal, em itiendo las sentencias y dem ás resoluciones
previstas en la ley. Este proceso requiere la intervención d e un a cu sa d o r a ctivo que investiga y
formula requerimientos, así co m o d e un tribunal d e justicia que v a a ser un árbitro entre las par
tes, controlará el cum plim iento d e las garantías procesales penales y d ecidirá, si fuera el caso ,
para preservar la e fe ctiva vig en cia e im parcialidad en la decisión judicial. C on esto se d e b e
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Este principio nos presenta un a sp e cto característico del proceso acusatorio adversarial,
en el cu al, las partes que se enfrentan en el juicio oral y las otras au d ien cias del proceso d eben
tener la posibilidad d e a c c e d e r a las mismas arm as, en el sentido no solam ente d e aportar
pruebas, sino de que p u ed an intervenir por igual en los diferentes acto s procesales. En otras p a
labras, igualdad d e arm as se refiere a co n ta r co n los mismos medios d e a ta q u e y de defensa,
tanto en los aleg ato s, pruebas y medios impugnatorios. Esta igualdad de arm as no se presenta
b a en el sistema inquisitivo del C ódigo d e Procedimientos Penales, en el cu al, el fiscal co n ta b a
co n ciertas ventajas frente al im putado y su d efensa té c n ic a . El C ód igo Procesal Penal (2004)
e sta b le ce expresam ente este principio cu a n d o manifiesta que: "Las partes intervendrán en el
proceso co n iguales posibilidades de e je rce r las facu ltad e s y derechos previstos en la Consti
tución y en este C ódigo. Los ju ece s preservarán el principio d e igualdad procesal, debiendo
allan ar todos los obstáculos que im pidan o dificulten su vig en cia" (Título preliminar, art. I, inc. 3).
Este principio se e n cu en tra e stab lecid o tanto en el título preliminar co m o en el art. 356°
del C ód igo Procesal Penal, y se h a c e evidente en c a d a una d e las a u d ien cias del sistema a c u
satorio adversarial. El principio de co ntrad icció n se manifiesta en la oposición de argum entos
que presentan las partes sobre las diversas cuestiones tratadas en las a ctu a cio n e s procesales.
C ub as (2008) precisa:
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El artículo IX del título preliminar del C ód igo Procesal Penal (2004) e sta b le ce lo siguiente:
Esta disposición es otra notable diferencia con la norm atividad del sistema inquisitivo que
co ntenía el C ód igo de Procedimientos Penales. La perspectiva del d e re ch o de defen sa en el
sistema acusatorio se ca ra cte riza por garantizar este d erech o , así co m o los otros d erechos que
se en cu en tran reconocidos en la Constitución Política del Perú y los tratados internacionales de
derechos humanos.
En el C ódigo a c o ta d o existen múltiples normas que son aspecto s com plem entarios del
d e re ch o d e defen sa, co m o la co nten id a en el art. 114°, en el que se garantiza la asistencia de
un traductor o intérprete cu a n d o no se hable el idiom a castellano.
Este principio se e n cu en tra previsto en el inciso 4 del artículo 139° de la Constitución Políti
c a y e sta b le ce "la publicidad en los procesos, salvo disposición contraria de la ley"; esp e cifica,
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
ad e m ás, las e xcep cio n e s en las cu ales no existen restricciones, es decir, los casos que siempre
serán públicos, co m o aquellos que involucren a funcionarios públicos así co m o los com etidos
por m edio d e la prensa y los que se refieren a derechos fundam entales.
El nuevo C ód igo Procesal Penal prevé este principio tam bién en el inciso 2 del artículo I
del título preliminar y en su art. 357°, que precisa las e xcep cio n e s a la publicidad del juicio oral.
La publicidad del proceso se erige co m o una g arantía a la transparencia del juicio, lo que im
plica una forma d e control ciu d a d a n o al juzgam iento.
C om o nos señ ala C u b as (2008), "nuestra Ley señ ala la e xce p ció n al Principio de Publici
d a d cu a n d o se trate de tutelar intereses superiores, tal es el ca so del d e re ch o al honor d e una
persona y en los casos d e delitos contra la libertad sexual" (párr. 9).
Es uno d e los más fáciles de identificar en el sistema acusatorio, ca ra cte riza d o por la gran
ca n tid a d d e au d ien cias que se pueden d a r en el proceso penal, en los que prima la oralidad; a
diferencia del sistema inquisitivo, ca ra cte riza d o por la escrituralidad en todas sus a ctu a cio n e s,
incluso en el tipeo de los acto s orales.
. l a inm ediación es el a ce rc a m ie n to que tiene el juzgador co n todos los elem entos que
sean útiles p ara emitir sen ten cia. Rige en dos planos: i) En la relación entre quienes par
ticipan en el proceso y el tribunal, lo que exige la presencia física de estas personas. La
vinculación entre los acusad o s y la Sala Penal que juzga, es una inm ediatez que se h a c e
e fe ctiva a través d e la O ralidad. El Principio de Inm ediación impide junto al principio
contradictorio, que una persona p u e d a ser ju zg ad a en au se n cia ii) En la re cep ció n de
la prueba, para que el juzgador se forme una c la ra id ea d e los hechos y p a ra que sea
posible la defensa se requiere que la prueba se a p ra c tic a d a en el juicio. La inm ediación
d a lugar a una relación interpersonal d irecta, frente a frente, c a ra a c a ra , de todos entre
sí: a c u sa d o y juzgador, a c u sa d o y acu sad o r, a c u sa d o y defensores, entre éstos co n el
juzgador y acusad o r, el a g ra viad o y el tercero civil. El juzgador c o n o ce d irectam ente la
personalidad, las actitudes, las re a ccio n es del a cu sa d o , así co m o del a g ra viad o , del ter
cero civil, del testigo o perito. En c o n se cu e n cia , la inm ediación es una n e ce sid ad porque
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Los principios d e unidad y co n ce n tra ció n se a p lica n tam bién en el proceso acusatorio
adversarial, c u y a principal m anifestación se presenta en las au d ien cias, las mismas que d eben
desarrollarse en a c to único, au nq u e se pu edan presentar varias sesiones. La continuidad y co n
cen tració n en las au d ien cias es una expresión del principio de unidad d e la misma. La razón de
ser de estos principios se cen tra en la figura del juzgador, quien viendo y oyendo todo lo que
ocurre en la a u d ie n cia , lo v a interiorizando en su m em oria, c u y a c a p a c id a d d e retención pue
de aplicarse mejor en un a c to continuado que uno disgregado en sem anas o meses.
Vélez, G . (s.f.). El nuevo Código Procesal Penal: La necesidad del cambio en el sistema procesal pe
ruano. Disponible en w w w .justiciaviva.org.pe/nuevos/2007/m arzo/01/5_velez.doc
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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1. Seleccionar
Después de leer un texto sobre un tem a en co n creto , se le ccio n a r los co ncep to s co n los que se va
a trab ajar y h a c e r una lista co n ellos. N unca se pueden repetir co ncep to s más d e una vez en una
misma representación. Puede ser útil escribirlos en notas autoadhesivas p a ra poder ju g ar co n ellos.
2. Agrupar
A grupar los co n ce p to s c u y a relación sea próxima. Aunque hay sitios donde se recom ien d a orde
nar (paso número 3) antes que agrupar, es preferible hacerlo primero: a m edida que agrupam os,
habrá co n ce p to s que podam os m eter en dos grupos al mismo tiempo. De esta forma a p a re c e n
los co n ce p to s más genéricos.
3. Ordenar
4. Representar
Representar y situar los co ncep to s en el d iag ram a. Aquí las notas autoadhesivas pueden agilizar
el proceso, así co m o las posibles co rreccio n es. En este ca so , no h a c e falta, puesto que se han
representado los co n ce p to s desde el principio.
5. Conectar
6. Comprobar
7. Reflexionar
Reflexionar sobre el m a p a , y ver si se pueden unir distintas seccio nes. Es aho ra cu an d o se pueden
ver relaciones antes no vistas y apo rtar nuevo conocim iento sobre la m ateria estudiada.
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Continental
r^PGlosario de la Unidad I
A
Analogía jurídica
La regla de la an alo g ía jurídica ju eg a respecto a todos los fueros y jurisdicciones judiciales, menos en
m ateria penal, porque una norma elem ental del D erecho liberal (ya que en los regím enes totalitarios
su ce d e co sa distinta) determ ina que no hay delito ni p e n a sin previa ley que los e sta b le zca . En la
ley penal no p u ede h ab er ninguna laguna, sino inexistencia del delito no previsto, y d e ahí que no
q u e p a c re a r delitos por an alo g ía con otros. El juez tendrá que sobreseer definitivam ente o absolver.
O rientaciones o directrices que rigen la a c tu a c ió n de una persona o entidad en un asunto o ca m p o
determ inado. (Ossorio, 1974, p. 71)
F
Fiscal
Funcionario que representa los intereses d e la so cied a d y del Estado an te los tribunales de justicia,
principalm ente en las causas criminales p a ra m antener, si lo estima pro ced en te, frente al a b o g a d o
defensor, la a cu sa ció n pública co ntra aquellas personas a las que considera incursas en un a c to d e
lictivo o co ntraven ción punibles. (Ossorio,1974, p. 420)
J
Juez
En sentido am plio llám ase así todo miembro integrante del Poder Ju d icial, e n ca rg a d o d e juzgar los
asuntos sometidos a su jurisdicción. Tales magistrados están obligados al cum plim iento d e su función
de a cu e rd o con la Constitución y las leyes, con las responsabilidades que aq uélla y éstas determ inan.
(Ossorio,1974, p. 522)
P
Pena
"C astigo impuesto por autoridad legítima, e sp ecialm en te de índole judicial, a quien ha com etido un
delito o falta"(Ossorio, 1974, p. 707)
Proceso
R
Retroactividad
Retroactividad significa ca lid a d de retroactivo, o se a que obra o tiene fuerza sobre lo p asad o . En
co n se c u e n cia , será irretroactivo lo que c a re c e d e fuerza en el p asad o . En m ateria penal las normas
legales son irretroactivas en cu an to perjudiquen al reo o al co n d e n a d o , pero son de a p lica ció n re
troactiva en todo lo que los b en eficia. (Ossorio, 1974, p. 855)
T
Tribunal
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
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D eclaració n sobre los principios fundam entales d e justicia para las víctim as d e delitos y del abuso
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IIIIII
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Autoevaluación N.° 1
a. El conjunto d e normas que regulan la a ctivid ad jurisdiccional del Estado p a ra la a p lica ció n de
las leyes d e fondo.
b. El m edio legal p ara la a p lica ció n d e la ley penal co nten id a en el d e re ch o procesal penal.
e. Es el d e re ch o adjetivo p a ra el d e re ch o penal.
2. Marque la respuesta correcta respecto a las características del derecho procesal penal.
a. Es un d e re ch o valorizador.
b. Determina acto s fundam entales necesarios p a ra el cum plim iento d e sus objetivos.
c. Determina el com portam iento de los objetos procesales que intervienen en el proceso.
d. Determina el com portam iento de los sujetos procesales que intervienen en el proceso.
d. Un medio p a ra reparar al d a ñ a d o .
a. La ley, los tratados internacionales, la costum bre, la doctrina, la jurisprudencia y los principios
especiales del derecho .
b. La ley, los tratados internacionales, la costum bre, la doctrina, la jurisdicción y los principios
generales del derecho .
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Manual Autoformativo Interactivo
d. La ley, los pacto s internacionales, la costum bre, la doctrina, la jurisdicción y los principios del
derecho .
e. La ley, los tratados internacionales, la costum bre, la doctrina, la jurisdicción y los principios
regulares del derecho .
a. Previsional
b. Provisional
c. Mixtura
d. Acusatorio
e. Plenipotenciario
d. El a g ra viad o no interviene.
a. La tutela legal.
c. La presunción de in o ce n cia .
d. El d e re ch o de denunciar.
e. La irretroactividad penal.
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b. Se e sta b le zca un cro nog ram a de a p lica ció n del C ód igo Procesal Penal por distrito judicial,
que se inició el añ o 2004.
c. Se modifique en cin co oportunidades el cro nog ram a de a p lica ció n del C ód igo Procesal
Penal, im plem entación que culm inó el año 2014.
d. Se modifique en siete oportunidades el cronog ram a d e a p lica ció n del C ód igo Procesal Penal,
im plem entación que culm inó el año 2014.
c. O ralidad y m ediación.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
UNIDAD II
EL PROCESO COMÚN Y LOS PROCESOS ESPECIALES, COM PARADOS
CO N LOS PROCESOS DEL SISTEMA ANTERIOR, LA A C C IÓ N PENAL Y
LOS MEDIOS TÉCNICOS DE DEFENSA
Lectura se leccio n ad a N° 1
A rtículo "A bstenció n del ejercicio de la Producto acad é m ico N.° 2
acción Penal: Principio de oportunidad" Prueba escrita del m anejo de
de M arlio Vá sq uez Vásquez. Págs. de la inform ación básica de los tem as N.° 1 al
1 a la 5. 4 de la Unidad II.
Tema N.° 3: La acció n penal y los sujetos
procesales
1. La acción penal
2. Los sujetos procesales en el proceso
penal
Autoevaluación de la Unidad II
Tema N.° 4: Los medios técnicos de
defensa y el principio de oportunidad
1. Los m edios técnicos de defensa
2. El principio de oportunidad
Lectura se leccio n ad a N.° 2
Arts. 60° al 85° del Código Procesal Penal
(D. Leg. N° 957). Págs. de la 32 a la 41.
43
Universidad
Continental
Este antiguo C ód igo regu laba un proceso com ún co n una primera fase relativa a la ins
trucción, norm ada en su libro segundo, y co n una segunda fase referida al juzgam iento, cu ya
norm atividad encontram os en su libro tercero.
A dicionalm ente, en su libro cu arto regula una serie de procesos especiales (llam ado en
ese tiem po procedim ientos), los cu ales podem os visualizar en la figura siguiente:
PROCED. ES
PECIAL PARA
DELITOS DE JUICIO
CALUM-NIA,- POR JUICIO ^
DIFAMA DELITO
CONTRA
CIÓN, INJU DE IM REOS rc JUICIO
RIA Y PRENTA oo POR
AUSEN
CONTRA EL YOTROS < co
TES .S FALTAS
HONOR MEDIOS <N
en
SEXUAL; O DE PU- i/>
+■ >
i-
QUERELLA BLICI- <
DAD
A d em ás del llam ado proceso com ún, com puesto por las e ta p a s d e investigación pre
paratoria, interm edia y de juzgam iento, y regulado en los artículos 321° al 403° del nuevo C ó d i
go Procesal Penal, esta norma contiene en su libro V, una serie d e procesos especiales que se
sustentan en la n e ce sid ad de tom ar en cu en ta circunstancias especiales de d erech o penal o
procesal penal, co nju g ad as co n la asunción d e distintas m odulaciones en la configuración de
determ inadas garantías procesales esp ecíficas y en la co n cre ció n d ife re n ciad a d e varios prin
cipios procesales y procedim entales, que dieron lugar a que sea necesario plasm ar respuestas
co n cre tas en la persecución procesal, las cu ales exam inarem os a continuación.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Se en cu en tra regulado entre los artículos 446° y 448° del nuevo C ód igo Procesal Penal
y se sustenta en la noción de "simplificación pro cesal", cuyo propósito consiste en eliminar o
reducir e ta p a s procesales y aligerar el sistema probatorio p a ra lograr celerid ad en la justicia
m anteniendo su e fectivid a d , así co m o en el reconocim iento d e que la so cied a d requiere de
una decisión ráp id a, a partir d e la noción d e "e vid e n cia delictiva" o "prueba evid en te", lo que
a su vez e xp lica la reducció n de e ta p a s procesales o de periodos en su desarrollo.
No obstante la norm atividad para este tipo d e proceso existía desde h a c e m uchos años,
p rá ctica m e n te no se hab ía utilizado hasta que en el mes d e agosto del añ o 2015, a través del
Decreto Legislativo N° 1194, se im plem entaron m odificaciones a su articulado y se com enzó a
a p lic a r con una importante difusión m ed iática, en esp ecial en los casos de delito flagrante.
En e fecto , el primer supuesto previsto en el inciso 1 del artículo 446° refiere que se a p lica rá
cu an d o el im putado h a ya sido sorprendido y detenido en flagrante delito, lo que se produce
en cu alq uiera de los supuestos siguientes:
A dem ás, el inciso 4 del art. 446° p lan tea la posibilidad d e que se aplique este proceso, a
solicitud del fiscal, en los casos referidos a omisión d e asistencia fam iliar y c o n d u cció n en estado
de ebried ad o d rog adicció n .
Este tipo esp ecial de proceso se realiza en un breve tiem po y se red u ce a dos audiencias:
la primera, de in co ació n del proceso inm ediato en ca so de flag ran cia, y la segunda, que es la
de juzgam iento o juicio inm ediato.
El art. 447° del C ód igo Procesal Penal e sta b le ce respecto a la primera de esas audiencias,
lo siguiente:
1. Al término del plazo d e la detención policial e stab lecid o en el artículo 264, el Fiscal
d e b e solicitar al Juez d e la investigación preparatoria la in co ació n del proceso inme
diato. El Juez, dentro d e las cu are n ta y o ch o horas (48) siguientes al requerimiento
fiscal, realiza una A u d ien cia única d e Inco ació n p ara determ inar la p ro ce d e n cia del
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Universidad
Continental
3. En la referida A u d iencia, las partes pueden instar la a p lica ció n del principio d e opor
tunidad, de un a cu e rd o reparatorio o de la term inación a n ticip a d a , según correspon
da.
4. La A u d ien cia única d e Inco ació n del proceso inm ediato es d e c a rá c te r inaplazable.
Rige lo establecid o en el artículo 85. El Juez, frente a un requerimiento fiscal de in co a
ción del proceso inm ediato, se pronuncia oralm ente en el siguiente orden, según sea
el caso :
5. El auto que resuelve el requerimiento d e proceso inm ediato d e b e ser pro nunciada,
de m odo im postergable, en la misma A u d ien cia d e In co ació n . La resolución es a p e
lable co n e fe cto devolutivo.
6. Pronunciada la decisión que dispone la in co ació n del proceso inm ediato, el Fiscal
p ro ced e a formular a cu sa ció n dentro del plazo de veinticuatro (24) horas, bajo res
ponsabilidad. Recibido el requerimiento fiscal, el Juez d e la Investigación Preparato
ria, en el día, lo remite al Juez Penal co m p eten te, p a ra que dicte acum ulativam ente
el auto d e enjuiciam iento y d e citació n a juicio, co n arreglo a lo dispuesto en el nu
meral 3 del artículo 448.
7. Frente al auto que re ch aza la in co ació n del proceso inm ediato, el Fiscal d icta la Dis
posición que corresponda o la form alización de la Investigación Preparatoria.
Para los supuestos com prendidos en los literales b) y c ), numeral 1 del artículo 446, rige el
procedim iento antes descrito en lo que corresponda. Solo en estos supuestos, el requeri
miento se presenta luego d e culm inar las diligencias preliminares o, en su d e fe cto , antes
d e los treinta días d e form alizada la Investigación Preparatoria. (Código Procesal Penal,
2004, art. 447°).
• La a u d ien cia es oral, pública e inap lazable; en tal sentido, si el im putado no tiene pre
sente a su a b o g a d o defensor a c tu a rá el d e oficio; asimismo, c a d a una de las partes
es responsable de las pruebas que h a ya ofrecido, bajo apercibim iento d e prescindirse
de ellos.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
• El juicio o juzgam iento propiam ente dicho se realiza seguidam ente en sesiones co n
tinuas e ininterrumpidas hasta su conclusión, ap licán d o se p ara tal e fe cto las reglas
del proceso com ún, en tanto sean com patibles co n la naturaleza céle re del proceso
inm ediato.
C om o m encionam os, desd e que este proceso se com enzó a a p lic a r en el añ o 2015, ha
gen erad o gran p o lém ica y aten ció n m e d iá tica , pues se han observado penas privativas de
libertad sum am ente drásticas en casos que al p a re c e r no lo am eritab an . A dem ás, se presenta
ron algunos aspecto s que fueron considerados violatorios d e los derechos y principios estable
cidos en la Constitución Política, lo cu al ha d a d o lugar a que se incluya algunas m odificaciones
en el Decreto Legislativo N° 1307, p u blicad o el 30 d e diciem bre d e 2016 y c u y a vig en cia se ha
estab lecid o 90 días luego d e su pu blicación.
Se en cu en tra establecid o entre los artículos 449° y 455° y distingue tres posibilidades dis
tintas. La primera referida a que el proceso sea por delito d e función co ntra altos funcionarios
públicos indicados en el art. 99° d e la Constitución Política del Perú. La segunda cu a n d o se trata
de delitos com unes atribuidos a congresistas, defensor del pueblo o magistrados del Tribunal
Constitucional. Y el tercero se a p lic a a otros funcionarios públicos por delitos de función.
En el primer supuesto se requiere que previam ente exista una d en u n cia constitucional, la
cu al p u ede ser contra el presidente de la República, congresistas, ministros de Estado, magistra
dos del Tribunal Constitucional, miembros del Consejo N acional de la M agistratura, vo ca les de
la Corte Suprem a, fiscales supremos, defensor del pueblo o el contralor general d e la República.
La te m á tica d e la d en u n cia se referirá a delito d e función que el alto funcionario público h aya
com etido en el tiem po que e jercía dicho ca rg o o hasta c in co años después de h ab er co nclu i
do el mismo.
El tercer supuesto se a p lica por delitos d e función que se imputen a vo ca les o fiscales su
periores u otros m agistrados del Poder Jud icial o Ministerio Público, a los magistrados del Tribunal
Supremo Militar Policial o al procurador público, en cu yo ca so se requiere que exista una inves
tigación preliminar c o n d u cid a por el fiscal de la N ación, la cu al una vez e fe c tu a d a , d a rá lugar
a la emisión d e la disposición fiscal que disponga el ejercicio de la a c c ió n penal, disponiendo
al fiscal co m p e te n te el inicio del proceso penal; salvo que el delito sea flagrante, en cuyo caso
no se requiere la intervención del fiscal de la Nación.
47
Universidad
Continental
Algunos aspectos d e sta ca b le s en este proceso son que contra el querellado solo pro
c e d e m an d ato d e c o m p a re c e n c ia simple o restrictiva, razón por la que p u ede ser d e c la ra d o
reo contum az y disponerse su co n d u cció n com pulsiva, reservándose el proceso hasta que sea
habido. Asimismo, si se prod uce tres meses de in actividad procesal se d a rá por a b a n d o n a d o el
proceso.
Este proceso se en cu en tra regulado entre los arts. 468° y 471° del nuevo C ódigo Procesal
Penal y se fu n d am en ta en el premio para el im putad o1 , co m o co n se cu e n cia de la política cri
minal, que b u sca que el proceso sea rápido, eficiente y eficaz, sin d e jar de respetar los principios
1. C onsistente, en este caso, al beneficio de reducción de la pena en una sexta parte, adicional al beneficio de reducción de
la pena por confesión.
48
DERECHO PROCESAL PENAL I
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Suspensión por un día, para acuerdo entre las partes, si hay debate
En el nuevo C ód igo Procesal Penal se e sta b le ce en el inciso 1 del art. 473°, que este pro
ceso se p uede a p lic a r en los delitos de aso cia ció n ilícita, terrorismo, la va d o de activos, delitos
informáticos, delitos contra la hum anidad, así co m o en los delitos de concusión, p e cu lad o ,
corrupción de funcionarios, tributarios, aduaneros, contra la fe pública y contra el orden migra
torio, cu a n d o h ayan sido com etidos por una pluralidad de personas y, en general, en cualq uier
ca so d e crim inalidad organizada.
Hay que tener presente que el Decreto Legislativo N° 1301, p u blicad o el 30 d e diciem bre
de 2016 y que entrará en vig en cia en 90 días co ntado s desde su publicació n, m odifica esa nor
m a y a ñ a d e a la relación antes m e n cio n a d a , los delitos d e trata d e personas y sicariato.
El art. 474° del nuevo C ód igo Procesal Penal tam bién e sta b le ce algunos requisitos para
49
Universidad
Continental
que p ro ce d a n los beneficios de este proceso, co m o son que la co lab o ració n efica z d e b e per
mitir evitar la continuidad o co nsum ación del delito, o disminuir d e modo im portante las co nse
cu en cia s d e su e je cu ció n , o que permita c o n o c e r las circunstancias en que se planeó y ejecutó
el delito, o perm ita identificar a los autores del delito com etido o por com eterse o a los integran
tes d e la organización delictiva que facilite d eten er a uno o varios de sus miembros, o logre la
entrega o u b icació n d e los instrumentos, efecto s, g a n a n cia s y bienes delictivos relacionados
co n las a ctivid ad es d e la organización delictiva, o se indique las fuentes d e su financiam iento y
aprovisionam iento.
No obstante lo antes m en cio n ado , se precisa que los jefes, ca b e cilla s o dirigentes princi
pales d e las organizaciones criminales no pueden a co g e rse a este proceso, au nq u e el decreto
legislativo próximo a entrar en vig en cia, les abre la posibilidad d e ser co laborad ores e fica ce s
cu an d o su inform ación perm ita la ca p tu ra de miembros de la organización criminal de m ayor
jerarquía que ellos; asimismo, los que han participado en delitos co n co n secu e n cia s e sp e cia l
m ente graves, solo podrán a lca n z a r el beneficio d e disminución de la p e n a hasta un tercio por
d e b a jo del mínimo legal.
Este proceso esp e cial es de co m p e te n cia de los ju ece s de paz letrados y e xc e p cio n a l
m ente, a falta de ellos, d e los ju ece s d e paz. Puede aplicarse en los casos d e faltas, conform e
a la tipificación existente en el libro tercero del C ód igo Penal, y que las clasifica en faltas contra
la persona, faltas contra el patrimonio, faltas contra las buenas costumbres, faltas co ntra la se
guridad pública y faltas contra la tranquilidad pública.
El proceso se inicia por d en u n cia del ag ra viad o , verificándose los hechos a través del
informe policial correspondiente cu an d o es necesario a criterio del juez, el cu al una vez re c a
bad o , d a rá lugar a que se fije la fe c h a p a ra el juicio, el mismo que podrá realizarse en el a c to si
están presentes el a g ra viad o y el d en u n ciad o .
El C ód igo Procesal Penal (2004) e sta b le ce p ara la a u d ie n cia , el procedim iento siguiente:
2. A cto seguido el Juez e fe ctu a rá una breve relación de los cargos que a p a re c e n del
2. El beneficio de liberación condicional ha sido elim inado en el D. Leg. N° 1301, cuya vigencia inicia a fines del mes de marzo
del 2017.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
4. Si el im putado no adm ite los cargos, d e inm ediato se le interrogará, luego se hará
lo propio co n la persona ofendida si está presente y, seguidam ente, se recibirán las
pruebas adm itidas y las que han presentado las partes, siguiendo las reglas ordinarias,
a d e c u a d a s a la b re ve d ad y simpleza del proceso por faltas.
5. La a u d ie n cia co nstará d e una sola sesión. Sólo podrá suspenderse por un plazo no
m ayor d e tres días, d e oficio o a pedido d e parte, cu an d o resulte imprescindible la
a c tu a ció n d e algún medio probatorio. Transcurrido el plazo, el juicio d e b e rá proseguir
conform e a las reglas generales, aun a falta del testigo o perito requerido.
6. Escuchados los aleg ato s orales, el Juez d icta rá sentencia en ese a c to o dentro del
tercer día d e su culm inación sin más dilación. Rige lo dispuesto en el numeral 3 del pre
sente artículo. (art. 484°)
Clases de Faltas
r ontra l;
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[
IIIIII
51
Universidad
Continental
Ya hemos m en cio n ado anteriorm ente que varios principios del proceso penal han sido
constitucionalizados, es decir, se encuentran m encionados explícitam ente en nuestra norma
fundam ental, a d e m á s d e que se encuentran enunciados en el título preliminar y otras normas
del nuevo C ód igo Procesal Penal, las cuales nos permiten en ten der mejor y co n m ayor detalle
su a p lica ció n p ara c a d a ca so ; al respecto, podem os señ alar algunos que vam os a a p re c ia r en
la figura siguiente:
PRINCIPIO ACUSATORIO
• Arts. 349 y 356 del nuevo Código Procesal Penal
PRINCIPIO DE CONTRADICCIÓN
• Art. 356 del nuevo Código Procesal Penal
PRINCIPIO DE ORALIDAD
• Art. 356 y 361 del nuevo Código Procesal Penal
PRINCIPIO DE INMEDIACIÓN
• Art. 356 del nuevo Código Procesal Penal
Figura 5. Principios del proceso penal. A d a p ta d o del nuevo C ód igo Procesal Penal.
52
DERECHO PROCESAL PENAL I
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t
asistida por un abogado defensor de su Nadie podrá ser procesado, ni
elección o, en su caso, por un abogado de sancionado más de una vez por
oficio. También tiene derecho a que se le un mismo hecho, siempre que
conceda un tiempo razonable para que se trate del mismo sujeto y fun
prepare su defensa; a ejercer su autode damento. (Non bis in idem)
fensa material; a intervenir, en plena igual
dad, en la actividad probatoria. 2. Nadie
puede ser obligado o inducido a declarar o
TÍTULO
Artículo IV. Titular de la acción
a reconocer culpabilidad contra sí mismo, PRELIMINAR penal.- 1. El Ministerio Público es
contra su cónyuge o sus parientes dentro
del 4.° grado de consanguinidad o 2.° de NCPP titular del ejercicio público de la
acción penal en los delitos y tiene el
afinidad. 3. El proceso penal garantiza,
también, el ejercicio de los derechos de D. L. N° 957 deber de la carga de la prueba. 2. El
Ministerio Público está obligado a
información y de participación procesal a
actuar con objetividad, indagando
la persona agraviada o perjudicada por el
los hechos constitutivos del delito.
delito.
Artículo VII. Vigencia e interpretación de la ley proce Artículo VI. Legalidad de las medidas limitativas
sal penal.- 1. La Ley procesal penal es de aplicación de derechos.- Las medidas que limitan derechos fun
inmediata, 2. La Ley procesal referida a derechos indivi damentales, salvo las excepciones previstas en la
duales que sea más favorable al imputado, expedida con Constitución, solo podrán dictarse por la autoridad
posterioridad a la actuación procesal, se aplicará retroac judicial, en el modo, forma y con las garantías previs
tivamente. tas por la Ley.
IIIIII
53
Universidad
Continental
1. La acción penal
1.1 Concepto
Sin em bargo, co m o nos d ice Sán chez (2004), la a c c ió n penal nos remite a dos perspecti
vas:
En tal sentido, ap reciam o s que la naturaleza jurídica d e la a c ció n penal es mixta, debido
a que de todo h ech o delictivo n a ce n dos pretensiones:
Sin em bargo, es necesario precisar que existe cierta confusión entre a c c ió n y pretensión,
debido a que son co n ce p to s muy cercan o s.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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C om o ejem plo para diferenciar aún mejor estos dos co ncep to s, podem os d e cir que no
siempre la a c ció n penal co n lleva una pretensión, co m o en la d en u n cia del a g ra viad o que no
co nlleva ninguna pretensión punitiva, au nq ue tal vez sí una indemnizatoria, que se m aterializará
en la pretensión civil; mientras que la pretensión penal recién se hará manifiesta en el desarrollo
del proceso, co n la a cu sa ció n fiscal.
1.2 Características
Para enten der las características de la a c ció n penal, consideram os pertinente precisar el
ám bito de im portancia d e la misma, el cu al podem os considerar en una triple perspectiva:
• Es indivisible, porque sirve y persigue el castigo de todos los que d e una u otra forma
hayan particip ad o en la comisión del ilícito.
IIIIII
• Es irrevocable, pues no es retractab le, desistible, transigible ni co nciliab le, porque una
vez in iciad a solo co n clu ye co n la sentencia final, co n la co n d e n a o absolución. Ex
ce p to el ca so d e la a p lica ció n del principio d e oportunidad.
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Universidad
Continental
La a c c ió n penal, conform e co n lo e stab lecid o en el art. 78° del C ódigo Penal vigente en
el Perú, se extingue por las cau sas siguientes:
• Por muerte del imputado. Tanto la a c ció n penal co m o la responsabilidad del delito,
solo pueden presentarse an te la persona física o natural y, en c o n se c u e n cia , el autor
es quién responde por los acto s ilícitos en que h a ya incurrido. Es por ello que cu an d o
el im putado muere, su responsabilidad penal no se traslada hereditariam ente, sino
que d e sa p a re c e , se extingue, q u e d a n d o subsistente únicam ente en los herederos la
responsabilidad civil.
• Por prescripción. La a c c ió n penal se extingue por el paso del tiem po, cu a n d o transcu
rre el vencim iento de los plazos señalados en la ley penal.
• Por amnistía. Es una fa cu lta d del Congreso d e la República que im plica el perdón to
tal del h ech o delictivo, es decir, lo exim e d e la responsabilidad penal, co m o si n unca
hubiese ocurrido el delito. Al ser una atribución del Congreso, la amnistía se v a a d ar
a través de una ley e im plica co sa ju zg ad a.
• Por desistimiento o transacción. La ley e sta b le ce que en los casos de procesos que
se inician por ejercicio privado d e la a c ció n , es posible el desistimiento de la a c ció n
penal. Tam bién es posible en las querellas a lca n z a r una tran sacció n o a cu e rd o del
im putado co n la parte a g ra v ia d a .
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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Por lo general, el ejercicio público d e la a c ció n penal se inicia a partir de una d en u n cia,
pero los delitos pueden ser investigados tan pronto ten gan los poderes públicos conocim iento
de los hechos por cu alq uier medio. Lleg ad a la noticia d e un posible crim en a los organismos del
Estado, este a c tú a sin n e ce sid ad de intervención o pedidos de persona algu n a, ni siquiera de
la víctim a directa del crim en o sus herederos.
El artículo 1° del C ód igo Procesal Penal (2004) precisa en su primer inciso, al referirse a la
a c c ió n penal, que "su ejercicio en los delitos d e persecución pública corresponde al Ministerio
Público. La eje rce rá de oficio, a instancia del a g ra viad o por el delito o por cu alq uier persona,
natural o jurídica, m ediante a c c ió n popular".
LA ACCIÓN PEN A L
LA ACCIÓN es
Pública
PENAL
En los Le corresponde al
Delito de presecución
Publica
Su
ejercicio
que podrá
ejercer
DE OFICIO
Figura 7. El ejercicio público d e la a c c ió n penal.
Fuente: http://w w w .slideshare.net/vanew /diapo-accion-penal-y-accion-civil
Este sistema co n cib e que el delito solo a fe c ta al a g ra viad o o víctim a y, por lo tanto, él
es el único que p u ed e den u n ciar sin que nadie intervenga, ni siquiera el Estado. En efecto , así
57
Universidad
Continental
lo prevé el inciso 2 del artículo 1° del C ód igo Procesal Penal, el cu al e sta b le ce que en aquellos
delitos d e persecución p rivad a, quien e je rce la a c c ió n penal an te el órgano jurisdiccional co m
petente es directam en te el ofendido por el delito. Para ello, el a g ra viad o d e b e rá presentar una
querella.
En la im agen siguiente, podem os a p re c ia r los delitos por los cu ales es posible p lantear
una querella.
EJERCICIO PRIVADO DE LA
ACCIÓN PENAL
La querella es la a c c ió n penal e je rcita d a ante el juez por el ofendido (parte acu sad o ra)
contra los presuntos autores d e uno o más delitos determ inados. En tal sentido, el querellante
pone en conocim iento del juez el delito com etido en su agravio, expresa su voluntad d e perse
guirlo, provee medios para su co m p ro b ació n e interviene en la investigación y co n d e n a .
El artículo 459° del C ód igo Procesal Penal (2004) regula la querella, e stab lecien d o que en
los delitos sujetos a ejercicio privado de la a c ció n penal, el directam en te ofendido por un delito
la form ulará, por sí mismo o por su representante legal, nom brado co n las facu ltad e s especiales
estab lecid as por dicho C ódigo, an te un juzgado penal unipersonal.
C om o podem os observar, la querella d e b e ser form ulada por el a g ra viad o del delito -
quien es el titular de la a c ció n penal en estos ca so s- y d e b e referirse a delitos perseguibles a
instancia d e parte.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
• Identificación expresa d e la persona o personas contra las que se dirige; sin em bargo,
en ca so se d e sco n o zca , p u ede solicitar al juez co m p e te n te que se lleve a c a b o una
investigación preliminar, y este dispondrá que la Policía N acional la realice co n co n o
cim iento del Ministerio Público.
• Precisar los extremos que se encuentran incluidos en la pretensión penal y, del mismo
modo, p a ra la pretensión civil que se solicita, co n la d e b id a justificación en am bos
casos.
Es la persona física que eje rce la jurisdicción penal, se en cu en tra revestida de la potestad
im perativa para administrar justicia en m ateria penal, d e tal m an era que representa al Poder
Jud icial co m o órgano jurisdiccional. En el sistema inquisitivo, el juez se e n c a rg a b a d e d a r inicio
al proceso, d e dirigir la instrucción y d e resolver m ediante resoluciones jurisdiccionales los asun
tos penales; sin em bargo, bajo el nuevo m odelo del C ód igo Procesal Penal, se distinguen dife
rentes roles que buscan garantizar que el juzgador, el que v a a tom ar la decisión y plasm arla en
la sen ten cia, no se v e a co ntam in ad o por el conocim iento previo del proceso.
En tal sentido, actu alm en te diferenciam os al juez de la investigación preparatoria del juez
e n ca rg a d o del juzgam iento.
Por otra parte, los juzgados penales están a ca rg o del juzgam iento y d e las incidencias
que surjan en su desarrollo. Su participació n se diferencia por la g ra v e d a d del delito y pueden
ser de dos tipos:
59
Universidad
Continental
C a b e an o ta r que el C ód igo Procesal Penal tam bién asigna funciones a las instancias
superiores del Poder Jud icial; en tal sentido, el art. 26° precisa la c o m p e te n cia d e la sala penal
de la C orte Suprem a, mientras que el art. 27° trata sobre las diferentes funciones p a ra las cuales
son co m petentes las salas penales superiores.
Es posiblem ente el sujeto procesal que, bajo el nuevo m odelo, ha adquirido un rol prota-
gónico en el proceso penal, d a d a s las funciones que le son asignadas en el artículo 60° del C ó
digo Procesal Penal (2004) y que, en c o n c o rd a n cia co n la Ley O rg án ica del Ministerio Público,
son las siguientes:
• C o n d u cir la investigación del delito desd e su inicio, p ara cuyo efecto , la Policía N acio
nal d e b e co la b o ra r estrecham ente.
• Ejercitar la a c c ió n penal d e oficio o a petición d e parte. Emitir dictám enes previos a las
resoluciones judiciales que dispone la ley.
Entre las distintas funciones del fiscal está la investigación del delito que se realiza du
rante la e ta p a d e investigación preparatoria, lo que ha originado que el fiscal adq uiera un rol
protagónico en el sistema acusatorio adversarial, al cumplir de m an era e fe ctiva su función de
persecutor del delito en este m odelo procesal; en ese sentido, el art. 65° del C ód igo Procesal
Penal (2004) e sta b le ce una serie de disposiciones sobre el particular, las cu ales detallam os a
continuación:
• O btener los elem entos d e co n vicció n que resulten necesarios para a cre d ita r los he
chos que configuran el delito, así co m o p a ra identificar al autor o autores del mismo.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Es co nven ien te tener presente que la doctrina e sta b le ce determ inados principios que
rigen la a c tu a c ió n de los representantes del Ministerio Público. Estos son:
• Principio d e autonom ía.- No es un poder del Estado, sino una institución independiente
que no d e p e n d e de ningún poder; sus funciones em a n an solo de la Constitución y
está regulado por su ley o rg án ica.
• Principio d e la unidad.- Im plica que el Ministerio Público es una sola entidad, pero res
p eta las jerarquías d e c a d a instancia y su autonom ía d e decisiones; sin em bargo, la
opinión de un fiscal d e b e ser sostenida por el que lo reem plaza.
2.3 La Policía
La Policía N acional del Perú es una institución del Estado que tiene co m o misión constitu
cional garantizar el orden interno, respetando el libre ejercicio de los derechos fundam entales
y el normal desarrollo de las a ctivid ad es c iu d a d a n as. Es percibid a por la c iu d a d a n ía co m o la
representante de la ley y el orden, y a que, en e fe cto , custodia la seguridad del territorio n a
cional. Su a c c io n a r es posible gracias a su jerarquización y a la form ación profesional de sus
integrantes.
Entre los artículos 67° y 70° del C ód igo Procesal Penal (2004) se regula la a c tu a c ió n d e la
Policía en el proceso penal. El art. 67°, en particular, reviste esp ecial im portancia porque en él
se v a a precisar que tiene la función d e investigación bajo la dirección del fiscal. Dicha función
IIIIII
incluye lo siguiente:
• Tom ar conocim iento d e los delitos, inclusive por propia iniciativa y d a r c u e n ta inme
d iata al fiscal.
61
Universidad
Continental
de la a ctivid ad delictiva.
• Individualizar a los autores y partícipes del delito, reuniendo y asegurando los elem en
tos de prueba que p u ed an servir para la a p lica ció n d e la ley penal.
Debem os en ten der que una investigación policial bajo la dirección del fiscal consiste en
un proceso eslab o n ad o altam en te especializad o, que v a desde el conocim iento del hecho
delictivo hasta lograr su esclarecim iento, reuniendo los elem entos d e prueba, identificando,
ub ican d o y, d e ser el ca so , ca p tu ra n d o al autor o autores.
La parte civil p u ed e tam bién intervenir p ara el esclarecim iento de los hechos y determ i
nar al responsable, pero no tiene fa cu lta d p a ra cuestionar la p e n a, salvo que la sentencia sea
absolutoria.
La parte civil n e cesariam en te d e b e ser persona natural o jurídica porque solo estas pue
den ejercitar derechos subjetivos (la potestad d e e je rce r la a c c ió n ).
El a cto r civil norm alm ente será el mismo a g ra viad o constituido en el proceso. En la teoría
del delito se le suele denom inar sujeto pasivo, y p a ra que p u e d a intervenir en el proceso penal
y a c tu a r co m o parte, d e b e constituirse en parte civil en form a expresa y el juzgado d e b e adm i
tirlo co m o tal m ediante una resolución.
Su naturaleza es estrictam ente civil. De todo ilícito o delito n a ce n dos a ccio n e s: una a c
ción penal que b u sca la imposición d e la p e n a al responsable y una a c c ió n civil reparatoria
que b u sca el resarcim iento del d añ o c a u sa d o por el delito.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
• La pérdida a favo r del Estado de todo lo que ilícitam ente se hubiera obtenido.
2.5 El imputado
A. Q ue el proceso se centre contra una persona cierta y determ inada y no contra perso
nas ajen as a los hechos o eventuales homónimos;
En este orden de ideas, p a ra los fines de formalizar una Investigación Preparatoria, nuestro
nuevo C ódigo Procesal Penal, en su Artículo 336 numeral 1, no solo exige: que a p a re z
c a n elem entos reveladores d e la existencia del delito im putado, sino que los imputados
se encuentren d eb id am en te individualizados; condición fundam ental, imprescindible,
para poder e sta b le cer una hipótesis incriminatoria y formalizar investigación preparatoria
y tener así un ca so judicialm ente probable, en cualq uier m odelo procesal y más aún en
el m odelo acusatorio. (Ortiz, 2013, párr. 1, 3 y 4).
IIIIII
63
Universidad
Continental
Es preciso resaltar el art. 79° del nuevo C ód igo Procesal Penal, que trata sobre la au se n cia
y la co n tu m a cia , dos instituciones jurídicas que se d an en torno al im putado, y que co m únm en
te han permitido denom inarlo reo ausente y reo contum az.
En e fecto , así lo señ ala el numeral 2 del artículo en m ención, al e sta b le ce r que "el juez,
a requerimiento del fiscal o d e las dem ás partes, previa co nstatació n , d e c la ra rá ausente al
im putado cu a n d o se ignora su p arad ero y no a p a re z c a de autos e vid e n cia que estuviera c o
nociendo del proceso" (Código Procesal Penal, 2004, art. 79°).
El contum az, por su parte, es aquel que teniendo co nocim iento d e que ha sido requerido
por la justicia, no asiste al juzgado porque no quiere, ad o p tan d o una posición d e rebelde.
En este sentido, el fiscal o cu alq uiera de las partes p u ede solicitar que se d e c la re contu
m az al im putado.
Hay que tener presente que la d e cla ra ció n d e co n tu m a cia o au se n cia no suspende la
investigación preparatoria o la e ta p a interm edia, lo que gen era es la orden del juez, a través de
una requisitoria, p ara que el im putado sea co n d u cid o com pulsivam ente. Asimismo, el juez v a a
gestionar el nom bram iento del defensor de oficio o del que se a propuesto por el familiar. A fin
de garantizar el d e re ch o d e defensa del im putado, el a b o g a d o defensor, así sea el d e oficio,
d e b e rá intervenir en todas las diligencias y h a c e r uso d e los medios de defensa que la ley le
facu lta.
Etim ológicam ente, defensor proviene del latín defensoris, que significa "el que defiende
o protege"; asimismo, d e fe n d e r d en o ta "am p arar, proteger, a b o g a r". El defensor d esem p eñ a
un p apel trasced en te desd e la investigación previa, p asan d o por la e ta p a interm edia, el juzga
miento y la segunda instancia; es quien se e n ca rg a d e materializar el d e re ch o de defensa.
Sin lugar a dudas, la misión más importante del a b o g a d o es la que desarrolla dentro de
un proceso judicial, en esp e cial en el ám bito penal, pues es de interés público y d e absoluta
n e ce sid ad que exista un co n o c e d o r del d e re ch o que asesore al im putado y ejerza su derech o
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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de defen sa. Es tal su im portancia y n e ce sid a d , que en c a so que una d e las partes no p u ed a
a b o n a r los honorarios de un a b o g a d o particular, este le d e b e ser provisto obligatoriam ente por
el Estado.
Es la persona que e je rce profesionalm ente la defen sa jurídica de una d e las partes en
juicio, p a ra tal ejercicio requiere estar inscrito en un colegio de ab o g ad o s y habilitado.
El nuevo C ód igo otorga al a b o g a d o defensor la fa cu lta d d e apo rtar los medios d e inves
tigación y d e prueba que estime pertinentes, conform e lo se ñ ala el art. 84.5.
El TUO de la Ley O rg án ica del Poder Jud icial (1993) nos señala que a d e m á s d e p atrocinar
co n sujeción a los principios d e lealtad , v e ra c id a d , honradez y b u ena fe, el a b o g a d o defensor
tiene co m o derechos los siguientes:
5. Informar verbalm ente o por escrito en todo proceso judicial, antes que se ponga fin
a la instancia;
6. Exigir el cum plim iento del horario del D esp acho Jud icial y d e las diligencias o actos
procesales;
7. Ser atendido personalm ente por los Magistrados, cu an d o así lo requiera el ejercicio
de su patrocinio; y,
3. D efender co n sujeción a las leyes, la verd a d d e los hechos y las normas del Código
de Ética Profesional;
4. G u a rd ar el secreto profesional;
65
Universidad
Continental
7. Instruir y exhortar a sus clientes para que a c a te n las indicaciones d e los Magistrados
y guarden el debido respeto a los mismos y a todas las personas que intervengan en
el proceso;
9. Abstenerse de prom over la difusión pública de aspectos reservados del proceso aún
no resuelto, en que intervenga;
10. Consignar en todos los escritos que presenten en un proceso su nombre en ca ra cte re s
legibles y el número d e su registro en el C olegio de A bo gad os, y su firma en los origi
nales, sin cuyos requisitos no se a c e p ta el escrito;
12. Ejercer obligatoriam ente, cu an d o menos una d efensa gratuita al año, según el repor
te que realizase el respectivo C olegio de A bo gad os, d e conform idad co n lo dispuesto
en el artículo 289° d e esta ley. (TUO de la Ley O rg án ica del Poder Jud icial, 1993, art.
288).
En el proceso penal, los terceros civiles responden solidariam ente co n el im putado res
p e cto a la rep aració n civil. C a b e precisar que el tercero civilm ente responsable p u ed e ser
tanto una persona natural co m o una persona jurídica, puesto que, sus obligaciones girarán
únicam ente en torno al p ag o de la rep aració n civil.
La responsabilidad civil del tercero proviene de la vinculació n que teng a co n el autor del
delito, y a sea por razón d e la d e p e n d e n cia o por razón del vínculo patrimonial del bien co n el
que se ha c a u sa d o el delito.
Esto que p uede p a re c e r algo trivial, en realid ad encierra gran im portancia, puesto que,
al ser una parte en el proceso, podrá e je rce r sus derechos co m o tal para la d efen sa de sus inte
reses patrimoniales.
66
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Las cuestiones previas apu n tan a los elem entos de procedibilidad que deberían impedir
el inicio de la a c c ió n penal, pero si esta se ha iniciado erróneam ente, im pedirán su culm inación.
Son tres las co n secu e n cia s o efecto s que gen era la a p lica ció n de la cuestión previa; la
primera es que anula todo lo a c tu a d o en el proceso desde que se omitió el requisito de p ro ce
dibilidad; la segunda alud e a que la investigación preparatoria podrá reiniciarse luego que el
requisito que se omitió h a ya sido subsanado; y la tercera consiste en que, al no constituir co sa
ju zg ad a, no a fe c ta al d e re ch o del d enu n cian te de volver a d en u n ciar el hecho .
En e fecto , el artículo 4° del C ódigo Procesal Penal (2004) e sta b le ce que "la cuestión pre
via p ro ce d e cu a n d o el Fiscal d e c id e continuar co n la Investigación Preparatoria omitiendo un
requisito d e procedibilidad explícitam ente previsto en la Ley. Si el órgano jurisdiccional la d e c la
ra fu n d a d a se an ulará lo a c tu a d o ".
• No g en era co sa ju zg ad a.
No todos los tipos penales exigen el cum plim iento d e la cuestión, solo algunos expre
sam ente lo señalan.
67
r/ Universidad
Continental
• En los delitos d e libramiento indebido d e tipo penal señ ala expresam ente que el c h e
que girado sin fondo d e b e ser protestado o ser co m u n ica d o notarialm ente al girador
sobre la falta de fondos.
• En los delitos am bientales, se requiere que la entidad sectorial co m p eten te em ita infor
me fu n d am entad o respecto a la infracción de la legislación am biental.
• En los delitos de función com etidos por los altos dignatarios de la Nación, se requiere
previam ente el levantam iento de la inmunidad o antejuicio (juicio administrativo).
El Fiscal
Procedibilidad
omitiendo 1 requisito de
(explícitamente previsto
en la ley)
La declara
Si el Fundada
podrá
reiniciarse Cuando el requisito
La investigación
omitido sea
Preparatoria
satisfecho
Por ejem plo, p ara que exista delito d e bigam ia se requiere que una persona h a ya c o n
traído doble matrimonio, es decir, este delito se consum a co n el segundo matrimonio civil; si se
está discutiendo la validez del segundo matrimonio en la vía civil, el proceso penal d e b e sus-
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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• Q ue no ten g a por objeto n eg ar la existencia del delito, sino que trate d e dem ostrar
que no constituye delito.
• Q ue el h ech o extrap enal sea m ateria d e esclarecim iento en esa vía (d eb e ser un he
ch o que co n o zca en lo administrativo, laboral, e tc .).
• La ca ra cte rística principal y fundam ental es que suspende el proceso penal hasta que
en la vía extrap enal se defina lo que se discute; esta decisión b en eficia a todos los im
putados que se encuentren en igual situación jurídica y que no la hubieren ded u cid o .
El Fiscal en
gw
Vía extra Penal
Pro,
<rriUeve
La declara
Si el Fundada Lo promueve
I si no Lo promueve i
ORGANO La Investigación Preparatoria
JURISDICCIONAL PERSONA
se suspende hasta que en
LIGITIMADA
la otra vía recaiga Resolición firme
mui
69
Universidad
Continental
Si bien las cuestiones previas y las cuestiones prejudiciales apu n tan a obstaculizar la a c
ción penal, al igual que la e xce p ció n de naturaleza de juicio, las otras e xcep cio n e s previstas en
el C ód igo Procesal Penal apuntan a que se extinga la a c ció n penal. Es por ello que las e x c e p
ciones constituyen el medio de d efensa té c n ic a más im portante co n el que cu e n ta el p ro ce sa
do, cu yo propósito es poner fin a la instrucción abierta contra él o regularizar su tram itación.
El fundam ento d e las e xcep cio n e s es el d e evitar las co n se cu e n cia s d e un proceso inde
bido, por existir ciertas circunstancias que impiden la constitución d e la relación procesal. Por
razones de eco n o m ía, estabilidad y regularidad procesal se fa cu lta su planteam iento antes de
entrar a considerar el fondo del asunto, p ara evitar así su rectificació n o archivam iento poste
rior.
C a b e precisar que para en tender mejor la institución jurídica de la e xce p ció n , se ha for
m ulado la teoría de los presupuestos procesales, que son aquellos requisitos necesarios exigidos
por ley p ara que p u e d a ser válido un proceso.
Desde que en 1868 Von Bülow escribiera La teoría d e las e xcep cio n e s procesales y los
presupuestos procesales, se han escrito diversos planteam ientos en fo cad o s principalm ente en
las e xcep cio n e s previstas en el d erech o procesal civil; sin em bargo, los presupuestos procesales
en m ateria procesal penal h a ce n referen cia, del mismo modo, a todas las condiciones formales
previas a las que está obligado el órgano jurisdiccional p a ra resolver los conflictos m ediante la
a p lica ció n d e la ley; estos pueden clasificarse en presupuestos procesales d e existencia y pre
supuestos d e validez del proceso, los cu ales detallam os a continuación.
Presupuestos procesales de existencia, que son aquellas situaciones necesarias para que
se origine el proceso, entre las que se e n m a rca n las siguientes:
• La d en u n cia es otro elem ento esencial a la existencia del proceso, es decir, es indis
pensable introducir una petición (de sanción y/o rep aració n ), sin em bargo, la ley p e
nal permite en la m ayoría de los casos la a c c ió n d e oficio.
Presupuestos de validez del proceso, que se refieren a las condiciones necesarias para
que el proceso ten g a regularidad o validez, puesto que, el proceso existe sin ellos, pero se vuel
ve una relación anorm al. Podemos cita r los siguientes:
• El órgano jurisdiccional que está llam ado a resolver el conflicto ten g a c a p a c id a d p ara
ello.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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El art. 6° del C ód igo Procesal Penal peruano e sta b le ce que las e xcep cio n e s que pueden
plantearse son las siguientes:
- Naturaleza d e juicio.
- Im p ro ced en cia d e a c ció n .
- C o sa ju zg ad a.
- Amnistía.
- Prescripción.
cuando se
dado al una sustanciación distinta a la
EXCEPCIONES Naturaleza -------------►- PROCESO previa en la ley
de juicio
71
Universidad
Continental
Sin em bargo, respecto a la e xce p ció n de amnistía, solo cum ple co n m encionarla, d ad o
que la misma es una atribución del Congreso de la República y, por consiguiente, d e b e ser d e
c la ra d a m ediante ley. (Constitución Política del Perú, 1993, art. 102°, inc. 6).
Esta e xce p ció n constituye un rem edio procesal que no v a a entrar al fondo del asunto,
solo al procedim iento a seguir. Tiene lugar cu a n d o al delito objeto del proceso penal se le asig
na un procedim iento distinto del que por ley le corresponde. Es co nven ien te precisar que la
p a lab ra sustanciación d e b e entenderse co m o sinónimo d e trámite y de a cu e rd o a la m agnitud
del error, la regularización p u ed e significar la an ulación d e todas las diligencias realizadas, o
solo de algunas que h ayan resultado desnaturalizadas por el error de trámite, lo cu al será deter
m inado en el auto que d e clare fu n d a d a la e xcep ció n .
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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misma m ateria e invo cand o idénticas razones. Para esto requiere, a d iferencia del proceso civil,
en que basta la identidad de sujeto, objeto y c a u sa , que exista una triple identidad:
La amnistía (del griego oam nestia, que significa olvido) es una c a u sa d e extinción de la
a c c ió n penal que im plica el olvido total del hecho , del delito y de la p e n a. Se formaliza m edian
te un a c to jurídico e m a n a d o del Poder Legislativo y form alizado a través d e una ley.
A diferencia del indulto, la amnistía anula la responsabilidad penal del individuo respecto
al delito, im plica el perdón total y, por e n d e , extingue la a c c ió n penal, a c tu a n d o en co nse
cu e n c ia sobre el propio delito, gen erand o efecto s retroactivos y anulando los an te ce d e n te s
penales. A dicionalm ente, en la amnistía que se gen era a través de una ley em itida por el C o n
greso, no se individualizan los beneficiarios, sino que, por lo general, se a p lic a a todos los que
com etieron ese delito, o tienen las características personales para que se les aplique la amnistía.
El plazo máximo p a ra la prescripción es d e veinte años, e xce p to en los delitos san cio
nados con p e n a de c a d e n a perpetua, en los cu ales se extingue la a c c ió n penal a los
treinta años.
Hay que tener presente que los plazos antes señalados se redu cen a la m itad si el
im putado tenía menos d e veintiún o más d e sesenta y c in co años al tiem po d e la c o
misión del h ech o punible.
73
Universidad
Continental
El trámite que prevé nuestro C ód igo Procesal Penal (2004) es similar para la cuestión pre
via, la cuestión prejudicial y las excep cio n e s, tal co m o se señala en el artículo 8° d e dicho cu er
po legal, el cu al pasarem os a exponer a continuación.
g. En segunda instancia se sigue el trámite previsto en el art. 420° del C ód igo Procesal
Penal p a ra la a p e la ció n d e autos, el cu al se inicia con el traslado del escrito d e fun-
d a m e n tació n del recurso de a p e la ció n al Ministerio Público y a los dem ás sujetos
procesales por el plazo de cin co días.
3 El auto en el que la sala declara inadm isible el recurso podrá ser objeto de recurso de reposición, que se tram itará
conform e al artículo 415° del Código Procesal Penal.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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i. Antes d e la notificación del d e cre to a través del cu al se fija el día y la hora p ara la
a u d ie n cia d e a p e la ció n , el Ministerio Público y los dem ás sujetos procesales pueden
presentar prueba do cum ental o solicitar se ag reg u e a los autos algún a c to d e investi
g ació n a c tu a d o con posterioridad a la interposición del recurso, corriéndose traslado
p ara conocim iento de los otros sujetos procesales por el plazo de tres días.
j. La a u d ie n cia de a p e la ció n no podrá aplazarse por ninguna circun stan cia y pueden
concurrir los sujetos procesales que lo estimen co nveniente. En ella se d a rá c u e n ta de
la resolución recurrida, d e los fundam entos del recurso y, a continuación, se oirá al
a b o g a d o del recurrente y a los dem ás ab o g ad o s d e las partes asistentes. El a cu sa d o
tiene el d e re ch o a h a c e r uso d e la última p a lab ra . La sala podrá formular preguntas
al fiscal o a los a b o g a d o s d e los dem ás sujetos procesales, o pedirles que profundicen
su argum entación o la refieran a algún a sp e cto específico de la cuestión d e b a tid a,
con fines aclaratorios.
TRAMITE DE LOS
MEDIOS DE DEFENSA
ante
por SO LICITU D
fundamentada
Les notificará
I El Juez de la la admisión del
L _ Investigación Medio de defensa
Adjuntando Preparatoria
elem entos de
convicción
Señalará
Dentro del
3er día
Fecha de la
§ 9
AUDIEN CIA n
SUJETOS
PROCESALES
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2. El principio de oportunidad
Según Burgos (2008), "el principio de oportunidad es una e xce p ció n al c a rá c te r obligato
rio de la a c c ió n penal, pues autoriza al Ministerio Público y al juez penal, a disponer d e la a c ció n
penal en los casos expresam ente co ntem plados en la Ley procesal" (p. 6), en otras palab ras, les
permite decidir sobre la pertinencia de d a r o no inicio a la a ctivid ad jurisdiccional penal.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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2.1 Agente afectado por las consecuencias de su propio delito, ya sea culposo o
doloso
En esta circun stan cia, se b u sca evitar una doble p e n a p ara el ca u sa n te del delito, ya
que, co m o co n se c u e n cia del mismo, ha sufrido un d añ o e sp ecialm en te relevante, que p u ede
ser una lesión corporal o psicológica, o tam bién una a fe c ta c ió n e co n ó m ica . Si el delito es dolo
so, es necesario que la p e n a privativa d e la libertad no se a m ayor de cuatro años y se considere
innecesaria p a ra la resocialización del autor del delito.
Son los casos de los llam ados delitos d e b a g a te la , por su mínima a fe cta c ió n al interés
público o su escaso im p acto social. En este ca so el delito p u ede ser culposo o doloso, pero es
requisito que la p e n a mínima a im poner por el delito no sea m ayor a los dos años, por ello, en
base a la mínima g ra v e d a d del d año , el principio de oportunidad se p u ede a p lic a r a una a m
plia cobertura d e delitos. Los delitos com etidos por funcionarios públicos en el ejercicio d e su
ca rg o no pueden a co g e rse a esta cau sal del principio d e oportunidad.
C a b e señ alar que el principio de oportunidad ha adquirido gran im portancia p ara lograr
que los procesos penales no se prolonguen innecesariam ente en el tiempo, puesto que, en las
diferentes salidas alternativas que o frece el C ód igo Procesal Penal, la más utilizada ha sido este
medio, co m o se observa en la información estadística que ap reciam o s en la im agen siguiente:
Salidas Alternativas con aplicación del NCPP en 23 Distritos Fiscales Im plem entados
Periodo 01.07.2016 al 30.06.2013
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Universidad
Continental
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado m ediante D ecreto Legislativo N° 957. R e cu p e rad o de
h ttp://w w w .oas.org/juridico/pdfs/m esicic4_per_cod_procesal.pdf
Actividad N.° 2
Desarrolle un ensayo sobre el principio d e oportunidad.
Nota: Tener presente que el ensayo consiste en la defensa de un punto de vista personal y subjetivo
sobre un tem a: humanístico, filosófico, jurídico, político, social, cultural, ético, e tc.
Seleccio n e un tem a
Identifique el punto d e vista a desarrollar
Desarrolle un esquem a co n las ideas principales
Busque información
Utilice un bosquejo
Identifique el vocab u lario
O b ten g a inform ación (bibliografía, citas, estadísticas, etc.)
1. Introducción
o Pregunta
o Reflexión
o C u ad ro estadístico
• Un ensayo extenso p u ed e tener varios párrafos d e introducción.
• En esta parte se presenta la tesis del tem a. Por tesis se entiende a la opinión del autor sobre un
determ inado tem a debatible.
2. Desarrollo
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Universidad
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BO
Glosario de la Unidad II
C
Calumnia
Etim ológicam ente, la a cu sa ció n falsa h e ch a m aliciosam ente p ara c a u sa r daño . Juríd icam ente, d e
lito co ntra el honor de las personas, consistente en la im putación falsa de la comisión d e un delito de
los que d an lugar a procedim iento d e oficio; o se a, al ejercicio d e la a c c ió n pública. (Ossorio, 1974,
p. 133)
Informe pericial
"D ictam en escrito, y verbal a ve ce s, que em ite en una c a u sa el designado en ella co m o perito, p ara
a c la ra r a los instructores o juzgadores algunos aspectos de h ech o d e com plejidad té c n ic a a je n a a la
d e aquellas autoridades" (Ossorio, 1974, p. 494).
Inimputabilidad
Notificación
A cció n y e fe cto d e h a c e r saber, a un litigante o parte interesada en un juicio, cualq uiera que sea su
índole, o a sus representantes y defensores, una resolución judicial u otro a c to del procedim iento. En
un sentido am plio equivale a juicio, c a u sa o pleito. (Ossorio, 1974, p. 626)
Remisión
Sentencia
Sicario
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Bibliografía de la Unidad II
Burgos, V. (2008). La implementación del nuevo Código Procesal Penal en la ciudad de Trujillo y sus
reíos. R e cu p e rad o de https://w w w .unifr.ch/ddp1/derechopenal/articulos/a_20080521_41.pdf
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado m ediante D ecreto Legislativo N° 957. R e cu p e rad o de
http://spij.m injus.gob.pe/Leg_Basica/spij_VerDem o1.asp?tipo=1& hdnCodigoPagina=01008
Constitución Política del Perú. (1993). A p ro b a d a por el Congreso Constituyente D em ocrático. R ecu
p e ra d a de http://w w w 4.congreso.gob.pe/ntley/Im agenes/Constitu/Cons1993.pdf
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IIIIII
81
Universidad
Continental
b. Al juez.
c. Al fiscal.
d. Al a g raviad o .
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
d. De la querella.
b. El juez, en primera instancia, siempre será unipersonal, y en segunda instancia será co leg iad o .
b. Ser atendido personalm ente por los ju ece s o fiscales, dentro o fuera del horario de oficina.
8. Marque la respuesta correcta respecto a los medios de defensa técnicos en el proceso penal.
b. Los medios d e defen sa técnicos son las cuestiones previas, las prejudiciales y las de derech o .
c. Las e xcep cio n e s suelen ser los medios de d efen sa técnicos más importantes, porque salvo la
d e naturaleza de juicio, todas las dem ás apu n tan a la extinción d e la a c c ió n penal.
IIIIII
83
Universidad
Continental
d. La cuestión prejudicial siempre tiene el mismo e fe cto que las excep cio n e s.
84
DERECHO PROCESAL PENAL I
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UNIDAD III
LA JURISDICCIÓN, LA COMPETENCIA, INHIBICIÓN Y LOS
CONFLICTOS DE COMPETENCIA
DIAGRAMA DE PRESENTACIÓN DE LA UNIDAD III
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Universidad
Continental
Lajurisdicción y competencia
Tema N.°1
1. La jurisdicción penal
1.1 Concepto
Etim ológicam ente, el término jurisdicción proviene d e las vo ces latinas iuris, que significa
"derecho " y dictio, equivalente a "decir".
Podemos decir, en términos generales, que es la potestad del Estado de administrar jus
ticia por m edio de los órganos jurisdiccionales p a ra d e c la ra r un d erech o . En co n se c u e n cia , la
jurisdicción es una función exclusiva del Estado e jercid a por los ju ece s p a ra resolver los conflic
tos d e re leva n cia jurídica que se produzcan dentro de la co m unid ad , a p lica n d o el d e re ch o
objetivo al ca so propuesto.
Jurisdicción es la función pública, realizada por los órganos competentes del Estado, con las
formas requeridas por la ley, en virtud de la cual, por acto de juicio, se determinan los dere
chos de las partes, con el objeto de dirimir sus conflictos y controversias de relevancia jurídica,
mediante decisiones bajo autoridad de cosa juzgada, eventualmente factibles de ejecución.
Eduardo Couture
Figura 14. C on cepto de jurisdicción por Couture. A d ap tad o de Vocabulario jurídico de Eduardo Couture.
1.2 Características
Las características que norm alm ente se atribuyen a la jurisdicción son las cuatro siguien
tes:
• Única: Así com ienza el art. 139° d e la Constitución Política del Perú, m anifestando la uni
d a d d e la función jurisdiccional, que si bien se d ese m p e ñ a bajo las reglas de la com pe-
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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• Exclusiva: Esta ca ra cte rística e n u n cia d a tam bién en el inciso 1 del artículo 139° co m pren
de dos aspectos: una exclusividad interna y una externa; la primera alud e a que la a c
tividad jurisdiccional únicam ente es e jercid a por los órganos expresam ente autorizados
en la Constitución; y la segunda se refiere a que c a d a Estado la a p lic a co n exclusión de
los otros.
• Indelegable o irrenunciable: Esta ca ra cte rística im plica que el juez natural, es decir, aquel
que está predeterm inado por la ley en base al principio del juez natural, no p u ede renun
c ia r a su d e b e r d e administrar justicia y d e le g a r en otro el ejercicio de la función jurisdic
cional.
• Coertio.- Facu ltad del juez de e m p lear medios coercitivos, es decir, los que sean n e c e
sarios p ara h a c e r que se cum plan sus m andatos. Consiste en h a c e r e fectivo los a p e rc i
bimientos o aprem ios ordenados o el em pleo d e la fuerza p ara el cum plim iento de las
m edidas dictam in ad as dentro del proceso.
• Juditio.- Poder d e resolver. Facultad de sentenciar. Más que una fa cu lta d es el d e b e r que
tiene el órgano jurisdiccional d e d icta r resoluciones finales que co n clu ya n el proceso: sen
tencias de mérito; poniendo fin d e esta m an era al litigio co n c a rá c te r definitivo, es decir,
co n el e fe cto de co sa juzg ad a.
• Executio.- Es la fa cu lta d d e llevar a eje cu ció n sus propias resoluciones firmes. Consiste en
h a c e r cumplir lo sen ten ciad o o fallad o, es decir, h a c e r e fe ctiva la eje cu ció n d e las reso
luciones judiciales m ediante el auxilio de la fuerza pública, o por el cam ino del juez que
dictó la sentencia.
No obstante lo antes señ alad o, en la a c tu a lid a d se considera que los poderes que e m a
nan d e la jurisdicción son los siguientes:
87
Universidad
Continental
• Poder de ejecución.- Facu ltad del juez d e e je c u ta r las resoluciones o sentencias firmes.
Los límites de la jurisdicción pueden co ncebirse desde diferentes ópticas. Por un lado, te
nemos a los derechos fundam entales, que constituyen un parám etro que la jurisdicción no solo
d e b e respetar, sino tam bién, propiciar.
Sin em bargo, se suele distinguir los límites de la a ctivid ad jurisdiccional en relación al tiem
po y e sp a cio en que es e je rcid a. Estos son:
• Límites en cuanto al tiempo.- Desde una perspectiva teó rica, el juez está investido de
la jurisdicción y esta se ostenta porque se es juez. Es por ello que la limitación tem poral
respecto a la jurisdicción será el tiem po se ñ alad o por la Constitución o las leyes p a ra el
desem peño del ca rg o de juez.
> Límites externos.- Son los elem entos que permiten delim itar la zona de vig en cia y
a p lica ció n en el e sp acio . Por regla general, el límite de la jurisdicción es la soberanía
de los Estados.
> Límites internos.- Son los que se relacio n an co n la misma jurisdicción, prescindiendo
de las que correspondan a otros Estados, y las que sean c o m p e te n cia d e los dem ás
órganos del propio Estado. ("Jurisdicción", 2017).
A pesar d e lo se ñ alad o , debem os tener presente que el artículo 18° del C ódigo Procesal
Penal (2004) e sta b le ce algunos límites a la jurisdicción, al d e cir que:
Sin em bargo, de esas tres limitaciones, las dos primeras se refieren a la c o m p e te n cia que
e sta b le ce la Constitución Política en favo r del fuero privativo militar y d e los ju ece s de familia,
en el sentido d e la fa cu lta d del hoy fuero militar policial p a ra juzgar los delitos d e función c o m e
tidos por personal militar o policial, y la que tienen los ju ece s d e fam ilia p ara c o n o c e r las infrac
ciones co m etidas por los ado lescentes, de a cu e rd o a lo establecid o en el C ód igo del Niño y
del A d o lescen te; sin em bargo, estas no son propiam ente limitaciones a la jurisdicción, sino más
bien, exclusiones de co m p e te n cia s en m ateria penal.
La te rce ra, en cam b io , sí plan tea una c la ra limitación a la jurisdicción del Poder Judicial,
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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puesto que se refiere a la fa cu lta d que tienen las autoridades de las com unid ad es cam pesinas
y nativas, co n el ap o yo d e las rondas cam pesinas, p a ra e je rce r las funciones jurisdiccionales
dentro de su ám bito territorial d e conform idad co n el d e re ch o consuetudinario, lo cu al incluye
el ám bito penal, co n la única limitación que se respeten los derechos fundam entales de las
personas.
2.1 Concepto
Por lo general, los criterios p a ra determ inar la co m p e te n cia pueden darse por razón d e la
m ateria, la función o grado, el territorio, la conexión y por el tiempo. Pasarem os a d etallar c a d a
uno.
• Por razón de la materia: Se determ ina por la m odalidad, por la esp e cie , por la g rave d a d
y por la cu an tía.
• Por razón de la función o grado: Pueden distinguirse los magistrados o ju ece s d e fallo y los
de instrucción o investigación, a d e m á s d e las funciones propias d e las cortes superiores y
la sala suprem a en lo penal.
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Universidad
Continental
> Por unidad del delincuente: C u a n d o a un sujeto se im puta la comisión de varios delitos
en lugares y tiempos diferentes.
> Por unidad del delito: C u a n d o varios sujetos a p a re c e n co m o autores o cóm plices de
un mismo h ech o punible.
> Por unidad d e fin: C u a n d o un delito se co m ete p a ra facilitar u o cultar otro delito.
• Por razón del tiempo: C u a n d o existen varios ju ece s en un mismo distrito judicial, la co m
p e te n cia se determ ina por periodos específicos, y a sea por la fe c h a del ilícito (de los
hechos) o por la fe c h a d e la noticia.
A d em ás d e lo señ alad o, el C ód igo Procesal Penal (2004) e sta b le ce en su artículo 19° que
por la co m p e te n cia se precisa e identifica a los órganos jurisdiccionales que d e b e n c o n o c e r
un proceso, e sp e cifican d o que la c o m p e te n cia p u ed e ser objetiva, funcional, territorial y por
conexión.
Las co m p e te n cia s objetiva y funcional se encuentran reguladas en los arts. 26° al 30° del
cita d o cuerp o legal. Estos dos tipos de c o m p e te n cia permiten determ inar qué tribunal se a v o
c a rá al conocim iento d e una c a u sa penal, atendiend o a la m ateria (objetiva) y al nivel jerár
quico (funcional).
En cu an to al nivel jerárquico o funcional, entre sus artículos 26° y 30°, el C ód igo Procesal
Penal (2004) enum era los casos en que c a d a uno d e los órganos jurisdiccionales es co m p e te n
te. Estos son:
> C olegiado s: Se en cu entran integrados por tres ju eces, son co m petentes p ara c o n o c e r
los delitos, c u y a p e n a privativa de la libertad es m ayor d e seis años.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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La c o m p e te n cia territorial permite e sta b le ce r el juzgado o tribunal, entre todos los del
mismo grado que existen a nivel n acio n al, que será co m p eten te p a ra co n o c e r un determ inado
conflicto penal, en virtud del á re a g e o g ráfica d e la función (distrito judicial). Se en cu en tra nor
m a d a en los arts. 21° al 25° del nuevo C ód igo Procesal Penal.
El art. 21° precisa la co m p e te n cia por razón del territorio, e stab lecien d o p a ra su a p lic a
ción el orden siguiente:
La Ley O rg án ica del Poder Jud icial (LOPJ) e sta b le ce la c o m p e te n cia territorial de la si
guiente forma:
• La Corte Suprem a, que tiene co m p e te n cia sobre todo el territorio (art. 28° d e la LOPJ),
estando co n fo rm ad a entre otros por las salas penales.
• Las cortes superiores, que tienen c o m p e te n cia sobre los distritos judiciales (art. 36° d e la
LOPJ). El Perú tiene 29 distritos judiciales y c a d a distrito se en cu en tra integrado por un
número de salas superiores, que se define según las n ecesid ad es propias de c a d a sede.
• Los juzgados especializados y mixtos, que tienen c o m p e te n cia provincial, salvo disposi
ción distinta de la ley o del Consejo Ejecutivo del Poder Jud icial (art. 47° de la LOPJ). Entre
los juzgados especializados se en cu en tran los juzgados penales, pero si no existiesen en la
provincia, asumirá sus funciones el juzgado mixto del lugar. Por el contrario, n a d a impide
que en una provincia h a ya más d e un juzgado especializad o o mixto; de ser el caso , los
dos m antienen su co m p e te n cia provincial.
• Los juzgados d e paz, que son cread o s o suprimidos por el consejo ejecutivo distrital res
pectivo, previendo para ello, las condiciones dem o gráficas, posibilidades de a c c e s o a la
justicia, c a rg a procesal, n e ce sid ad del servicio y facilid ad es d e co m u n icació n entre las
diversas instancias del Poder Jud icial. (art. 61° d e la LOPJ).
IIIIII
Asimismo, el C ód igo Procesal Penal prevé la c o m p e te n cia territorial en los casos que se
co m e ta el h ech o punible en un m edio d e transporte (será co m p e te n te el juez del lugar d e lle
g a d a más próximo, conform e lo p re cep tú a el art. 22°) o en el extranjero y d e b e juzgarse en el
Perú, en cu yo ca so se e sta b le ce la co m p e te n cia en el siguiente orden:
91
Universidad
Continental
La co m p e te n cia por conexión se en cu en tra co n sa g ra d a en los arts. 31° y 32° del Código
Procesal Penal y prevé los siguientes tipos de conexión procesal:
• C u a n d o varias personas vinculad as por una misma voluntad criminal h ayan com etido
diversos hechos punibles en tiem po y lugar diferentes, le to c a c o n o c e r al juez del delito
más grave o, en su d e fe cto , el que recibió primero la co m u n icació n del ilícito.
• C u a n d o el h ech o delictuoso ha sido com etido p a ra facilitar otro delito o para asegurar
la im punidad, la c o m p e te n cia le corresponde al juez que c o n o c e el delito más grave.
• C u a n d o se trate d e im putaciones recíp rocas, es co m p eten te el juez del delito más grave
o, en su d e fe cto , el que recibió primero la co m u n icació n del ilícito.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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1. La recusación y la exclusión
Es un recurso que tienen las partes para se p a ra r a un juez del conocim iento d e un p ro ce
so, por c a u sa que esté prevista en la ley o co n pruebas que acred ite n su falta d e im parcialidad.
En tal sentido, es un d e re ch o d e las partes y una fa cu lta d exclusiva que la ley e sta b le ce .
La recusació n es una g arantía porque protege el buen nombre y honorabilidad del juez,
protege la im agen del Poder Ju d icial, porque asegura p a ra las partes una re cta administración
de justicia, y finalm ente es una g arantía p a ra la so cie d a d , porque h a c e que el pueblo confíe en
la justicia y no pierda la fe en los ju eces.
La recusació n se tram ita co m o incidente, las partes pueden plantearla por escrito dentro
de los tres días de c o n o c id a la cau sal que se invoque, exp lican d o con toda clarid ad en qué
consiste d ich a cau sal y adjuntando, si los tuviera, los elem entos de co n vicció n pertinentes.
por las
Partes
si no se
Inhibe
El Ju e z
puede
ser
4“ n
E3
'------------------------------^
" V ------------ ^
LA RECUSACIÓN
si el Juez rechaza la
Recusación basada en una de las causales explicada con claridad
adjuntando elementos de convicción si los hubiere.
(bajo sanción de inadmisibilidad)
p or escrito
( dentro del 3 día
Conocida la causa)
SA LA PEN A L
(competente)
IIIIII
93
Universidad
Continental
> C u a n d o fueren acreed o res o deudores del im putado, víctim a o tercero civil.
No obstante, debem os precisar que la exclusión es una figura más am plia que la re cu
sación, y a que a d e m á s de fundarse en las mismas causales, tam bién p u ede producirse por el
incumplimiento d e sus funciones o por incurrir en irregularidades; en tal sentido, la exclusión no
garantiza tan solo la im parcialidad del fiscal, sino que tam bién se convierte en el m ecanism o de
control procesal del desem peño funcional del representante del Ministerio Público.
Las personas que están legitim adas para p lan te ar la exclusión son el im putado o su a b o
g a d o defensor, la víctim a o parte civil, el tercero civilm ente responsable e inclusive el juez, c u a n
do el fiscal, injustificadam ente, se ausente de la a u d ien cia o no co ncu rra a dos sesiones co nse
cutivas o a tres sesiones no consecutivas del juicio oral, conform e a lo estipulado en el inciso 6
del art. 359° del C ódigo Procesal Penal (2004), que fa cu lta al juez de juzgam iento requerir al fiscal
s5uperior, para que nombre a su reem plazante por su exclusión.
La exclusión tam bién p uede ser d e oficio, conform e lo precisa el art. 62°, y se a p lic a c o
m únm ente co m o co n se c u e n cia d e los trámites d e qu eja, d e a cu e rd o a lo estipulado en el art.
334°.5 del nuevo C ód igo Procesal Penal; o de un recurso de a p e la ció n o c a sa ció n , según lo
e stablecid o en los arts. 416° y 427° d e dicho C ódigo; y por a p lica ció n en la e ta p a interm edia del
art. 346°.1 del mismo.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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2. La inhibición y la excusa
La inhibición es el medio por el cu al, el juez predeterm inado por ley se abstiene del co n o
cim iento d e un c a so específico , al considerar que no se e n cu en tra legitim ado para intervenir en
él, por existir razones que lo vinculan a las partes co m o el parentesco , am istad, a c re e n c ia u otro
motivo grave que a fe c te su im parcialidad, o por razones que lo vinculan al ca so , co m o h aber
sido a b o g a d o defensor, testigo, perito u otra función que h a ya d e se m p e ñ ad o anteriorm ente en
la misma c a u sa .
• Las mismas reglas se a p lica rá n en los pedidos de inhibición de los secretarios y auxiliares
judiciales; sin em bargo, la decisión la tom ará el órgano judicial an te el cu al a c tú a n , que
los reem plazará durante ese trámite por el llam ado por ley. (Art. 58° del NCPP).
IIIIII
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« Universidad
Continental
L A INHIBICION
tenga
directa o indirectamente
(Articulo ------------------------ ► Interés
'<?/
y del parentesco que de
este se deriven "O
esta causal subsistirá incluso en 73
la cesación, anulación o disolución
su C ó n y u g e del m atrim onio O
n
sus P a rie n te s de LO
4to de consanguinidad
o 2do de afinidad
Tenga (n) O
Interés
sus Parientes por
adopción
Su R e la c ió n d e
C o n v iv e n c ia con
algunos de lo s sujetos
procesales
tenga amistad o
enemistad manifiesta
cuando IMPUTADO AGRAVIADO
----------------------- *
con el
El Ju e z ( o sus representantes legales)
tenga vinculo de
compadrazgo IMPUTADO y AGRAVIADO
cuando
con el
El Ju e z ( o sus representantes legales)
AGRAVIADO
Fuera acreedor o
podrá O
cuando deudor IMPUTADO y'
inhibirse TERCERO
con el CIVIL
también
El Ju e z
Un Juez
Cuando hubiera intervenido anteriormente como JU E Z o FISC A L en el Proceso
como PERITO, TESTIG O o AB O G A D O de alguna de las Partes o de la víctim a
Cuando exista cualquiera otra causa, fundada en motivos graves que afecte su
IM PARCIALID AD
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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Los Fiscales no son recusables; pero d e b e rán excusarse, bajo responsabilidad, de interve
nir en una investigación policial o en un proceso administrativo o judicial en que directa
o indirectam ente tuviesen interés, o lo tuviesen su có nyu ge, sus parientes en línea re cta o
dentro del cu arto grado d e consanguinidad o segundo d e afinidad, o por ad o p ció n , o
sus co m p ad res o ahijados, o su a p o d e ra d o ... (Ley O rg án ica del Ministerio Público, 1981,
art. 19°)
3. Conflictos de competencia
• La declinatoria de com petencia: El im putado, el a cto r civil o el tercero civil le piden al juez
dentro de los 10 días d e form alizada la investigación preparatoria, que se a p a rte o d ecli
ne del conocim iento d e la c a u sa , y remita al juez co m p eten te. C onocim iento, a u d ien cia
y resolución ap e la b le .
• La contienda de com petencia: Se en cu en tra prevista en los arts. 42° al 45° del Código
Procesal Penal (2004) y se d a cu an d o dos o más ju ece s c o n o c e n un mismo hecho . Son los
d esacuerdo s que pueden suscitarse entre tribunales o ju ece s del mismo o distinto fuero,
cu an d o am bos se consideran incom petentes o co m petentes p a ra co n o c e r un mismo
proceso.
• Por inhibición: El juez de oficio o a solicitud de parte se inhibe y remite co p ia al otro juez,
si tuviera personal detenido; si no lo hubiere, le envía todo lo a c tu a d o , pudiendo el juez
que recib e la d o cu m en tació n , a c e p ta rla o no, en c u y a circun stan cia d e b e rá e le va r lo
a c tu a d o al superior p ara que resuelva. (Art. 43° del NCPP).
97
U n iv e rs id a d
C o n tin e n ta l
La tutela de derechos
Tema N.°3
La tutela de derechos es una nu eva institución jurídica que ha incorporado el C ód igo Procesal
Penal del 2004; sin em bargo, a d e m á s d e la figura que con nombre propio encontram os en su art. 71°,
existen otras figuras que tam bién tienen co m o objetivo tutelar los derechos del im putado, así co m o de
la víctim a y el tercero civil, an te omisiones del representante del Ministerio Público o la Policía N acio
nal. Esto ha g en erad o una diversidad de circunstancias en las que se ha b u scad o ejercitar la institu
ción d e tutela d e derechos, lo cu al ha d a d o lugar a la emisión del A cu erd o Plenario N° 4-2010-CJ-116,
a fin de ordenar la a p lica ció n d e este m ecanism o procesal.
En tal sentido, debem os precisar que el art. 71° del C ódigo Procesal Penal (2004) reco n o
c e que el im putado c u e n ta co n una serie de derechos enunciados en la Constitución o legisla
ción, que d eb en ser observados en el proceso penal, enum erando en su inciso 2 los derechos
que los ju eces, pero en esp e cial fiscales y Policía N acional, que a c tú a n preponderantem ente en
la primera e ta p a del proceso penal, tienen obligación d e d a r a co n o c e r al im putado, h acien d o
constar en a c ta tal conocim iento. Los aludidos derechos son los siguientes:
• Ser e xam in ad o por un m édico legista o, en su d e fe cto , por otro profesional d e la salud,
cu an d o su estad o d e salud así lo requiera.
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DERECHO PROCESAL PENAL I
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Debem os tener presente que los derechos antes enunciados no son los únicos que pue
den h acerse vale r a través d e la tutela de derechos, sino que su ám bito se extiende a la pro
te cció n contra cualq uier vulneración d e otro d e re ch o fundam ental, sustantivo o procesal, re
c o n o cid o a favo r del im putado en la Constitución Política, el C ód igo Penal, el C ódigo Procesal
Penal u otra norma jurídica sobre la m ateria, incluyendo tam bién a los tratados internacionales
en m ateria de derechos humanos ratificados por el Perú.
2. Procedimiento
La base legal d e este m ecanism o procesal la encontram os en el art. 71°, inciso 4, del C ó
digo a c o ta d o , que d ice lo siguiente:
Del texto cita d o se desprende el procedim iento o tram itación de la tutela de derechos,
puesto que, el im putado recurre an te el juez d e la investigación preparatoria co n el objeto de
h a c e r vale r sus derechos que han sido vulnerados. Este último, previa co nstatació n de los he
chos, d e b e rá c o n v o c a r a una a u d ie n cia d e tutela de derechos, co n notificación d e las distintas
partes del proceso, en la cu al, resolverá m o tivadam ente, y a sea d e cla ra n d o im pro cedente el
pedido, o en ca so lo a c o ja , subsanando la omisión, disponiendo la e jecu ció n d e m edidas c o
rrectivas y/o d ictan d o m edidas d e protección.
se p u ede usar la tutela d e derechos para hacerlo valer, co m o ocurre con el control d e plazos,
el reexam en de m edidas co ercitivas o la nulidad d e la disposición fiscal d e archivo de la investi
g ació n preliminar.
99
Universidad
Continental
AUDIENCIA TUTELA
Procedimientos
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado por D ecreto Legislativo N° 957. Disponible en
h ttp://w w w .oas.org/juridico/pdfs/m esicic4_per_cod_procesal.pdf
Salazar, R. (2010). La tutela de derechos y sus modalidades en el nuevo sistema procesal penal perua
no. pp. 7 - 18. Disponible en https://goo.gl/RYxmNK
100
DERECHO PROCESAL PENAL I
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Actividad N.° 3
Elabore un cu ad ro sinóptico sobre la c o m p e te n cia en m ateria penal.
Instrucciones:
• Debem os reco rd ar que un cu ad ro sinóptico es una forma d e expresión visual d e ideas o textos,
am pliam ente utilizado co m o recurso instruccional, que co m u n ica la estructura lógica d e la infor
m ación. Es una estrategia p a ra organizar el contenido de conocim ientos d e m an era sencilla y
c o n d e n sad a .
• Ejemplo d e cu ad ro sinóptico:
TIPOS DE TÉCNICAS
• LECTURA EXPLORATORIA
• TOMA DE NOTA
DE ADQUISICIÓN • OBSERVACIÓN
• CONSULTA DE FUENTE
• LECTURA AN
• SUBRAYADO
DE ANÁLISIS I
• NOTAS AL M
MARGEN
A
• ANÁLISIS DE GRÁFICOS
V • ANÁLISIS DE TABLAS
TÉCNICAS r • RESUMEN
TEXTUALES • SINTESIS
DE • FICHAS BIBLIOGRÁFICAS o
AUTOR
ESTUDIO
• DIAGRAMAS
DE SISTEMATIZACIÓN • CUADROS COMPARATIVOS
• MAPA CONCEPTUAL
101
Universidad
Continental
Acuerdo
Audiencia
"O casión p ara a d u cir razones o pruebas que se o frece a un interesado, en juicio o en expediente"
(Ossorio, 1974, p. 95).
Coerción
Término forense que significa a c ció n de co erce r: contener, refrenar o sujetar. Aunque es fre cu en
te equ ip arar los términos co erció n y c o a c c ió n , ofrecen m atices diferenciales, porque esta segunda
expresión tiene dos significados generales que repercuten en la interpretación jurídica. De un lado,
fuerza o violencia que se h a c e a una persona p a ra precisarla a que diga o e je cu te alguna co sa , y
en este sentido su em pleo origina múltiples co n se cu e n cia s d e orden civil, y a que los actos ejecu tado s
bajo c o a c c ió n ad o lece ría n del vicio d e nulidad, y en el orden penal, porque daría lugar a diversos
delitos, esp ecialm en te los atentatorios contra la libertad individual.
Com petencia
"Atribución legítima a un juez u otra autoridad p a ra el conocim iento o resolución d e un asunto" (Os
sorio, 1974, p. 182).
Distrito
" C a d a una d e las d e m a rca cio n e s en que se subdivide un territorio" (Ossorio, 1974, p. 338).
Prejudicial
Promulgación
"A cció n y e fe cto de promulgar, d e publicar form alm ente una ley" (Ossorio, 1974, p. 783).
Territorio
"La superficie terrestre en que e je rce soberanía o jurisdicción un Estado" (Ossorio, 1974, p. 939).
102
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
A lva, C . (2010). La tutela d e derechos en el C ódigo Procesal Penal de 2004. Gaceta Penal & Procesal
Penal, I I .
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado m ediante D ecreto Legislativo N° 957. R e cu p e rad o de
http://spij.m injus.gob.pe/Leg_Basica/spij_VerDem o1.asp?tipo=1& hdnCodigoPagina=01008
Ley O rg án ica del Ministerio Público. (16 d e marzo d e 1981). A p ro b ad o por Decreto Legislativo N° 052.
R e cu p e rad o d e http://w w w .oas.org/juridico/pdfs/m esicic4_per_org_m p.pdf
TUO de la Ley O rg án ica del Poder Ju d icial. (20 de julio d e 1993). A p ro b ad o por D ecreto Supremo N°
017-93-JUS. R e cu p e rad o de http://spij.m injus.gob.pe/libre/m ain.asp
Ossorio, M. (1974). Diccionario de ciencias jurídicas, políticas y sociales. Buenos Aires: Heliasta.
Salazar, R. (2010). La tutela de derechos y sus modalidades en el nuevo sistema procesal penal perua
no. R e cu p e rad o d e http://www.m onografias.com /trabajos82/tutela-derechos-y-sus-m odalides/
tutela-derechos-y-sus-modalides2.shtml
Universidad
Continental
Autoevaluación N.° 3
c. Jurisdicción es la función pública realizada por los órganos co m petentes del Estado, con las
formas requeridas por la ley, p ara que m ediante un juicio, se determ inen los derechos d e las
partes, co n el objeto d e dirimir sus conflictos y controversias d e re leva n cia jurídica, m ediante
decisiones bajo autoridad d e co sa ju zg ad a, eventualm ente factibles de e jecu ció n .
b. Los delitos previstos en el artículo 173° d e la Constitución, los hechos punibles en los casos
previstos en su artículo 149° o com etidos por adolescentes.
104
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
a. Subjetiva y funcional.
e. Por razón d e la m ateria, la te m á tica , la esp e cia lid a d , la conexión y por el tiempo.
6. La recusación es:
a. La am istad y el parentesco.
b. Por la conquista d e la a c re e n c ia .
c. La c a u s a d a y la m otivada.
d. La d e magistrados y la d e auxiliares.
e. La intervención co m o a b o g a d o liberal.
105
Universidad
Continental
a. El fiscal.
b. El tercero civil.
c. La Policía Nacional.
d. El im putado.
e. El juez.
106
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
UNIDAD IV
LA TEORÍA DE LA PRUEBA Y LOS MEDIOS IMPUGNATORIOS
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C O N TEN ID O S E JE M P LO S
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AU TO EV A LU A C IO N M------------- B IB L O G R A FIA M------
Tema N.° 2: Los medios impugnatorios: 2. Participa en los tem as som etidos a
la reposición, la apelación, la queja y la debate.
Actividad N.° 4
casación
Elabore un organizador visual sobre los
1. Concepto, principios y aplicación
m edios im pugnatorios.
2. Recursos im pugnativos
2. C ontrasta la utilidad, form alidad
Lectura se leccio n ad a N.° 1
y oportunidad de los medios
"Te o ría de la p rue b a ", en Manual del
im pugnatorios.
nuevo proceso penal y de litigación oral
de José Antonio Neyra Flores, editora
Idemsa, Lima - Perú, 2010, págs. 543-552.
107
U n iv e rs id a d
C o n tin e n ta l
Teoría de la prueba
Tema N.°1
1.1 Noción
El conocim iento d e la teoría de la prueba es determ inante en la form ación del estudiante
d e D erecho. En su sentido etim ológico, la p a lab ra prueba deriva del v o ca b lo latín probatio o
probus, que significa bueno. Se entiende que todo lo probado es bueno, es conform e a la reali
d a d , por ello probar consiste en verificar o dem ostrar la au ten ticid ad d e una co sa.
1.2 Evolución
Se han p lan te ad o diversos criterios para delimitar el tem a de la prueba, es así que la dis
tinción más extendid a d e la doctrina identifica los siguientes:
Desde un punto d e vista objetivo, la prueba sirve p ara a cre d ita r un h ech o d esco n o cid o,
es decir, es todo m edio o instrumento que sirve p a ra c o n o c e r un h ech o y lograr la certeza judi
cial.
Desde el punto de vista subjetivo, la prueba es la co n vicció n o certeza que ella produce
en la m ente del juez. Aquí el c o n c e p to d e prueba alud e al grad o d e co n vicció n que v a a tener
el juez respecto a la valo ración que otorgue a la a ctivid ad probatoria.
108
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Hay que tener en c u e n ta dos e xcep cio n e s necesarias a la libertad probatoria. La primera
está referida a la pertinencia, puesto que, la prueba no podrá re c a e r sobre hechos o circuns
tancias que no estén relacio n ad as co n la hipótesis que originó el proceso, de m odo directo o
indirecto. La segunda, en cam b io , está referida a lo que se denom ina prohibiciones especiales,
que alude a tem as prohibidos expresam ente, co m o la prohibición d e prueba de la verd ad de
la difam ación en los expuestos excluidos del art. 134° del C ód igo Penal, por ejem plo.
Algunos co ncep to s importantes en relación a la prueba y que hay que tener claros, son
los siguientes:
Este principio se refiere a que se p uede probar co n cualq uier m edio de prueba, estén
estos expresam ente co ntem plados en la ley (pruebas típicas) o no lo estén (pruebas atípicas).
La prueba d e b e ser pertinente, es decir, d e b e servir para a cre d ita r un h ech o que esté
vinculad o al proceso.
Según estos principios, la prueba d e b e ser útil p ara a cre d ita r un hecho , es decir, si existe
so b re ab u n d an cia de pruebas para un hecho , una adicion al y a resulta inútil; asimismo, la co n
d u c e n cia se refiere a la re leva n cia que tienen los hechos a ser probados, si c o n d u ce n e fe c tiv a
m ente a a cre d ita r el delito y su autoría.
Este principio, ligado al de leg alid ad , se relacio n a co n algu n a disposición expresa del or
denam iento jurídico procesal penal respecto a un medio d e prueba. En tal sentido, se e n cu e n
tran prohibidos los medios d e prueba que aten tan la dignidad o integridad de las personas, o
que se hubieren obtenido por medios ilícitos. A diferencia del proceso civil, no solo se prueban
los hechos controvertidos, sino tam bién requieren probanza los hechos admitidos por las partes.
Si el p ro cesad o confiesa, se requerirá que su versión sea co rro bo rada por otros medios proba
torios. En m ateria penal, ningún h ech o que no esté d eb id am en te a cre d ita d o p u ed e servir de
fundam ento a la decisión judicial.
109
Universidad
Continental
Se le define co m o todo d ato objetivo que se incorpora legalm ente al proceso y que per
mite un conocim iento cierto o probable a c e r c a d e los extremos de la im putación objetiva. Es el
h ech o y circunstancias en los que se funda la co n vicció n del juez.
Se denom ina así al procedim iento destinado a poner el objeto de prueba al a lc a n c e del
juzgador. Se trata d e elabo racio nes legales destinadas a proporcionar g arantía y e fic a c ia para
el descubrim iento d e la v e rd a d , y constituyen un nexo de unión entre el objeto a probarse y el
conocim iento que el juzgador ad q uiera sobre ese objeto.
Se refiere a todo lo susceptible de ser probado, en otras palab ras, es todo aquello sobre lo
que el juez d e b e adquirir conocim iento. El objeto de prueba es el them a probandum , es decir,
lo que hay que determ inar en el proceso.
• Los que no presentan un com portam iento hum ano, voluntario o no, realizado indivi
dual o co le ctivam en te.
• Aquellos en los que esté ausente la intervención del hombre o hechos naturales.
110
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
a c e p ta d a por todos, d e b e ser perm anente, pero d e m anera esp ecial es necesario
que lo sea en el m om ento d e ocurrir el evento criminal.
1.5.1 Proposición
Las solicitudes probatorias son los pedidos de a ctu a c ió n de la p rá c tica de la prueba que
las partes proponen al tribunal, en cu an to las consideren necesarias para la dem ostración de
los hechos que a las mismas interese.
En cu an to a los acto s de investigación, fenóm eno primario d e los acto s d e apo rtació n de
hechos, las solicitudes pueden realizarse en cu alq uier m om ento d e la instrucción o la investiga
ción.
1.5.2 Admisión
Estas solicitudes, las preparatorias y las instructivas, no son vinculantes al órgano jurisdic
cional o al fiscal en cu an to director o co n d u cto r d e la investigación. La ley fija un conjunto de
requisitos que la solicitud probatoria d e b e cumplir p ara ser adm itida en el juicio oral. Las prue
bas ofrecidas por las partes se pueden d e n e g a r cu a n d o importen pedidos d e medios probato
rios que no sean pertinentes y sean prohibidas por la ley. Asimismo, podrá limitarse los medios de
prueba cu an d o resulten m anifiestam ente sobreabundantes o de imposible co nsecu ció n .
1.5.3 Recepción
oral, bajo la regla del cross exam ination, que supone la vig en cia del principio de co ntradicció n
y la g arantía g e n é rica de igualdad d e arm as. Sin em bargo, en el C ódigo d e Procedimientos
Penales, el interrogatorio a los órganos d e prueba es directo p ara el fiscal o indirecto p a ra la
defensa, la cu al interroga por intermedio del tribunal.
111
Universidad
Continental
La prueba indiciaria com enzó a co ncretarse desd e la abolición del tormento, que era
em p lead o para a rra n c a r la confesión; esta, de a cu e rd o a la c o n ce p c ió n ideo ló g ica predom i
nante, era co nsid erad a la reina de las pruebas.
A ctu alm ente, el progreso tecn o ló g ico y científico ha permitido que los rastros del h ech o
delictuoso dejados por la d e lin cu e n cia sean d e tectab le s; antiguam ente solo se recurría a los
medios probatorios tradicionales co m o los testimoniales, docum entos, peritajes, e tc. Hoy por
hoy, la utilización d e estos instrumentos d e la criminalística nos permite m ayores posibilidades
de identificar al autor, así co m o d e d e te c ta r las huellas del delito d e jad as en la e sc e n a d e los
hechos. En ca so se co n cre te , la prueba indiciaria es c a p a z d e g en erar co n vicció n por sí sola si
concurren a plenitud los requisitos p a ra su e fic a c ia probatoria.
2.1.1 Posibilidad
Según Oré (2011), es aquello que p u ede ocurrir por no ser opuesto a la naturaleza ni a la
112
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
2.1.2 Realidad
2.1.3 Probabilidad
2.1.4 Certeza
2.1.5 Verdad
La verd a d es la co rrespo ndencia del conocim iento con la realidad objetiva. Es algo
d a d o , a c a b a d o y logrado.
2.1.6 Duda
El análisis que realiza el juez para valo rar la prueba p u ed e tener diferentes c o n ce p cio n e s
o sistemas d e valo ración ; se identifican dos principales: el de la prueba ta sa d a o tarifa legal y
el de la libre valo ración o san a crítica.
IIIIII
El juez, al m om ento d e exam in ar los medios d e prueba, p rá ctica m e n te se som ete a reglas
113
Universidad
Continental
preestablecid as que asignan un peso probatorio determ inado, por lo que, su análisis lógico,
que debería realizar libremente, q u e d a releg ad o . Este sistema o pera en el m odelo procesal
inquisitivo o inquisitivo rem ozado.
El juez tiene am plia libertad p a ra valo rar la prueba, dentro d e las reglas de la lógica y
co n la d e b id a justificación. C om o a n te ce d e n te s legales de este sistema tenem os el art. 283°
del C ód igo de Procedimientos Penales, mientras que, de m an era c la ra y explícita, el art. 158°
del C ód igo Procesal Penal vigente delimita la valo ración libre del juez: "1. En la valo ración de la
prueba el Juez d e b e rá observar las reglas d e la ló gica, la c ie n c ia y las m áxim as d e la experien
c ia , y expondrá los resultados obtenidos y los criterios a d o p ta d o s...", em pero, d ich a fa cu lta d
tiene cierta limitación según San Martín, cita d o por Robles (2015), quien e xp lica:
114
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Los medios impugnatorios son una institución procesal que encu en tra su sustento principal
en la disposición constitucional co nten id a en el art. 139°, inc. 6, de nuestra norma fundam ental,
el cu al e sta b le ce co m o un principio d e la función jurisdiccional a la pluralidad d e instancia.
En e fecto , ese principio significa que las partes procesales, no solo en m ateria procesal
penal sino tam bién en otras e sp ecialid ad es procesales an te el Poder Jud icial, tienen d e re ch o a
recurrir a una segunda instancia p a ra que se a revisada la decisión de la primera; esto se hará
efectivo a través de un recurso impugnatorio.
Rioja (2009), citan d o al maestro nacio nal en d e re ch o procesal, Monroy G álvez, define a
los medios impugnatorios de la m an era siguiente:
El propio Monroy (1992) nos precisa que los medios impugnatorios existen solo porque es
n ecesaria la realización de una nu eva revisión o exam en del a c to procesal ocurrido.
El C ód igo Procesal Penal (2004) e sta b le ce ciertas form alidades para la presentación de
los recursos impugnatorios, co m o que se a interpuesto por escrito y en el plazo de ley, que el que
lo p lan tea tenga legitimidad p ara hacerlo, fundado en que tiene interés directo, está ag ra viad o
co n la resolución judicial y se h a ya fa cu lta d o p ara interponerlo. Asimismo, el recurso impugna-
torio d e b e tener fundam entos fáctico s y jurídicos, e sp e cifican d o las partes o aspecto s de la
decisión a los que se refiere la im pugnación y co n clu yen d o co n la form ulación co n cre ta de su
pretensión.
Si bien el recurso impugnatorio d e b e ser escrito, en el ca so d e las au d ien cias p u ede ser
interpuesto en forma oral, cu a n d o se trate de resoluciones form uladas en el transcurso de la a u
d ie n cia y que pongan fin al proceso; sin em bargo, d e b e rá ser form alizado por escrito en el plazo
de cin c o días p ara que sea adm itido.
Aunque está previsto que el recurso impugnatorio sea p lan te ad o por quien resulta a g ra
viad o por el mismo, el Ministerio Público sí está fa cu lta d o p a ra plantearlo, inclusive a favo r del
im putado. No obstante, los fiscales, al igual que todos los sujetos procesales, d eb en observar los
plazos para su presentación que se encuentran expresam ente estipulados en el art. 414°, según
el tipo de recurso d e que se trate.
IIIIII
115
Universidad
Continental
Figura 18. Los recursos impugnatorios. A d ap tad o del art. 414°del Código Procesal Penal (2004).
Una vez recibido el recurso por el juez que emitió la resolución im pugnada, se d e b e pro
nunciar sobre su admisibilidad o no, verificando sus requisitos, resolución que notificará a todas
las partes, e le va n d o los a ctu a d o s al órgano jurisdiccional co m p eten te, el cu al, d e m anera pre
via a resolver el tem a de im pugnación, se encu en tra fa cu lta d o para controlar la admisibilidad
del recurso y d e ser el ca so , anular la resolución del inferior que c o n ce d ió su adm isibilidad.
Finalmente, nuestra norma procesal penal vigente, aunq ue no define los medios impug
natorios, sí e sta b le ce en su artículo 404° que las resoluciones judiciales son im pugnables solo por
los medios y en los casos expresam ente establecidos por la ley, precisando en el artículo 413°
que existen cu atro clases d e recursos impugnatorios:
• Recurso d e a p e la ció n , cuyo plazo de interposición es d e tres (03) días para autos y
cin co (05) días p ara la sentencia.
116
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
2. Recursos impugnativos
El recurso d e reposición p ro ce d e únicam ente contra los decretos, teniendo por objeto
que el mismo juez que los dictó, los vuelva a exam inar y em ita la resolución correspondiente. En
las au d ien cias p u ed e plantearse verb alm ente, d ebiend o ser resuelto en el mismo a c to por el
juez.
Su tram itación es bastante sencilla y se en cu en tra regu lada en el inciso 2 del art. 415° del
C ód igo Procesal Penal (2004), que h a c e una diferenciación entre si se interpuso en a u d ien cia
o no. En el primer ca so , si el juez advierte que en e fe cto existe un vicio o error, lo d e c la ra sin más
trámite; del mismo m odo, resuelve en el a c to si el recurso es m anifiestam ente inadmisible. En el
segundo caso , es decir, p lan te ad o fuera d e a u d ie n cia , si el juez lo considera necesario confiere
traslado por el plazo de dos días a las otras partes p a ra que contesten, ven cid o este, resuelve,
se h a ya co ntestad o o no.
De los cu atro recursos que estamos estudiando, el d e a p e la ció n es, sin lugar a dudas, el
más co n o cid o y su término el más utilizado en las distintas ram as del d e re ch o procesal. Implica
el conocim iento, por el superior en grado, de una resolución en m ateria procesal penal que
p u ede ser una sentencia o un auto. El art. 416°, inc. 1, del C ód igo vigente precisa en qué casos
p ro ce d e , co m o vem os a continuación:
a. Las sentencias;
b. Los autos de sobreseimiento y los que resuelvan cuestiones previas, cuestiones pre
judiciales y excep cio n e s, o que d e claren extinguida la a c ció n penal o pongan fin
al procedim iento o la instancia;
c. Los autos que revoquen la c o n d e n a cond icio nal, la reserva del fallo condenatorio
o la conversión d e la p en a;
d. Los autos que se pronuncien sobre la constitución d e las partes y sobre ap lica ció n
d e m edidas coercitivas o de ce sa ció n d e la prisión preventiva;
e. Los autos expresam ente d e clarad o s ap elab les o que cau sen gravam en irrepara
ble. (Código Procesal Penal, 2004, art. 416°, inc. 1).
La sala penal superior p u ed e revisar la d e cla ra ció n d e los hechos, así co m o la ap lica ció n
del d e re ch o de la resolución im pugnada, únicam ente dentro d e los límites d e la pretensión que
se plan tea en el recurso impugnatorio.
117
Universidad
Continental
principal hasta que se resuelva el recurso de a p e la ció n ; en los dem ás casos, la a p e la ció n será
sin e fe cto suspensivo, es decir, se form ará cu ad e rn o a p a rte p a ra el recurso d e a p e la ció n con
las co pias pertinentes, el mismo que será e le v a d o al superior, mientras que el expediente princi
pal continuará co n su tram itación normal. Una e xce p ció n a la a p e la ció n co n e fe cto suspensivo
de las sentencias es cu a n d o existe una co n d e n a privativa d e la libertad, la cu al sí se e je cu ta rá
conform e a lo e stab lecid o en el inc. 2 del art. 418° del C ód igo a c o ta d o .
(10 días)
Figura 19. Desarrollo de la audiencia de apelació n de sentencia.
A d ap tad o de los arts. 424° y 425° del nuevo Código Procesal Penal.
• C on o sin respuesta, en el plazo estab lecid o se fija día y hora para la a u d ien cia de
ap e la ció n .
118
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
• Si existiera una indebida a p lica ció n , errónea interpretación o falta de a p lica ció n d e la
ley penal o d e otras normas jurídicas.
Lo que h ay que tener presente es que nuestra norm ativa penal es bastante e sp e cífica en
cu an to la p ro ce d e n cia d e este recurso, así, el inc. 1 del art. 427° del C ód igo Procesal Penal refie
re que el recurso d e ca sa ció n p ro ced e contra sentencias definitivas, autos d e sobreseimiento, o
los autos que pongan fin al procedim iento, extingan la a c c ió n penal o la p e n a o denieguen la
extinción, co nm u tació n , reserva o suspensión d e la p e n a, expedidos en a p e la ció n por las salas
penales superiores.
119
Universidad
Continental
Vencido el
Eleva actuados AUDIENCIA (431.2.4) ■ DECISIÓN (433)
plazo se señala día
ante CORTE
y hora para la
SUPREMA(430.5)
r 1
audien cia (431.2)
— — i
el plazo de 10 días RRIDO
• Ante la falta de com pare
• ANULACIÓN SIN REENVIO
Decidirá (en 20 cencia del recurrente, el
• ANULACIÓN CON REENVIO
días) si el recurso recurso se declarará ínadmi-
está bien concedido sible
y si procede • La sentencia se expedira
conocer el fondo en el plazo de 20 días .
Concedido el
recurso, el
expediente queda
en Secretaría por
10 días
120
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
La acción de revisión
Tema N.°3
1. Concepto y requisitos
La a c ció n de revisión es un m ecanism o procesal que permite, excep cio n a lm en te, revisar
una sen ten cia que tiene c a lid a d d e co sa ju zg ad a; en ese sentido, G a rc ía (1984) señ ala que la
revisión a t a c a a la santidad d e la co sa ju zg ad a y co n m u eve los cimientos del orden jurídico, al
autorizar que una sentencia firme y e jecu to riad a sea n u evam ente revisada en sus propios fun
dam entos, a la luz de nuevas circunstancias o hechos.
La revisión, para que sea adm itida, d e b e cubrir ciertos requisitos de procedibilidad que se
fundam entan por lo general en algún h ech o o prueba nueva, que constituye evid en cias de la
irrealidad del delito im putado, o que a cre d ita la no participació n del c o n d e n a d o en la comisión
del ilícito, o que permite a p re c ia r una violación g rave al debido proceso, o por último, m odifica
la respuesta penal que los hechos m erecen .
El art. 439° del C ód igo Procesal Penal (2004) e sta b le ce que sin ninguna limitación en el
tiem po y solo a favo r del co n d e n a d o , la a c c ió n de revisión p ro ce d e cu an d o :
• Se ha d icta d o d e m an era posterior, una sen ten cia co ntradictoria a la co nd enato ria y
que probaría la in o ce n cia d e alguno de los co n d en ad o s.
• La sen ten cia a revisar se ha pronunciado contra otra que tiene la c a lid a d d e co sa
ju zg ad a.
• Un elem ento de prueba decisivo en la sen ten cia a revisar, es descubierto co m o falso,
inválido, adulterado o falsificado.
• Se e stab le zca que la sentencia fue em itida de m an era ilícita por el juez, debido a gra
ve a m e n a za contra su persona o familia.
2. Procedimiento
IIIIII
121
Universidad
Continental
En cu alq uiera d e los casos, sea fu n d a d a o infund ada, la sen ten cia d e b e notificarse a
todas las partes que intervinieron en el proceso original.
\
1
122
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Neyra, J. (2010). Manual del nuevo proceso penal y de litigación oral. Lima: Idem sa. Disponible en
https://es.slideshare.net/joyestrella/m anual-del-nuevo-proceso-penal-y-de-litigacin-oral-neyra-
flores-1
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado por D ecreto Legislativo N° 957. Disponible en
h ttp://w w w .oas.org/juridico/pdfs/m esicic4_per_cod_procesal.pdf
Actividad N.° 4
Elabore un organizador visual sobre los medios impugnatorios.
Nota:
Se reco m ien d a usar el organizador visual llam ado m a p a m ental (ver: http://ucontinental.edu.
pe/recursos-aprendizaje/que-es-un-m apa-m ental/), que es una té c n ica de organización del
co nocim iento c re a d a por Tony Buzan y se constituye en una expresión del pensam iento irradiante
y, por tanto, en una función natural d e la m ente hum ana. A continuación, un ejem plo:
IIIIII
123
Universidad
Continental
B
Glosario de la Unidad IV
A
Acusación
"En general se entiende por acusación la que se ejercita ante el juez o tribunal de sentencia, contra la per
sona que en el sumario ap a re ce como presunta culpable" (Ossorio, 1974, p. 43).
I
Improcedencia
"Falta de derecho. Ineficacia de escrito, prueba, recurso o cualquier otra actuación. Falta de fundamen-
to"(Ossorio, 1974, p. 474).
Impugnación
"Objeción, refutación, contradicción. Se refiere tanto a los actos y escritos de la parte contraria, cuando
pueden ser objeto de discusión ante los tribunales, como a las resoluciones judiciales que sean firmes y con
tra las cuales c a b e algún recurso" (Ossorio, 1974, p. 476).
Imputación
En el conocimiento de los fenómenos jurídicos, la imputación es una operación mental consistente en atri
buir una determinada consecuencia jurídica a un hecho o situación condicionante (Smith). Mas, aparte
ese concepto jusfilosófico, ofrece importancia en el Derecho Penal por cuanto significa la atribución, a
una persona determinada, de haber incurrido en una infracción penal sancionable. (Ossorio, 1974, p. 478).
Incidente
"Litigio accesorio suscitado con ocasión de un juicio, normalmente sobre circunstancias de orden procesal,
y que se decide mediante una sentencia interlocutoria (Couture), o, como dice Brailovsky, cuestión a c c e
soria que se plantea dentro del proceso o con motivo de él" (Ossorio, 1974, p. 484).
Indicio
En el procedimiento criminal se llaman indicios, y también presunciones, las circunstancias y antecedentes
que, teniendo relación con el delito, pueden razonablemente fundar una opinión sobre hechos determina
dos. Así, pues, el indicio constituye un medio probatorio conocido como "prueba indiciaria". Puede decirse
que generalmente los indicios abren el camino a la investigación de los delitos. Unos muebles volcados, la
posición de la víctima, la m arca de un pie o una mano, la ceniza de un cigarro, un trozo de tela son ele
mentos que, técnicam ente examinados, pueden orientar sobre el posible móvil, el momento de la comisión
y a c e rc a del autor. Tienen, por lo tanto, un extraordinario valor en criminalística, y, unidos a otras pruebas,
sirven al juzgador para establecer un juicio definitivo. (Ossorio, 1974, p. 488)
P
Pertinente
"Perteneciente o que corresponde a algo. Conducente en un litigio. Admisible, dicho de pruebas" (Ossorio,
1974, p. 725).
Plazo
Término o tiempo señalado para una cosa. Vencimiento del término. Constituye un vocablo de constante
uso en materia jurídica, porque significa el espacio de tiempo que la ley unas veces, el juez en otras o las
partes interesadas fijan para el cumplimiento de determinados hechos jurídicos, generalmente de carácter
civil o procesal. Couture lo define como medida de tiempo señalada para la realización de un acto o para
la producción de sus efectos jurídicos. Dentro de ese concepto tiene dos interpretaciones opuestas, por
cuanto unas veces sirve para señalar el momento desde el cual una obligación puede ser exigida, y otras
para establecer la cadu cid ad de un derecho o su adquisición. (Ossorio, 1974, p. 733)
124
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Bibliografía de la Unidad IV
C ód igo Procesal Penal. (2004). A p ro bado por D ecreto Legislativo N° 957. R e cu p e rad o de
http://spij.m injus.gob.pe/Leg_Basica/spij_VerDem o1.asp?tipo=1& hdnCodigoPagina=01008
Monroy, J. (1992). Los medios impugnatorios en el Código Procesal Civil. lut et Veritas, 5. R ecu p erad o
de http://revistas.pucp.edu.pe/index.php/iusetveritas/article/view /15354/15809
Neyra Flores, J. A. (2010). M anual del nuevo proceso penal y de litigación oral. R e cu p e rad o de
https://es.slideshare.net/joyestrella/m anual-del-nuevo-proceso-penal-y-de-litigacin-oral-neyra-
flores-1
Oré, A. (2011). Manual de derecho procesal penal. Tomo I. Lima: Editorial Reforma.
Ossorio, M. (1974). Diccionario de ciencias jurídicas, políticas y sociales. Buenos Aires: Heliasta.
San Martín, C . (2012). Estudios de derecho procesal penal. 2 .a edición. Lima: Editora Grijley.
IIIIII
125
Universidad
Continental
Autoevaluación N.° 4
d. Sirve para a cre d ita r los hechos relevantes en un proceso penal, dem ostrando la culp abilidad
o in o ce n cia del im putado.
e. Es im portante porque permite utilizar docum entos, testigos, peritos, e tc ., en el proceso penal.
3. “Es todo aquello que tiene el mérito suficiente y necesario para que en su calidad de medio,
elemento o actividad pueda formar en el juez la certeza de haber alcanzado la verdad concreta
que se produjo durante el proceso”. Es una definición que genera en consecuencia:
a. La sentencia.
b. La a cu sa ció n .
c. La presunción de in o ce n cia .
126
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
c. La rep aració n civil, la culp abilidad, responsabilidad restringida por la e d a d del im putado.
e. La im putación, la a cu sa ció n y la co n d e n a .
5. La siguiente definición: “Dato objetivo que se incorpora legalmente al proceso, cap az de producir
un conocimiento cierto o probable a c e rc a de los extremos de la imputación, es decir, que este
dato sea relevante o de utilidad para obtener la verdad de los hechos”. Corresponde a:
a. Medio d e prueba
b. Ó rgano d e prueba
c. Fuente de prueba
d. Elemento d e prueba
e. No habla d e la prueba
6. La siguiente definición: “Es la persona física que aporta una prueba o elemento de prueba
y concurre al proceso, constituyéndose así en intermediario entre el juez y la prueba. Son las
personas que trasmiten de modo di-recto el dato objetivo”. Corresponde a:
a. Medio de prueba.
b. Ó rgano d e prueba
c. Fuente de prueba
d. Elemento d e prueba
e. Tipo d e prueba
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Universidad
Continental
c. Dos días para a p e la ció n de autos, cin co para sentencias y diez p a ra la c a sa ció n .
a. Recurso de ca sa c ió n .
b. Recurso de reposición.
c. Recurso de revisión.
d. Recurso de queja.
e. Recurso de reconsideración
128
DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
Mensaje Final
Estimados estudiantes, después d e un arduo trabajo que estamos seguros han asumido
co n entusiasmo y responsabilidad, han logrado llegar al final d e esta asignatura, que es la puerta de
en trad a para su co nocim iento del d e re ch o procesal penal.
Estos conocim ientos no serán olvidados, porque en sus posteriores cursos d e Derecho
Procesal Penal y D erecho Penal, los irán co m plem en tan d o, gen erand o su propia m arañ a neuronal
que les perm ita interrelacionarlos y ser co m petentes para a c tu a r en el proceso penal, y a sea com o
a b o g a d o defensor del im putado o del tercero civil, co m o fiscal, co m o juez; logrando, así, a partir de
la construcción de su teoría del c a so o del análisis de las plan tead as, intervenir co n plena c a p a c id a d
y seguro éxito.
Finalmente, para manifestarles que co n el desarrollo de las activid ad es, au to evalu acio n es,
lecturas se leccio n a d as, consultas bibliográficas y una serie de citas o notas; así co m o co n su
participació n co nstante en el au la o cam pus virtual d e la Universidad, m ediante la revisión de
las vid eoclases, las diapositivas an im ad as, los p o d cast, los foros, los chats y dem ás herram ientas
inform áticas, has logrado adquirir la m ayor inform ación sobre la te m á tica red u cid a sistem áticam ente
en este m anual.
Estas aún en los primeros ciclos d e la carrera profesional de D erecho, por lo que, estamos
seguros que el aprendizaje d e esta asignatura te servirá co m o guía para obtener m ayores logros en
tus estudios universitarios y llegar a ser en el futuro un e xcele n te profesional, co n pleno respeto a los
derechos fundam entales y, en particular, a los ligados co n el debido proceso.
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« Universidad
Continental
Anexo
UNIDAD I
Número Respuestas
1 D
2 D
3 B
4 C
5 D
6 C
7 A
8 C
9 D
10 D
UNIDAD II
Número Respuestas
i C
2 B
3 C
4 D
5 C
6 C
7 A
8 C
9 A
10 E
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DERECHO PROCESAL PENAL I
Manual Autoformativo Interactivo
UNIDAD III
Número Respuestas
i C
2 C
3 A
4 B
5 B
6 A
7 C
8 A
9 D
10 E
UNIDAD IV
Número Respuestas
1 B
2 D
3 C
4 B
5 D
6 B
7 B
8 E
9 E
10 D
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V3Q Q )
Huancayo
Av. San Carlos 1980 - H u an cayo
Teléfono: 064 - 481430
Lima
Jr. Junín 355 - Miraflores
Teléfono: 01 - 2132760
Cusco
Av. Collasuyo S/N Urb. M anuel Prado - C usco
Teléfono: 084 - 480070
Arequipa
C alle Alfonso Ugarte 607 - Y a n a h u a ra
O ficina adm inistrativa: C alle San José 308 2° piso - C e rc a d o
Teléfono: 054 - 412030